Avaliação On-Line 3 (AOL 3) - Questionário 10 de 10

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Pergunta 1
1
 Ponto
A proteção do barramento elétrico poderá ser feita a partir de relés de proteção em arranjos diferenciais, como é o caso de outros tipos de elementos e equipamentos do sistema elétrico de potência. Além disso, também são utilizados elementos para análise de sobrecorrente.
Assim, considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os relés diferenciais e a proteção do barramento, analise as afirmativas a seguir.
I. A função 21 representa uma opção para a proteção do barramento.
II. É possível estabelecer um arranjo monofásico diferencial para a proteção do barramento.
III. Em quase todos os casos utiliza-se na prática pelo menos dois relés de sobrecorrente.
IV. Na proteção diferencial trifásica utiliza-se um relé por fase.
Está correto apenas o que se afirma em:
III e IV.
II e IV.
I, II e III.
I e IV.
I e II.
Pergunta 2
1
 Ponto
A proteção diferencial monofásica caracteriza-se então como uma das formas de se estabelecer as conexões do sistema de proteção para o barramento e sabe-se ainda que junto a ela são utilizados transformadores de corrente nesta ligação.
Veja este diagrama:
BQ03_Q03.png
Fonte: ARAÚJO, C. A. S.; CÂNDIDO, J. R. R.; DE SOUZA, F. C.; DIAS, M. P. Proteção de
sistemas elétricos. Interciência, 2ª edição, 2005. (adaptado).
Considerando essas informações e o diagrama elétrico visto, pode-se afirmar que este pertence ao tipo de arranjo para proteção do barramento denominada:
proteção de subtensão trifásica.
proteção diferencial monofásica.
proteção trifásica de distância.
proteção diferencial bifásica.
proteção de sobrecorrente.
Pergunta 3
1
 Ponto
A proteção de um transformador de potência deve ser desenvolvida de forma a levar em conta características como a capacidade do equipamento e, do mesmo modo, sua importância no sistema elétrico e as cargas a ele associadas.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a proteção de transformadores, é correto afirmar que:
ao atuar o relé, são abertos os contatos para que o transformador tenha uma nova conexão.
na maior parte dos casos, dada a distribuição de cargas, utiliza-se relés de sobrecorrente sozinhos na proteção do trafo, como, por exemplo, a função 51.
o relé de função 23 realiza o controle da temperatura e também utiliza a função 90 para a regulação de tensão.
o valor de referência da tensão é pré-estabelecido no ajuste do relé de subtensão do trafo, visando em torno de 50% do valor nominal.
nos relés de sobretensão para um transformador utiliza-se dispositivos na função 64.
Pergunta 4
1
 Ponto
Semelhantemente ao que ocorre na proteção de barramentos, estabelecem-se sistemas de proteção diferencial também para os transformadores de potência, como a proteção principal, na maior parte dos casos, do sistema elétrico.
Assim, considerando essas informações e os conteúdos estudados sobre a proteção diferencial dos transformadores, é possível afirmar que:
o relé de função 87 é definido como bloqueio para o relé diferencial 86 utilizado.
os TCs devem estar dimensionados de forma que a corrente primária e a secundária deste, do lado de baixa tensão, sejam iguais.
para bom funcionamento do sistema de proteção diferencial escolhe-se dois transformadores de corrente de mesma relação de transformação.
os terminais dos TCs para o estabelecimento da ligação diferencial devem ser conectados em paralelo com cada fase.
durante a operação normal, circula uma corrente máxima na bobina de operação do relé 87.
Pergunta 5
1
 Ponto
O relé de distância capaz de operar com a reatância da linha de transmissão deverá operar em coordenação com o relé de distância que leia a admitância do circuito, para a correta coordenação e proteção da linha, semelhantemente ao acoplamento que ocorre com o relé de impedância.
Dessa forma, considerando tais informações e o que você sabe sobre os relés de distância em geral, é correto afirmar que:
assim como no relé de impedância e de admitância, admite-se 3 zonas de proteção ajustáveis para o relé de reatância.
embora possam ser utilizados transformadores de instrumentos nos relés de distância, na maior parte dos casos liga-se estes diretamente à linha.
em um relé diferencial percentual tem-se associado o relé de reatância, para monitoramento da variabilidade da corrente.
na bobina de operação do relé de reatância tem-se em quase todos os casos a metade da corrente na de restrição.
a corrente que circula efetivamente na bobina de restrição do relé de distância, em geral, deve ser a metade da reatância.
Pergunta 6
1
 Ponto
A característica de operação pode ser obtida através da relação gráfica entre a variação da resistência elétrica e da reatância, considerando-se, nesse caso, a representação da impedância complexa do dispositivo ou do sistema analisado.
Assim, com base nessas informações e nos conteúdos sobre os relés de distância e características de operação destes, é correto o que se afirma em:
a maior parte dos relés diferenciais amperimétricos opera em coordenação com os TCs da proteção diferencial da linha.
o arco elétrico gera características importantes na impedância e, com isto, considera-se como infinita a impedância da linha quando estes ocorrem.
do torque obtido no relé de impedância é possível obter a impedância de ajuste do relé.
caso seja necessário estabelecer a proteção de um transformador junto com a da linha, sugere-se o uso de relés de função única
o sentido de circulação de corrente no relé de distância é o mesmo para um defeito dentro ou fora da zona de proteção.
Pergunta 7
1
 Ponto
O ajuste tanto das unidades instantâneas quanto das temporizadas de um relé de sobrecorrente eletrônico poderá ser feito considerando valores estimados na prática e baseia-se no valor da corrente quando o sistema estiver em curto e na corrente nominal, por exemplo.
Assim, considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a proteção de sobrecorrente nos barramentos, é possível afirmar que:
embora seja largamente sugerido, a proteção de sobrecorrente do barramento é pouco implementada na prática devido ao alto custo desses sistemas
a proteção de retaguarda geralmente é feita pela proteção de sobrecorrente e na maior parte dos casos utiliza-se a função 59.
caso o defeito ocorra entre fases, quem atua em um arranjo monofásico é a proteção de retaguarda do transformador.
no arranjo trifásico quem protege o barramento para defeitos de curtos é o relé de distância.
em um curto bifásico no SEP, a corrente de curto circulará pelo lado de alta tensão dos TCs.
Pergunta 8
1
 Ponto
A proteção de sobrecorrente dos transformadores de potência geralmente é estabelecida por sistemas de retaguarda caso ocorram falhas nas proteções primárias estabelecidas para alimentadores e bancos de capacitores, por exemplo. 
Considerando essas informações e os conteúdos estudados sobre a proteção de transformadores, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) Geralmente são utilizados relés de sobrecorrente temporizados no lado de alta tensão.
II. ( ) Entre os tipos de relés de sobrecorrente mais usados temos o relé de sequência positiva 51P.
III. ( ) Os relés auxiliares utilizados podem ser do tipo 86-2.
IV. ( ) Existem valores típicos de ajuste para escolha do relé de subtensão utilizados neste sistema, como tipicamente 10 V para 30 V no secundário.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
V, F, V, F.
F, V, F, V.
F, F, V, V.
V, V, V, F.
F, V, V, F.
Pergunta 9
1
 Ponto
A proteção de barramentos que operem com 138 kV deverá ser desenvolvida considerando-se que esses elementos estão diretamente associados à geração de energia elétrica e, com isso, surgem novas necessidades e cuidados para o funcionamento correto dos sistemas.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a proteção de barramentos de 138 kV mais especificamente, é correto afirmar que:a saturação dos TCs pode ocasionar defeitos nesse tipo de proteção, considerando que a corrente no secundário se torna maior.
podem ser utilizados dois tipos de relés de sobrecorrente diferenciais.
conforme estabelecido pela ANSI, o barramento de 138 kV recebe um arranjo diferencial monofásico de sobrecorrente.
pelo menos 10% de aumento com relação à tensão máxima deve ser detectado.
geralmente estabelece-se como proteção primária a proteção de subtensão.
Pergunta 10
1
 Ponto
Desenhando-se o diagrama elétrico tanto do sistema elétrico de potência quanto da proteção torna-se possível compreender melhor o sentido de circulação da corrente e estudar também os efeitos de possíveis defeitos nos sistemas.
Assim, considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a proteção de barramentos e o uso dos diagramas elétricos, pode-se afirmar que:
traçando-se o diagrama elétrico de um curto fase-terra em um sistema de proteção monofásico para o barramento observa-se que este é o arranjo mais seguro.
os relés de distância usados na proteção dos barramentos geralmente são ajustados por potenciômetros, analisando-se a corrente em circulação.
um relé eletrônico também pode ser ajustado, no caso de a configuração ser independente da corrente elétrica, pelas curvas características de tempo.
em operação normal, a corrente elétrica não circula no relé diferencial, que geralmente é utilizado na proteção do barramento.
quando ocorre um curto-circuito bifásico imediatamente ativa-se o regulador de tensão.