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RELATORIO EXPERIMENTO BANQUETA

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Universidade Regional de Blumenau
 ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
 RELATÓRIO DA PRÁTICA EXPERIMENTAL
Resistência da Banqueta de MDF à compressão e rendimento da chapa.
Ana Luiza Fernandes Alves dos Santos [footnoteRef:1] [1: Graduanda em Engenharia de Produção na Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB
E-mail: alfasantos@furb.br
] 
Evandro Marques[footnoteRef:2] [2: Graduando em Engenharia de Produção na Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB
E-mail: evamarques@furb.br
] 
Geovana Testoni[footnoteRef:3] [3: Graduanda em Engenharia de Produção na Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB
E-mail: geovanat@furb.br 
] 
Blumenau, 29 de Novembro de 2022
Professor: Jackson R. Eleoterio
Sumário
1.	Introdução	3
2.	Objetivo	3
3.	Materiais, Equipamentos e Procedimento Experimental	4
4.	Resultados	7
5.	Conclusão	8
6. Referência..................................................................................................................8
1. Introdução
O MDF (Medium Density Fiberboard) é o nome dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação conjunta de temperatura e pressão. É considerado um produto ecologicamente correto, versátil, com maior resistência ao fogo quando se associa algum tipo de retardante de chamas e permite aproveitamento integral da árvore. Pode apresentar densidade entre 0,50 e 0,80 g/cm3, segundo Maloney¹ (1993).
A utilização de painéis a base de madeira permite manter muitas das vantagens da madeira sólida, adicionando outras como dimensões dos painéis não estritamente relacionadas às dimensões das árvores; pode-se agregar valor à materiais de baixa aceitação como resíduos de serrarias e desbastes; possibilidade de eliminar muitos defeitos provenientes da anatomia da árvore como nós, medulas, desvios da grã, conferindo ao produto final homogeneidade muito maior que a encontrada na madeira serrada. Pode-se ainda, pela especificação da densidade, controlar a maioria das propriedades e adicionando produtos específicos, aumentar a resistência dos painéis ao fogo e à biodeterioração. ²
2. Objetivo 
O objetivo desse experimento é avaliar a resistência máxima dos bancos de mdf, com três diferentes fatores. E então identificar se há diferença significativa na resistência a compressão entre os diferentes fatores. E outro objetivo era calcular o rendimento da chapa de MDF padrão, fazendo a melhor combinação de fatores para obter a maximização de número de bancos por chapa. 
3. Materiais, Equipamentos e Procedimento Experimental
3.1 Materiais e Equipamentos:
- Chapa de MDF (1,83m POR 2,75m) (Imagem 1);
Imagem 1
 - Máquina universal de ensaios EMIC 23-100 (Imagem 2).
	
 
 Imagem 2
 - Máquina da CNC Usaberg para gravação e corte (Imagem 3).
					Imagem 3
	
3.2 Procedimento Experimental: 
Os 8 bancos de MDF confeccionados, foram divididos em dois blocos por contraste de definição com 4 bancos cada chapa, para garantir a eliminação do erro de defeito de chapa. 
Os 3 fatores A - diâmetros de assentos diferentes (250mm e 300mm), 
B - O formato do pé (reto e curvado) e C - o posicionamento do rasgo central (1/2 e 1/4) foram sorteados (Tabela 1) para decidir em qual bloco cada combinação de fatores seria inserido.
Foi feito apenas 1 repetição pois não tem como analisar as interações, sem estimativas das mesma
 
 Imagem 4 – Processo de Fotopolimerização
Imagem 3- Processo de Fotopolimerização
Após todos os moldes feitos, os mesmos foram medidos pois o tamanho real após o molde pronto, era diferente do teórico. E então foram levados para fazer o teste de resistência na máquina de ensaio, onde um por um foi colocado na base e feito o teste de compressão (Imagem 5 e 6), também seguindo uma outra ordem aleatória para o ensaio (Tabela) e pôde ser analisado no computador cada valor que foi medido em Newton (Imagem 7).
 
Imagem 5 – Molde no teste Imagem 6 – Máquina de compressão
 Imagem 7 – Dados Analisados
4. Resultados
Utilizando o RStudio fizemos a análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey (Imagem 8). Obtivemos que o experimento foi afetado com erros aleatórios em 41%.
	Tensão 
	
	
	
	
	
	
	 Df
	Sum
	Mean
	F value
	Pr(>F)
	Tempo 
	1
	4746,1
	4746,1
	0921
	0,3307
	Residuals 
	7
	30419,5
	4345,6
	
	
Segue abaixo uma tabela com alguns resultados.
Tabela – Análise da tensão em relação ao tempo
Imagem 8 – Teste Tukey
5. Conclusão 
Podemos concluir com a análise que os tempos de fotopolimerização não afetam a resistência da resina. E há um alto índice de erro apresentado, que é 41%, mas não dá para concluir em qual amostragem deve-se mudar para que esse erro diminua.
6. Referência
PIRES, J.A. F. et al. Effects of curing tip distance on light intensity and composite resin microhardness. Quintessence Int., Berlin, 1993.
Ceballos L, Fuentes MV, Tafalla H, Martínez A, Flores J, Rodríguez J. Eficácia de cura de resinas compostas em diferentes tempos de uso de unidades de LED e halogênio. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2009;

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