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1 LISTA DE EXERCÍCIOS: REVISÃO 5 – FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA TEMA ABORDADO AULA 26 – Filosofia Contemporânea: Fenomenologia e Existencialismo. 1. (Ufsj 2007) Após ler o trecho abaixo, responda o que se pede. “O que é importante é que a relação a outrem seja o despertar e o desembriagamento; que o despertar seja obrigação. (...) É evidente que há no homem a possibilidade de não despertar para o outro; há a possibilidade do mal. O mal é a ordem do ser simplesmente – e, ao contrário, ir na direção do outro é a abertura do humano no ser, um “outramente que ser” (op.cit. p.1 56). A ideia do trecho acima é a de que A) “outra mente que ser” é afastar-se do humano. B) é mais importante pensarem si mesmo do que no outro. C) a possibilidade do mal consiste em não se despertar para o outro. D) ir na direção do outro é mera questão de opção. 2. (Ufsj 2007) No enunciado “O rosto de outrem seria o próprio começo da filosofia”, (Emmanuel Lévinas, Entre Nós, Filosofia, Justiça e Amor, p. 143, Petrópolis: Vozes, 2005), Lévinas quer afirmar que o rosto A) evoca a presença do eu e exclui toda a humanidade. B) é a expressão máxima da manifestação do outro e o começo da inteligibilidade. C) pode ser apreendido em meu conhecimento e objetivado pelo eu. D) é absolutamente uma forma plástica como um retrato. 3. (Ufsj 2007) Leia o trecho abaixo. “O encontro com outrem é imediatamente minha responsabilidade por ele. A responsabilidade pelo próximo é, sem dúvida, o nome grave do que se chama amor do próximo, amor sem Eros, caridade, amor em que o momento ético domina o momento passional, amor sem concupiscência”. (Emmanuel Lévinas, Entre Nós, p. 143, Petrópolis: Vozes, 2005). Para o autor, o amor ao próximo refere-se A) à minha responsabilidade pelo meu próximo, independentemente de uma escolha de minha vontade. B) tão somente ao mandamento religioso. C) à ideia de que a consciência ética é consciência apenas de si. D) à ideia de que o amor ético é um momento passional. 2 4. (Ufu 2006) “(...) não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. Assim, não teremos nem atrás de nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores, nenhuma justificativa e nenhuma desculpa. Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz”. SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. 3ª ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 9. Tomando o texto acima como referência, assinale a alternativa correta. A) Sartre afirma que o homem está condenado a ser livre e que, por esta razão, deve ser responsável por tudo o que acontece ao seu redor. B) Sartre considera que o homem não é responsável por seus atos, “porque não se criou a si mesmo”, sendo, por esta razão, totalmente livre. C) Ao dizer que “(...) não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta”, Sartre defende que o existencialismo não admite qualquer valor, nem a liberdade. D) O existencialismo de Sartre defende a tese da absoluta responsabilidade do homem em relação aos atos que pratica, porque sua moral parte do princípio de uma liberdade coerente e comprometida com o bem comum. 5. (Ufu 2005) “Gostaria de defender, aqui, o existencialismo de uma série de críticas que lhe foram feitas. Em primeiro lugar, acusaram-no de incitar as pessoas e permanecer no imobilismo do desespero; todos os caminhos estando vetados, seria necessário concluir que a ação é totalmente impossível neste mundo; tal consideração desembocaria, portanto, numa filosofia contemplativa.” SARTE, Jean-Paul. O Existencialismo é um Humanismo. Tradução de Rita C. Guedes. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Col. Os Pensadores. Tomando o texto acima como referência, assinale a alternativa correta. A) Sartre considera que classificar a sua filosofia como contemplativa é um equívoco grosseiro. Ao contrário do que pensam os marxistas, Sartre tenta definir o seu existencialismo como uma filosofia da ação livre e subjetiva. B) Sartre afirma que o existencialismo é uma filosofia contemplativa porque o homem é, de fato, um ser que vive constantemente tentando definir a essência de sua vida antes de determinar a sua existência. C) A crítica mencionada acima é feita pelos pensadores de orientação cristã e, portanto, é uma crítica admitida por Sartre. D) Sartre afirma que a ação é “totalmente impossível neste mundo” porque o homem, um ser angustiado por natureza, nunca consegue agir de forma livre e independente. 6. (Ufu 2004) O nada, impensado para Parmênides, encontrou em Sartre valor ontológico, pois o nada é o ponto de partida da existência humana, uma vez que não há nenhuma anterioridade à existência, nem mesmo uma essência. Esta tese apareceu no livro O Ser e o Nada. Tal afirmação encontra-se também em outro livro, O existencialismo é um humanismo, no qual está escrito: “Porém, se realmente a existência precede a essência, o homem é responsável pelo que é. Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é o de pôr todo homem na posse do que ele é, de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência.” SARTRE, J.P. O existencialismo é um humanismo. Trad. de Rita Correia Guedes. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 6. Coleção “Os Pensadores”. 3 A responsabilidade para Sartre diz respeito A) ao indivíduo para consigo mesmo, já que o existencialismo é dominado pelo conceito de subjetividade que restringe o sujeito da ação à sua esfera interior, circunscrita pelas suas representações arbitrárias, que exclui o outro; toda escolha humana é a escolha por si próprio. B) ao vínculo entre o indivíduo e a humanidade, já que para o existencialista, cada um é responsável por todos os homens, pois, criando o homem que cada um quer ser, estaremos sempre escolhendo o bem e nada pode ser bom para um, que não possa ser para todos. C) à imagem de homem que pré-existe e é anterior ao sujeito da ação. É uma imagem tal qual se julga que todos devam ser, de modo que o existencialismo, em virtude da sua origem protestante com Kierkegaard, renova a moral asceta do cristianismo, que exige a anulação do eu. D) ao partido político que tem a primazia na condução do processo de edificação da nova imagem de homem comprometido com a revolução e que faz de cada um aquilo que deverá ser, tal como ficou célebre no mote existencialista: o que importa é o resultado daquilo que nos fizeram. 7. (Ufu 1998) O Existencialismo é uma filosofia do século XX, que procura resgatar o valor da subjetividade, da concretude da vida humana, da singularidade indeterminada. A famosa frase de Sartre – “A existência precede a essência.” – significa que o homem é um projeto utópico de ser, condicionado pela sua existência. Neste sentido o(s) fundamento(s) teórico(s) e histórico(s) do Existencialismo de Sartre são A) o desejo de ser o que é, próprio do século XIX, e a decepção do homem com a Igreja na sociedade atual. B) a exaltação ao materialismo que determina a vida do homem, própria do século XIX. C) as filosofias de Marx-Engels e o movimento negro, o rock, o feminismo e a revolução social pós-guerra. D) o resgate do afeto, desejo e paixão segundo Freud e a exaltação do sexo como finalidade ética da vida no consumismo atual. E) a concepção de que o homem não é mais que o que ele faz na sua existência, própria do contexto histórico dilacerado da Europa do pós-guerra. 8. (Ufu 1999) Sartre, um dos maiores expoentes da filosofia deste século, teorizou sobre um dos grandes valores da vida atual, a liberdade, definindo-acomo I. escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. II. determinada por forças externas mais poderosas que nossa vontade. III. própria da humanidade, pois os homens estão condenados a ser livres, tanto para escolher ter felicidade quanto para perder a felicidade. Assinale A) se as afirmações I e III forem corretas. B) se apenas a afirmação II for correta. C) se as afirmações I e II forem corretas. D) se as afirmações II e III forem corretas. 4 9. (Ufu 1999) Segundo Jean Paul Sartre, filósofo existencialista contemporâneo, liberdade é I. escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. II. aceitar o que a existência determina como caminho para a vida do homem. III. sempre uma decisão livre, por mais que se julgue estar sob o poder de forças externas. IV. estarmos condenados a ela, pois é a liberdade que define a humanidade dos humanos. Assinale A) se apenas I e IV estiverem corretas. B) se apenas II e III estiverem corretas. C) se apenas I, II e IV estiverem corretas. D) se apenas III e IV estiverem corretas. E) se apenas I, III e IV estiverem corretas. 10. (Ufu 2000) Sartre fundou um existencialismo ateu. Para este filósofo, não há um Deus que cria o homem e ordena-lhe a vida segundo um fim prévio. Sobre o existencialismo de Sartre as afirmativas abaixo são corretas, exceto A) a liberdade do homem só poderá efetivar-se plenamente no âmbito da sociedade burguesa que defende a livre iniciativa e o papel mínimo do Estado. B) o homem é o único ser que é ser para si, isto quer dizer que ele é o seu próprio projeto. C) a má fé resulta da fuga da experiência da angústia de ter sempre que escolher. D) os valores que estruturam a existência humana não são obrigações metafísicas individuais e nem imposições da tradição; cabe apenas ao homem criá-las. 11. (Ufu 2001) Jean-Paul Sartre, (1905-1980), afirma que “estamos condenados à liberdade”. Sendo assim, afirma A) que a liberdade é o poder do todo para agir em conformidade consigo mesmo, instaurando leis e normas necessárias para os indivíduos. B) que estamos sob o poder de forças externas mais poderosas que nossas vontades, que nos obrigam a ser livres. C) que a liberdade é a escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. D) que a liberdade é resignar-se ou conformar-se às situações, que encontramos no mundo e que nos determina. 12. (Ufu 2001) Para Sartre (1905-1980) o homem a todo momento está escolhendo o caminho a seguir em sua existência, e esta escolha tem valor porque é feita entre outras inúmeras possibilidades; esta situação é de angústia, mas, uma vez feita a escolha, a angústia passa a ser a autonomia do querer. A situação existencialista da escolha, tal como foi descrita, implica A) a má fé do homem, pois a escolha é feita somente para satisfação de si mesmo. B) a responsabilidade do homem, pois ele é sempre o autor da escolha feita. C) a falsa consciência, que desconhece a autonomia e aceita aquilo que fazem de si. D) a natureza humana imutável do indivíduo, que é a certeza da liberdade espiritual. 5 13. (Ufu 2002) Liberdade, para Jean-Paul Sartre (1905-1980), seria assim definida: A) o estar sob o jugo do todo para agir em conformidade consigo mesmo, instaurando leis e normas necessárias para os indivíduos. B) circunstâncias que nos determinam e nos impedem de fazer escolhas de outro modo. C) conformação às situações que encontramos no mundo e que nos determinam. D) escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. “Estamos condenados à liberdade”, segundo o autor. RESOLUÇÕES Resposta da questão 1: [C] Se responsabilidade expressa a genealogia intersubjetiva do sujeito afetivo - surgida entre Ser e o Bom - então, esta constituição afetiva será chamada traumática. Afetividade é expressa agora (em 1974, Outramente que ser), sobretudo sob a luz do sofrimento. Do encontro, que remete ao suplício pela vida, isto é, que o outro perante o qual o sujeito se põe conceba, com efeito, o sujeito como outro, irrompe a responsabilidade e o “outramente que ser”. O ser simplesmente é uma ordem na qual o outro não aparece e a responsabilidade inexiste, ou seja, o suplício pela vida é ignorado. Resposta da questão 2: [B] O encontro e a relação face a face estabelecem a base da filosofia de Emmanuel Lévinas (1906-1995) que de maneira sui generis propõe a Ética como primeira filosofia e não a Ontologia. Esta Ética se caracteriza como uma descrição fenomenológica do irromper do encontro e da relação intersubjetiva. Nesta relação o “Eu” descobre a sua particularidade própria quando diferenciado do outro posto de frente. O olhar fixo, interrogativo e imperativo, é uma requisição pura sem conteúdo discursivo, é simplesmente o implorar pela vida. Esta súplica é afecção e o encontro face a face é primeiramente expressividade. Este início de filosofia determina uma responsabilidade por aquilo que se engendra de uma sociabilidade dialógica, o surgir do ser. Resposta da questão 3: [A] No centro do pensamento maduro de Lévinas (isto é, as obras de 1961 e 1974) estão descrições do encontro com outra pessoa. Esse encontro revela uma característica particular: o outro me impacta como nenhum outro objeto ou força mundanos. Eu posso constituir outra pessoa de maneira cognitiva, na base de uma visão, como um alter ego. Eu posso ver que outro ser humano é "como eu", age de modo semelhante, parece ser o mestre de sua vida consciente. Essa era basicamente a abordagem fenomenológica de Edmund Husserl para constituir outras pessoas dentro de um universo social compartilhado. Mas, argumenta Lévinas, a esta constituição de Husserl falta o elemento central da vida intersubjetiva: a outra pessoa se endereça a mim, chama a mim. Ele até não precisa pronunciar palavras para que eu sinta a evocação implícita na sua abordagem. É este encontro que Lévinas descreve de múltiplas perspectivas (internas e externas). Além de qualquer outra preocupação filosófica, a intuição fundamental da filosofia de Lévinas é a relação não recíproca de responsabilidade. Esta responsabilidade é transcendente par excellence e possui uma dimensão temporal específica como experiência humana. 6 Resposta da questão 4: [D] A liberdade humana está ligada à responsabilidade por seus atos e escolhas. Ainda que o homem crie a sua própria moral, esta está sempre relacionada com a sua intenção de agir bem, seja de que forma for. Resposta da questão 5: [A] O existencialismo defende, sobretudo, a liberdade humana e individual. Considerar essa corrente filosófica como um imobilismo seria um erro conceitual grave, segundo Sartre. Sua filosofia não pode, de maneira alguma, ser confundida com uma forma de contemplação. Resposta da questão 6: [B] Somente a alternativa [B] está correta. A responsabilidade do homem, segundo Sartre, diz respeito não somente à sua vida, mas também à de toda a humanidade. Vale ressaltar que o existencialismo de Sarte é também chamado de existencialismo ateu, por isso é que não pode ser relacionado ao existencialismo de Kierkegaard. Resposta da questão 7: [E] O homem é uma entidade que combina características mutuamente exclusivas, a saber, o ser para-si e o ser em-si. O ser em-si se diz pela identidade, pela inércia, já o ser para-si se diz pela diferença, pela dinâmica, isto é, o ser para-si depende da negação do ser em-si. Dessa maneira, a essência, ou seja, aquilo que define a identidade não garante a exposição daquilo que é livre. Isso que é livro apenas é não sendo aquilo que lhe define circunstancialmente. O homem sendo livre é um projeto, um vir a ser dependente da suaescolha a qual está condenado a realizar devido a sua condição fundamental. A escolha, na concepção sartreana, se refere à vida e esta é a expressão de um projeto que se desdobra no tempo. Esse projeto não é algo próprio do qual se pode ter um conhecimento óbvio, sendo assim o projeto é uma interpretação possível e as escolhas específicas de um indivíduo são, portanto, temporais, derivações de um projeto original desenrolado temporalmente. Resposta da questão 8: [A] A escolha, na concepção sartreana, se refere à vida e esta é a expressão de um projeto que se desdobra no tempo. Esse projeto não é algo próprio do qual se pode ter um conhecimento óbvio, sendo assim o projeto é uma interpretação possível e as escolhas específicas de um indivíduo são, portanto, temporais, derivações de um projeto original desenrolado temporalmente. Esse desenrolar é descrito pela ontologia de Sartre. Nesta, ele diz que o ser em-si e o ser para-si possuem características mutuamente exclusivas, todavia a vida do homem combina ambas. Aí se encontra a ambiguidade ontológica da nossa existência. O em-si é sólido, idêntico a si mesmo, passivo, inerte; já o para-si é fluido, diferente de si mesmo, ativo, dinâmico. O primeiro apenas é, o segundo é sua própria negação. De maneira mais concreta podemos dizer que um é "facticidade" e o outro é "transcendência". O dado da nossa situação como falantes de certa língua, ambientados em certo entorno, nossas escolhas prévias e nós mesmo enquanto em-si constituem nossa "facticidade". Como indivíduos conscientes "transcendemos" isso que é dado. Ou seja, somos situados, porém na direção da indeterminação. Somos sempre mais do que a situação na qual estamos e isto é o fundamento ontológico de nossa liberdade. Estamos, como Sartre diz, condenados a sermos livres. 7 Resposta da questão 9: [E] Para Sartre, todo agente possui naturalmente liberdade ilimitada. Essa afirmação pode parecer confusa, pois observamos corriqueiramente nossas limitações. Não possuímos liberdade ilimitada para fazermos tudo o que desejamos, nem fisicamente e nem socialmente. Porém, essas limitações são dados os quais o ser para-si como transcendência supera, isto é, através da conscientização de uma situação nos movemos para além dela. A fundamentação ontológica da liberdade é justamente este fato de que o homem está situado, porém sempre é mais do que esta situação. Desse modo, podemos escolher livremente, espontaneamente e sem motivos fundamentais, durante nossas vidas entre, por exemplo, aceitar as nossas condições sociais precárias ou modificar estas condições, entretanto a consequência dessa escolha livre sempre será significativa ao ser para-si. De tal modo que a liberdade é escolher, todavia nunca deixar de não escolher e sempre se responsabilizar pela escolha. Resposta da questão 10: [A] A alternativa [A] é claramente incorreta. Ela diz respeito à concepção liberal de liberdade, e não àquela desenvolvida por Sartre em seu existencialismo. Politicamente, Sartre foi um crítico da sociedade burguesa, o que faz com que de maneira alguma seu sistema filosófico apoie-se em ideais liberais. Resposta da questão 11: [C] A liberdade está, segundo Sartre, intimamente relacionada à responsabilidade do homem, que deve escolher sobre o que faz do seu ser e do seu mundo. Essa responsabilidade não pode ser delegada a outra pessoa (ou a um deus), e é por isso que o homem está condenado à liberdade. Dessa maneira, podemos dizer que somente a alternativa [C] está correta. Resposta da questão 12: [B] A escolha, segundo Sartre, implica em responsabilidade do homem, não somente por suas escolhas, mas também pelas suas consequências. É por isso que a liberdade, segundo Sartre, é também, em certa medida, uma forma de condenação que gera uma situação de angústia. Resposta da questão 13: [D] Somente a alternativa [D] é correta. A concepção existencialista de Sartre coloca no homem a responsabilidade por todos os seus atos e pelo seu ser no mundo. Nesse sentido, para o filósofo francês, o homem está condenado à liberdade, não podendo ser determinado por qualquer coisa que lhe é exterior.
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