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4 Irã e a Revolução Islâmica


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Página 1 
www.terranegra.online 
 
 
01. (Mackenzie 1996) "A condenação à ocidentalização do país, contrária às 
tradições islâmicas, desencadeou manifestações que exigiam o regresso ao país do 
líder exilado Ruhola Komeini; provocando a fuga do Xá Reza Pahlevi." 
 
O texto acima refere-se: 
a) à Guerra do Líbano. 
b) à Revolução Xiita do Irã. 
c) à Guerra do Yom Kippur. 
d) à Revolução Sunita do Iraque. 
e) ao Golpe de Estado de Saddam Hussein. 
 
02. (Mackenzie 2017) “Em 632, a grande discussão provocada pela morte de 
Maomé era quem deveria sucedê-lo como principal líder político da comunidade 
islâmica. Embora Abu Bakr (sogro de Maomé) tenha sido escolhido como primeiro 
califa, muitos defendiam que a liderança deveria ser exercida por Ali, genro do 
profeta, casado com sua única filha viva na época. Do casamento nasceram dois 
filhos, herdeiros diretos de Maomé. Para os seguidores de Ali, apenas os 
descendentes em linhagem direta com o profeta (portanto, as gerações nascidas de 
seus dois netos) deveriam assumir o controle, uma vez que teriam sido escolhidos 
por Alá”. 
Michel Reeber. Religiões: mais de 400 termos, conceitos e ideias. 
Rio de Janeiro: Ediouro, 2002, p. 259. 
 
O texto aponta para a(o) 
 
a) início de um conflito civil no Império Islâmico, contribuindo para a perda de 
unidade política e religiosa entre os seguidores do profeta Maomé. 
b) divisão do mundo islâmico após a morte do profeta Maomé, contribuindo para o 
surgimento de duas importantes divisões do Islã: os xiitas e os sunitas. 
c) formação do califado, com a dinastia Omíada, governado pelos descendentes 
diretos do profeta Maomé, o que, por sua vez, deu início à expansão islâmica. 
d) perda da unidade política, em virtude do início da guerra civil entre as 
comunidades islâmicas, mas com a manutenção da crença no Corão e na Suna. 
e) imposição do poder centralizado em torno dos descendentes diretos do profeta 
Maomé, com a perseguição e eliminação de todos os grupos opositores. 
 
03. (Unesp 2016) Há grande diversidade entre aqueles que procuram inspiração em 
sua fé no Islã. A monarquia vaabita da Arábia Saudita e os líderes religiosos xiitas 
do Irã têm profundas discordâncias políticas e divergem igualmente em questões 
socioeconômicas. Em termos mais amplos, ocorre nos movimentos islamitas um 
debate sobre se a meta correta é mesmo chegar ao poder estatal, assim como 
sobre a democracia, a diversidade social, o papel das mulheres e da educação e 
sobre a maneira de interpretar o Corão. E, embora a maioria dos islamitas aceite a 
realidade da existência dos atuais Estados e suas fronteiras, uma minoria mais 
radical procura destruir todo o sistema e estabelecer um califado que abarque a 
região inteira [do Oriente Médio]. 
(Dan Smith. O atlas do Oriente Médio, 2008.) 
 
O argumento principal do texto pode ser ilustrado por meio da comparação entre 
 
a) o respeito a todas as orientações sexuais nos países que vivem sob regime 
islâmico e a perseguição a homossexuais no Paquistão e na Índia. 
 
 
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b) o apoio unânime dos grupos islâmicos ao atentado ao World Trade Center, em 
Nova Iorque, e a invasão militar norte-americana no Iraque. 
c) a situação e os direitos das mulheres nos países do Ocidente e nas áreas em que 
prevalecem regimes políticos islâmicos. 
d) a invasão norte-americana no Afeganistão e o apoio soviético ao regime liderado 
pelo Talibã naquele país. 
e) os islâmicos que protestaram contra o atentado à redação do jornal Charlie 
Hebdo, em Paris, e a ação militar do Estado Islâmico. 
 
 
 
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Gabarito: 
 
01. B 
 
02. B 
A discussão acerca da sucessão de Maomé fez com que os muçulmanos se 
dividissem em dois grupos distintos: sunitas e xiitas. Cada grupo enxergava a 
sucessão do califado a partir de uma ótica: tradição × descendência. 
 
03. E 
A maioria dos muçulmanos é moderada, entre os quais os que criticam atos como o 
atentado contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo (2015). Os muçulmanos são 
divididos entre xiitas e sunitas (com subdivisões como os vaabitas na Arábia 
Saudita). Os grupos fundamentalistas ou islamitas são minoritários. Aqueles que 
fazem parte de organizações terroristas também são agrupamentos minoritários, a 
exemplo do Estado Islâmico (sunita) que ocupa parte da Síria e Iraque.

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