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HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 1
2 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
A EXPANSÃO DOS 
ESTADOS UNIDOS PARA 
O OESTE E A GUERRA 
DE SECESSÃO
ESQUEMA DE AULA.
Antecedentes.
 ƍ Os Estados Unidos após a independência.
 Sul - Escravidão, Latifúndio, Monocultura, 
Orientação para o Mercado Externo e Livre-
Cambismo.
 Norte - Trabalho essencialmente assalariado, 
predominância de pequenas e médias proprie-
dades, produção diversificada, Orientação para 
o Mercado Interno e Protecionismo.
 ƍ A expansão para o Oeste.
 Logo após a independência, os Estados Unidos 
eram uma pequena faixa de terra no lado 
Atlântico do continente. Décadas depois, ele já 
era um imenso país que chegava até o Oceano 
Pacífico.
 A expansão dos Estados Unidos envolveu vários 
processos paralelos:
 ◼ Compra de territórios (Louisiana, 
comprado da França em 1803, por 
exemplo).
 ◼ Guerra contra o México (1846-1848).
 ◼ Tomada de regiões que eram dominadas 
pelos povos nativos.
 Durante esse processo, houve o extermínio de 
inúmeras nações nativas.
 A “Corrida do Ouro” ajudou a estimular a 
migração para o Oeste.
 ƍ Justificativas ideológicas utilizadas durante a 
expansão.
 Doutrina Monroe (1823).
 ◼ “A América para os Americanos”.
 ◼ Os Estados Unidos decidem 
apoiar quaisquer movimentos 
que diminuam a presença 
europeia nas Américas.
 ◼ A sua própria expansão é vista 
como um movimento que 
diminui a presença europeia 
na região.
 Doutrina do Destino Manifesto (a partir 
da década de 1840).
 ◼ A Doutrina do Destino Manifesta afirma 
que a expansão dos Estados Unidos é uma 
expressão da vontade divina.
 ◼ Ela possui uma natureza religiosa.
 ƍ A expansão para o Oeste acirra ainda mais as 
tensões e divergências entre o Norte e o Sul dos 
Estados Unidos.
 ƍ Abraham Lincoln (Partido Republicano), enquanto 
candidato à presidência, fez duas promessas 
consideradas inaceitáveis pelo Sul.
 1. Abolição da escravidão.
 2. Elevação das Tarifas Alfandegárias 
(Protecionismo Econômico).
 ƍ A eleição de Lincoln é o estopim da 
Guerra de Secessão.
 O Sul decide se separar do Norte 
e fundar um novo país.
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 3
A Guerra de Secessão Propriamente dita.
 ƍ Estados Unidos da América X Estados Confederados 
da América.
 Unionistas x Confederados.
 A Guerra de Secessão também foi uma disputa 
entre os modelos Federativo e Confederativo.
 ◼ O modelo Federativo, defendido pelo 
Norte, ganhou a disputa.
 ƍ O Norte venceu o conflito e reunificou o país. 
 ƍ A escravidão foi abolida.
 No mesmo ano (1865), Lincoln 
foi assassinado por um sulista 
inconformado.
O Segregacionismo.
 ƍ Após o fim da Guerra de Secessão, inúmeros códigos 
de lei abertamente racistas foram aprovados no Sul 
do país.
 “Leis Jim Crow” ou “Black Codes”.
 Algumas dessas leis continuaram válidas por 
cerca de um século. 
 ƍ A separação física imposta pelos códigos racistas 
gerou um sistema segregacionista.
 ƍ Ocorreu o surgimento de grupos abertamente 
racistas e violentos.
 Defesa do supremacismo branco.
 O Ku Klux Klan (KKK), por exemplo.
Tópico Extra (A Questão Agrária):
 ƍ A Homestead Act (1862).
 Estímulo à migração de pessoas para o Oeste.
 Concedeu a propriedade de lotes de terras 
no Oeste àqueles que a ocupassem durante 
determinado tempo.
 Estimulou à formação de pequenas 
propriedades.
 Em muitos sentidos, o Homestead Act possuiu 
caráter e efeitos bastante opostos aos da Lei de 
Terras (1850) do Brasil.
TEXTOS AUXILIARES.
Discurso de Abraham Lincoln sobre a 
Questão Racial.
“Direi então que não sou, nem nunca fui, a favor 
de realizar de forma alguma a igualdade social e 
política das raças branca e negra, que não sou, nem 
nunca fui, a favor de fazer eleitores ou jurados de 
negros, nem de qualificá-los para cargos, nem para 
casar com brancos; e direi, além disso, que há uma 
diferença física entre as raças branca e negra que, 
acredito, proibirá para sempre as duas raças de 
viverem juntas em termos de igualdade social e 
política. E na medida em que eles não podem viver 
assim, enquanto eles permanecem juntos, deve 
haver a posição de superior e inferior, e eu, tanto 
quanto qualquer outro homem, sou a favor de que 
a posição superior seja atribuída à raça branca. Eu 
digo nesta ocasião que não percebo que porque o 
homem branco deve ter a posição superior, o negro 
deva ser negado tudo. Não entendo que, porque 
não quero uma mulher negra como escrava, devo 
necessariamente querê-la como esposa. Meu 
entendimento é que posso simplesmente deixá-la em 
paz. Estou agora com cinquenta anos e certamente 
nunca tive uma mulher negra como escrava ou como 
esposa. Portanto, parece-me perfeitamente possível 
vivermos sem transformar os negros em escravos ou 
esposas” (18 de Setembro de 1858).
4 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
 
Anotações:
Abraham Lincoln - Trecho final do Discurso 
de Gettysburg.
“Há 87 anos, nossos antepassados fizeram surgir 
neste continente uma nova nação, concebida na 
liberdade e consagrada ao princípio de que todos os 
homens nascem iguais [...] Cumpre-nos, antes, a nós, 
os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até 
este ponto tão notavelmente adiantada pelos que aqui 
combateram. Antes, cumpre-nos a nós, os presentes, 
dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela 
frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem a 
uma maior devoção à causa pela qual deram a última 
medida transbordante de devoção – que todos nós 
aqui presentes solenemente admitamos que esses 
homens não morreram em vão, que esta Nação, com a 
graça de Deus, renasça na liberdade, e que o governo 
do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça 
da face da Terra”. 
Emília Viotti da Costa - No Livro “Da 
Monarquia à República: momentos 
decisivos” 
“Tanto nos Estados Unidos como no Brasil, a política 
rural estava ligada a uma certa concepção de trabalho. 
Mas, enquanto a Lei brasileira de 1850 dificultava a 
obtenção de terra pelo trabalhador livre, o Homestead 
Act de 1862, nos Estados Unidos, doava terra a todos 
os que desejassem nela se instalar. Usando velhos 
argumentos em favor da pequena propriedade — 
argumentos estes que estavam enraizados na 
experiência histórica dos primeiros colonizadores — 
e recorrendo a novos argumentos derivados das 
condições criadas pelo desenvolvimento no século 
XIX, o Homestead Act refletia, em 1862, o impacto da 
imigração, da urbanização e da industrialização sobre 
a sociedade americana”.
O Segregacionismo (“História dos Estados 
Unidos”, Luiz Estevam Fernandes e Marcus 
Vinícius de Morais).
“Leis de segregação racial haviam feito breve aparição 
durante a reconstrução, mas desapareceram até 
1868. Ressurgiram no governo de Grant, a começar 
pelo Tennessee, em 1870: lá, os sulistas brancos 
promulgaram leis contra o casamento inter-racial. 
Cinco anos mais tarde, o Tennessee adotou a primeira 
Lei Jim Crow e o resto do Sul o seguiu rapidamente. O 
termo “Jim Crow”, nascido de uma música popular, 
referia- se a toda lei (foram dezenas) que seguisse 
o princípio “separados, mas iguais”, estabelecendo 
afastamento entre negros e brancos nos trens, 
estações ferroviárias, cais, hotéis, barbearias, 
restaurantes, teatros, entre outros. Em 1885, a maior 
parte das escolas sulistas também foram divididas 
em instituições para brancos e outras para negros. 
Houve “leis Jim Crow” por todo o Sul. Apenas nas 
décadas de 1950 e 1960, a Suprema Corte derrubaria 
a ideia de “separados, mas iguais”. Dentro dessa 
postura segregacionista surgiu uma corrente ainda 
mais extremada, que defendia, em última instância, 
o extermínio da “população inferior”. Desse grupo 
emergiu a Ku Klux Klan (KKK) – do grego Kyklos, 
“círculo”–, criada em Nashville, em 1867. A ideia de 
círculo aparece como símbolo de sociedade secreta, 
fechada em si mesma. Ancorada numa antiga tradição 
de linchamentos de negros, a KKK combatia, além 
dos negros, os brancos liberais que apoiavam o fim 
da segregação, também chamadosde negro lovers 
(amantes de negros, com duplo sentido), os chineses, 
os judeus e outras “raças” consideradas inferiores.”
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 5
EXERCÍCIOS
1. (Enem PPL 2020) Posturas e concepções presentes 
nos movimentos religiosos, como a ideia de que 
existem povos escolhidos e abençoados por Deus, 
passariam a povoar o imaginário coletivo da nação 
que se acreditava eleita para um destino glorioso. A 
fé nas instituições livres e democráticas também se 
intensificava. A partir disso, desenvolveu-se a ideia 
de “destino manifesto”: seria uma missão espalhar 
a concepção de sociedade norte-americana para as 
regiões vistas como carentes e necessitadas de ajuda.
KARNAL, L. et al. História dos Estados Unidos: das origens 
ao século XXI.São Paulo: Contexto, 2013.
O projeto de posicionamento geopolítico exposto no 
texto fundamentava-se na articulação entre 
a) fomento à expansão territorial e avanço da 
acumulação capitalista.
b) apelo a lideranças carismáticas e adoção de 
diplomacia isolacionista.
c) privatização da instrução pública e ampliação do 
ensino confessional.
d) construção do monolitismo partidário e abandono 
do legislativo bicameral.
e) contenção da indústria de defesa e promoção do 
internacionalismo pacifista.
2. (Ufpr 2021) Em junho de 2020, os legisladores do 
estado do Mississippi, nos Estados Unidos, aprovaram 
a retirada do símbolo dos confederados da bandeira 
estadual. Com base na história dos Estados Unidos, 
assinale a alternativa que apresenta quem foram os 
confederados e qual foi a razão dos protestos atuais 
contra os símbolos confederados. 
a) Os confederados defendiam o extermínio dos 
indígenas e a independência das 13 colônias em 
relação à Inglaterra, razão pela qual os símbolos 
confederados são considerados uma defesa do 
genocídio indígena.
b) Os confederados defendiam a manutenção da 
escravidão e a separação do Sul em relação ao Norte 
dos Estados Unidos no contexto da Guerra Civil 
Americana (1861-1865), motivo pelo qual os símbolos 
confederados são considerados racistas.
c) Os confederados defendiam a expulsão dos judeus 
e o rompimento de relações com o Estado de Israel 
no contexto da Guerra dos Seis Dias (1967), razão 
pela qual os símbolos confederados são considerados 
antissemitas.
d) Os confederados defendiam o banimento de 
muçulmanos e a suspensão da entrada de imigrantes 
islâmicos no território americano no contexto da 
Guerra do Golfo (1991), motivo pelo qual os símbolos 
confederados são considerados islamofóbicos.
e) Os confederados defendiam a deportação dos 
mexicanos e a construção de um muro separando 
os Estados Unidos do México no contexto da Guerra 
Hispano-Americana (1898), motivo pelo qual os 
símbolos confederados são considerados xenófobos.
3. (Uem-pas 2021) Os Estados Unidos declararam 
independência em 1776. No século XIX, vários eventos 
ocorreram em seus territórios e se caracterizaram por 
expansões territoriais, guerra civil e industrialização. 
Sobre esses fenômenos históricos relacionados à 
formação socioeconômica e espacial estadunidenses, 
assinale o que for correto. 
01) A expansão territorial ocorrida nos Estados Unidos 
no século XIX dirigiu-se à região sul do país e foi 
coordenada por ações que evitaram o enfrentamento 
direto com os povos indígenas, respeitando as suas 
terras e a sua cultura.
02) No sul do país havia a presença de uma forte 
aristocracia rural, cujo poder se sustentava no latifúndio, 
na monocultura de exportação e no trabalho escravo.
04) A expansão territorial e o desenvolvimento 
econômico ocorridos nos Estados Unidos aumentaram 
a rivalidade econômica, social e política entre os estados 
do norte, em sua maioria industriais, e os do sul, cuja 
principal atividade era a agrícola. Essas rivalidades 
culminaram na Guerra da Secessão, ocorrida entre 
1861 e 1865.
08) No século XIX, os Estados Unidos adquiriram 
dimensões continentais devido à anexação de terras 
mexicanas e à incorporação de territórios por meio da 
compra de áreas coloniais que pertenciam à Rússia e 
a países europeus, como França e Espanha.
16) A Doutrina Monroe, formulada na primeira 
metade do século XIX, pregava a realização de 
ações conjuntas entre os Estados Unidos e os países 
europeus, com o objetivo de solucionar problemas 
políticos internos do continente americano.
4. (Ufjf-pism 2 2019) Os trechos abaixo tratam do 
contexto pós-abolição da escravidão no Brasil e nos 
Estados Unidos.
6 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
Nos Estados Unidos a abolição foi incluída na 
Constituição americana na 13ª Emenda, que definiu: 
“Não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer 
lugar sujeito à sua jurisdição, nem escravidão, nem 
trabalhos forçados, salvo como punição por um crime 
pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado”.
A expressão “classes perigosas” parece ter surgido na 
primeira metade do século XIX. A escritora inglesa Mary 
Carpenter, por exemplo, em estudo da década de 1840 sobre 
criminalidade e “infância culpada” – o termo do século 
XIX para nossos “meninos de rua” –, utiliza a expressão 
claramente no sentido de um grupo social formado 
à margem da sociedade civil. [...] Vamos encontrar o 
conceito de classes perigosas como um dos eixos de um 
importante debate ocorrido na Câmara dos Deputados 
no Império do Brasil nos meses que se seguiram à lei da 
abolição da escravidão, em maio de 1888. Preocupados 
com as consequências da abolição para a organização 
do trabalho, o que estava em pauta na ocasião era um 
projeto de lei sobre a repressão à ociosidade.
(CHALHOUB, Sidney. Cidade febril: cortiços e epidemias na Corte 
Imperial. São Paulo: Cia das Letras, 1996. p. 20.)
Refletindo-se sobre o contexto pós-abolição no Brasil 
e nos Estados Unidos, é CORRETO afirmar que: 
a) Nos dois países foram instituídas práticas que 
demonstram desconfiança e políticas de exclusão da 
parcela da população negra que acabara de sair da 
escravização. 
b) Os antigos escravizados eram considerados “classes 
perigosas” porque não queriam trabalhar, voltaram-
se para o crime e queriam viver na ociosidade, ou 
seja, queriam se aposentar. 
c) Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos a 
população negra foi objeto de políticas de inclusão 
ao “mundo civilizado”, com programas de moradia, 
trabalho e saúde pública. 
d) No Brasil, o governo imperial instituiu políticas que 
visavam retirar a população negra das fazendas para 
que fosse utilizada nas recém instaladas indústrias da 
região Sudeste. 
e) Era proibida, nos Estados Unidos e no Brasil, a 
adoção de qualquer tipo de trabalho forçado, e os 
exescravizados tinham segurança e oportunidades de 
trabalho, como os imigrantes europeus. 
5. (Upe-ssa 2 2018) Para colocar fim à guerra entre 
Estados Unidos e México, autoridades dos dois 
países assinaram, em fevereiro de 1848, o Tratado de 
Guadalupe-Hidalgo, criticado por expansionistas norte-
americanos, que o consideraram condescendente com 
os derrotados. 
Fonte: http://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/guerras/guerra-
mexicano-americana-a-aguia-estende-suas-asas.phtml#.WVlaL4jytPY 
O referido tratado teve como principal consequência 
política a 
a) construção de um bloco econômico, NAFTA.
b) elevação do México à colônia dos Estados Unidos.
c) continuação do estado de conflito entre as duas 
nações.
d) anexação de territórios mexicanos em troca de uma 
indenização.
e) ocupação permanente dos Estados Unidos no 
território mexicano.
6. (Ufrgs 2018) Após o fim da Guerra Civil norte-
americana (1861-1865), antigos soldados confederados 
e proprietários rurais sulistas organizaram a Ku Klux 
Klan, grupo que teria influência duradoura na história 
política norte-americana.
Assinale a alternativa que indica características 
ideológicas e práticas dessa organização. 
a) Defesa da supremacia branca e da segregação racial 
nos Estados Unidos.
b) Tentativa de construção de um governo socialista 
no Sul norte-americano.
c) Adoção de uma plataforma de integração racial em 
todo o país.d) Rejeição ao Cristianismo como a principal religião 
dos Estados Unidos.
e) Implementação de um governo independente nos 
estados do Norte estadunidense.
7. (Fuvest) A ideia de ocupação do continente pelo 
povo americano teve também raízes populares, no 
senso comum e também em fundamentos religiosos. 
O sonho de estender o princípio da “união” até o 
Pacífico foi chamado de “Destino Manifesto”. 
Nancy Priscilla S. Naro. A formação dos Estados Unidos. 
São Paulo: Atual, 1986, p. 19. 
A concepção de “Destino Manifesto”, cunhada nos 
Estados Unidos da década de 1840, 
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 7
a) difundiu a ideia de que os norte-americanos eram um 
povo eleito e contribuiu para justificar o desbravamento 
de fronteiras e a expansão em direção ao Oeste. 
b) tinha origem na doutrina judaica e enfatizava que 
os homens deviam temer a Deus e respeitar a todos 
os semelhantes, independentemente de sua etnia ou 
posição social. 
c) baseava-se no princípio do multiculturalismo 
e impediu a propagação de projetos ou ideologias 
racistas no Sul e no Norte dos Estados Unidos. 
d) derivou de princípios calvinistas e rejeitava a 
valorização do individualismo e do aventureirismo 
nas campanhas militares de conquista territorial, 
privilegiando as ações coordenadas pelo Estado. 
e) defendia a necessidade de se preservar a natureza 
e impediu o prosseguimento das guerras contra 
indígenas, na conquista do Centro e do Oeste do 
território norte-americano. 
8. (Ufsm) Observe o mapa:
Essa rápida expansão territorial dos Estados Unidos 
da América no século XIX, mostrada no mapa, foi 
impulsionada por uma ideologia propagadora da 
crença de que os norte-americanos eram um povo 
eleito pela vontade divina para conquistar o Novo 
Mundo e expandir os seus domínios sobre territórios 
e populações que estivessem no seu caminho da 
“marcha para o oeste”. Trata-se 
a) do Fardo do Homem Branco.
b) da Declaração de Independência.
c) do Corolário Rooseveltiano.
d) da Doutrina Monroe.
e) do Destino Manifesto.
 
9. (Unicamp) “Ninguém é mais do que eu partidário 
de uma política exterior baseada na amizade íntima 
com os Estados Unidos. A Doutrina Monroe impõe aos 
Estados Unidos uma política externa que se começa 
a desenhar. (…) Em tais condições a nossa diplomacia 
deve ser principalmente feita em Washington (...). Para 
mim a Doutrina Monroe (...) significa que politicamente 
nós nos desprendemos da Europa tão completamente 
e definitivamente como a lua da terra.”
(Adaptado de Joaquim Nabuco, citado por José Maria de Oliveira 
Silva, “Manoel Bonfim e a ideologia do imperialismo na América 
Latina”, em Revista de História, n. 138. São Paulo, jul. 1988, p.88.)
Sobre o contexto ao qual o político e diplomata brasileiro 
Joaquim Nabuco se refere, é possível afirmar que: 
a) A Doutrina Monroe a que Nabuco se refere, 
estabelecida em 1823, tinha por base a ideia de “a 
América para os americanos”.
b) Joaquim Nabuco, em sua atuação como embaixador, 
antecipou a política imperialista americana de tornar 
o Brasil o “quintal” dos Estados Unidos.
c) Ao declarar que a América estava tão distante da 
Europa “como a lua da terra”, Nabuco reforçava a 
necessidade imediata de o Brasil romper suas relações 
diplomáticas com Portugal.
d) O pensamento americano considerava legítimas as 
intenções norte-americanas na América Central, bem 
como o apoio às ditaduras na América do Sul, desde 
o século XIX.
 
10. (Unifesp) A Guerra Civil americana opôs o norte e 
o sul dos Estados Unidos entre 1861 e 1865. Entre os 
motivos da luta, podemos citar: 
a) O interesse expansionista dos estados do norte, que 
pretendiam anexar regiões de colonização espanhola 
no Caribe e na América Central.
b) A decisão unilateral dos estados do norte de 
abolir a escravidão negra e incentivar a servidão dos 
indígenas capturados na expansão para o oeste.
c) O desrespeito de estados do sul e do norte aos 
princípios democráticos da Constituição elaborada 
após a independência norte-americana.
d) A divergência entre os estados do norte e do sul 
quanto à manutenção da escravidão e à tributação das 
mercadorias importadas.
e) O assassinato do presidente nortista Abraham 
Lincoln, que desencadeou os conflitos entre 
escravistas e abolicionistas.
Gabarito: 
01.A / 02.B / 03.[02 + 04 + 08 = 14] / 04.A 
05.D / 06.A / 07.A / 08.E / 09.A / 10.D

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