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Ficha de Exercícios - Aula 19 (2)

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4 FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ
FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ 5
EXERCÍCIOS
1. (Uece 2019)
“A crescente proletarização dos homens de hoje 
e a crescente formação das massas são dois lados 
de um mesmo acontecimento. O fascismo procura 
organizar as massas proletarizadas recém-surgidas 
sem tocar nas relações de propriedade, por cuja 
abolição elas pressionam. Ele vê sua salvação em 
deixar as massas alcançarem a sua expressão (de 
modo algum seu direito). As massas possuem um 
direito à mudança das relações de propriedade; 
o fascismo busca dar-lhe uma expressão 
conservando essas relações. O fascismo resulta, 
consequentemente, em uma estetização da vida 
política.”
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua 
reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: Zouk, 2012, p. 117.
Considerando o que diz Benjamin sobre os efeitos 
sociais da reprodutibilidade técnica dos objetos de 
fruição estética, é correto afirmar que
a) o fascismo elimina a luta de classes, pois unifica 
a todos sob uma mesma bandeira e com a mesma 
camisa, unindo a nação no amor pela pátria e seus 
símbolos, tornando a política mais bela. 
b) a luta de classes é um elemento constitutivo do 
fascismo, que cria a propriedade privada e, portanto, 
estabelece antagonismos sociais insuperáveis pela 
política. 
c) a obra de arte tecnicamente reproduzida 
apresenta uma necessária superação do fascismo, 
pois a contemplação estética popularizada conduz 
as massas para um estado de gozo apolítico. 
d) o fascismo organiza o proletariado como massa, 
mas não põe em questão sua condição de classe, 
tornando a relação social mera aparência de unidade, 
sob símbolos, cores e gritos estandardizados — 
estetização. 
2. (Uem 2018)
“Com o advento do século XX, as técnicas de 
reprodução atingiram tal nível que, em decorrência, 
ficaram em condições não apenas de se dedicar a 
todas as obras de arte do passado e de modificar de 
modo bem profundo os seus meios de influência, 
mas de elas próprias se imporem, como formas 
originais de arte. Com respeito a isso, nada é mais 
esclarecedor do que o critério pelo qual duas de 
suas manifestações diferentes – a reprodução da 
obra de arte e a arte cinematográfica – reagiram 
sobre as formas tradicionais de arte. À mais perfeita 
reprodução falta sempre algo: o hic et nunc (aqui e 
agora) da obra de arte, a unidade de sua presença no 
próprio local onde se encontra. É a essa presença, 
única, no entanto, e só a ela que se acha vinculada 
toda a sua história.”
(BENJAMIN, W. A obra de arte na época de suas técnicas de 
reprodução. In: ARANHA, M. L. Filosofar com textos: temas e 
história da Filosofia. São Paulo: Moderna, 2012, p. 82).
A partir do texto citado, assinale o que for correto.
01) Para o filósofo, a reprodução em escala das 
obras de arte as desvincula de seu tempo histórico. 
02) Para o filósofo, as técnicas de reprodução 
artística retiraram a originalidade das obras de arte. 
04) Para o filósofo, as técnicas de reprodução 
artística não conseguem produzir obras de mesmo 
nível artístico daquelas obras elaboradas antes do 
século XX, visto que essas técnicas se perderam ao 
longo do tempo. 
08) Para o filósofo, a arte cinematográfica e as 
reproduções artísticas são exemplos da perfeita 
vinculação da arte com o seu tempo. 
16) Para o filósofo, a obra de arte está ligada 
diretamente ao seu momento histórico de criação, 
o que é uma marca de sua originalidade. 
3. (Enem PPL 2017)
A crítica é uma questão de distância certa. O olhar 
hoje mais essencial, o olho mercantil que penetra 
no coração das coisas, chama-se propaganda. Esta 
arrasa o espaço livre da contemplação e aproxima 
tanto as coisas, coloca-as tão debaixo do nariz 
quanto o automóvel que sai da tela de cinema e 
cresce, gigantesco, tremeluzindo em direção a nós. 
E, do mesmo modo que o cinema não oferece móveis 
e fachadas a uma observação crítica completa, mas 
dá apenas a sua espetacular, rígida e repentina 
proximidade, também a propaganda autêntica 
transporta as coisas para primeiro plano e tem um 
ritmo que corresponde ao de um bom filme.
BENJAMIN, W. Rua de mão única: infância berlinense – 1900. 
Belo Horizonte: Autêntica, 2013 (adaptado).
6 FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ
O texto apresenta um entendimento do filósofo 
Walter Benjamin, segundo o qual a propaganda 
dificulta o procedimento de análise crítica em 
virtude do(a)
a) caráter ilusório das imagens. 
b) evolução constante da tecnologia. 
c) aspecto efêmero dos acontecimentos. 
d) conteúdo objetivo das informações. 
e) natureza emancipadora das opiniões. 
4. (Uel 2010)
Observe a fotografia e leia o texto a seguir:
A névoa que recobre os primórdios da fotografia é 
menos espessa que a que obscurece as origens da 
imprensa; já se pressentia, no caso da fotografia, 
que a hora da sua invenção chegara, e vários 
pesquisadores, trabalhando independentemente, 
visavam o mesmo objetivo: fixar as imagens da 
câmera obscura, que eram conhecidas pelo menos 
desde Leonardo (Da Vinci).
(BENJAMIN, W. Obras Escolhidas. Magia e Técnica, Arte e 
Política. São Paulo: Brasiliense, 1996, p. 91.)
Com base na obra de Walter Benjamin, no texto e 
nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar:
I. O domínio do processo técnico de fixação das 
imagens teve sua trajetória retardada devido às 
reações de natureza religiosa que fizeram com que 
a fotografia surgisse apenas na segunda metade do 
século XIX.
II. Em virtude da expectativa gerada pela descoberta 
da fotografia no século XIX, o seu caráter artístico, 
desde o início, torna-se evidente entre os pintores.
III. A presença do rosto humano nas fotos antigas 
representa um último traço da aura, isto é, aquilo 
que significa a existência única da obra de arte.
IV. O valor de exposição triunfa sobre o valor 
de culto à medida que a figura humana se torna 
ausente nas fotografias.
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e III são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
5. (Uel 2007)
“Em suma, o que é a aura? É uma figura singular, 
composta de elementos espaciais e temporais: a 
aparição única de uma coisa distante, por mais perto 
que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde 
de verão, uma cadeia de montanhas no horizonte, 
ou um galho, que projeta sua sombra sobre nós, 
significa respirar a aura dessas montanhas, desse 
galho. Graças a essa definição, é fácil identificar 
os fatores sociais específicos que condicionam 
o declínio atual da aura. Ele deriva de duas 
circunstâncias, estreitamente ligadas à crescente 
difusão e intensidade dos movimentos de massas. 
Fazer as coisas ‘ficarem mais próximas’ é uma 
preocupação tão apaixonada das massas modernas 
como sua tendência a superar o caráter único de 
todos os fatos através da sua reprodutibilidade”.
Fonte: BENJAMIN, W. “A obra de arte na era de sua 
reprodutibilidade técnica”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. 
Obras Escolhidas. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: 
Brasiliense, 1985, p. 170.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre 
FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ 7
Benjamin, assinale a alternativa correta: 
a) Ao passar do campo religioso ao estético, a obra 
de arte perdeu sua aura. 
b) Ao se tornarem autônomas, as obras de arte 
perderam sua qualidade aurática. 
c) O declínio da aura decorre do desejo de diminuir a 
distância e a transcendência dos objetos artísticos. 
d) O valor de culto de uma obra de arte suscita a 
reprodutibilidade técnica. 
e) O declínio da aura não tem relação com as 
transformações contemporâneas. 
6.
A Escola de Frankfurt tem sua origem no Instituto 
de Pesquisa Social, fundado em 1923. Entre os 
pensadores expoentes da Escola de Frankfurt, 
destaca-se Walter Benjamin, que se dedicou 
particularmente à reflexão sobre a estética.
Sobre a Escola de Frankfurt e Walter Benjamin,assinale o que for correto.
a) Walter Benjamin não se interessava pela teoria 
crítica, pois concebia a obra de arte e o belo artístico 
como manifestações do espírito absoluto e, por 
isso, não poderiam ser objeto de crítica.
b) O substantivo “estética” foi introduzido por 
Walter Benjamin para defender a tese de que 
as obras de arte são representações confusas, 
incapazes de serem conceituadas e analisadas.
c) Walter Benjamin retoma, no livro A obra de arte na 
época da reprodutibilidade técnica, o pensamento 
do filósofo Paul Valéry, que considerava o homem 
moderno um ser fragmentado que não consegue 
viver plenamente todas as suas dimensões.
d) Os integrantes da Escola de Frankfurt, com 
exceção de Walter Benjamin, não se preocuparam 
com a questão cultural da produção artística, por 
acreditarem que a obra de arte não é o objeto da 
filosofia.
7. (CESPE 2013)
A violência do princípio “saber é poder” (Francis 
Bacon), ou seja, a imposição da “técnica social”, 
da razão funcional, instrumental, tecnológica, 
com o seu afã de disponibilizar tudo, homens e 
coisas, perpassa totalmente a sociedade de nosso 
tempo, nas análises de Herbert Marcuse (1898-
1979). A sociedade se torna um sistema funcional 
autoconstituído. É uma nova forma de “ditadura” 
ou “totalitarismo”. Agora, o totalitarismo já não 
provém deste ou daquele partido ou Estado, não tem 
cor, é anônimo. Mesmo a democracia é apenas uma 
aparência. Aparentemente, trata-se da “soberania 
do povo”, mas, em verdade, o que está em questão 
é a regência dos mecanismos estabelecidos pelo 
sistema. A dominação se tornou racional e a 
racionalidade, dominadora. Ninguém mais governa 
e todos são dominados. Dessa situação histórica 
surge o Homem unidimensional, título de um livro 
de Marcuse, de 1964. Assim, o mundo fica chato, 
isto é, plano (e monótono). A dominação ocorre não 
só por meio da tecnologia, mas como tecnologia. 
Paradoxalmente, a sociedade racional enterra, de 
vez, a ideia da razão.
Com relação às ideias expostas no texto acima, 
assinale a opção correta.
a) Marcuse vê no triunfo da razão instrumental e 
no surgimento do homem unidimensional a forma 
mais extrema de totalitarismo, que suprime a 
liberdade e o prazer da vida dos homens.
b) Marcuse considera o triunfo da razão instrumental 
como uma conquista da humanidade moderna, ou 
seja, como um processo que traz aos homens a 
plena satisfação de seus desejos, pois possibilita a 
eles participarem da fruição dos bens de consumo 
produzidos na civilização tecnológica.
c) Segundo Marcuse, a civilização tecnológica é a 
civilização da liberdade.
d) a concepção de Marcuse, a forma de totalitarismo 
mais ameaçadora é a do Estado.
e) Para Marcuse, a democracia é uma das conquistas 
fundamentais dos Estados modernos.
8.
Uma obra de arte pode denominar-se 
revolucionária se, em virtude da transformação 
estética, representar, no destino exemplar 
dos indivíduos, a predominante ausência de 
liberdade, rompendo assim com a realidade social 
mistificada e petrificada e abrindo os horizontes 
da libertação. Esta tese implica que a literatura 
não é revolucionária por ser escrita para a classe 
trabalhadora ou para a “revolução”. O potencial 
político da arte baseia-se apenas na sua própria 
dimensão estética. A sua relação com a práxis (ação 
política) é inexoravelmente indireta e frustrante. 
Quanto mais imediatamente política for a obra 
de arte, mais reduzidos são seus objetivos de 
8 FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ
transcendência e mudança. Nesse sentido, pode 
haver mais potencial subversivo na poesia de 
Baudelaire e Rimbaud que nas peças didáticas de 
Brecht.
(Herbert Marcuse. A dimensão estética, s/d.)
Segundo o filósofo, a dimensão estética da obra de 
arte caracteriza-se por
a) apresentar conteúdos ideológicos de caráter 
conservador da ordem burguesa.
b) comprometer-se com as necessidades de 
entretenimento dos consumidores culturais.
c) estabelecer uma relação de independência frente 
à conjuntura política imediata.
d) subordinar-se aos imperativos políticos e 
materiais de transformação da sociedade.
e) contemplar as aspirações políticas das populações 
economicamente excluídas.
9.
“A tendência de a maioria da população aceitar e 
aderir ao impulso da sociedade industrial não a 
torna “menos irracional”. Isso se manifesta quando 
o interesse “imediato” supera o “interesse real” e 
a pessoa já não sente a “necessidade de modificar 
seu estilo de vida, de negar o positivo, de recusar”. 
O que caracteriza a sociedade industrial avançada 
é essencialmente o fato de esta criar certas 
necessidades, expandir a entrega de mercadorias e 
usar a conquista científica sobre a natureza “para 
conquistar o homem cientificamente”.”
(MARCUSE, Herbert. A ideologia da sociedade industrial: o 
homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1982, p. 17).
A passagem acima, acrescida da leitura e 
compreensão do texto do autor, permite afirmar:
a) Na sociedade industrial, o universo tecnológico é 
incompatível com o universo político.
b) O ambiente tecnológico aprofunda a distância 
entre “cultura, política e economia”.
c) No plano teórico, é impossível fazer com que o 
aparato produtivo da sociedade seja voltado apenas 
para a satisfação “de necessidades vitais”.
d) O totalitarismo é incompatível com um sistema 
econômico “de produção e distribuição”, que 
funciona à base do pluralismo de ideias, partidos 
políticos, liberdade de imprensa.
e) O progresso técnico testemunha a “falta de 
liberdade confortável”.
10. (UNESP-2014)
Os reality shows são hoje para a classe mais 
abastada e intelectualizada da sociedade o que as 
novelas eram assim que se popularizaram como 
produto de cultura massificada: sinônimo de mau 
gosto. Com uma maior aceitação das novelas na 
esfera dos críticos da mídia, o reality show segue 
agora como gênero televisivo mundial, transmitido 
em horário nobre, e principal símbolo da perda de 
qualidade do conteúdo televisivo na sociedade pós-
moderna. Os reality shows personificam as novas 
formas de identificação dos sujeitos nas sociedades 
pós-modernas. Programas como o BBB são movidos 
pelas engrenagens de uma sociedade exibicionista 
e consumista, que se mantém vendendo ao mesmo 
tempo a proposta de que cada um pode sair do 
anonimato e conquistar facilmente fama e dinheiro.
(Sávia Lorena B. C. de Sousa. O reality show como objeto de 
reflexão cultural. observatoriodaimprensa.com.br)
Sobre a relação entre os meios de comunicação de 
massa e o público consumidor, é correto afirmar 
que:
a) a qualidade da programação da tv não é 
condicionada pelas demandas e desejos dos 
consumidores culturais.
b) o reality show é uma mercadoria cultural 
relacionada com processos emocionais de seu 
público.
c) os critérios estéticos independem do nível de 
autonomia intelectual dos consumidores.
d) no caso dos reality shows, a televisão estimula 
a capacidade de fruição estética do público 
consumidor.
e) os programadores priorizam aspectos formativos 
relegando o entretenimento a uma condição 
secundária.
11. (ENEM - 2021)
Nos setores mais altamente desenvolvidos da 
sociedade contemporânea, o transplante de 
necessidades sociais para individuais é de tal 
modo eficaz que a diferença entre elas parece 
puramente teórica. As criaturas se reconhecem 
em suas mercadorias; encontram sua alma em 
seu automóvel, casa em patamares, utensílios de 
FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ 9
cozinha.
MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem 
unidimensional. Rio de Janeiro. Zahar, 1979.
O texto indica que, no capitalismo, a satisfação dos 
desejos pessoais é influenciada por
a) políticas estatais de divulgação.
b) incentivos controlados de consumo.
c) prescrições coletivas de organização.
d) mecanismos subjetivos de identificação.
e) repressões racionalizadas do narcisismo.
12. (Unesp 2021) 
Os meios de transporte e comunicação em massa, 
as mercadorias, casa, alimento e roupa, a produção 
irresistível da indústria de diversões e informação 
trazem consigo atitudese hábitos prescritos, certas 
reações intelectuais e emocionais que prendem os 
consumidores mais ou menos agradavelmente aos 
produtores e, através destes, ao todo. Os produtos 
doutrinam e manipulam; […] E, ao ficarem esses 
produtos benéficos à disposição de maior número 
de indivíduos e de classes sociais, a doutrinação 
que eles portam deixa de ser publicidade; torna-se 
um estilo de vida.
(Herbert Marcuse. A ideologia da sociedade industrial: o homem 
unidimensional, 1973.)
Marcuse critica o modelo de produção da sociedade 
industrial, que, segundo o texto, se expressa na
a) Manipulação, pela propaganda, de consumidores 
e produtores.
b) Defesa, pela publicidade, de valores masculinos 
e patriarcais.
c) Substituição da pureza do artesanato pela 
ganância da fábrica.
d) Alienação do trabalhador provocada pelo 
trabalho fabril.
e) Imposição cultural de hábitos e atitudes 
individuais.
13.
A maioria das necessidades comuns de descansar, 
distrair-se, comportar-se, amar e odiar o que os 
outros amam e odeiam pertence a essa categoria 
de falsas necessidades. Tais necessidades têm um 
conteúdo e uma função determinada por forças 1: [D]
2: [Soma: 01 + 02 + 16 = 19]
3: [A]
4: [C]
5: [C]
6: [C]
7: [A]
8: [C]
9: [E]
10: [B]
11: [D] 
12: [E] 
13: [D] 
14: [B] 
15:[A] 
16: [B] 
17: [D] 
18: [A] 
19: [E] 
externas, sobre as quais o indivíduo não tem 
controle algum.
MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem 
unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
Segundo Marcuse, um dos pesquisadores da 
chamada Escola de Frankfurt, tais forças externas 
são resultantes de
a) aspirações de cunho espiritual.
b) propósitos solidários de classes.
c) exposição cibernética crescente.
d) interesses de ordem socioeconômica.
e) hegemonia do discurso médico-científico.
Gabarito:

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