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Ficha de Exercícios - Aula 21 (2)

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HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 1
2 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
EXERCÍCIOS.
1. (UECE 2022) A noite de 12 de novembro de 1823 
ficou conhecida como a Noite da Agonia, marcada 
pela invasão, ordenada por D. Pedro I, do plenário da 
Assembleia Constituinte, provocando sua dissolução. 
No dia seguinte, o Imperador impôs medidas de 
vigilância sobre reuniões políticas e até prisão para 
quem se envolvesse em polêmicas públicas. Pouco 
mais de 4 meses depois, no dia 25 de março do 
ano seguinte, era outorgada a Constituição Política 
do Império do Brasil. Como consequência dessas 
atitudes de D. Pedro I, 
a) ocorreu um movimento revolucionário, republicano 
e separatista em algumas províncias do Nordeste 
brasileiro, denominado Confederação do Equador.
b) explodiu, em Salvador, a Conjuração baiana, ou 
revolta dos Alfaiates, que pretendia a separação da 
província da Bahia do restante do Brasil.
c) em julho de 1824, os estancieiros gaúchos 
rebelaram-se contra o império, proclamando a 
autonomia política da província e a criação da 
República Juliana.
d) eclodiu a Revolução Pernambucana, ou Revolução 
dos Padres, motivada pelos ideais iluministas, com 
apoio internacional dos Estados Unidos.
 
2. (Fuvest 2022) A revolta dos Malês, ocorrida em 
Salvador em 1835, 
a) foi uma revolta organizada por escravizados e 
libertos, contra a escravidão e a imposição da religião 
católica.
b) expressava as aspirações de liberdade dos escravos 
urbanos impedidos de comprar as suas cartas de 
alforria.
c) externava a indignação da população urbana branca 
com as práticas da violência e dos castigos públicos.
d) reivindicava mais autonomia para as províncias, 
contrapondo-se à política centralizadora empregada 
pelos gestores imperiais.
e) fracassou em decorrência das dificuldades 
encontradas na arregimentação de escravos dos 
engenhos do Recôncavo.
 
3. (UEG 2021) Leia o texto a seguir.
A Guerra de Cisplatina iniciou-se em 1825, 
envolvendo tropas do governo imperial brasileiro 
contra as da aliança formada por exilados da Banda 
Oriental [...] com o governo da Província de Buenos 
Aires. No dia 27 de agosto de 1828, ela se encerrou 
a partir da assinatura da Convenção Preliminar da 
Paz pelos Governos da Argentina e do Brasil, com a 
mediação da Inglaterra.
BITTENCOU1RT, Circe (org.). Dicionário de datas da História do 
Brasil. São Paulo: Contexto, 2007. p. 197.
A principal consequência política da Guerra de 
Cisplatina foi 
a) o início da aliança militar entre Brasil e Argentina 
contra o Paraguai.
b) a eclosão da Revolução Farroupilha no Rio Grande 
do Sul.
c) a contestação da influência inglesa na América do Sul.
d) a independência da Província do Uruguai.
e) o aumento da popularidade de D. Pedro I.
 
4. (Ufjf-pism 2 2021) Analise o quadro e o gráfico 
abaixo:
Proporção de ocupação em serviços domésticos pela 
população escrava e livre durante o século XIX (1872)
GÊNERO E 
CONDIÇÃO
POPULAÇÃO (%)
NÚMEROS 
ABSOLUTOS
Homens 
escravizados
4,35% 45.561
Homens livres 14,4% 151.223
Mulheres 
escravizadas
12,41% 129.816
Mulheres livres 68,76% 719.015
TOTAL 100% 1.045.615
Recenseamento do Brasil em 1872. Disponível em: https://biblioteca.
ibge.gov.br/. [Quadro adaptado]
A partir da análise do quadro e do gráfico responda à 
alternativa CORRETA sobre o trabalho no Brasil 
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 3
imperial e sua relação com o trabalho na sociedade 
contemporânea: 
a) as desigualdades de gênero relacionadas à ocupação 
do trabalho doméstico na atualidade possuem 
relações de continuidade com o período escravista 
brasileiro.
b) por se tratar de uma atividade manual, o trabalho 
doméstico tem sido uma ocupação historicamente 
restrita aos homens e às mulheres escravizadas.
c) a partir do século XIX, o serviço doméstico tornou-
se uma ocupação de mulheres escravizadas e livres, 
o que lhes garantiu a mesma condição econômica e 
social.
d) a distinção entre os ofícios ocupados por homens e 
mulheres se restringiu ao contingente da população 
escrava que vivia nos centros urbanos.
e) a partir da abolição da escravidão, as desigualdades 
raciais e a diferença na ocupação do trabalho 
doméstico entre homens e mulheres foram superadas.
 
5. (Unesp 2021) Artigo 1º – Todos os escravos, que 
entrarem no território ou portos do Brasil, vindos de 
fora, ficam livres [...].
Artigo 2º – Os importadores de escravos no Brasil 
incorrerão na pena corporal do artigo cento e setenta 
e nove do Código Criminal, imposta aos que reduzem 
à escravidão pessoas livres [...].
(Lei de 7 de novembro de 1831. https://camara.leg.br.)
A Lei de 7 de novembro de 1831, também conhecida 
como “Lei Feijó”, 
a) proporcionou a imediata superação da escravidão 
no Brasil, que se consolidou com a entrada maciça de 
imigrantes europeus a partir da década de 1870.
b) teve efeito reduzido, pois o tráfico internacional 
de escravos e a entrada de mão de obra africana 
no território brasileiro persistiram nos governos 
sucessivos do país até a metade do século XIX.
c) foi promulgada por pressão da Coroa inglesa, que 
determinou que navios britânicos apreendessem 
todas as embarcações suspeitas de tráfico de 
escravizados.
d) proibiu a escravidão no Brasil, embora a escassez de 
mão de obra assalariada tenha levado à manutenção 
do emprego de mão de obra de escravizados até a 
década de 1880.
e) resultou da guinada ocorrida no Período Regencial, 
quando o Brasil assumiu diretrizes liberais e 
ilustradas na condução da política econômica e no 
reconhecimento dos direitos humanos.
 
6. (Unicamp 2020) Os números indicam que antes da 
abolição de 1888 restavam pouco mais de setecentos 
mil escravos no Brasil. Conforme estimativa do censo de 
1872, elaborada pelo IBGE, a população total do país era 
de 9.930.478 habitantes. Isso indica que grande parte da 
população de cor (pretos e pardos) já havia adquirido a 
liberdade por seus próprios meios antes da Lei Áurea.
(Adaptado de Wlamyra Albuquerque, A vala comum da ‘raça 
emancipada’: abolição e racialização no Brasil, breve comentário. 
História Social, Campinas, n. 19, p. 99, 2010.)
Com base no excerto e nos conhecimentos sobre a 
história da liberdade no Brasil, assinale a alternativa 
correta. 
a) A maioria da população negra já era liberta antes 
de 1888, porque as províncias escravistas do Sudeste, 
almejando abrirem-se para a imigração italiana, 
vinham adotando medidas abolicionistas desde o fim 
do tráfico, em 1850.
b) Em termos globais, o grande percentual da 
população livre de cor reflete o peso demográfico da 
população liberta concentrada nas províncias pouco 
dependentes da escravidão, como Santa Catarina e 
Paraná.
c) A maioria da população africana e seus descendentes 
já era livre quando a Lei Áurea foi aprovada, porque 
vinha obtendo alforrias através de uma multiplicidade 
de estratégias, desde o período colonial.
d) O alto número de libertos antes de 1888 reflete 
o impacto da abolição dos escravos por parte do 
Imperador D. Pedro II, pois a família real era a maior 
proprietária de cativos durante o século XIX, na região 
do Vale do Paraíba.
7. (S1 - ifpe 2020) A Confederação do Equador de 
1824 é um marco na luta social contra o absolutismo 
monárquico. Amplas camadas da população local 
participaram do conflito. Comerciantes, padres, 
militares, negros e pardos, e até senhores de 
engenho se envolveram no conflito que opôs setores 
da população pernambucana à Monarquia de D. 
Pedro I.
Sobre os pensamentos que fundamentaram a luta dos 
revoltosos, é CORRETO afirmar que foram ideias 
4 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
a) liberais e constitucionalistas, oriundas dos 
princípios iluministas então em expansão na Europa 
e nos Estados Unidos. 
b) absolutistas moderadas, uma vez que os revoltosos 
ainda pensavam em manter a monarquia, desde que 
constitucional e respeitando a autonomia provincial. 
c) socialistas, o que justifica a presença expressiva de 
negros e pardos e de padres sensíveis às injustiças 
sociais e ao racismo.d) inspiradas na Igreja Católica Romana, instituição 
que, naquele momento, procurava distanciar-se das 
monarquias europeias, o que justifica a participação 
de padres. 
e) anarquistas, por isso defendiam, além da derrubada 
do governo monárquico e absolutista, o fim da 
escravidão em terras pernambucanas.
 
8. (Espcex (Aman) 2020) Ideias republicanas estavam 
presentes entre os brasileiros há tempos. No século 
XVIII, inspiraram movimentos contra o domínio 
português. Em 1870, um grupo de políticos lançou, no 
Rio de Janeiro, o Manifesto Republicano. Os seguintes 
episódios, ocorridos na segunda metade do século 
XIX, abalaram o Império Brasileiro. Considerando os 
seguintes fatos:
I. Questão Militar.
II. Questão de Fronteiras.
III. Questão Religiosa.
IV. Questão da Cisplatina.
V. Questão Abolicionista.
Assinale abaixo a alternativa em que todas as 
proposições estão corretas no que se refere às 
questões que contribuíram para o fim do período 
Imperial Brasileiro. 
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I, III e V.
d) III, IV e V.
e) IV e V. 
 
9. (Fgv 2020) O contrato de trabalho na fazenda de 
café paulista consistia no pagamento anual de uma 
certa quantia por cada mil pés de café cuidados [...]. 
O colono ainda recebia uma quantia estipulada por 
alqueire (medida) de café colhido. [...] O que tinha uma 
importância extraordinária no sistema de trabalho nas 
fazendas paulistas era, entretanto, a possibilidade de 
plantar produtos de subsistência entre os cafeeiros e a 
obtenção de um pedaço de terra com essa finalidade, 
além de um pasto para alguns animais.
(Maria Tereza Schorer Petrone. “Imigração”. In: História geral da 
civilização brasileira: O Brasil republicano, tomo III, vol. 2, 1990.)
O estímulo à contratação de trabalhadores estrangeiros 
pelas fazendas paulistas, no contexto de abolição da 
escravidão no final do século XIX, implicou 
a) a estagnação relativa da economia de exportação e 
o predomínio gradual da industrialização sustentada 
pela formação do mercado consumidor interno.
b) a permanência da exploração compulsória do 
trabalho nos moldes coloniais e o fracasso da política de 
transferência de agricultores estrangeiros para o Brasil.
c) a ampliação da base monetária da economia do país 
e a manutenção do ritmo da atividade agroexportadora 
com a expressiva oferta de mão de obra.
d) a pacificação das relações de trabalho nos 
latifúndios paulistas e a dependência política do 
grande proprietário em relação aos eleitores rurais.
e) a assinatura de acordos do estado de São Paulo com 
os países de origem da mão de obra e a pronta aceitação 
da nacionalidade brasileira pelos recém-chegados.
 
10. (Enem PPL 2020) Nas cidades, os agentes sociais 
que se rebelavam contra o arbítrio do governo também 
eram proprietários de escravos. Levavam seu protesto 
às autoridades policiais pelo recrutamento sem 
permissão. Conseguimos levantar, em ocorrências 
policiais de 1867, na Província do Rio de Janeiro, 140 
casos de escravos aprisionados e remetidos à Corte 
para serem enviados aos campos de batalha.
SOUSA, J. P. Escravidão ou morte: os escravos brasileiros na Guerra 
do Paraguai. Rio de Janeiro: Mauad; Adesa, 1996.
Desconstruindo o mito dos “voluntários da pátria”, o 
texto destaca o descontentamento com a mobilização 
para a Guerra do Paraguai expresso pelo grupo dos 
a) pais, pela separação forçada dos filhos.
b) cativos, pelo envio compulsório ao conflito.
c) religiosos, pela diminuição da frequência aos cultos.
d) oficiais, pelo despreparo militar dos novos recrutas.
e) senhores, pela perda do investimento em mão de 
obra.
 
11. (Enem digital 2020) Lei n. 3 353, de 13 de maio 
de 1888
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 5
A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua 
Majestade o Imperador, o Senhor
D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império 
que a Assembleia-Geral decretou e ela sancionou a lei 
seguinte:
Art. 1º: É declarada extinta desde a data desta lei 
a escravidão no Brasil.
Art. 2º: Revogam-se as disposições em contrário.
Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem 
o conhecimento e execução da referida lei pertencer, 
que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão 
inteiramente como nela se contém.
Dada no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio 
de 1888, 67º ano da Independência e do Império. 
Princesa Imperial Regente.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 6 fev. 2015 (adaptado).
Um dos fatores que levou à promulgação da lei 
apresentada foi o(a) 
a) abandono de propostas de imigração.
b) fracasso do trabalho compulsório.
c) manifestação do altruísmo britânico.
d) afirmação da benevolência da Corte.
e) persistência da campanha abolicionista.
 
12. (Mackenzie 2020) “A fim de regularizar a propriedade 
da terra de acordo com as novas necessidades econômicas 
e os novos conceitos de terra e de trabalho, diversas leis 
importantes foram decretadas em diferentes países 
durante o século XIX. O ritmo da mudança, entretanto, 
variou de um país para o outro e, dentro dos limites de 
um mesmo país, de uma região para outra, de acordo 
com o grau e a intensidade com que o desenvolvimento 
da economia industrial e comercial afetou essas áreas.”
(VIOTTI da Costa, Emília. Da Monarquia à República: Momentos 
decisivos. São Paulo: Unesp, 1998. p.170)
Estabelecendo uma comparação entre a Homestead 
Act de 1862, que regulamentou a política de terras 
nos EUA, e a Lei de Terras de 1850 no Brasil, é correto 
afirmar que 
a) a Homestead Act de 1862 dificultava o acesso à terra, 
pois estipulava valores muito altos para a compra de 
territórios a oeste do rio Mississipi, resultando na 
baixa ocupação europeia e na prevalência de povos 
indígenas. Tal qual os EUA, a Lei de Terras de 1850 
impede que setores populares tenham acesso à terra 
no Brasil, pelo seu alto custo.
b) a Lei de Terras de 1850 proibia a aquisição de 
terras públicas por qualquer outro meio que não 
fosse a compra, finalizando as formas tradicionais 
de aquisição de terras mediante doações do governo. 
De maneira diferente, o Homestead Act de 1862 
doava terras exclusivamente à população indígena e 
africana interessada na ocupação do oeste.
c) a política rural, tanto no Brasil como nos Estados 
Unidos, estava ligada a uma certa concepção de 
trabalho não escravo. Mas, enquanto a Lei de Terras de 
1850 dificultava a obtenção de terra pelo trabalhador 
livre, o Homestead Act de 1862 doava terras aqueles 
que desejassem nela se instalar.
d) Brasil e EUA desenvolvem suas políticas de terras 
dentro de um contexto de crise do sistema escravocrata 
e necessidade crescente da mão de obra do trabalhador 
livre europeu. Assim, tanto a Lei de Terras de 1850 
quanto a Homestead Act de 1862 democratizam o 
acesso à terra em seus respectivos países.
e) as leis agrárias brasileira e norte americana, 
completamente diferentes, estão vinculadas a 
necessidades de substituição gradual da mão de obra 
escrava. A Lei de Terras de 1850 democratiza a terra 
na medida, em que possibilita a posse a quem ocupá-
la por mais de 5 anos, enquanto o Homestead Act de 
1862 estabelece a posse pela compra.
 
13. (Upf 2020) “Estado e Igreja passaram a ser 
instituições separadas. Deixou assim de existir uma 
religião oficial no Brasil. Importantes funções, até 
então monopolizadas pela Igreja Católica, foram 
atribuídas ao Estado. A República só reconheceria o 
casamento civil e os cemitérios passaram às mãos da 
administração municipal.”
(FAUSTO, Boris. História do Brasil, 1996, p. 251)
As disposições acima citadas foram previstas na: 
a) Constituição de 1891.
b) Constituição de 1822.
c) Declaração dos Direitos Humanos.
d) Constituição de 1946.
e) Magna Carta de 1988.
 
14. (Fgv 2019) Considere as seguintes afirmações 
sobre o processo de emancipação política no Brasil:
I. Ocorreu no contexto geral da crise do Antigo Regime 
6 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
e teve como elementos particulares a instalação da 
Corte no Rio de Janeiro e a articulação política entre a 
elite colonial e setoresda burocracia portuguesa.
II. Foi provocado pelas movimentações separatistas 
na Província de Cisplatina e na Bahia, no contexto de 
fragmentação da América espanhola.
III. Foi precedido pelo fim da exclusividade comercial 
da Metrópole e pela transformação do estatuto político 
do antigo domínio colonial para a condição de Reino 
Unido de Portugal e Algarves.
Está correto que se afirma em 
a) I e III, apenas.
b) I, II e III.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) III, apenas.
 
15. (Uerj 2019) Quando chegar o feliz momento da 
abolição, não será devido nunca à inclinação sincera 
do povo ou do governo, a menos que venham a 
sofrer grande mudança. Pois quase me aventuraria a 
dizer que não há dez pessoas em todo o Império que 
considerem esse comércio um crime ou o encarem 
sob outro aspecto que não seja o de ganho e perda, de 
simples especulação mercantil, que deve continuar 
 ou cessar conforme for vantajoso ou não. 
Acostumados a não fazer nada, 
os brasileiros em geral estão 
convencidos de que os escravos 
são necessários como animais de 
carga, sem os quais os brancos não 
poderiam viver.
HENRY CHAMBERLAIN, agente diplomático britânico, em 
31/12/1823. Adaptado de SOUSA, O. T. Fatos e personagens em 
torno de um regime. Rio de Janeiro: José Olympio, 1960.
Após a emancipação política do Império do Brasil, 
o debate sobre o fim do tráfico intercontinental de 
escravos e da escravidão esteve em pauta, como 
abordado por Henry Chamberlain em 1823.
Naquele contexto, de acordo com o diplomata 
britânico, as resistências à abolição do tráfico e da 
escravidão estavam associadas à conjuntura de: 
a) desqualificação do trabalho braçal
b) vigência da sociedade burguesa
c) instabilidade do regime jurídico
d) decadência da estrutura agrária
16. (Ufrgs 2019) A Revolução Praieira foi um 
movimento que arregimentou oligarcas e setores 
empobrecidos da população pernambucana contra 
o Império do Brasil. Ao divulgarem o “Manifesto ao 
Mundo”, os rebeldes exigiam, entre outras demandas, 
o voto livre e universal, a independência dos poderes 
constituídos, o fim do Poder Moderador e o monopólio 
de brasileiros no comércio varejista.
Em relação aos seus ideais, é correto afirmar que os 
rebeldes 
a) foram inspirados pela Revolução Francesa, eram 
favoráveis à centralização política no poder executivo 
e partidários da presença portuguesa na economia.
b) foram influenciados pela “Primavera dos Povos” 
de 1848, eram liberais e possuíam um componente 
antilusitano. 
c) eram adeptos das teorias socialistas, incentivando 
a luta de classes e a administração centrada no poder 
do imperador. 
d) lutavam contra o predomínio das oligarquias 
regionais, preconizavam a “revolução dos pobres” e a 
independência da região Nordeste. 
e) defendiam o fim do Império, o retorno à condição 
colonial e o incentivo ao comércio interno. 
 
17. (Enem PPL 2019) Lei n. 601, de 18 de setembro de 
1850
D. Pedro II, por Graça de Deus e Unânime Aclamação 
dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor 
Perpétuo do Brasil: Fazemos saber, a todos os nossos 
súditos, que a Assembleia Geral decretou, e nós 
queremos a Lei seguinte: 
Art. 1º Ficam proibidas as aquisições de terras 
devolutas por outro título que não seja o de compra.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 8 ago. 2014 
(adaptado).
Considerando a conjuntura histórica, o ordenamento 
jurídico abordado resultou na 
a) mercantilização do trabalho livre.
b) retração das fronteiras agrícolas.
c) demarcação dos territórios indígenas.
d) concentração da propriedade fundiária.
e) expropriação das comunidades quilombolas.
 
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 7
18. (Enem PPL 2019) O Instituto Histórico e 
Geográfico Brasileiro (IHGB) reuniu historiadores, 
romancistas, poetas, administradores públicos e 
políticos em torno da investigação a respeito do 
caráter brasileiro. Em certo sentido, a estrutura dessa 
instituição, pelo menos como projeto, reproduzia o 
modelo centralizador imperial. Assim, enquanto na 
Corte localizava-se a sede, nas províncias deveria 
haver os respectivos institutos regionais. Estes, por 
sua vez, enviariam documentos e relatos regionais 
para a capital.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São 
Paulo: Planeta do Brasil, 2010 (adaptado).
De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro 
II, o referido instituto objetivava 
a) construir uma narrativa de nação.
b) debater as desigualdades sociais.
c) combater as injustiças coloniais.
d) defender a retórica do abolicionismo.
e) evidenciar uma diversidade étnica.
 
19. (G1 - ifce 2019) Por meio de um golpe liderado pelos 
militares, a república brasileira foi proclamada pelo 
marechal Deodoro da Fonseca em 15 de novembro 
de 1889. A República Velha, ou Primeira República, 
marcou uma nova fase na história política do Brasil. 
No que diz respeito ao período inicial da República 
Velha, é correto afirmar-se que 
a) ficou conhecida como República da Espada porque 
seus primeiros presidentes eram militares e tinha 
como símbolo a espada.
b) foi um período no qual todos os brasileiros tinham 
o direito de exercer sua cidadania por meio do voto. 
c) é conhecida também como Nova República 
Democrática. 
d) o Brasil era um país essencialmente urbano e 
industrializado. 
e) não foram utilizados a violência e o autoritarismo, 
pois os políticos eram conscientes do seu dever de 
trabalhar por uma sociedade mais justa e igualitária.
 
20. (Uefs 2018) A igualdade de interesses agrários 
e escravocratas que através dos séculos XVI e XVII 
predominou na colônia, toda ela dedicada com maior 
ou menor intensidade à cultura do açúcar, não a 
perturbou tão profundamente, como à primeira vista 
parece, a descoberta das minas ou a introdução do 
cafeeiro. Se o ponto de apoio econômico da aristocracia 
colonial deslocou-se da cana-de-açúcar para o ouro e 
mais tarde para o café, manteve-se o instrumento de 
exploração: o braço escravo.
(Gilberto Freyre. Casa-Grande & Senzala, 1989.)
O excerto descreve o complexo funcionamento do 
Brasil durante a colônia e o Império. Uma de suas 
consequências para a história brasileira foi 
a) a utilização de um mesmo padrão tecnológico nas 
sucessivas fases da produção de mercadorias de baixo 
custo. 
b) a existência de uma produção de mercadorias 
inteiramente voltada para o abastecimento do 
mercado interno. 
c) a liberdade de decisão política do grupo dominante 
local enriquecido com a exploração de riquezas 
naturais. 
d) a ausência de diferenças regionais econômicas e 
culturais durante o período colonial e imperial. 
e) a manutenção de determinadas relações sociais 
num quadro de modificações do centro dinâmico da 
economia. 
 Gabarito:
01: [A]; 02: [A]; 03: [D]; 04: [A]; 05: [B]; 06: [C]; 07: [A]
08: [C]; 09: [C]; 10: [E]; 11: [E]; 12: [C]; 13: [A]; 14: [A]
15: [A]; 16: [B]; 17: [D]; 18: [A]; 19: [A]; 20: [E]
 
Anotações:

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