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Ficha de Exercícios -Aula 30

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GEOGRAFIA COM HEITOR SALVADOR 1
2 GEOGRAFIA COM HEITOR SALVADOR
EXERCÍCIOS
1. (Unesp) A partir do momento em que determinado 
espaço (periférico ou central, mas tido como 
degradado e desvalorizado) passa a ser incorporado 
pelas estratégias do mercado imobiliário, em geral 
articuladas com as do Estado, temos como tendência 
uma imanente possibilidade de conflito.
(Glória da A. Alves. “A mobilidade/imobilidade na produção do 
espaço metropolitano”. In: Ana F. A. Carlos et. al. (orgs.). 
A produção do espaço urbano, 2019.)
Nas cidades brasileiras, uma manifestação do conflito 
destacado no excerto é
a) a formação de zonas econômicas especiais. 
b) a realização do ajuste estrutural. 
c) o incremento da segregação socioespacial. 
d) o estímulo à inversão demográfica. 
e) a ampliação da centralidade urbana. 
 
2. (Unesp) No aniversário de 20 anos do Estatuto da 
Cidade, é fundamental refletir sobre o seu legado nas 
cidades brasileiras. Seu grande avanço consiste em 
definir instrumentos claros para um planejamento 
urbano com propósito social e calcado na gestão 
democrática da cidade, viabilizando, na prática, o 
reconhecimento da função social da propriedade.
(https://diplomatique.org.br, 06.07.2021. Adaptado.)
Consiste um exemplo de descumprimento da função 
social da propriedade nas cidades
a) a concentração de linhas de transporte público 
nas periferias, em detrimento do grande número de 
trabalhadores que moram nas áreas centrais. 
b) a presença de imóveis ociosos em áreas com boa 
infraestrutura coexistindo com a realidade precária 
das periferias. 
c) a expansão da distribuição do saneamento básico 
em áreas regularizadas, em contraste com as falhas 
no acesso a esses serviços em áreas irregulares. 
d) a realização da coleta seletiva de lixo em áreas 
regularizadas convivendo com a permanência de 
lixões em áreas irregulares. 
e) a centralização dos empregos em áreas com 
boa infraestrutura, em detrimento da população 
desempregada que reside nas periferias. 
 
3. (Enem) A participação social no planejamento e na 
gestão urbanos ganhou impulso a partir do Estatuto 
da Cidade (Lei n. 10.257/2001), que estabeleceu 
condições para elaboração de planos diretores 
participativos, instrumentos esses indutores da 
expansão urbana e do ordenamento territorial que, 
a princípio, devem buscar representar os interesses 
dos diversos segmentos da sociedade. No entanto, é 
notório o limite à representação dos interesses das 
camadas sociais menos favorecidas nesse processo. 
Este rumo deve ser corrigido e deve-se continuar 
buscando mecanismos de inclusão dos interesses de 
toda a sociedade.
Caderno Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS n. 11: 
tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, 
resilientes e sustentáveis. Brasília: Ipea, 2019.
Qual medida promove a participação social descrita 
no texto?
a) Redução dos impostos municipais. 
b) Privatização dos espaços públicos. 
c) Adensamento das áreas de comércio. 
d) Valorização dos condomínios fechados. 
e) Fortalecimento das associações de bairro. 
 
4. (Enem) A vida das pessoas se modifica com a 
mesma rapidez com que se reproduz a cidade. O 
lugar da festa, do encontro quase desaparecem; o 
número de brincadeiras infantis nas ruas diminui – 
as crianças quase não são vistas; os pedaços da cidade 
são vendidos, no mercado, como mercadorias; árvores 
são destruídas, praças transformadas em concreto. 
Por outro lado, os habitantes parecem perder na 
cidade suas próprias referências. A imagem de uma 
grande cidade hoje é tão mutante que se assemelha 
à de um grande guindaste, aliás, a presença maciça 
destes, das britadeiras, das betoneiras nos dão o 
limite do processo de transformação diária ao qual 
está submetida a cidade.
CARLOS, A. F. A. A cidade. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).
No contexto das grandes cidades brasileiras, a 
situação apresentada no texto vem ocorrendo como 
consequência da
a) manutenção dos modos de convívio social. 
b) preservação da essência do espaço público. 
c) ampliação das normas de controle ambiental. 
GEOGRAFIA COM HEITOR SALVADOR 3
d) flexibilização das regras de participação política. 
e) alteração da organização da paisagem geográfica. 
 
5. (Fuvest) Em Barcelona, em 2012 e 2013, a cada 
15 minutos uma família recebia ordem de despejo. 
Desde então, o panorama da habitação mudou 
totalmente. “(...) Estamos assistindo uma onda de 
especulação imobiliária (...) que agora se foca no 
aluguel”, explica Daniel Pardo da Associação de 
Moradores para um Turismo Sustentável. “Este 
fenômeno pôs em marcha um processo acelerado e 
violento de expulsão de inquilinos”, acrescenta. Onde 
a pressão da especulação imobiliária internacional 
e a indústria do turismo causaram um aumento 
substancial nos preços dos aluguéis, os catalães têm 
hoje de gastar mais de 46% dos seus salários com 
o aluguel. Para os jovens até os 35 anos, a taxa de 
esforço aumenta até os 65% (...). “Não queremos que 
os habitantes de Barcelona sejam substituídos por 
pessoas com maior poder de compra”, diz a porta‐
voz do Sindicato dos Inquilinos. Só em Barcelona, 15 
fundos de investimento imobiliário possuem 3.000 
apartamentos.
“Os habitantes querem a sua cidade de volta”. Reportagem de Ulrike 
Prinz para o Goethe-Institut Madrid. Maio/2018. Adaptado.
Os conceitos que explicam as dinâmicas urbanas 
descritas no excerto são:
a) Financeirização e Industrialização. 
b) Gentrificação e Segregação. 
c) Aglomeração e Conurbação. 
d) Industrialização e Segregação. 
e) Conurbação e Gentrificação. 
6. (Enem PPL) O Morro do Vidigal é um clássico do 
Rio de Janeiro. A vista dá para Ipanema e a favela é 
pequena e relativamente segura. Aos poucos, casas 
de um padrão mais alto estão sendo construídas. 
Artistas plásticos e gringos compraram imóveis ali. 
Os moradores recebem propostas atraentes e se 
mudam. Não são propostas milionárias. Apenas o 
suficiente para se transferirem para um lugar mais 
longe e um pouco melhor. Os novos habitantes, aos 
poucos, impõem uma nova rotina e uma nova cara.
NOGUEIRA, K. O que é gentrificação e por que ela está gerando tanto 
barulho no Brasil. Disponível em: www.diariodocentrodomundo.
com.br. Acesso em: 7 jul. 2015 (adaptado).
O texto discute um processo em curso em várias 
cidades brasileiras. Uma consequência socioespacial 
desse processo é a
a) expansão horizontal da área local. 
b) expulsão velada da população pobre. 
c) alocação imprópria de recursos públicos. 
d) privatização indevida do território urbano. 
e) remoção forçada de residências irregulares. 
 
7. (Unesp) Alguns estudos recentes mostram que, 
de fato, há uma mudança ocorrendo na equação 
das migrações internas e na conformação das redes 
urbanas, com um novo papel de protagonismo 
regional dessas cidades médias, cuja população e PIB 
crescem mais do que as grandes cidades brasileiras.
João S. W. Ferreira e Luciana Ferrara. “A formulação de uma nova 
matriz urbana no Brasil”. In: Tarcisio Nunes et al. (orgs.). Habitação 
social e sustentabilidade urbana, 2015. Adaptado.
Assinale a alternativa que indica corretamente o 
fenômeno urbano caracterizado no excerto.
a) Verticalização. 
b) Segregação socioespacial. 
c) Gentrificação. 
d) Favelização. 
e) Desmetropolização. 
8. (Pucsp) Leia:
“O tombamento dos Jardins [modalidade de bairro 
no município de São Paulo] foi pioneiro na polêmica 
atitude dos órgãos de preservação de buscar 
salvaguardar extensos contextos urbanos cuja 
destruição ocorre em vista das precariedades das 
legislações de zoneamento. Buscaram-se mecanismos 
para proteger a ‘paisagem urbana' (...)"
(Silvia F. S. WOLFF. Jardim América. São Paulo: Edusp, 2015. p. 23)
Tendo em vista essa intenção de preservar "paisagens 
urbanas" pode ser dito que
a) ações como essa, de defesa do patrimônio histórico 
e arquitetônico, assim como o ambiental, inscrevem-
se em políticas comuns a diversos países ecidades. 
b) trata-se de ação louvável, mas não muito bem 
caracterizada, pois, diferentemente de ambientes rurais 
e naturais, não se pode falar em “paisagens urbanas".
4 GEOGRAFIA COM HEITOR SALVADOR
c) esse mecanismo de proteção não faz muito sentido 
dentro das cidades, daí as polêmicas, pois contextos 
urbanos são rígidos e se degradam muito pouco. 
d) proteger "paisagens urbanas" não é uma 
reivindicação comum das populações das cidades, 
visto que ambientes urbanos não costumam despertar 
afeição.
9. (Unesp) Dentro da atual produção do espaço 
urbano, o Estado no Brasil constitui 
a) um agente regulador incumbido de condenar a 
especulação urbana praticada por empresas. 
b) um ator central capaz de induzir à acumulação de 
capital através da realização de investimentos. 
c) um órgão corporativo interessado na desapropriação 
de imóveis que não cumprem sua função social. 
d) uma organização mista responsável por garantir a 
livre exploração dos espaços ocupados. 
e) uma estrutura colaborativa apta a julgar a 
permanência da população de baixa renda nas 
cidades. 
 
10. (Enem (Libras)) Com o fim da Ditadura, os 
movimentos populares tiveram maior participação 
na formulação dos programas governamentais para 
a reforma urbana. Porém, o direito à moradia só 
é expresso no corpo da Constituição por meio de 
emenda, em 2000, que alterou o conteúdo do art. 
6º, que trata dos direitos sociais. Na década de 1990 
começou a tramitar um projeto de lei que levou mais 
de dez anos para ser aprovado, tendo como resultado 
o Estatuto da Cidade. Essa lei instrumentaliza os 
municípios para a garantia do pleno desenvolvimento 
das funções sociais e ambientais da cidade e da 
propriedade.
HOLZ, S.; MONTEIRO, T. V. A. M. Disponível em: www.sociologia.ufsc.
br. Acesso em: 7 maio 2013 (adaptado).
A aprovação do referido estatuto responde à 
necessidade de
a) democratização do uso do solo. 
b) ampliação de áreas construídas. 
c) diversificação do parque nacional. 
d) expansão do transporte individual. 
e) centralização de recursos financeiros. 
Gabarito:
Resposta da questão 1: C
A urbanização brasileira foi desordenada e marcada 
pela desigualdade social profunda e especulação 
imobiliária. A especulação fundiária e imobiliária 
pode encarecer terrenos, imóveis e aluguéis sendo 
um importante fator de segregação socioespacial 
para os segmentos sociais mais pobres. Assim, 
grande parte da população em situação de pobreza 
e até parcelas da classe média baixa habitam bairros 
periféricos, centros degradados e aglomerados 
subnormais (favelas). A valorização de determinados 
bairros também produz gentrificação com entrada 
das classes mais abastadas, elevação dos preços dos 
imóveis e saída de classes populares, por vezes, rumo 
a periferia. 
Resposta da questão 2: B
O Estatuto da Cidade (2001) foi importante para 
sinalizar as prioridades no planejamento das cidades, 
principalmente a ampliação de direitos como a 
regularização fundiária. O acesso a moradia digna 
continua um desafio, uma vez que o país mantém 
um déficit habitacional imenso, 13 milhões de 
habitantes moram em aglomerados subnormais 
(favelas), além dos cortiços e dos moradores de rua. 
A especulação imobiliária continua sendo um fator 
de segregação socioespacial levando a gentrificação 
de alguns bairros e manutenção de imóveis ociosos 
subutilizados e sem função social. 
Resposta da questão 3: E
A afirmativa correta é [E], porque as associações de 
bairro representam a participação da população 
da elaboração do Estatuto da Cidade, buscando 
contemplar todos os espaços na organização funcional 
da cidade. As afirmativas incorretas são: [A], porque 
reduzir impostos municipais atendem a objetivos 
específicos e não representam participação social; [B], 
[C] e [D], porque privatizar espaços públicos, adensar 
áreas comerciais ou valorizar condomínios fechados 
atendem à parcelas específicas da população. 
Resposta da questão 4: E
A afirmativa correta é [E], porque a temporalidade 
descrita no texto remete à alterações da paisagem 
geográfica, ou seja, do espaço percebido pelos 
sentidos. As afirmativas incorretas são: [A], porque 
GEOGRAFIA COM HEITOR SALVADOR 5
houve alterações no convívio social; [B], porque o 
espaço das cidades é o espaço da mercadoria; [C] e 
[D], porque o texto não traz referências ao controle 
ambiental ou participação política. 
Resposta da questão 5: [B]
Desde a década de 1990, quando Barcelona (região 
da Catalunha, Espanha) foi sede dos Jogos Olímpicos 
e teve bairros revitalizados, que a cidade se tornou 
grande polo de atração turística. Recentemente, 
também um dos maiores focos de turismofobia da 
União Europeia em decorrência de alguns impactos 
negativos para a população local. A especulação 
imobiliária levou a valorização de alguns bairros 
com a elevação do preço dos imóveis, dos aluguéis 
e do custo de vida em geral, atraindo as classes 
média alta e alta. Por sua vez, famílias mais pobres 
se deslocaram para bairros menos valorizados. 
Esta mudança, atração de ricos e saída de pobres, 
configura o fenômeno de gentrificação. O turismo de 
massa fez com que muitos imóveis em alguns bairros 
fossem alugados para turistas, elevando o preço para 
os moradores da própria cidade. 
Resposta da questão 6: B
Em cidades como o Rio de Janeiro, alguns bairros 
podem sofrer transformações. A valorização de um 
bairro ou comunidade, pode atrair as classes média e 
alta, elevar os preços dos imóveis, terrenos e alugueis, 
configurando um processo de gentrificação. Assim, 
a população pobre começa a deixar o bairro rumo a 
bairros periféricos onde o custo de vida é menor. Foi 
o que aconteceu com algumas comunidades do Rio de 
Janeiro como a Favela do Vidigal, localizada à beira 
mar entre bairros valorizados como o Leblon e São 
Conrado. 
Resposta da questão 7: E
Conforme pesquisas recentes, inclusive o Censo 
de 2010, as cidades de porte médio, entre e mil 
habitantes, tiveram o maior crescimento, superando 
o verificado nas metrópoles. Municípios pouco 
populosos tiveram redução de população. Assim, 
se intensificaram os fluxos migratórios rumo às 
cidades de médio porte devido à descentralização das 
atividades econômicas, inclusive a desconcentração 
industrial. Portanto, dentre as opções, o termo 
“desmetropolização” é o mais adequado. 
Resposta da questão 8: A
O “tombamento” de um bairro com os Jardins em 
São Paulo objetiva evitar que a região sofra os efeitos 
de alterações na legislação urbanística como a lei de 
parcelamento, uso e ocupação do solo de São Paulo. 
Alterações nas leis podem atender interesses da 
especulação imobiliária e não da população moradora. 
Entre os atributos do bairro, as extensas áreas verdes 
e as restrições da verticalização. 
Resposta da questão 9: B
O papel do Estado é fundamental no espaço urbano. 
As políticas públicas de transportes, impostos, 
planejamento (plano diretor e zoneamento) norteiam 
grande parte dos investimentos privados nas cidades. 
Por sua vez, as corporações procuram exercer forte 
influência sobre as políticas públicas. Por exemplo, a 
implantação de uma linha de metrô pode estimular o 
setor imobiliário no entorno e levar a valorização de 
bairros. 
Resposta da questão 10: A
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Sociologia]
Pode-se dizer que a cidade é uma apropriação do 
espaço resultante de diversos processos sociais 
muitas vezes conflitivos. Nos grandes centros urbanos 
brasileiros há, por exemplo, uma grande desigualdade 
social, que obriga as classes mais baixas a habitarem 
as periferias. O Estatuto da cidade visa democratizar 
essa ocupação do espaço, garantindo a todos os 
direitos de cidadania e acesso aos bens públicos. 
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia]
A alternativa [A] está correta porque o Estatuto 
da Cidade é uma lei cujos princípios básicos são 
o planejamento participativo e a função social da 
propriedade reestabelecendo o direitode todos à 
cidade por meio da proteção aos direitos fundamentais 
e da ampliação da participação popular na gestão 
pública. As alternativas incorretas são: [B], porque 
a lei não objetiva ampliar as áreas construídas, mas 
garantir a democratização das áreas; [C], porque a 
lei não está associada ao parque nacional, mas ao 
solo urbano do município; [D], porque a lei busca 
alternativas para democratizar as cidades e, dessa 
forma, o transporte coletivo; [E], porque a lei busca 
gestão compartilhada e não centralizada.
6 GEOGRAFIA COM HEITOR SALVADOR
Anotações:
Resposta da questão 8: A
O “tombamento” de um bairro com os Jardins em 
São Paulo objetiva evitar que a região sofra os efeitos 
de alterações na legislação urbanística como a lei de 
parcelamento, uso e ocupação do solo de São Paulo. 
Alterações nas leis podem atender interesses da 
especulação imobiliária e não da população moradora. 
Entre os atributos do bairro, as extensas áreas verdes 
e as restrições da verticalização. 
Resposta da questão 9: B
O papel do Estado é fundamental no espaço urbano. 
As políticas públicas de transportes, impostos, 
planejamento (plano diretor e zoneamento) norteiam 
grande parte dos investimentos privados nas cidades. 
Por sua vez, as corporações procuram exercer forte 
influência sobre as políticas públicas. Por exemplo, a 
implantação de uma linha de metrô pode estimular o 
setor imobiliário no entorno e levar a valorização de 
bairros. 
Resposta da questão 10: A
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Sociologia]
Pode-se dizer que a cidade é uma apropriação do 
espaço resultante de diversos processos sociais 
muitas vezes conflitivos. Nos grandes centros urbanos 
brasileiros há, por exemplo, uma grande desigualdade 
social, que obriga as classes mais baixas a habitarem 
as periferias. O Estatuto da cidade visa democratizar 
essa ocupação do espaço, garantindo a todos os 
direitos de cidadania e acesso aos bens públicos. 
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia]
A alternativa [A] está correta porque o Estatuto 
da Cidade é uma lei cujos princípios básicos são 
o planejamento participativo e a função social da 
propriedade reestabelecendo o direito de todos à 
cidade por meio da proteção aos direitos fundamentais 
e da ampliação da participação popular na gestão 
pública. As alternativas incorretas são: [B], porque 
a lei não objetiva ampliar as áreas construídas, mas 
garantir a democratização das áreas; [C], porque a 
lei não está associada ao parque nacional, mas ao 
solo urbano do município; [D], porque a lei busca 
alternativas para democratizar as cidades e, dessa 
forma, o transporte coletivo; [E], porque a lei busca 
gestão compartilhada e não centralizada.

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