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teoria geral do crime e tipicidade

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04.10.23 11.10.23Critério Adotado 
pelo Brasil: 
Dicotômico
Teoria dos crimes
Sujeitos do crime
ativo e passivo
• Material: 
• Formal:
- Comum:
- Próprio:
• De mera Conduta:
- De Mão Própria
Instantâneos 
Permanente
Instantâneo de 
efeito permanente:
- Bipróprio:
Categoria dos Crimes
Simples Consumação com apenas um ato para gera uma infração.ex: Furto, 
Homicidio
 
Complexo Consumação com a realização de dois ou mais tipos penais que 
integram para a formação de uma única infração penal.Ex.: Roubo= 
furto e violência , Extorsão mediante sequestro = extorsão+sequestro.
Ultracomplexo consumação pela realização de uma série de tipos penais. Ex: 
Latrocínio = furto + ameaça + homicidio.
Qualificado derivam do simple/complexo - sofre um agravamento. Ex.: extorsão 
mediante a sequestro agravado pela morte da vítima.
Privilegiados " através das circunstâncias se tornam mnos graves. Ex.: furto de 
alimentos quando por necessidade, subtrai.
Habitual:
2.5 Crime à 
prazo
Se Consuma após o decurso de um determinado prazo
Ex.: sequestro de mais de 15 dias, Apropriação de coisa achada.
II. Tipos de Crime
Unissubjetivo: O tipo penal exige apenas um agente realizando a conduta típica. 
Ex: furto, injuria, dano.
Concurso eventual:
" dois ou mais crimes são praticados ao mesmo tempo, de forma independente, ou seja, sem 
que um crime seja meio necessário para a prática do outro. Ex.: um indivíduo rouba um 
carro, atropela e mata alguém. Cometendo Roubo e homicídio, em concurso eventual.
Art. 1° da licp.: crime é a infração penal que a lei destina pena de reclusão ou 
de detenção, já contravenção a lei determina prisão simples ou multa.
conceito de crime
pode ser conceituado em:material, formal e 
analítico
-ativo:autor/participante do crime
-passivo: quem suporta ação criminosa
-descrição da conduta e do resultado naturalístico, é necessário a consu- 
mação de ambos. Ex: homicídio, roubo, furto.
-A consumação do crime se dá com a simples prática descrita, o resultado 
naturalístico previsto mas é indispensável.Ex: Ameaça,difamação.
- Pune o agente pela simples conduta sem sequer prever resultado. Ex: 
Porte ilegal de arma
• Pode ser praticado por qualquer pess­oa. Ex.: furto, homicídio, estelionato.
• Exige que o sujeito ativo tenha uma condição especial. Ex.:autoaborto , 
corrupção passiva.
• Sujeito ativo e passivo devem ter condição especial. Ex: peculato, 
infanticídio.
 • Só pode ser praticado pelo próprio sujeito ativo. Ex.:falso testemunho, 
falsificação de documento público, perícia infiel.
A consumação do crime se dá em um único momento, independente da pro-
dução de efeitos permanentes.Ex.:Furto, Roubo, Homicidio.
" mas os efeitos do crime perduram no tempo. Ex.: Extorsão mediante 
sequestro.
consumação em um unico momento, efeitos perduram no tempo,independente 
da vontade do agente. Ex.: homicídio consumado
a habitualidade gera a consumação. Ex.: casa de prostituição
Efeito dos crimes
tipos de crime
Concurso necessário: dois ou mais crimes são praticados ao mesmo tempo,de forma 
dependente, um se torna meio necessário para o outro. Ex.: Estuprado, 
manter a Vitima em carcere, traficante utilizar arma de fogo.
plurissubjetivo: Exige a participação de duas ou mais pessoas para a sua realização. 
Ex.: trafico de drogas as condutas podem ser:
Paralelas Divergentes Bilaterais 
Ações dos sujeitos que colaboram 
para um auxilio mutuo. Ex• : 
Associação criminosa.
 As condutas partem de 
pontos opostos, e as ações são 
uns contra os outro. Ex.:Rixa
As condutas partem de 
pontos opostos e 
posteriormente se 
encontram. Ex.: Bigamia.
|
Subjetividade 
passiva única
São os crimes que tem apenas um sujeito passivo ou seja apenas uma 
vítima Ex:furto, apenas o dono do objeto subtraído.
Subjetividade 
passiva dupla
São aqueles que tem duas ou mais vitimas da infração penal.Ex
Homicídio,os sujeitos passivos são a vitima e os seu familiares.
Formas de crimes
Forma livre Podem ser praticadas por qualquer meio, não há uma forma específica 
prevista em lei para a sua consumação. Ex.: Homicidio pode ser com arma 
de fogo, faca, veneno etc.
Forma 
vinculada
São aqueles que só podem ser praticados por um meio específico, depende 
de um meio previsto em lei. Ex: condição análoga a de escravo só pode ser 
praticada por meio de coação, fraude ou violência. 
• Principal:
Aqueles que não dependem da prática de outro crime para a sua 
configuração. Ex.: homicídio pode ser praticado independentemente de 
outro crime.
• Acessórios: São crimes que dependem da prática de um crime anterior para sua 
configuração. Ex.: Receptação, para que ocorra é necessário que tenha 
acontecido um roubo e o objeto roubada seja adquirido por outrem.
Tipos de Dolo
direto: O agente que o resultado da sua conduta. Ex: alguém que dispara em 
outro,com a intenção de matá-lo. 
eventual: O agente não quer o resultado da sua conduta, mas assume o risco de 
produzi-la. Ex: individuo que dirige em alta velocidade e atropela uma 
pessoa que vem falecer.
O agente quer o resultado da sua conduta e o prepara de forma metódica 
e premeditada. Ex: Um assalto executado com planejamento, frieza e 
determinação.
Aquele que não exige um elemento subjetivo específico para a 
configuração do crime. Ex: estupro
Aquele que exige um elemento subjetivo para configuração do crime• Ex.: 
Roubo,exige a vontade de subtrai coisa alheia móvel mediante a grave 
ameaça ou violencia.
Aquele que é presumido pela lei, mesmo que não esteja presente no 
caso concreto. Ex: embriaguez ao volante, dolo do agente, mesmo 
que ele não tenha a intenção de dirigir embriagado.
propósito
genérico:
especifico:
presumido:
dano Aquele que visa causar dano a alguém ou a algo. Ex.: Lesão 
corporal.
perigo Tem como objetivo criar um risco de dano a alguém ou a algo. Ex.: 
crime de perigo de contágio venéreo, visa expor alguém ao risco 
de contrair uma DST.
Aquele em que o agente quer o resultado da sua conduta e não 
tem consciência da ilicitude do seu ato. Ex :crime por erro de 
proibição,
Aquele em que o agente quer o resultado da sua conduta e sabe 
da ilicitude do seu ato. Ex.: cometer um crime com a intenção de 
obter vantagem ilícita.
O qual o agente não quer o resultado da sua conduta, mas assume 
o risco de produzi-lo após o início da sua conduta. Ex.: dirigir em 
alta velocidade perceber que pode atropelar alguém e não tomar 
nenhuma medida para evitar o acidente
Aquele em que após o agente iniciar sua conduta, desiste de 
produzir o resultado. Ex.: dirigindo em alta velocidade percebe 
que irá atropelar alguém freia bruscamente. 
primeiro grau
segundo grau
subsequente
abandonado
Tipos de Culpa
A culpa surge 
de três tipos de 
conduta: a 
negligência, a 
imprudência, e 
a imperícia
Negligência: omissão do dever de cuidado,ou de zelo. O agente 
deixa de fazer algo que deveria fazer, o que resulta em algo não 
desejado.
Imprudência: é a ação sem o cuidado necessário, de forma 
precipitada ou descuidada que resulta em algo indesejado.
Imperícia: é a falta de habilidade ou de conhecimento técnico 
para realizar uma atividade. O agente não tem a 
com­petência necessária para realizar uma ação.
própria O agente não prevê o resultado da sua conduta, embora seja 
previsível. Ex.: atirar em direção aleatória e acertar alguém.
consciente O agente prevê o resultado da ação, mas acredita que ela 
não irá acontecer. Ex.: dirigir em alta velocidade e acredita 
que não irá atropelar ninguém.
O agente não prevê o resultado, embora seja previsível, devido a 
uma causa que o exclui da imputabilidade. Ex.: alguém compra 
maconha e acredita que é legal e faz consumo próprio.
inconsciente 
imprópria
Aquele que é presumido pela lei, mesmo que não esteja presente no 
caso concreto. Ex: embriaguez ao volante, dolo do agente, mesmo 
que ele não tenha a intenção de dirigir embriagado.
Crime putativo = nao pratica nenhum tipopenal
Obs
Crime falho = tentativa perfeita
Compensação 
de culpa
É a quantidade de culpa em que cada um contribuiu para a ocorrência 
do crime. No direito brasileiro a compensação de culpa não é admitida, 
pois os crimes são considerados delitos pessoais, ou seja, a responsabilidade 
penal é exclusiva do agente. 
Exclusão de culpa o agente não tem culpa pelo crime cometido. Ex
- Legitimação: agir em legítima defesa, estado de necessidade, estrito 
cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito.
-Erro de tipo: oo agente não tinha consciência da ilicitude do fato
-Erro de Proibição: o agente não sabia que sua conduta era proibida.
- Erroprofisional 
- Risco tolerado: piloto teste, médico em uma emergência 
-inexigibilidade de conduta diversa: o agente não tinha outra 
alternativa.
Tipicidade 
Crimme 
preterdoloso
O agente atingiu um resultado menos grave, mas assumiu o risco de 
produzir algo mais grave. Ex: o agente atira com a intenção de feri-lo, 
mas acaba matando a vítima. Seria um Homicídio preterdoloso, quis algo 
menos grave mas assumiu oo risto de ter produzido a morte da vítima. 
É a adequação da conduta do agente ao tipo penal descrito na lei. para 
que um fato seja considerado crime, é necessário que ele preencha os 
elementos do tipo penal 
Exclusão de 
tipicidade
é a hipótese em que a conduta do agente não se adequa ao tipo penal 
descrito na lei. a exclusão de tipicidade pode ocorrer por diversos 
motivos. Ex: legitimação, erro de tipo, erro de proibição 
crime impossível: - ineficácia absoluta do meio
- ineficacia absoluta do objeto
ex: o agente atira com uma arma 
de binquedo
ex: o agente esfaqueia um cadáver 
crime irreal causa exclusão de tipicidade, logo não existe crime
Teoria objetiva sobre a responsabilização, busca determina se a tentativa é punível 
independentemente da consumação do crime
Objetiva pura
defende que a tentativa é punivel independente se o resultado foi alcançado ou não 
Objetiva mitigada defende que a tentativa só é punível se o perigo criado pela conduta for concreto 
e significativo(real e atual). -> teoria adotada pelo direito penal brasileiro
Objetiva pura
-indoniedade (inadequação) absoluta; no Brasil para haver 
indoniedad é nescessário que seja absoluta/ ou relativa do 
meio.
-inidoniedade absoluta do objeto
objetiva mitigada/ temperada -no Brasil
-inidoniedade aboluta do meio
*caso concreto
 
Compensação de culpa
nao e adimitido no direito penal brasileiro
Exclusão de culpa 
- caso fortuiro, ou força maior
- erroprofissional
- risco tolerado. Ex.: piloto de teste, médico em emergência 
Crime praeterdoloso
-dolo no antecedete, culpa no consequente
tipicidade 
a) excludente de tipcidade
 a.1. crime impossivel. Art. 17- cp/ 1940
 1. ineficácia absoluta do meio
 2. ineficacia absoluta do objeto
 a.1.1. crime oco, irreal, tentativa inadequada
- causa de exclusao da tipicidade, logo não existe crime
 a.1.2 teorias
1. teoria objetiva
-responsabilizacao pelo perigo de lesao a bem juridico
- não ocorrendo risco- não há punição por crime

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