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Slides de Aula Empreendedorismo e plano de negocios Unidade I

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Profa. Elisângela Kvint
UNIDADE I
Empreendedorismo
e Plano de Negócios
Nesta unidade iremos compreender as definições de empreendedor e empreendedorismo, bem 
como refletir sobre os sucessos e fracassos dos empreendimentos no mercado, serão 
abordados os seguintes assuntos:
 Empreendedorismo: conceito e histórico;
 O processo empreendedor;
 Sucesso e mortalidade de novos empreendimentos.
Apresentação
Fonte: 
https://educacional.cpb.com.br/wp-
content/uploads/2017/11/lugar_estu
dar_principal.jpg
 O termo empreendedorismo tem origem na palavra francesa entrepreneur, que designava as 
pessoas que assumiam algo novo, correndo riscos.
 Ainda segundo o Global Entrepreneurship Monitor – GEM (2018), empreendedorismo 
é “Qualquer tentativa de criação de um novo negócio ou empreendimento como, 
por exemplo, uma atividade autônoma, uma nova empresa ou a expansão de um 
empreendimento existente”.
Empreendedorismo – conceitos
Fonte: http://escolajbarro.com.br/wp-
content/uploads/2016/09/Untitled-1.jpg
 Segundo Hisrich (2009), o primeiro exemplo de empreendedor é Marco Polo. Como a 
tradução literal da palavra francesa entrepreneur é “intermediário”, Marco Polo trabalhou 
como o intermediário que “tentou estabelecer rotas comerciais para o Extremo Oriente”.
 Durante a Idade Média, podemos ver o conceito de empreendedorismo quando havia a 
criação de grandes projetos de produção, tais como castelos, catedrais e fortificações, 
financiados pela nobreza ou pelo clero.
Empreendedorismo – histórico
Fonte: 
https://saiadol
ugar.com.br/ar
quivos/2020/0
1/historia-do-
empreendedor
ismo.png
 Já no século XVIII, começamos com o processo de industrialização e com as diversas 
invenções que dariam início a uma série de alterações no estilo de vida das pessoas. 
Nesse século, vimos a transformação do trabalho artesanal para o processo industrial: 
a Revolução Industrial.
 Quando se inicia o século XX e durante todo o seu período de 100 anos, ocorreu a revolução 
do empreendedorismo, pois vimos que o mundo passou por uma gama enorme de 
transformações que alteraram de forma permanente as estruturas das empresas e o modo 
como as pessoas enxergavam os conceitos de consumo e necessidade.
Empreendedorismo – histórico
Fonte: https://startupi.com.br/wp-
content/uploads/2018/07/Revolu%C3%A7
%C3%A3o-Industrial.jpg
Abaixo veremos algumas das invenções que surgiram no século XX e que até os dias de hoje 
influenciam o mundo:
Empreendedorismo – histórico
Ano Invenção/Conquistas
1903 Avião motorizado
1923 Aparelho televisor
1943 Computador
1957 Satélite – Sputnik
1970 Microprocessador
1989 World Wide Web – Internet
1997 Primeiro animal clonado
Fonte: Adaptado - DORNELAS, 2014, p. 8
Com a chegada do novo século e a amplitude das tecnologias, o empreendedorismo assume 
um papel fundamental para a economia de qualquer nação – estamos vivendo a “era do 
empreendedorismo”. Nunca antes o homem verificou tantas alterações tecnológicas, 
econômicas e de comunicação como temos visto nos últimos anos:
 Internet e sua propagação: seu avanço e sua capilaridade trazem alterações significativas no 
modo das pessoas se comunicarem e, com isso, das empresas também entrarem em 
contato com o seu cliente;
 Globalização: com a ampliação da internet para todos os 
lugares do planeta, vemos que a globalização se amplia de tal 
forma que, nos dias atuas, as empresas têm a concorrência se 
expandido para todo o globo;
 Nova economia: com a queda do muro de Berlim e o avanço 
do capitalismo pelos quatro cantos do mundo, o 
empreendedorismo também ganha espaço nesse novo 
contexto socioeconômico global.
Empreendedorismo no século XXI
 A teoria do empreendedorismo e suas formas de 
empreender sofre alterações significativas no século 
XXI, de acordo com Ries (2012, p. 21),
 Uma teoria abrangente de empreendedorismo deve 
abordar todas as funções de um empreendimento na 
fase inicial: visão e conceito, desenvolvimento de 
produto, marketing e vendas, aumento de escala, 
parceiras e distribuição, estrutura e desenho 
organizacional. Tem de proporcionar um método de 
medir o progresso num contexto de extrema incerteza.
(RIES, 2012, p. 21)
Empreendedorismo no século XXI – conceitos
Fonte: http://jazzsinfonica.org.br/wp-
content/uploads/2019/09/empreen-2.png
 Os conceitos de empreendedorismo foram se ampliando para que o mercado pudesse 
verificar e analisar com maior detalhamento os aspectos, características e situações dos 
novos empreendimentos. Assim, foi sendo criada uma nomenclatura específica para 
conceituar alguns empreendimentos. Conforme seguem:
 Gazelas: são empresas jovens e que possuem um ritmo de crescimento acelerado e 
sustentável por um longo período de tempo. Estas empresas são, em sua grande maioria, 
microempresas e/ou pequenas empresas que encontraram um nicho de mercado ou uma 
oportunidade entre os diversos setores da economia.
Empreendedorismo no século XXI – conceitos
Fonte: https://www.cm-
albergaria.pt/thumbs/albergaria/upload
s/news/image/914/empresa_gazela_1
_1024_2500.jpg
 Startup: Ries (2012) define como “uma instituição humana projetada para criar novos 
produtos e serviços sob condições de extrema incerteza”. Com isso, podemos afirmar que 
uma startup surge com o intuito direto de atender as necessidade e desejos dos clientes e 
resolver os problemas dos clientes até mesmo antes de que eles saibam desses problemas.
 Uma startup é uma empresa nova, até mesmo embrionária ou ainda em fase de constituição, 
que conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de 
ideias inovadoras. Por ser jovem e estar implantando uma ideia no mercado, outra 
característica das startups é possuir risco envolvido no negócio. Mas, apesar disso, são 
empreendimentos com baixos custos iniciais e são altamente escaláveis, ou seja, possuem 
uma expectativa de crescimento muito grande quando dão certo (SEBRAE, 2015, p. 1).
Empreendedorismo no século XXI – conceitos
Fonte: https://www.electronicsb2b.com/wp-
content/uploads/2016/06/Startups-Legal-
Definition-min.jpg
Unicórnio: termo criado em 2013 para expressar os empreendimentos startup que atingem um 
valor de mercado superior a U$ 1bi (1 bilhão de dólares americanos). Quando o termo surgiu, 
haviam poucas empresas que conseguiam atingir essa marca, porém, com o crescimento da 
participação de startups no mercado e a sua vinculação direta com o novo cenário que se 
apresenta globalmente, esse número não para de crescer. Exemplos:
 Uber;
 99;
 Nubank;
 iFood;
 PagSeguro.
Empreendedorismo no século XXI – conceitos
Fonte: https://www.startup-buzz.com/wp-content/uploads/2016/06/unicorn.jpg
O termo empreendedorismo tem origem na palavra francesa entrepreneur, que designava as 
pessoas que assumiam algo novo, correndo riscos. Sendo assim, de acordo com a evolução 
histórica do empreendedorismo, podemos dizer que:
I. A teoria do empreendedorismo e suas formas de empreender sofrem alterações 
significativas no século XX.
II. Os conceitos de empreendedorismo foram se ampliando para que o mercado pudesse 
verificar e analisar com maior detalhamento os aspectos, características e situações dos 
novos empreendimentos.
III. No século XXI, ocorreu a revolução do empreendedorismo, trazendo mudanças 
permanentes nas estruturas organizacionais.
IV. O empreendedorismo não sofreu significativas 
transformações no decorrer dos séculos, assim mantendo a 
sua estrutura desde a Idade Média.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III e IV.
Interatividade
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e IV.
O termo empreendedorismo tem origem na palavra francesa entrepreneur, que designava as 
pessoas que assumiam algo novo, correndo riscos. Sendo assim, de acordo com a evolução 
histórica do empreendedorismo, podemos dizer que:
I. A teoria do empreendedorismo e suas formas de empreendersofrem alterações 
significativas no século XX.
II. Os conceitos de empreendedorismo foram se ampliando para que o mercado pudesse 
verificar e analisar com maior detalhamento os aspectos, características e situações dos 
novos empreendimentos.
III. No século XXI, ocorreu a revolução do empreendedorismo, trazendo mudanças 
permanentes nas estruturas organizacionais.
IV. O empreendedorismo não sofreu significativas 
transformações no decorrer dos séculos, assim mantendo a 
sua estrutura desde a Idade Média.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III e IV.
Resposta
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e IV.
No Brasil, o empreendedorismo começa a dar seus passos com maior ênfase e importância a 
partir dos anos 90, principalmente devido à estabilidade da moeda com a implantação do Plano 
Real em 1994. Dornelas (2014) nos apresenta exemplos práticos de ações para o crescimento 
do fator empreendedor:
 Programa Genesis, criado na década de 1990 para estimular o ensino e a geração de novas 
empresas de software;
 Programa Brasil Empreendedor, do Governo Federal, que vigorou até o ano de 2002;
 Os Programas Empretec e Jovem Empreendedor do Sebrae;
 Crescimento do movimento de incubadoras de empresas 
no Brasil;
 A instituição de sistemas de tributação simplificada para 
microempreendedores e microempresas como o Simples 
Nacional e o MEI – Microempreendedor Individual;
Empreendedorismo no Brasil
 As Universidades Brasileiras que iniciaram ou atualizaram seus conteúdos programáticos 
para o ensino do empreendedorismo e para a criação de negócios;
 Aumento de entidades de apoio ao empreendedorismo, tais como: Sebrae, Anprotec
e várias ONGs (organização não governamentais) e institutos voltados para esse fim;
 Interesse dos fundos de capital de risco e private equity (investimento efetuado por 
instituições – fundos – em empresas para o desenvolvimento do negócio);
 O aumento significativo de franquias no Brasil e maior interesse dos brasileiros em 
aplicações financeiras de renda variável como a Bolsa de Valores.
Empreendedorismo no Brasil
Fonte: http://empresadez.com.br/wp-
content/uploads/2019/03/empreendedor
ismo_no_Brasil_1.jpg
 O MEI foi criado no Brasil em dezembro de 2008 para que as pessoas que querem montar 
um negócio ou que trabalhem por conta própria possam sair da informalidade e abrir sua 
empresa com pagamentos reduzidos de impostos e simplificação da formalização 
do empreendedorismo.
MEI – cadastro do Microempreendedor Individual
Fonte: Adaptado de: 
https://www.cnpjconsulta.org/wp-
content/uploads/2019/05/como-fazer-
cadastro-mei-1.jpg
Microempreendedor Individual
MEI
MEI
COMO FAZER CADASTRO NO
 O empreendedor é um ser que percebe as necessidades do mercado, verificando os desejos 
e anseios de um público consumidor e, dessa formar, toma para si a função de agir, criando 
ou reformulando as estruturas de negócio para o atendimento dessa demanda. 
 De acordo com Dornelas (2014), “o empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, 
se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização”.
O empreendedor
Fonte: 
http://mundocarreira.com.br/w
p-content/uploads/2018/03/1-
empreender.jpg
Vamos verificar as 10 características essenciais para o comportamento empreendedor, de 
acordo com Mcclelland (1972):
Características do empreendedor
10 características do empreendedor
Busca por oportunidades e iniciativa
Persistência
Comprometimento
Exigência de qualidade e eficiência nos trabalhos
Corre riscos calculados
Busca de Informações
Estabelecimento de Metas
Planejamento e monitoramento estratégico
Rede de contatos – Network
Autoconfiança e independência
Fonte: Adaptado de: Mcclelland (1972)
Existem diferenças fundamentais entre empreendedores e administradores, principalmente 
quando verificamos que esses últimos possuem alguns aspectos que, segundo Hampton 
(1991), definem de forma categórica essa diferenciação:
 Nível de hierarquia;
 Conhecimentos funcionais ou gerais.
 Os administradores têm como funções básicas o planejamento, a execução, a direção 
e o controle das organizações.
 Os empreendedores possuem outras características, que 
estão vinculadas às oportunidades do mercado, às visões de 
novos produtos, serviços ou processos, bem como à definição 
de contextos que estão vinculados ao seu empreendimento.
O empreendedor administrador
 Apesar das diferenças de conceito e de perspectivas entre administradores e 
empreendedores, com o passar do tempo e a maior complexidade dos mercados e das 
economias, foram verificadas similaridades entre ambos e, mais do que isso, a necessidade 
de uma união fundamental do empreendedor com a administração, uma vez que essa última 
também sofreu suas transformações.
O empreendedor administrador
Fonte: 
https://capitalismo
consciente.es/wp-
content/uploads/2
017/10/Administra
dor-
%C3%BAnico.jpg
 Também conhecido como intraempreendedorismo, o empreendedorismo corporativo é 
praticado dentro das organizações.
 O empreendedorismo corporativo visa aplicar os conceitos do empreendedorismo e da 
inovação nas organizações por meio de programas voltados ao desenvolvimento do perfil 
empreendedor de funcionários e executivos e na implementação de novos projetos e 
negócios corporativos. Aplica-se a empresas já existentes e constituídas. Pode-se utilizar 
treinamentos, palestras, seminários, workshops e consultorias. 
Empreendedorismo corporativo ou intraempreendedorismo
Fonte: https://proofing-parceria.com.br/wp-
content/uploads/Intraempreendedorismo.jpg
INTRAEMPREENDEDORISMO
É chamado de intraempreendedor o profissional que, ao exercer seu trabalho em 
uma organização, pensa e age de forma empreendedora. Também conhecido como 
intraempreendedorismo, o empreendedorismo corporativo é praticado dentro das 
organizações e visa:
a) Aplicar ferramentas do empreendedorismo e criatividade nas organizações, além de 
difundir a área de P&D das empresas.
b) Identificação e implementação de conceitos e ferramentas de gestão para aumentar a 
oportunidade em microempresas na fase inicial de desenvolvimento.
c) Aplicar os conceitos do empreendedorismo e da inovação 
nas organizações por meio de programas voltados ao 
desenvolvimento de funcionários e executivos e na 
implementação de novos projetos e negócios corporativos.
d) Motivar os funcionários a trabalhar em prol da organização, 
a fim de atingir seus objetivos, alcançar metas e buscar 
resultados satisfatórios.
e) Criar estratégias e planejamentos organizacionais
visando atingir os mercados nacional e internacional.
Interatividade
É chamado de intraempreendedor o profissional que, ao exercer seu trabalho em 
uma organização, pensa e age de forma empreendedora. Também conhecido como 
intraempreendedorismo, o empreendedorismo corporativo é praticado dentro das 
organizações e visa:
a) Aplicar ferramentas do empreendedorismo e criatividade nas organizações, além de 
difundir a área de P&D das empresas.
b) Identificação e implementação de conceitos e ferramentas de gestão para aumentar a 
oportunidade em microempresas na fase inicial de desenvolvimento.
c) Aplicar os conceitos do empreendedorismo e da inovação 
nas organizações por meio de programas voltados ao 
desenvolvimento de funcionários e executivos e na 
implementação de novos projetos e negócios corporativos.
d) Motivar os funcionários a trabalhar em prol da organização, 
a fim de atingir seus objetivos, alcançar metas e buscar 
resultados satisfatórios.
e) Criar estratégias e planejamentos organizacionais
visando atingir os mercados nacional e internacional.
Resposta
 O processo de empreender surge com a necessidade de algumas pessoas de sair da zona 
de conforto e partir para a elaboração e consolidação de um negócio próprio.
 De acordo com Dornelas (2014), “o processo empreendedor se inicia quando um evento 
gerador desses fatores possibilitao início de um novo negócio”.
Processo de empreender
Fonte: Adaptado de: 
http://www.mulheresemp
reendedoraspi.com.br/sit
e/wp-
content/uploads/2017/04
/destacadas.png
MOTIVAÇÃO PÚBLICO-ALVO
ESTRATÉGIA
PLANEJAMENTO
IDEIA
LOCALIZAÇÃO
VISÃO MARKETING
EMPREENDER
De acordo com Hisrich (2009), o processo empreendedor é composto por quatro fases:
 1ª Identificar e avaliar a oportunidade: considerada a parte mais difícil do processo, 
principalmente porque depende de vários fatores como talento, conhecimento, percepção e 
sentimento para entender que o mercado está apresentando uma chance de empreender em 
algo novo ou de melhorar/aperfeiçoar algo existente para atender melhor os futuros clientes.
 2ª Desenvolver o plano de negócios: essa fase é considerada a que envolve maior 
quantidade de trabalho para os empreendedores, especialmente aqueles que irão 
empreender pela primeira vez.
Processo empreendedor – quatro fases
Fonte: http://www.csa-
ma.com.br/wp-
content/uploads/2017/07/
empreender-2-
870x430.png
METAS
ESTRATÉGIA
IDEIAS
PLANEJAMENTO
 3ª Determinar e captar os recursos necessários: essa fase consiste em verificar e organizar 
os recursos que serão necessários para o empreendimento. O tipo de financiamento mais 
comum para o empreendedor iniciante é a economia pessoal ou obtida com familiares 
e amigos.
 4ª Gerenciar a empresa criada: essa fase tem vinculação direta com o que apreendemos 
acima em o Empreendedor Administrador. Aqui, o empreendedor precisa efetuar a gestão do 
seu negócio, identificando problemas, coordenando equipes, implementando controles, 
efetuando o planejamento e as ações necessárias para o crescimento do seu novo negócio.
Processo empreendedor – quatro fases
Fonte: 
http://www.sigaempreendendo
.com.br/wp-
content/uploads/2017/03/Qual
_momento-
_certo_comecar_a-
empreender.jpg
 Identificar oportunidade é uma etapa de extrema importância, sendo um fator crítico de 
sucesso do empreendimento e deve ser entendida e estudada para que o empreendedor 
saiba, inclusive, corrigir erros e efetuar ajustes durante o processo de crescimento 
da sua empresa.
Existem diversas “fórmulas” que o mercado já conhece para auxiliar a união da ideia e da 
oportunidade. Podemos citar:
 Experiência no ramo: a utilização da experiência do 
empreendedor no ramo de negócio que ele pretende montar, 
auxilia (e muito) para o sucesso do negócio.
 Clusters: a utilização de áreas já focadas em certos produtos e 
serviços para que o empreendedor estabeleça seu negócio em 
um ambiente favorável.
Identificando oportunidades
 Franquias: é uma estratégia empresarial de ampliação da marca e dos pontos de venda de 
uma empresa através de um contrato entre o detentor da marca (franqueador) e os 
interessados em abrir seu negócio se utilizando dessa marca (franqueado). Podemos citar 
aqui as cinco marcas com maior número de franquias no Brasil em 2019: O Boticário, 
McDonald’s, AM/PM, Cacau Show e Subway.
 Empreendedorismo social: a premissa principal e básica de um empreendedor social é a 
criação de uma empresa que auxilie segmentos da população – os negócios sociais – porém 
que também visem lucro. Um dos exemplos mais famosos é o do Grameen Bank, criado em 
1976 por Muhammad Yanus para fornecer microcrédito para aldeões de Bangladesh.
Identificando oportunidades
As causas de sucesso ou fracasso de um empreendimento irão depender de diversos fatores:
 Internos ou controláveis: fatores da própria empresa que o empreendedor pode verificar e 
fazer os ajustes dentro do prazo para que seu empreendimento siga o planejado e possa 
atingir seus objetivos, tais como: número de funcionários, custos para implantação e 
manutenção da empresa, canais de venda aos clientes etc.
 Externos ou incontroláveis: fatores do mercado que interferem direta ou indiretamente na 
atividade da empresa: economia do país e do mundo, comportamento da concorrência e do 
mercado, valores sociais etc.
Sucesso e mortalidade de novos empreendimentos
Fonte: 
https://www.consultoriaiso.org/wp-
content/uploads/2017/02/matriz-
SWOT.jpg
O ciclo de vida de uma empresa é feito de quatro etapas, conforme figura abaixo:
Sucesso e mortalidade de novos empreendimentos
Fonte: Adaptado de HASHIMOTO, 2010, p. 58
Ciclo de Vida das Empresas
Nascimento Crescimento Maturidade Velhice
Há uma lista de dificuldades enfrentadas pelas empresas no primeiro ano de atividade:
Sucesso e mortalidade de novos empreendimentos
Fonte: Adaptado de: SEBRAE, 2016
0% 5% 10% 15% 20%
Falta de clientes
Falta de capital
Falta de conhecimento
Mão de obra
Imposto/tributos
Inadimplência
Concorrência
Burocracia
Marketing/propaganda
Crise
Linha de crédito
Outros
Nenhuma/não teve
16%
16%
12%
10%
10%
6%
4%
4%
2%
3%
1%
9%
10%
O processo de empreender surge com a necessidade de algumas pessoas de sair da zona 
de conforto e partir para a elaboração e consolidação de um negócio próprio. De acordo com 
Hisrich (2009), o processo empreendedor é composto por quatro fases, em relação a estas 
fases, podemos dizer que:
I. A fase de identificação e avaliação de oportunidade envolve maior quantidade de trabalho 
para os empreendedores, especialmente aqueles que irão empreender pela primeira vez.
II. A fase do desenvolvimento do plano de negócios consiste na parte mais difícil do processo, 
uma vez que depende de vários fatores como talento, conhecimento e percepção para 
entender o que o mercado está apresentando.
III. A fase de determinação e captação dos recursos 
necessários consiste em verificar e organizar os recursos 
que serão necessários para o empreendimento. 
IV. Na fase de gerenciamento da empresa criada, o 
empreendedor precisa efetuar a gestão do seu negócio, 
identificando problemas, coordenando equipes, efetuando o 
planejamento e as ações necessárias para o crescimento do 
seu novo negócio.
Interatividade
Após a análise das sentenças, assinale a alternativa correta:
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I e IV.
e) Apenas III e IV.
Interatividade
Após a análise das sentenças, assinale a alternativa correta:
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I e IV.
e) Apenas III e IV.
Resposta
O Sebrae possui um relatório de julho de 2014 denominado “Causa Mortis” que apresenta 
os três principais motivos pelos quais as empresas fecham em menos de 5 anos de existência. 
São eles:
Planejamento prévio: parte dos empreendedores não efetuou um Plano de Negócios antes da 
abertura da empresa, não levantando informações sobre o mercado, sobre os possíveis 
clientes, sobre a concorrência e sobre demais informações que são cruciais para um 
empreendimento. Alguns números que são surpreendentes e assustadores:
 61% não procuram ajuda de pessoas ou instituições para abertura do negócio;
 55% não elaboraram um plano de negócios;
 39% não sabiam qual era o capital de giro necessário para abrir o negócio.
 Também é apontada como uma das principais causas a não 
negociação de prazos com fornecedores.
 Outro fator importante é o tempo de planejamento antes de 
abrir a empresa. Quanto maior o tempo de planejamento, 
maior a possibilidade de sucesso no empreendedorismo.
Sucesso e mortalidade de novos empreendimentos
 Gestão empresarial: um empreendimento sem gestão não resistirá e estará morto em um 
curto período de tempo. Atualmente há uma união forte entre o empreendedorismo e a 
administração, fato que torna indiscutível o conhecimento do processo de gerenciamento 
para o sucesso do negócio.
 O Sebrae aponta em seu relatório que “as empresas que costumam, com frequência, 
aperfeiçoar produtos e serviços, estar atualizada com respeito às tecnologias do setor, inovar 
em processos e procedimentos e investir em capacitação, tendem a sobreviver mais 
no mercado”.
 É de aproximadamente60% o total de empresas que 
encerram suas atividades antes de 5 anos de existência pelo 
motivo de falta de conhecimento/experiência do empreendedor 
no ramo escolhido.
Sucesso e mortalidade de novos empreendimentos
 Gestão empresarial...
 Observação: a estratégia de 
diferenciação – entregando ao cliente 
produtos e serviços diferenciados –
também é ponto importante no 
sucesso dos empreendimentos 
atuais.
Sucesso e mortalidade de novos empreendimentos
Fonte: Adaptado de: SEBRAE 
– Causa Mortis – 2014 – p.12
Estratégia para atrair clientes
Produtos e serviços diferenciados
Preços competitivos
Propaganda e divulgação
Facilitar o pagamento a prazo
Outras ações (*)
Nenhuma ação
38%
23%
20%
7%
4%
26%
31%
18%
8%
3%
8%
14%
Empresas em atividade Empresas encerradas
 Comportamento empreendedor: os empreendedores possuem características e atitudes que 
devem estar presentes nas pessoas que pretendem montar seu próprio negócio. 
Embora um número alto de empreendedores atualmente não se utilize das ferramentas de 
planejamento e estratégia, bem como não efetue uma boa gestão de seus empreendimentos, é 
interessante observar que na visão de boa parte dos empreendedores isto é importante, como 
vemos ao lado:
Sucesso e mortalidade de novos empreendimentos
Fonte: Adaptado de: SEBRAE 
– Causa Mortis – 2014 – p.18
Fator mais importante para a sobrevivência da empresa
Um bom planejamento antes da abertura
Uma boa gestão do negócio após a abertura
Políticas governamentais de apoio
aos pequenos negócios
Evitar que os problemas pessoais
prejudiquem o negócio
Melhora da situação econômica do país
Outros fatores
36%
49%
34%
22%
14%
14%
8%
9%
7%
6%
1%
0%
Empresas em atividade Empresas encerradas
Alguns comportamentos devem estar presentes no empreendedor para sucesso inicial 
do empreendimento, como:
 antecipar aos fatos, buscando informações e conhecimento;
 possuir plano de ação para atingir as metas e objetivos;
 intensificar a rede de contatos.
Sucesso e mortalidade de novos empreendimentos
Fonte: http://www.inspiresaude.pt/wp-
content/uploads/2017/06/sucesso-vs-fracasso.jpg
 Comportamento empreendedor...
No gráfico ao lado, podemos 
verificar que ainda é pequena a 
participação do empreendedor. 
Outro dado interessante é a baixa 
participação em reuniões e parcerias 
com outros empreendedores:
Sucesso e mortalidade de novos empreendimentos
Fonte: Adaptado de: SEBRAE 
– Causa Mortis – 2014 – p.16
Nas atividades da empresa, o empreendedor já...
Realizou algum curso (*)
Obteve empréstimo em banco
Participou de reuniões/parcerias
Fez ações em conjunto com outras empresas
Vendeu para o Governo
35%
24%
29%
23%
20%
10%
12%
6%
11%
6%
Empresas em atividade Empresas encerradas
 O Sebrae, em seu relatório “Causa Mortis” informa que entre os empreendedores que 
“estão satisfeitos com a opção de empreender, a maior parte deseja expandir o negócio nos 
próximos anos”.
A importância do empreendedor para o sucesso
Principal motivo para se sentir satisfeito com o seu negócio
Liberdade/independência
Retorno financeiro
Realização pessoal
Faz o que gosta
Flexibilidade de horário
Empresa em crescimento
Outros
29%
22%
17%
12%
6%
4%
10%
Fonte: Adaptado de: SEBRAE 
– Causa Mortis – 2014 – p.28
O Sebrae, em seu documento “Causa Mortis”, nos apresenta alguns dados que são 
importantes para o estudo e o debate. Vemos que o principal motivo para o encerramento
precoce das empresas é a falta 
de capital ou lucro:
O fracasso das empresas – sentimentos do empreendedor
Principal motivo alegado para o fechamento
Falta de capital/lucro
Encontrou outra atividade
Falta de clientes
Problemas de planejamento/administração
Problemas particulares
Perda do cliente único
Problemas com sócios
Burocracia/impostos
Concorrência forte
Outros motivos (*)
19%
14%
8%
9%
8%
9%
6%
7%
17%
3%Fonte: Adaptado de: 
SEBRAE – Causa 
Mortis – 2014 – p.33
 O fracasso de um empreendimento leva a uma frustação muito forte no empreendedor, visto 
que é um sonho que se encerra de maneira abrupta, além de outros fatores tão importantes 
quanto, como a perda financeira (mais da metade dos empreendedores perde tudo ou parte 
do dinheiro investido – conforme dados do Sebrae).
O fracasso das empresas – sentimentos do empreendedor
Fonte: Adaptado de: SEBRAE –
Causa Mortis – 2014 – p.34
Sentimento após o fechamento
Frustração/perda
Tristeza/mágoa
Alívio/tranquilidade
Outros (*)
Nenhum
27%
21%
7%
16%
28%
No relatório Causa Mortis também podemos avaliar quanto foi perdido e se houve a 
recuperação do valor investido:
O fracasso das empresas – sentimentos do empreendedor
Fonte: Adaptado de: SEBRAE – Causa Mortis – 2014 – p.35
Quanto perdeu...
Até R$ 5 mil
Acima de R$ 5 mil
até R$ 10 mil
Acima de R$ 10 mil
até R$ 20 mil
Acima de R$ 20 mil
até R$ 50 mil
Acima de R$ 50 mil
até R$ 100 mil
Acima de R$ 100 mil
29%
19%
21%
17%
7%
7%
Valor da perda:
Média: R$ 57.456
Mediana: R$ 13.000
23%
46%
31%
Recuperou tudo
Perdeu tudo
Perdeu parte
Por fim, se verificarmos as características dos empreendedores de sucesso, já temos uma 
base do que pode levar um empreendimento ao fracasso, porém podemos listar mais alguns 
motivos de insucesso nos novos negócios:
 Visão de curto prazo;
 Falta de senso de realidade;
 Confundir pessoa física e jurídica;
 Buscar o produto perfeito.
O fracasso das empresas – sentimentos do empreendedor
Fonte: https://www.culturamix.com/wp-content/gallery/empreendedor-
de-sucesso-3/Empreendedor-De-Sucesso-9.jpg
 Sabemos que o processo de empreender depende da pessoa que assume essa função e, 
por essa razão, observamos as principais características do empreendedor e a relação cada 
vez mais íntima entre empreender e administrar. Essa relação é tão importante que 
empresas já contratam e retêm funcionários que possuem tais características, criando o que 
denominamos de intraempreendedorismo.
 Por fim, verificamos dados e causas do sucesso e do fracasso dos empreendimentos, 
principalmente nos primeiros anos de vida, e como os empreendedores lidam com suas 
motivações e frustações para que possamos compreender melhor as necessidades do 
planejamento estratégico através de Modelo de Negócios e Plano de Negócios que veremos 
nas Unidade II e III, respectivamente.
Considerações finais...
Fonte: 
https://www.psicologoeterapia.com.br/wp-
content/uploads/cropped-qual-e-o-verdadeiro-
poder-do-pensamento-positivo-3.jpg
De acordo com o estudo do Sebrae “Causa Mortis – o sucesso e o fracasso das empresas nos 
cinco primeiros anos de vida”, de 2014, muitas empresas fecham nos cinco primeiros anos de 
vida. Este fato se deve:
a) À não execução de um fluxo de caixa, afinal, o plano financeiro é primordial para 
os negócios.
b) À cultura organizacional que não se adaptou ao mercado consumidor.
c) À falta de habilidade para captação de recursos financeiros.
d) À não elaboração de um plano de negócios ou ainda um plano mal elaborado, assim 
faltando vários itens básicos, como a pesquisa de mercado.
e) À falta de competência técnica, bem como a inexperiência 
em gestão empresarial.
Interatividade
De acordo com o estudo do Sebrae “Causa Mortis – o sucesso e o fracasso das empresas nos 
cinco primeiros anos de vida”, de 2014, muitas empresas fecham nos cinco primeiros anos de 
vida. Este fato se deve:
a) À não execução de um fluxo de caixa, afinal, o plano financeiro é primordial para 
os negócios.
b) À cultura organizacional que não se adaptou ao mercado consumidor.
c) À falta de habilidade para captação de recursos financeiros.
d) À não elaboração de um plano de negócios ou ainda um plano mal elaborado, assim 
faltando vários itens básicos, como a pesquisa de mercado.
e) À falta de competência técnica, bem como a inexperiência 
em gestão empresarial.
Resposta
 DORNELLAS, J. Empreendedorismo – Transformando ideias em negócios.5. ed São Paulo: 
Empreende Editora, 2014.
 GEM – Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil – Relatório Executivo 
2018. Disponível em https://datasebrae.com.br/wp-
content/uploads/2019/02/Relat%C3%B3rio-Executivo-Brasil-2018-v3-web.pdf. Acesso em 25 
nov. 2020.
 HAMPTON, D. R. Administração contemporânea. São Paulo: Makron Books, 1991. 
 HASHIMOTO, M. Espírito empreendedor nas organizações. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
 HISRICH, R D ; PETERS, M P ; SHEPHERD, D. A. 
Empreendedorismo. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
Referências
 MCCLELLAND, David. A sociedade competitiva: realização e progresso social. Rio de 
Janeiro: Expressão e Cultura, 1972.
 RIES, E. A. Startup enxuta. São Paulo: Casa da Palavra, 2012.
 SEBRAE. Causa Mortis: o sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros 5 anos de vida. 
Disponível em: https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/SP/
nexos/causa_mortis_2014.pdf. Acesso em 25 nov. 2020.
 SEBRAE. Inovação: o que é uma empresa startup? Disponível 
em 
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/
O+que+%c3%a9+uma+empresa+startup.pdf. Acesso em 25 
nov. 2020.
Referências
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