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Simulado Guia do 1° dia Enem (versão 1.0)
10
Q1
TEXTO I
 EIGENHEER, E.M.Lixo: a
limpeza urbana através dos tempos. Porto Alegre: Gráfica Palloti, 2009.
TEXTO II
 A repugnante tarefa de carregar lixo e os dejetos da casa para as
praças e praias era geralmente destinada ao único escravo da
família ou ao de menor status ou valor. Todas as noites, depois das
dez horas, os escravos conhecidos popularmente como “tigres”
levavam tubos ou barris de excremento e lixo sobre a cabeça pelas
ruas do Rio.
KARASCH, M. C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro, 1808-1850. Rio de Janeiro: Cia. das Letras,
2000.
A ação representada na imagem e descrita no texto evidencia uma
prática do cotidiano nas cidades no Brasil nos séculos XVIII e XIX
caracterizada pela
A valorização do trabalho braçal.
B reiteração das hierarquias sociais.
C sacralização das atividades laborais.
D superação das exclusões econômicas.
E ressignificação das heranças religiosas.
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Q2
 De um lado, ancorados pela prática médica europeia, por outro,
pela terapêutica indígena, com seu amplo uso da flora nativa, os
jesuítas foram os reais iniciadores do exercício de uma medicina
híbrida que se tornou marca do Brasil colonial. Alguns religiosos
vinham de Portugal já versados nas artes de curar, mas a maioria
aprendeu na prática diária as funções que deveriam ser atribuídas a
um físico, cirurgião, barbeiro ou boticário.
GURGEL, C. Doenças e curas: o Brasil nos primeiros séculos. São Paulo: Contexto, 2010 (adaptado).
Conforme o texto, o que caracteriza a construção da prática
medicinal descrita é a
 
A adoção de rituais místicos.
B rejeição dos dogmas cristãos.
C superação da tradição popular.
D imposição da farmacologia nativa.
E conjugação de saberes empíricos.
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Q3
O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em que foi preso, não
tinha mais do que 80 réis e oito filhos, declarava que “Todos os
brasileiros se fizessem franceses, para viverem em igualdade e
abundância".
MAXWELL, K. Condicionalismos da independência do Brasil. SILVA, M. N. (Org.) O império luso-
brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.
O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto da crise do
sistema colonial, esse movimento se diferenciou dos demais
movimentos libertários ocorridos no Brasil por
A
defender a igualdade econômica, extinguindo a
propriedade, conforme proposto nos movimentos liberais
da França napoleônica.
B
introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal que
moveram os revolucionários ingleses na luta contra o
absolutismo monárquico.
C
propor a instalação de um regime nos moldes da
república dos Estados Unidos, sem alterar a ordem
socioeconômica escravista e latifundiária.
D
apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que
sofrera influência direta da Revolução Francesa,
propondo o sistema censitário de votação.
E
defender um governo democrático que garantisse a
participação política das camadas populares, influenciado
pelo ideário da Revolução Francesa.
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Q4
Sendo função social antes que direito, o voto era concedido àqueles
a quem a sociedade julgava poder confiar sua preservação. No
Império, como na República, foram excluídos os pobres (seja pela
renda, seja pela exigência de alfabetização), os mendigos, as
mulheres, os menores de idade, os praças de pré, os membros de
ordens religiosas.
CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia. das
Letras, 1996.
A restrição à participação eleitoral mencionada no texto visava
assegurar o poder político aos(às)
A assalariados urbanos.
B oligarquias regionais.
C empresários industriais.
D profissionais liberais.
E círculos militares.
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Q5
A ausência quase completa de fantasmas na Bíblia deve ter
favorecido também a vontade de rejeição dos fantasmas pela
cultura cristã. Várias passagens dos Evangelhos manifestam mesmo
uma grande reticência com relação a um culto dos mortos: “Deixa
os mortos sepultar os mortos”, diz Jesus (Mt 8:21), ou ainda: “Deus
não é Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mt 22:32). Por certo,
numerosos mortos são ressuscitados por Jesus (e, mais tarde, por
alguns de seus discípulos), mas tal milagre — o mais notório possível
segundo as classificações posteriores dos hagiógrafos medievais —
não é assimilável ao retorno de um fantasma. Ele prefigura a própria
ressurreição do Cristo três dias depois de sua Paixão. Antecipa
também a ressurreição universal dos mortos no fim dos tempos. 
 
SCHMITT, J.-C. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. São
Paulo: Cia. das Letras, 1999.
De acordo com o texto, a representação da morte ganhou novos
significados nessa religião para
A extinguir as formas de ritualismo funerário.
B evitar a expressão de antigas crenças politeístas.
C sacramentar a execução do exorcismo de infiéis.
D enfraquecer a convicção na existência de demônios.
E
consagrar as práticas de contato mediúnico
transcendental.
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Q6
Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um
conjunto de estratégias que visavam sedimentar uma determinada
noção de soberania. Neste sentido, a charge apresentada
demonstra:
A
a humanidade do rei, pois retrata um homem comum,
sem os adornos próprios à vestimenta real.
B
a unidade entre o público e o privado, pois a figura do rei
com a vestimenta real representa o público e sem a
vestimenta real, o privado.
C
o vínculo entre monarquia e povo, pois leva ao
conhecimento do público ai figura de um rei
despretensioso e distante do poder político.
D
o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a
elegância dos trajes reais em relação aos de outros
membros da corte.
E
a importância da vestimenta para a constituição simbólica
do rei, pois o corpo político adornado esconde os
defeitos do corpo pessoal.
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Q7
Colonizar, afirmava, em 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se
com os países novos para tirar benefícios dos recursos de qualquer
natureza desses países, aproveitá-los no interesse nacional, e ao
mesmo tempo levar às populações primitivas as vantagens da
cultura intelectual, social, científica, moral, artística, literária,
comercial e industrial, apanágio das raças superiores. A colonização
é, pois, um estabelecimento fundado em país novo por uma raça de
civilização avançada, para realizar o duplo fim que acabamos de
indicar".
MÉRIGNHAC. Précis de législation et d´économie coloniales. Apud LINHARES, M. Y. A luta contra a
Metrópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense, 1981.
 
A definição de colonização apresentada no texto tinha a função
ideológica de
A
dissimular a prática da exploração mediante a ideia de
civilização.
B
compensar o saque das riquezas mediante a educação
formal dos colonos.
C
formar uma identidade colonial mediante a recuperação
de sua ancestralidade.
D
reparar o atraso da Colônia mediante a incorporação dos
hábitos da Metrópole.
E
promover a elevação cultural da Colônia mediante a
incorporação de tradições metropolitanas.
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Q8
As Brigadas Internacionais foram unidades de combatentes
formadas por voluntários de 53 nacionalidades dispostos a lutar em
defesa da República espanhola. Estima-se que cerca de 60 mil
cidadãos de várias partes do mundo — incluindo 40 brasileiros —
tenham se incorporado a essas unidades. Apesar de coordenadas
pelos comunistas, as Brigadas contaram com membros socialistas,
liberais e de outras correntes político-ideológicas. 
SOUZA, 1.1 A Guerra Civil Européia História Viva, n. 70, 2009 (fragmento).
 
A Guerra Civil Espanhola expressou as disputas em curso na Europa
na década de 1930. A perspectiva política comum que promoveu a
mobilização descrita foi o(a)
 
A critica ao stalinismo.
B combate ao fascismo.
C rejeição ao federalismo.
D apoio ao corporativismo
E adesão ao anarquismo
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Q9
 A categoria de refugiado carrega em si as noçõesde
transitoriedade, provisoriedade e temporalidade. Os refugiados
situam-se entre o país de origem e o país de destino. Ao transitarem
entre os dois universos, ocupam posição marginal, tanto em termos
identitários — assentada na falta de pertencimento pleno enquanto
membros da comunidade receptora e nos vínculos introjetados por
códigos partilhados com a comunidade de origem — quanto em
termos jurídicos, ao deixarem de exercitar, ao menos em caráter
temporário, o status de cidadãos no país de origem e portar o
status de refugiados no país receptor.
 
MOREIRA, J. B. Refugiados no Brasil: reflexões acerca do processo de integração local. REMHU, n.
43, jul.-dez. 2014 (adaptado).
 
A condição de transitoriedade dos refugiados no Brasil, conforme
abordada no texto, é provocada pela associação entre
 
A ascensão social e burocracia estatal.
B miscigenação étnica e limites fronteiriços.
C desqualificação profissional e ação policial.
D instabilidade financeira e crises econômicas.
E desenraizamento cultural e insegurança legal.
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Q10
 A imagem ou modelo, ou seja, toda construção da realidade, é um
instrumento de poder e isso desde as origens do homem. Uma
imagem, um guia de ação, que tomou as mais diversas formas. Até
fizemos da imagem um objeto em si e adquirimos, com o tempo, o
hábito de agir mais sobre as imagens, simulacros dos objetos, do
que sobre os próprios objetos. Poderíamos imaginar o estudo dos
sistemas de representação em ligação com as classes que detinham
o poder ao longo da história.
 
RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993 (adaptado).
 
A cartografia moderna, na perspectiva descrita no texto, passou a
representar a Terra dando ênfase aos(às)
A escalas de tamanho grande.
B áreas de domínio hegemônico.
C aspectos da teoria geocêntrica.
D projeções cilíndricas equivalentes.
E diferenciações de legendas coloridas.
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