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MEDICINA - CADERNO 1-313-314

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TE
 1
AULAS 13 e 14 Relevo do Brasil 313
Brasil: relevo (classificação de Aziz Ab’Sáber)
Fonte: elaborado com base em AB’SÁBER, Aziz Nacib. “O relevo brasileiro e seus 
problemas”. In: MODENESI-GAUTTIERI, May Christine et al. (Org.). A obra de Aziz Nacib 
Ab’Sáber. São Paulo: Beca-BALL, 2010. p. 273.
No mapa: Primeira grande revisão da classificação do relevo brasileiro, 
segundo Aziz Ab’Sáber.
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
Planalto
Meridional
Planalto
Uruguaio -
-Rio Grandense
Planície
do
Pantanal
Planalto
Nordestino
Planícies
Planaltos 0
ESCALA
560 km
50° O
Equador0°
Trópico de C
apricórnio
Planícies e Terras
baixas Amazônicas
Serras e
Planaltos
do Leste
e Sudeste
Planalto do
Maranhão-
-Piauí
Planalto Central
Pla
ní
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ix
as
 C
os
te
ira
s
Planalto das
Guianas
É importante reforçar alguns conceitos:
 y Planaltos: ao contrário do que se pensa, os planaltos 
não são, necessariamente, os terrenos altos e levemen-
te planos. Na verdade, são áreas onde os processos 
de desgaste são maiores do que os de deposição, ou 
seja, são regiões que estão perdendo material ao se-
rem erodidas. Apresentam altitudes superiores a 300 
metros e sua estrutura pode ser cristalina (como as ser-
ras) ou sedimentar (como as chapadas).
 y Depressões: em geral são áreas mais baixas do que 
as outras em seu entorno, originadas de longos pe-
ríodos de desgaste por processos erosivos. São 
formadas em estrutura sedimentar e apresentam al-
titudes médias variando entre 100 e 500 metros. A 
depressão relativa é caracterizada pelo rebaixamento 
abrupto do relevo quando comparado com as áreas 
ao redor. Quando esse rebaixamento é inferior ao ní-
vel do mar, é denominado depressão absoluta.
 y Planícies: áreas onde os processos de deposição 
têm predominância sobre os de desgaste, ou seja, 
formadas pelo recebimento de sedimentos de áreas 
vizinhas. Estão associadas às calhas de grandes 
rios e a ambientes litorâneos, não ultrapassando os 
150 metros de altitude.
No relevo brasileiro, essas estruturas são encontradas 
na seguinte distribuição:
Brasil: relevo (classificação de Jurandyr Ross)
Fonte: elaborado com base em ROSS, Jurandyr L. S. Relevo brasileiro: uma nova proposta de classificação. Revista do Departamento de Geografia da FFLCH da Universidade de São Paulo. 
São Paulo, 1985, v. 4, p. 30.
No mapa: Proposta de classificação de Jurandyr L. S. Ross, mais detalhada que a classificação de Aziz Ab’Sáber.
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
50° O
Equador0°
Trópico de Capricórnio
5
13
5
12
12
5
23
25
23
281
1
6 6
6 2
2
10
214
4
17 16
20
24 19
28
7
8
21
27
11
22
26
18
9
15
3
9
Planaltos em:
Bacias sedimentares
1 Planalto da Amazônia Oriental
2 Planaltos e chapadas da Bacia do Parnaíba
3 Planaltos e chapadas da Bacia do Paraná
Intrusões e cobertura residuais de plataforma
4 Planaltos e chapadas dos Parecis
5 Planaltos residuais Norte-Amazônicos
6 Planaltos residuais Sul-Amazônicos
Cinturões orogênicos
7 Planaltos e serras do Atlântico leste-sudeste
8 Planaltos e serras de Goiás-Minas
9 Serras residuais do Alto Paraguai
Núcleos cristalinos arqueados
10 Planalto da Borborema
11 Planalto Sul-Rio-Grandense
Depressões
12 Depressão da Amazônia Ocidental
13 Depressão Marginal Norte-Americana
14 Depressão Marginal Sul-Amazônica
15 Depressão do Araguaia
16 Depressão Cuiabana
17 Depressão do Alto Paraguai-Guaporé
18 Depressão do Miranda
19 Depressão Sertaneja e do São Francisco
20 Depressão do Tocantins
21 Depressão periférica da borda leste da Bacia do Paraná
22 Depressão periférica Sul-Rio-Grandense
Planícies
23 Planície do Rio Amazonas
24 Planície do Rio Araguaia
25 Planície e Pantanal do Rio Guaporé
26 Planície e Pantanal Mato-Grossense
27 Planície da Lagoa dos Patos e Mirim
28 Planície e Tabuleiros Litorâneos
0
ESCALA
460 km
C D
A
B
MED_2021_L1_GEO_F1.INDD / 24-09-2020 (17:54) / GISELE.BAPTISTA / PROVA FINAL MED_2021_L1_GEO_F1.INDD / 24-09-2020 (17:54) / GISELE.BAPTISTA / PROVA FINAL
GEoGRAfIA AULAS 13 e 14 Relevo do Brasil314
corte latitudinal do relevo nordestino
N
ot
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 e
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om
 c
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-fa
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.
Planaltos e chapadas da
Bacia do Parnaíba
Corte latitudinal do relevo nordestino
Rio Parnaíba
Depressão
sertaneja
Terrenos cristalinos Terrenos sedimentares
Planalto da
Borborema
Tabuleiros
litorâneos
Oceano
m
3 000
2 000
1 000
0
C D
Fonte: elaborado com base em ROSS, Jurandyr. Os fundamentos da Geografia da Natureza. In: ROSS, Jurandyr (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2011. p. 55.
Fig. 30 Corte latitudinal do relevo nordestino.
corte longitudinal do relevo amazônico
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.
Depressão Marginal
Sul-Amazônica
Planaltos Residuais
Sul-Amazônicos
BA
Depressão Marginal
Norte-Amazônica
Planaltos Residuais
Norte-Amazônicos
3 000
2 000
1 000
0
Planalto da Amazônia Oriental
Planície do
Rio Amazonas
m
terrenos sedimentares
Terrenos cristalinos Terrenos sedimentares
Fonte: elaborado com base em ROSS, Jurandyr. Os fundamentos da Geografia da Natureza. In: ROSS, Jurandyr (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2011. p. 54.
Fig. 31 Corte longitudinal do relevo amazônico.
Exercícios de sala
1 Fuvest Esta foto ilustra uma das formas do relevo bra-
sileiro, que são as chapadas.
Fonte: Opção Brasil Imagens.
É correto afirmar que essa forma de relevo está: 
A distribuída pelas regiões Norte e Centro-Oeste, 
em terrenos cristalinos, geralmente moldados pela 
ação do vento. 
B localizada no litoral da região Sul e decorre, em 
geral, da ação destrutiva da água do mar sobre ro-
chas sedimentares. 
c concentrada no interior das regiões Sul e Sudeste 
e formou-se, na maior parte dos casos, a partir do 
intemperismo de rochas cristalinas. 
D restrita a trechos do litoral Norte-Nordeste, sendo 
resultante, sobretudo, da ação modeladora da chu-
va, em terrenos cristalinos. 
E presente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, 
tendo sua formação associada, principalmente, a 
processos erosivos em planaltos sedimentares. 
2 Unesp 2015 Florestas tropicais recobrindo níveis de 
morros costeiros, escarpas terminais tipo “Serra do 
Mar” e setores serranos mamelonizados dos planaltos 
compartimentados e acidentados do Brasil de Sudeste. 
Florestas biodiversas, dotadas de diferentes biotas pri-
mariamente recobrindo mais de 85% do espaço total. 
O domínio tem mostrado ser o meio físico, ecológico e 
paisagístico mais complexo e difícil do país em relação 
às ações antrópicas.
AB’SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza 
no Brasil, 2003. (Adapt.).
O domínio paisagístico brasileiro descrito no texto é o de: 
A Planaltos das Araucárias. 
B Depressões interplanálticas semiáridas do Nordeste. 
c Chapadões recobertos por Cerrados. 
D Terras Baixas Florestadas da Amazônia. 
E Mares de Morros Florestados. 
MED_2021_L1_GEO_F1.INDD / 24-09-2020 (17:54) / GISELE.BAPTISTA / PROVA FINAL MED_2021_L1_GEO_F1.INDD / 24-09-2020 (17:54) / GISELE.BAPTISTA / PROVA FINAL

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