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MEDICINA - CADERNO 2-029-030

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TE
 1
AULAS 29 e 30 Orações subordinadas adjetivas 29
Assinale a alternativa em que a oração em negrito e 
sublinhada apresenta a mesma classificação sintática 
da destacada acima.
a “A menina que levava castigo na escola porque ria 
fora de hora [...]”
b “[...] e deixava cair com estrondo sabendo que os 
meninos, mais que as meninas, se botariam de 
quatro catando lápis, canetas, borracha [...]”
c “[...] não queria que soubessem que ela [...]”
d “Logo me dei conta de que hoje setenta é quase 
banal [...]”.
4 Una os dois períodos empregando o relativo “cujo” (use 
as adjetivas restritiva e explicativa, respectivamente).
a) Conheci o coveiro. Os filhos do coveiro eram pa-
lhaços de circo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Eis o Conde do Cemitério. Fizemos referência a 
seus dentes.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 Leia o texto a seguir:
Alistamento militar
Os jovens, que possuírem 18 anos completos, deverão 
alistar-se até o dia 31/01/2015. Os jovens que forem con-
vocados deverão aguardar carta do Ministério do Exército. 
O local da apresentação será o mesmo do alistamento.
O texto acima apresenta infração à norma, pois
a apresenta falta de coesão.
b usa vírgulas de forma indevida.
c emprega de forma inadequada o relativo “que” nas 
duas ocorrências.
d há ambiguidade em “que forem convocados”.
e há falta de concisão no uso de orações adjetivas.
6 O texto a seguir apresenta mau emprego do relati-
vo. Corrija-o em duas versões diferentes, alterando o 
relativo.
Eis, na mesa do presidente, depois de muita investiga-
ção, os dólares do criminoso, que toda a polícia procura 
e que toda população deseja. Infelizmente, os dólares 
ficarão no governo, bem poderiam ir para os hospitais 
públicos, creches [...]
 
 
 
 
 
 
Língua Portuguesa • Livro 2 • Frente 1 • Capítulo 10
I. Leia as páginas de 79 a 82.
II. Faça os exercícios de 7 a 10 da seção “Revisando”.
III. Faça os exercícios propostos 25 e de 28 a 30.
Guia de estudos
MED_2021_L2_POR_F1.INDD / 21-12-2020 (13:50) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL
Língua Portuguesa AULAS 31 e 32 Orações subordinadas adverbiais30
FRENTE 1
AULAS 31 e 32
Orações subordinadas adverbiais
As orações subordinadas adverbiais têm presença ga-
rantida nos exames modernos. A exemplo das conjunções 
coordenativas, as conjunções subordinativas dão uma di-
reção argumentativa ao texto. Em exames dissertativos, 
há preferência para as questões que trabalham a coesão 
entre as orações. O emprego indevido dessa conjunção 
pode implicar falta de coerência.
Classificação
 y causais: expressam a causa da oração principal.
A violência existe visto que há desigualdade social.
Sou rico porque governo.
Ou governo porque sou rico? 
 y consecutivas: expressam a consequência da oração 
principal.
“Há pessoas tão chatas que nos fazem perder o dia 
em cinco minutos.” (Jules Renard)
 y condicionais: expressam a condição da oração 
principal.
Se o governo investir no social, o Brasil crescerá.
 y conformativas: expressam relação de concordância, 
conformidade.
Segundo diz o provérbio popular, “quem não tem cão 
caça com gato”.
 y comparativas: expressam confronto, comparação 
com a oração principal.
Precisamos agir como policiais da miséria.
 y concessivas: expressam ressalva, concessão; trata-
-se do argumento mais fraco, introduz uma quebra de 
expectativa.
Transforme o mundo, ainda que seja em teoria.
 y temporais: expressam o momento em que se realiza 
a ação da oração principal.
Assim que o sol surgir, muitas bocas esfomeadas vão 
sorrir.
 y Finais: expressam a intenção, a finalidade do que é 
dito na principal.
Estude 
para que
 o mund
o
seja mel
hor.
 y Proporcionais: apresentam uma ação simultânea à 
ação da oração principal.
Quanto mais leio, mais horizontes enxergo.
Exercícios de sala
 Texto para a questão 1.
Poetas e tipógrafos 
Vice-cônsul do Brasil em Barcelona em 1947, o poeta João Cabral de Melo Neto foi a um médico por causa de sua 
crônica dor de cabeça. Ele lhe receitou exercícios físicos, para “canalizar a tensão”. João Cabral seguiu o conselho. Comprou 
uma prensa manual e passou a produzir à mão, domesticamente, os próprios livros e os dos amigos. E, com tal “ginástica 
poética”, como a chamava, tornou-se essa ave rara e fascinante: um editor artesanal. 
Um livro recém-lançado, Editores Artesanais Brasileiros, de Gisela Creni, conta a história de João Cabral e de outros sonha-
dores que, desde os anos 50, enriqueceram a cultura brasileira a partir de seu quarto dos fundos ou de um galpão no quintal. 
O editor artesanal dispõe de uma minitipografia e faz tudo: escolhe a tipologia, compõe o texto, diagrama-o, produz as 
ilustrações, tira provas, revisa, compra o papel e imprime – em folhas soltas, não costuradas – 100 ou 200 lindos exemplares 
de um livrinho que, se não fosse por ele, nunca seria publicado. Daí, distribui-os aos subscritores (amigos que se compro-
meteram a comprar um exemplar). O resto, dá ao autor. Os livreiros não querem nem saber. 
Foi assim que nasceram, em pequenos livros, poemas de – acredite ou não – João Cabral, Manuel Bandeira, Drummond, 
Cecília Meireles, Joaquim Cardozo, Vinicius de Moraes, Lêdo Ivo, Paulo Mendes Campos, Jorge de Lima e até o conto “Com 
o Vaqueiro Mariano” (1952), de Guimarães Rosa. E de Donne, Baudelaire, Lautréamont, Rimbaud, Mallarmé, Keats, Rilke, 
Eliot, Lorca, Cummings e outros, traduzidos por amor. João Cabral não se curou da dor de cabeça, mas valeu.
Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 17 ago. 2013. (Adapt.).
MED_2021_L2_POR_F1.INDD / 16-12-2020 (16:28) / SANDRO.EDUARDO / PROVA FINAL MED_2021_L2_POR_F1.INDD / 16-12-2020 (16:28) / SANDRO.EDUARDO / PROVA FINAL

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