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FR EN TE 2 Com relação às características da cultura da soja e seus reflexos no espaço brasileiro, assinale a opção incorreta. A A expansão da soja do Sul para o Centro-Oeste acentuou a concentração fundiária, expropriando camponeses que se deslocaram tanto para as áreas de fronteira agrícola amazônica quanto para os principais centros urbanos. B Embora a soja incorpore somente terras improdutivas do Centro-Sul, com a mecanização agrícola o país elevou a produtividade por hectare, tornando-se o segundo produtor mundial. c O avanço da soja em direção a grandes porções do território brasileiro deixou um rastro de destruição ambiental, representado pelos desmatamentos principalmente sobre os biomas dos campos limpos, no sul do país; do cerra- do, na parte central; e da Amazônia. d A inserção da soja no Centro-Oeste brasileiro foi favorecida pela expansão do sistema de transporte regional, pela constituição do relevo com pequenas elevações que possibilitou o uso da mecanização e pelo desenvolvimento das agroindústrias. e A expansão da soja no Brasil foi favorecida pelas pesquisas produzidas por empresas agrícolas, como a Embrapa; pelos incentivos fiscais dos governos federal e estadual para a incorporação de novas áreas de produção e pelo avanço dos investimentos em máquinas e na construção de silos e armazéns. 5 Unesp 2018 O governo anuncia planos antidesmatamento para a Amazônia, mas a derrubada de árvores só aumenta. Uma explicação é a falta de foco no que mais influencia o problema: a grilagem de terras, que se confirmou fator primordial do desmatamento, abrindo novas fronteiras antes mesmo da chegada de atividades econômicas. Para combater esse problema, uma ação concreta e ao alcance do governo seria reverter os estímulos à grilagem gerados pela perspectiva de valorização da terra que atrai fluxos invasores. Roberto Smeraldi. http://panoramaecologia.blogspot.com.br, 27.08.2007. Adaptado. a) O que é grilagem de terras? Explique a origem dessa expressão no contexto da propriedade de terras. b) Apresente duas ações que valorizam as terras na Amazônia e atraem os fluxos invasores. Geografia • Livro 2 • Frente 2 • Capítulo 4 I. Leia as páginas de 165 a 172. II. Faça os exercícios de 6 a 8 da seção “Revisando”. III. Faça os exercícios propostos de 21 a 30. Guia de estudos AULAS 23 e 24 Campo brasileiro II 339 PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / WALTER.TIERNO / 19-12-2020 (13:00) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / WALTER.TIERNO / 19-12-2020 (13:00) Tipos de energia As fontes de energia podem ser classificadas como re- nováveis e não renováveis. As renováveis fazem parte de um ciclo natural de formação permanente, adequado à escala de tempo do consumo humano, como as energias hidrelé- trica, térmica (biomassa), eólica, maremotriz, geotérmica e solar; por isso, não possuem um limite estabelecido para a sua utilização. Já as fontes não renováveis são aquelas que têm um limite de uso, pois a velocidade de reposição natural é baixa, como no caso do gás natural, do petróleo, do car- vão mineral e da energia nuclear, que levam milhões de anos para se formar e, portanto, um dia se esgotarão caso a humanidade continue a explorá-las no ritmo praticado atualmente. Mundo – 2016 100% 90% 80% 70% 60% 30% 40% 50% 20% 10% 0% Não renovável Renovável Brasil Mundo 56,5% 43,5% 85,9% 14,1% consumo de energia gerada por fontes renováveis e não renováveis – 2016 Fonte: Matriz energética e elétrica. EPE [s.d.]. Disponível em: www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/ matriz-energetica-e-eletrica. Acesso em: 24 out. 2020. Fig. 9 A matriz energética brasileira apresenta percentual de fontes de energias renováveis muito superior à média mundial. Esse intenso ritmo de exploração acontece devido à gran- de parte da energia consumida no mundo ser proveniente de fontes não renováveis; além disso, elas têm rendimento energético elevado, preços competitivos e extenso espaço geográfico mundial organizado para geração e distribuição (construção e instalação de usinas, dutos, ferrovias e rodovias), favorecendo, ainda, a geração de empregos. Os principais usos das fontes não renováveis são na geração de eletricidade, como combustível para os variados meios de transporte, e no aquecimento de edifícios (residencial e comercial). Algumas dessas fontes de energia são combustíveis, como a biomassa (renovável) e os combustíveis fósseis (não renováveis), que são queimados para a produção de um outro tipo de energia. A energia nuclear, ou atômica, é aquela produzida pela modificação da estrutura atômica de alguns elementos, a exemplo do urânio. Matriz energética Perfil energético, ou matriz energética, refere-se à parti- cipação das fontes primárias na produção (ou no consumo) total de energia de um país. As fontes de energia primárias são oriundas diretamente da natureza, como o petróleo, o gás natural, o carvão mineral, os resíduos vegetais e animais, a força das águas de rios, a energia do Sol e dos ventos, entre outras. Já a energia secundária é aquela obtida pela sociedade a partir da transformação da energia primária, por exemplo, a queima de carvão ou petróleo dentro de uma usina termelétrica para gerar energia elétrica. A matriz energética mundial passou por intensas transformações a partir das inovações técnicas que fo- ram alterando o espaço geográfico ao longo do tempo. O primeiro combustível utilizado em grande escala pelos humanos foi a lenha, obtida das florestas que ficavam pró- ximas às comunidades e destinada a diversas atividades domésticas, como cozinhar os alimentos e esquentar a água do banho, praticamente sem custo algum. Eventualmente, era complementada pelo vento ou pela força da queda de água. Até o século XVIII, ela era a principal fonte primária disponível para a humanidade. Os desflorestamentos da Europa e de grande parte da Mata Atlântica brasileira, por exemplo, estiveram ligados ao uso da lenha. 600 500 400 300 Ex aj ou le s 200 100 0 1850 1875 1900 Ano 1925 1950 1975 Nuclear Gás Natural Petróleo Carvão Hidrelétrica e outros renováveis Madeira 2000 Mundo: consumo de energia primária por tipo de fonte – 1850-2000 Fonte: HEINBERG, Richard; FRIDLEY, David. Our renewable future: laying the path for one hundred percent clean energy. Santa Rosa-CA: Island Press, 2016. p. 10. Fig. 10 Evolução do consumo e diversificação das fontes primárias. GeoGrAFiA AULAS 25 e 26 Fontes e matrizes I340 Fontes e matrizes I FRENTE 2 AULAS 25 e 26 PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / WALTER.TIERNO / 19-12-2020 (13:00) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / WALTER.TIERNO / 19-12-2020 (13:00)
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