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MEDICINA - CADERNO 2-339-340

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Com relação às características da cultura da soja e seus reflexos no espaço brasileiro, assinale a opção incorreta. 
A A expansão da soja do Sul para o Centro-Oeste acentuou a concentração fundiária, expropriando camponeses 
que se deslocaram tanto para as áreas de fronteira agrícola amazônica quanto para os principais centros urbanos. 
B Embora a soja incorpore somente terras improdutivas do Centro-Sul, com a mecanização agrícola o país elevou a 
produtividade por hectare, tornando-se o segundo produtor mundial. 
c O avanço da soja em direção a grandes porções do território brasileiro deixou um rastro de destruição ambiental, 
representado pelos desmatamentos principalmente sobre os biomas dos campos limpos, no sul do país; do cerra-
do, na parte central; e da Amazônia. 
d A inserção da soja no Centro-Oeste brasileiro foi favorecida pela expansão do sistema de transporte regional, pela 
constituição do relevo com pequenas elevações que possibilitou o uso da mecanização e pelo desenvolvimento das 
agroindústrias. 
e A expansão da soja no Brasil foi favorecida pelas pesquisas produzidas por empresas agrícolas, como a Embrapa; 
pelos incentivos fiscais dos governos federal e estadual para a incorporação de novas áreas de produção e pelo 
avanço dos investimentos em máquinas e na construção de silos e armazéns. 
5 Unesp 2018 O governo anuncia planos antidesmatamento para a Amazônia, mas a derrubada de árvores só aumenta. Uma 
explicação é a falta de foco no que mais influencia o problema: a grilagem de terras, que se confirmou fator primordial do 
desmatamento, abrindo novas fronteiras antes mesmo da chegada de atividades econômicas. Para combater esse problema, 
uma ação concreta e ao alcance do governo seria reverter os estímulos à grilagem gerados pela perspectiva de valorização 
da terra que atrai fluxos invasores.
Roberto Smeraldi. http://panoramaecologia.blogspot.com.br, 27.08.2007. Adaptado.
a) O que é grilagem de terras? Explique a origem dessa expressão no contexto da propriedade de terras.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Apresente duas ações que valorizam as terras na Amazônia e atraem os fluxos invasores.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Geografia • Livro 2 • Frente 2 • Capítulo 4
I. Leia as páginas de 165 a 172.
II. Faça os exercícios de 6 a 8 da seção “Revisando”.
III. Faça os exercícios propostos de 21 a 30.
Guia de estudos
AULAS 23 e 24 Campo brasileiro II 339
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Tipos de energia
As fontes de energia podem ser classificadas como re-
nováveis e não renováveis. As renováveis fazem parte de um 
ciclo natural de formação permanente, adequado à escala 
de tempo do consumo humano, como as energias hidrelé-
trica, térmica (biomassa), eólica, maremotriz, geotérmica e 
solar; por isso, não possuem um limite estabelecido para a 
sua utilização.
Já as fontes não renováveis são aquelas que têm um 
limite de uso, pois a velocidade de reposição natural é 
baixa, como no caso do gás natural, do petróleo, do car-
vão mineral e da energia nuclear, que levam milhões de 
anos para se formar e, portanto, um dia se esgotarão caso 
a humanidade continue a explorá-las no ritmo praticado 
atualmente.
Mundo – 2016 
100%
90%
80%
70%
60%
30%
40%
50%
20%
10%
0%
Não renovável
Renovável
Brasil Mundo
56,5%
43,5%
85,9%
14,1%
consumo de energia gerada por fontes 
renováveis e não renováveis – 2016
Fonte: Matriz energética e elétrica. EPE [s.d.]. Disponível em: www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/
matriz-energetica-e-eletrica. Acesso em: 24 out. 2020.
Fig. 9 A matriz energética brasileira apresenta percentual de fontes de energias 
renováveis muito superior à média mundial.
Esse intenso ritmo de exploração acontece devido à gran-
de parte da energia consumida no mundo ser proveniente de 
fontes não renováveis; além disso, elas têm rendimento 
energético elevado, preços competitivos e extenso espaço 
geográfico mundial organizado para geração e distribuição 
(construção e instalação de usinas, dutos, ferrovias e rodovias), 
favorecendo, ainda, a geração de empregos. Os principais 
usos das fontes não renováveis são na geração de eletricidade, 
como combustível para os variados meios de transporte, 
e no aquecimento de edifícios (residencial e comercial).
Algumas dessas fontes de energia são combustíveis, 
como a biomassa (renovável) e os combustíveis fósseis 
(não renováveis), que são queimados para a produção de 
um outro tipo de energia. A energia nuclear, ou atômica, 
é aquela produzida pela modificação da estrutura atômica 
de alguns elementos, a exemplo do urânio.
Matriz energética
Perfil energético, ou matriz energética, refere-se à parti-
cipação das fontes primárias na produção (ou no consumo) 
total de energia de um país. As fontes de energia primárias 
são oriundas diretamente da natureza, como o petróleo, o 
gás natural, o carvão mineral, os resíduos vegetais e animais, 
a força das águas de rios, a energia do Sol e dos ventos, 
entre outras. Já a energia secundária é aquela obtida pela 
sociedade a partir da transformação da energia primária, por 
exemplo, a queima de carvão ou petróleo dentro de uma 
usina termelétrica para gerar energia elétrica. 
A matriz energética mundial passou por intensas 
transformações a partir das inovações técnicas que fo-
ram alterando o espaço geográfico ao longo do tempo. 
O primeiro combustível utilizado em grande escala pelos 
humanos foi a lenha, obtida das florestas que ficavam pró-
ximas às comunidades e destinada a diversas atividades 
domésticas, como cozinhar os alimentos e esquentar a água 
do banho, praticamente sem custo algum. Eventualmente, 
era complementada pelo vento ou pela força da queda de 
água. Até o século XVIII, ela era a principal fonte primária 
disponível para a humanidade. Os desflorestamentos da 
Europa e de grande parte da Mata Atlântica brasileira, por 
exemplo, estiveram ligados ao uso da lenha.
600
500
400
300
Ex
aj
ou
le
s
200
100
0
1850 1875 1900
Ano
1925 1950 1975
Nuclear
Gás Natural
Petróleo
Carvão Hidrelétrica e outros renováveis
Madeira
2000
Mundo: consumo de energia primária por 
tipo de fonte – 1850-2000 
Fonte: HEINBERG, Richard; FRIDLEY, David. Our renewable future: laying the path for one 
hundred percent clean energy. Santa Rosa-CA: Island Press, 2016. p. 10.
Fig. 10 Evolução do consumo e diversificação das fontes primárias.
GeoGrAFiA AULAS 25 e 26 Fontes e matrizes I340
Fontes e matrizes I
FRENTE 2
AULAS 25 e 26
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