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MEDICINA - CADERNO 2-451-452

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 2
AULAS 31 e 32 Classificação básica das plantas e ciclos reprodutivos de eucariontes 451
Fig. 31 Representação esquemática do ciclo reprodutivo de animais e de algumas 
algas – haplobionte diplonte. 
Fase haploide
Fase diploide
Indivíduo (2n)
Embrião (2n)
Zigoto
Gametas
Fecundação
Mitose
Meiose
Mitose
2n
n n
Ciclo das plantas e de algumas algas
Esse ciclo apresenta dois tipos de indivíduos adultos: 
 y Esporófito (2n):
– Tem esporângios (2n), que produzem esporos (n) 
por meiose.
– Meiose: é espórica, pois produz esporos. 
 y Gametófito (n):
– Tem gametângios (n), que produzem gametas (n) 
por mitose.
– Gameta masculino: anterozoide (n). 
– Gameta feminino: oosfera (n). 
 y Um tipo de indivíduo origina o outro.
– Isso caracteriza a alternância de gerações, ou 
metagênese.
Fig. 32 À esquerda, representação esquemática da metagênese vegetal. À direita, 
os dois tipos de indivíduos existentes em musgos: o esporófito, que se desenvolve 
sobre o gametófito e produz esporos por meiose. Quando um esporo cai em solo 
úmido, pode sofrer mitoses e gerar novos gametófitos. 
Esporos
Esporófito
(indivíduo 2n)
Gametófito
(indivíduo n)
Indivíduo 
adulto
Estrutura 
reprodutora
Célula 
reprodutora 
gerada
Divisão celular 
que forma a célula 
reprodutora
Gametófito 
(n)
Gametângios 
(n)
Gametas (n) Mitose
Esporófito 
(2n)
Esporângios 
(2n)
Esporos (n) Meiose
Tab. 6 Os indivíduos do ciclo das plantas e suas estruturas reprodutoras.
Gametófito (n)
com gametângios
Embrião (2n)
Esporófito (2n)
com esporângios Zigoto
Gametas
nEsporo
Fase
haploide
Fase
diploide
Meiose Fecundação
Mitose
Mitose
MitoseMitose
nnn
2n
Fig. 33 Representação esquemática do ciclo de vida de um musgo ou de uma 
samambaia – diplobionte. O zigoto de plantas sofre mitoses e origina um embrião, 
que forma um esporófito.
A nomenclatura desse ciclo está relacionada a alguns 
aspectos:
Ciclo
Há dois tipos de seres vivos no ciclo
diplobionte
Fig. 34 Significado da nomenclatura do ciclo reprodutivo de plantas e de algumas 
algas.
Ciclo das algas haploides
Nesse tipo de ciclo, podem ser observados os seguin-
tes aspectos:
 y Indivíduos adultos: são haploides (n) e formam game-
tas por mitose.
 y Fecundação: gera um zigoto (2n).
 y Meiose: é zigótica, pois ocorre no zigoto. 
 y Zigoto: sofre meiose e gera esporos (n).
 y Esporo: sofre mitose e forma um novo indivíduo adul-
to haploide.
Fase
haploide
Indivíduo (n)
Zigoto
Gametas
Esporo
Fase
diploide
FecundaçãoMeiose
MitoseMitose
2n
n
n
n
Fig. 35 Representação esquemática do ciclo de vida de uma alga haploide – 
haplobionte haplonte.
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Biologia AULAS 31 e 32 Classificação básica das plantas e ciclos reprodutivos de eucariontes452
A nomenclatura desse ciclo está relacionada a alguns aspectos:
Ciclo
Há um tipo
de ser vivo
no ciclo
Esse
ser vivo
é haploide
haplobionte haplonte
Fig. 36 Significado da nomenclatura do ciclo reprodutivo de algas haploides.
1 UFPR 2015 A figura abaixo apresenta um cladogra-
ma simplificado da evolução das plantas. Nele, estão 
representadas três importantes aquisições: 1, 2 e 3. 
Identifique-as e descreva a principal vantagem adap-
tativa associada a cada uma delas.
Briófitas
Pteridófitas
Gimnospermas
Angiospermas
Algas Ancestrais
1
2
3
2 UFSJ 2012
A origem evolutiva das plantas
Os biólogos já suspeitavam que as plantas são des-
cendentes das algas verdes. Agora temos a certeza. 
A história evolutiva das plantas foi exposta em 1999 
no Congresso Internacional de Botânica, realizado em 
St. Louis, Missouri, por uma equipe de 200 biólogos de 
12 países que já estavam trabalhando juntos por cinco 
anos, com financiamento federal dos EUA. Seu projeto, 
Deep Green (do Grupo de Pesquisas em Filogenia), 
coordenou os esforços dos laboratórios utilizando carac-
teres moleculares, morfológicos e anatômicos para criar 
uma nova “Árvore da Vida”. O projeto Deep Green con-
firmou a hipótese de longa data de que as algas verdes 
foram as ancestrais das plantas. Mais surpreendente foi 
a constatação de que apenas uma única espécie de alga 
verde deu origem à linhagem inteira de plantas terrestres, 
desde os musgos até as plantas com flores (angiospermas). 
Exatamente qual é essa alga ancestral ainda é um mistério, 
mas acredita-se que ela ainda exista hoje em lagos de água 
doce. Dados da sequência do DNA são consistentes com 
a alegação de que uma única “Eva” deu origem a todo o 
Reino Plantae há 450 milhões de anos.
Peter H. Raven; George B. Johnson. Biology. 6 ed. Nova York: 
Mc Graw Hill, 2002.
Exercícios de sala
CopaíbaPinheiroSamambaiaMusgo
De acordo com o texto e com a figura anteriores, assi-
nale a afirmativa correta. 
a Os musgos são plantas não vasculares, distintos 
evolutivamente das plantas superiores por seu dis-
tanciamento tanto morfológico quanto funcional, e 
não há ancestral comum entre eles.
B Os musgos e as samambaias são reconhecidamente 
mais aparentados por precisarem de água para se 
reproduzir e por não apresentarem sistema condutor 
de seiva, por isso são considerados grupos de plan-
tas não vasculares.
c Os pinheiros e as samambaias são representantes 
dos grupos vegetais sem sementes e as gimnos-
permas e as angiospermas são grupos de plantas 
com sementes verdadeiras.
d Os musgos apresentados na figura são os repre-
sentantes do grupo das plantas não vasculares e 
originaram-se da mesma alga ancestral comum, 
que também deu origem às pteridófitas, às gimnos-
permas e às angiospermas.
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