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FR EN TE 3 AULAS 24 a 28 Cordados: aspectos gerais e classificação 477 Hemicordados Constituem um filo de animais marinhos, aparen‑ tado com os cordados. São deuterostômios, como os cordados e os equinodermos. Exemplo: balanoglosso. Ânus Região genitalRegião branquial Fig. 6 Aspecto externo do balanoglosso. Vertebrados Também chamados de Vertebrata (vertebrados), ou Craniata (craniados): normalmente, têm coluna vertebral e crânio. Há dois grupos de vertebrados: agnatostomados e gnatostomados. y Agnatostomados (ciclóstomos) – Não têm mandíbula. Exemplos: lampreia e peixe‑ ‑bruxa. – São animais exclusivamente aquáticos. – Têm boca com a forma de funil, dotada de dentículos. – Têm corpo alongado. – Possuem uma nadadeira caudal e nadadeiras dorsais. – Notocorda: persiste durante toda a vida. – Respiração: efetuada por brânquias (guelras). – Reprodução: são dioicos e apresentam fecunda- ção externa e desenvolvimento indireto. Lampreia Peixe-bruxa Abertura das glândulas mucosas Abertura branquial Tentáculos sensoriais Narina Aberturas branquiais Narina mediana Fig. 7 Representantes dos agnatostomados: as aberturas branquiais externas estão em contato com as fendas faringianas. Lampreia: sua notocorda é envolvida pela coluna vertebral. Peixe-bruxa: não forma coluna vertebral. y Gnatostomados – Possuem mandíbula. – Incluem peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. – Possuem arcos branquiais: estruturas esqueléti‑ cas situadas entre as fendas faringianas. – Provavelmente, os arcos branquiais originaram as mandíbulas. – Assim, agnatostomados ancestrais deram ori‑ gem aos primeiros gnatostomados. – Peixes são aquáticos; os demais gnatostomados tiveram sua história evolutiva associada à con‑ quista do ambiente terrestre. – Vertebrados terrestres são originalmente do‑ tados de quatro membros, sendo designados como tetrápodes. Arcos branquiais Mandíbula: arco mandibular Fendas branquiais Fig. 8 Estrutura da cabeça de um Gnathostomata. Arcos branquiais provavelmente deram origem à mandíbula, que caracteriza o grupo dos gnatostomados. O tempo geológico é dividido em eras, que são cons‑ tituídas por períodos. Parte da evolução dos cordados é conhecida por meio do registro fóssil. Subfilos Cephalochordata: anfioxo Urochordata: ascídia Vertebrata (Craniata) Superclasse Agnatha: lampreia e peixe‑bruxa. Superclasse Gnathostomata Peixes Classe Chondrichthyes Classe Actinopterygii: compreende a maioria dos peixes de esqueleto ósseo. Classe Actinistia: celacanto; peixes de esqueleto ósseo. Classe Dipnoi: peixes pulmonados, como a piramboia; peixes de esqueleto ósseo. Tetrápodes Classe Amphibia Classe Reptilia Classe Aves Classe Mammalia Tab. 7 Alguns pontos relevantes da história evolutiva dos animais. Peixes Há dois grandes grupos de peixes: y Condrictes: peixes cartilaginosos, como tubarão, ca‑ ção, raia e quimera. – Sua boca tem posição ventral. y Osteíctes: peixes ósseos, como sardinha, linguado, robalo, pescada, traíra e bagre. – Sua boca tem posição terminal. Os peixes têm dois tipos de nadadeira: y Ímpares: – Dorsais. – Caudal. – Os osteíctes têm uma nadadeira anal (o ânus localiza‑se à sua frente). – Já os condrictes machos possuem clásper, que funciona como órgão copulador. PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / WALTER.TIERNO / 19-12-2020 (10:21) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / WALTER.TIERNO / 19-12-2020 (10:21) Biologia AULAS 24 a 28 Cordados: aspectos gerais e classificação478 y Pares (há uma nadadeira de cada lado do corpo): – Peitorais. – Pélvicas. Osteíctes Condrictes Nadadeira dorsal Mandíbula Maxila Nadadeira peitoral Nadadeira pélvica Nadadeira pélvica Nadadeira anal Nadadeira dorsal mole Nadadeira dorsal Nadadeira caudal Nadadeira caudal Nadadeira peitoral Boca ventral Osteíctes Condrictes Nadadeira dorsal Mandíbula Maxila Nadadeira peitoral Nadadeira pélvica Nadadeira pélvica Nadadeira anal Nadadeira dorsal mole Nadadeira dorsal Nadadeira caudal Nadadeira caudal Nadadeira peitoral Boca ventral Fig. 9 Aspecto externo de peixes do grupo dos condrictes e dos osteíctes. A nadadeira caudal dos condrictes é heterocerca (a parte superior é maior que a inferior); nos osteíctes, a nadadeira caudal é homocerca (a parte superior e a inferior têm mesmo tamanho). A maioria dos peixes apresenta nadadeiras dotadas de raios de sustentação que saem da base e se abrem de maneira similar a um leque (raiadas). Há espécies com nadadeiras lobadas, de aspecto mais carnoso. É o caso dos sarcopterígios, que têm uma ligação evolutiva com os vertebrados terrestres. Nadadeira raiada Nadadeira lobada Fig. 10 Estruturas das nadadeiras raiadas (em leque) e das lobadas (carnosas). Classificação dos peixes Características/grupos Condrictes Osteíctes Posição da boca Ventral. Terminal. Esqueleto Cartilaginoso. Ósseo também têm cartilagens. Brânquias Geralmente sem opérculo. Recobertas pelo opérculo, que as protege. Pele Escamas originam-se da epiderme (esmalte) e da derme (dentina). Há peixes sem escamas, como os bagres. Epiderme Esmalte Derme Dentina Parte óssea da escama Glândulas mucosas Epiderme Seção em corte da pele de um peixe cartilaginoso: escamas são chamadas de placoides. Escamas de origem dérmica, recobertas pela epiderme. Epiderme Esmalte Derme Dentina Parte óssea da escama Glândulas mucosas Epiderme Seção em corte da pele de um peixe ósseo: escamas ficam sobrepostas. Reprodução Têm fecundação interna. Há espécies ovíparas, vivíparas ou ovovivíparas. Geralmente têm fecundação externa (embrião desenvolve‑se em formas jovens denominadas alevinos). Há espécies com fecundação interna e vivíparas. Tab. 8 Classificação dos peixes. PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / WALTER.TIERNO / 19-12-2020 (10:21) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / WALTER.TIERNO / 19-12-2020 (10:21)
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