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Aula 6 - Osteichthyes

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Osteichthyes: origem, evolução, 
aspectos da filogenia e 
classificação e morfologia 
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 
Centro de Ciências Agrárias, Ambientas e Biológicas 
Curso de Licenciatura Biologia 
 
 
Zoologia de Vertebrados 
PROF MARCOS ROSSI SANTOS 
Aspectos gerais 
Peixes ósseos 
Maior grupo de vertebrados 
- 98% de todos os peixes viventes são ósseos 
- 60 Ordens e mais de 27000 spp. 
- diversidade de formas, habitats, comportamentos 
Maior diversidade em regiões tropicais 
 Plataforma continental de mares quentes = 40% spp 
 Regiões temperadas = 5% spp. marinhas 
 Águas doces tropicais = 40% da fauna dulcícola 
 Norte-americanas = 250 espécies 
 Europa = 190 spp. para toda a Europa 
Compreende dois grupos, que divergiram no Paleozóico: 
Subclasse Actinopterygii – nadadeiras raiadas 
Subclasse Sarcopterygii – nadadeiras lobadas 
Quem são os peixes ósseos? 
 “Classe Osteichthyes” 
Subclasse Actinopterygii 
Subclasse Sarcopterygii 
 “Classe Osteichthyes” 
Ambas linhagens surgem no 
final do Siluriano, sendo bem 
representadas no Devoniano 
“Idade dos Peixes” 
Primeiros fósseis de Osteichthyes se 
assemelham aos Acanthodi, sugerindo a 
presença de um ancestral comum entre eles. 
Actinopterygii 
+ 
Sarcopterygii 
+ 
Acanthodii 
= 
TELEOSTOMI 
Opérculo ósseo 
OSTEICHTHYES 
= 
* O osso não é um 
caráter que une os 
osteíctes, pois também 
está presente em 
Agnatha 
(Ostracodermes), 
Placodermi e Acanthodi, 
perda em 
Condrichthyesa) 
Osso endocondral 
Pulmões ou bexiga 
natatória derivados 
do tubo digestivo 
Osteichthyes - classificação 
Subclasse Actinopterygii 
aktis = raio, suporte; pterygium = nadadeira 
 
Características: 
• nadadeiras raiadas  Raios ósseos = lepidotríquias 
• narinas não comunicadas com a cavidade bucal, 
• bolsas ligada ao esôfago = bexiga natatória 
• Manobrabilidade 
• Maioria dos peixes ósseos atuais 
 
 
• Várias modificações ao longo de sua evolução (crânio 
e alimentação) 
lepidotríquias 
Quem são os Actinopterygii hoje 
Subclasse Neopterygii (neo = novo) 
2 Ordens + primitivas (Lepisosteiformes e Amiiformes) 
Modernos Teleostei (40 ordens viventes) 
Ordem Paleoniscóides (extinto) 
Ordem Acipenseriformes (Chondrostei = cartilagem + 
osso) 
Ordem Polypteriformes 
MODERNOS: 
PRIMITIVOS: 
Pough, 2003 
Ordem Acipenseriformes 
Esturjão: 
 - água salgada e doce 
 - H.N. 
 - 4 gêneros e 25 espécies 
 Actinopterígios primitivos 
 Ordem Polypteriformes 
‘Bichir”: 
 - água doce 
 - África 
 - 2 gêneros e 16 espécies 
 Actinopterígios primitivos 
Infraclasse Neopterygii 
- Água doce 
- Am. Norte e Central 
- 2 gêneros, 7 espécies 
Ordem Amiiformes 
- Água doce 
- Am. do Norte 
- 1 espécie 
Ordem Lepisosteiformes 
Mais primitivos dentro dessa subclasse 
“HOLOSTEI”: 
Amia calva 
Superordem Teleostei 
(Neopterygii atuais) 
Todos os peixes modernos 
 - mais de 27.000 spp. 
 - origem marinha 
 - altamente diversificados 
Infraclasse Neopterygii 
Peixes modernos da subclasse: 
• Nadadeiras mais ágeis na água 
 
• Redução na armadura óssea = ↓ peso 
 
• Aperfeiçoamento no mecanismo de apreensão de 
alimento (↑ volume da boca, ↑ força de sucção) 
 
• Aperfeiçoamento de uma bexiga natatória para flutuar 
Especializações dos Actinopterygii modernos 
Especializações para locomoção na água (pele, nadadeiras, 
órgão hidrostático) e nas estruturas da boca para adaptação à 
alimentação na água 
Melhoras na locomoção: 
Especializações em Osteícties Modernos 
- Teleostei - 
2 – nadadeira caudal homocerca 
Junto com a bexiga natatória = 
movimentos precisos na água 
3 – nadadeiras pares flexíveis 
Controle de movimentos 
1 – escamas finas e flexíveis 
 Leveza e hidrodinâmica 
1. REVESTIMENTO do CORPO 
 ESCAMAS ÓSSEAS DÉRMICAS 
• escamas primitivas 
• escamas de Sarcopterygii 
Diferem pouco das carapaças ósseas de placoderme: 
 - Menores, mais finas 
 
 - Formadas por osso, um tipo de tecido mineralizado 
semelhante à dentina, chamado cosmina, e 
esmalte 
ESCAMAS COSMÓIDES 
1. Revestimento do corpo 
 Escamas dérmicas 
• Escamas duras 
• Com tecido semelhante ao esmalte, espesso = ganoína 
• Justapostas 
• Com osso, dentina (cosmina) e esmalte (ganoína ) – 
paleoniscóide 
 
ESCAMAS GANÓIDES 
1. Revestimento do corpo – Escamas dérmicas 
• escamas similares às cosmóides 
• escamas de Actinopterygii 
ESCAMAS ELASMÓIDES 
• Escamas dos peixes ósseos 
modernos (Teleostei) 
1. Revestimento do corpo – Escamas dérmicas 
• Derivadas das ganóides, mas sem ganoína 
- Osso acelular com colágeno, camada similar ao esmalte 
- fina, vítrea e mais flexível 
• Escamas finas, circulares e imbricadas 
• Dois tipos: 
 A. ctenóides 
 B. ciclóides 
A. Ctenóides (gr. ctenos = pente) 
Margem distal ornamentada com espinhos 
1. Revestimento do corpo – Escamas dérmicas 
ESCAMAS ELASMÓIDES 
B. Ciclóides 
Margem distal sem ornamentação, com anéis 
concêntricos bem delimitados 
1. Revestimento do corpo – Escamas dérmicas 
ESCAMAS ELASMÓIDES 
Ganóide 
Actinopterygii não Teleostei 
Ciclóide 
Teleostei 
Ctenóide 
Teleostei 
1. Revestimento do corpo – Escamas dérmicas 
Resumindo... 
• Sem troca de escamas 
• Crescimento das escamas = crescimento do peixe 
• Os anéis das escamas representam o crescimento 
 
Técnica de identificação e medição 
dos anéis etários das escamas (Carvalho-Ximenes, 2006) 
Escamas são usadas como indicadores da 
idade dos peixes: 
1. Revestimento do corpo – Escamas dérmicas 
 Escamas produzidas pela derme e recobertas 
pela epiderme 
 Algumas espécies sem escamas 
 Glândulas de muco 
-Proteção 
-Eficiência no deslocamento 
-Auxílio na osmorregulação 
 Pele fina 
1. Revestimento do corpo 
 Pele 
 Glândulas de veneno associadas a espinhos 
Batrachoididae Scorpaenidae 
Glandulocaudinae 
Acrobrycon ipanquianus 
 
- Escamas modificadas com glândulas 
na base da nadadeira caudal, para a 
secreção de feromônios 
 Secreção de feromônios 
1. Revestimento do corpo – Pele 
Cranio, coluna, costelas e raios das nadadeiras 
 
2. Esqueleto 
Crânio 
 
 Ossificação do neurocrânio e esplancnocrânio 
 
2. Esqueleto 
Crânio 
• Surgimento do DERMOCRÂNIO, exclusivamente ósseo, 
grande número de ossos dérmicos –– recobrem o 
neurocrânio e arco mandibular 
2. Esqueleto 
Crânio 
2. Esqueleto 
2. Esqueleto 
Coluna Vertebral 
 Vértebras anficélicas 
 Processo espinhoso, arco hemal (cauda), 
parapófises 
 
2. Esqueleto 
Coluna Vertebral 
 Vértebras anficélicas 
 Processo espinhoso, arco hemal (cauda), 
parapófises 
 
Arcos hemais  hipurais 
3. APARATO de ALIMENTAÇÃO 
Maior parte da evolução dos osteícties relaciona-se a 
mudanças nas maxilas: 
  De prendedores a sucção sofisticada 
Mecanismos de sucção  Protrusão da boca (diferente de 
condrícties) 
Melhoras no aparato alimentar: 
 Importante adaptação na água 
 Diversificação de hábito e comportamento alimentar 
Osso pré-maxilar móvel nas formas derivadas 
Crânios de Actinopterygii 
 - osso dérmico (dermatocrânio) 
3. Aparato de alimentação 
Osso pré-maxilar móvel nas formas derivadas 
 - capacidade de sucção rápida 
 - boca circular = tubo de sucção 
 - movido por sistema de alavancas (mandíbula e 
maxila), pela ação de músculos 
3. Aparato de alimentação 
Maxilas móveis nas formas derivadas - protrusão 
•Maxilas pequenas, com extremidade caudal livre (se 
move p/ frente) e extremidade rostral presa ao 
neurocrânio; 
 
3. Aparato de alimentação 
Maxilas móveis nas formas derivadas 
•Bochecha não compacta - hiomandíbula pode se mover 
lateralmente  aumento da cavidade orobranquial  
aumento da sucção 
 
3. Aparato de alimentação 
Maxilas fortes nas formas derivadas 
•Músculo adutor da mandibula não limitado pela 
bochecha sólida aumenta de tamanho , aumentandoassim o poder de esmagamento da mandíbula 
 
3. Aparato de alimentação 
- Conjunto de ossos móveis do dermatocrânio, recobre 
as brânquias 
Figura Hildebrand (p. 125) – crânio de peixes 
Opérculo 
Pré-opérculo 
 
Sub-opérculo 
Ossos operculares 
Opérculo ósseo 
3. Aparato de alimentação 
Opérculo ósseo 
- aumento da cavidade orofaríngea – maior entrada de 
água na boca e brânquias 
3. Aparato de alimentação 
Boca 
- A boca geralmente é anterior/terminal 
- Variações refletem hábito alimentar 
Boca terminal 
Oreochromis niloticus 
 
Hypophthalmus sp. – maparás, planctófago 
Pterygoplichthys anisitsi 
acaris - bentófagos 
Boca ventral 
Boca dorsal 
3. Aparato de alimentação 
Dentes 
- Dentes maxilares (quando presentes), mandibulares 
(dentário) e pré- maxilares 
3. Aparato de alimentação 
Dentes 
- Dentes faríngeos = maceram o alimento que passa 
rapidamente sobre eles 
- Dentes nos lábios, na língua, nos ossos vômer e palatino 
(“céu da boca”) 
Parede dorsal da cavidade oro-branquial (palato) 
Dentes do palato 
Dentes faríngeos 
3. Aparato de alimentação 
Dentes 
 
- Numerosos 
-Acrodontes ou pleurodontes (fundidos às maxilas) 
- homodontes 
3. Aparato de alimentação 
- Forma depende do tipo de alimento e substrato 
- Reposição de dentes é possível. Ex: Characidae 
 caninos 
multicuspidados cônicos 
 incisivos espatulados 
Tricuspidados 
3. Aparato de alimentação 
Tipos de dentes 
 
4. NADADEIRAS 
2 dorsais – caráter derivado 
1 anal (ventral, mediana e ímpar) 
 peitorais pares 
 pelvinas pares 
 caudal 
 Todas sustentadas por raios ósseos = RAIADAS 
1ª e 2ª Dorsais 
Raios duros 
(espinhosos) 
Raios flexíveis 
Perca fluviatilis - perca 
1ª e 2ª dorsais unidas, 
com distinção dos raios 
Oreochromis niloticus - tilápia 
Perciformes = maior ordem de peixes 
4. Nadadeiras 
Characiformes e Siluriformes 
2ª dorsal = adiposa, sem raios 
1ª e 2ª Dorsais 
4. Nadadeiras 
Nadadeiras Pares - Peitorais 
 
- Cintura peitoral unida ao crânio 
 
 
 
4. Nadadeiras 
Nadadeiras Pares - Pelvinas 
 
- Cintura pelvina pequena, ossos um de cada lado do 
corpo, separados ou imbricados 
4. Nadadeiras 
Nadadeira caudal 
Homocercas predominam nas formas mais derivadas de 
peixes ósseos, com muita variação nas formas 
Dificerca 
 
Heterocerca 
 
Homocerca 
 
4. Nadadeiras 
Modificações na forma e função das 
nadadeiras 
Echeneidae 
Remora remora 
Dorsais - fixar 
4. Nadadeiras 
- Bagres (Siluriformes) = acúleo, espinho serrilhado 
- Também nas nadadeiras peitorais, com sistema de 
travas 
Pelteobagrus fulvidraco 
Dorsais - defesa mecânica 
4. Nadadeiras 
Modificações na forma e função das 
nadadeiras 
Peixes-voadores, peixe-agulha 
Exocoetidae - Cypselurus comatus 
Pares - planar 
4. Nadadeiras 
Modificações na forma e função das 
nadadeiras 
Pares - andar 
Ogcocephalus vespertilio 
Ogcocephalus darwini 
4. Nadadeiras 
Modificações na forma e função das 
nadadeiras 
Auchenipteridae 
Tracheliopterus galeatus Gonopódio 
 Fecundação interna 
Poecilidae 
 Espadas 
 Guppyes 
 Barrigudinhos 
Anal - reprodução 
4. Nadadeiras 
Modificações na forma e função das 
nadadeiras 
 DIVERTÍCULO ESOFÁGICO – dá origem ao pulmão e 
bexiga natatória 
5. A Bexiga natatória (vesícula gasosa) 
 A evolução do divertículo reflete a história da 
evolução de peixes e tetrápodes 
Resumo da história: 
5. Bexiga natatória 
Ancestral, Polypteriformes e Dipnóicos africanos e sul-americanos 
Teleostei 
primitivos 
Dipnóico australiano 
tetrápodos 
“Holostei” 
 Órgão respiratório 
acessório 
Teleostei 
Bexiga natatória em Teleósteos 
 Peixes marinhos = 5% do volume do corpo 
 Peixes dulcícolas = 7% do volume do corpo 
 Vesícula retentora de ar, dorsal 
 Órgão hidrostático 
5. Bexiga natatória 
Funções da bexiga natatória 
Ajuste da flutuabilidade 
 
 Nem todos os peixes têm bexiga natatória (ou ela é 
pouco desenvolvida) 
 
Quanto à flutuabilidade os peixes podem ser : 
 
  flutuadores negativos 
 
  flutuadores neutros 
 
5. Bexiga natatória 
 Flutuadores negativos: 
 
- Nadam o tempo todo para manter-se na coluna 
d´água, auxiliados pelas nadadeiras 
- alto custo energético 
Ex. : atum, cavala, espadarte, xaréu, xereletes 
Espadarte 
Bijupirá 
Atum 
5. Bexiga natatória 
Ajuste da flutuabilidade 
 Flutuadores neutros: 
- Ajustam a flutuabilidade alcançando densidade 
igual à da água 
- menor custo energético 
Ex. : piabas, traíras, tucunarés, bagres 
5. Bexiga natatória 
Ajuste da flutuabilidade 
Ajuste de gases no interior da vesícula gasosa 
 
1. Secretando gases para dentro da bexiga 
 
2. Eliminando gases 
Dois tipos de vesícula gasosa: 
 ancestral: conexão com o trato digestório 
 (ducto pneumático) 
 
 derivada: sem conexão 
5. Bexiga natatória 
Funcionamento da bexiga natatória 
Ajuste da flutuabilidade 
Vesícula com ducto pneumático 
 Peixes fisóstomos (gr. phys = bexiga; stoma = boca) 
- Ductos têm conexão com o esôfago = gases podem ser 
“engolidos” e expelidos. Ex.: pirarucu, enguias, manjubas 
Bexiga natatória Coluna vertebral 
Esôfago 
Intestino 
Ducto pneumático 
5. Bexiga natatória Ajuste da flutuabilidade 
 Peixes fisóclistos (gr. clist = fechado) 
- Vesícula sem conexão com o esôfago 
- Gás obtido do sangue e eliminado para o sangue 
- Maior parte dos peixes 
Bexiga natatória Coluna vertebral 
Esôfago Intestino 
5. Bexiga natatória 
Vesícula com ducto pneumático 
Ajuste da flutuabilidade 
Anatomia e funcionamento da vesícula gasosa de 
peixes fisóclistos 
1. Glândula de gás = produz ácido lático numa região chamada rete mirabile 
2. Liberação do oxigênio da hemoglobina 
3. Acúmulo de gases na rete mirabile 
4. Mobilização para dentro da bexiga (pela glândula) por diferença de pressão 
5. Liberação do excesso pela válvula oval 
5. Bexiga natatória Ajuste da flutuabilidade 
Produção de sons 
- Escape de gases pelos ductos pneumáticos 
 
- Vibração das paredes com auxílio de músculos especiais 
 
- Amplificação do som pelo atrito de estruturas próximas, 
como os dentes faríngeos 
 
-Importante no encontro de parceiros e/ou na côrte 
Exemplos: corcorocas, mandis 
5. Bexiga natatória 
Funções da bexiga natatória 
- Sons provenientes do ambiente, conduzidos ao 
labirinto (orelha interna)  aumento da 
sensibilidade auditiva dos peixes 
 
- Aparelho Weberiano – pequenos ossos que 
conectam a bexiga natatória à orelha interna 
 
- Presente apenas na Superordem Ostariophysii 
5. Bexiga natatória 
Amplificação de sons 
Funções da bexiga natatória 
APARELHO 
WEBERIANO 
 1. bexiga natatória 
 
-Costelas modificadas: 
 2. tripus 
 3. intercalarium 
 4. scaphum 
 5. claustrum 
 
 
Região auditiva do 
encéfalo 
5. Bexiga natatória Amplificação de sons 
6. BRÂNQUIAS e RESPIRAÇÃO 
Filamentos branquiais 
Lamelas secundárias contendo capilares 
 
 
- 4 pares de arcos 
branquiais funcionais 
- rastros branquiais 
- duas fileiras de filamentos 
branquiais 
6. Brânquias e respiração 
ÁGUA CAVIDADE OROFARÍNGEA MEIO 
Ação muscular, 
Protração da boca Opérculo 
PEIXES PELÁGICOS = Capacidade de bombeamento reduzida ou 
perdida, sem protração, entrada de água 
através da natação 
Entrada de água na boca 
6. Brânquias e respiração 
Geralmente sem espiráculo 
6. Brânquias e respiração 
Quimiorrecepção: olfação, gustação, defesa 
Olfação: 
- quimiorreceptores – substâncias dissolvidas 
- duas aberturas nasais 
- bolsas olfativas, fundo cego, epitélio olfatório 
7. Sistema sensorial 
Gustação 
 - quimiorreceptores – substâncias pouco solúveis 
 - botões gustativos – grupos de células sensoriais, 
dispersas  dentro e ao redor da boca 
 faringe 
 ao redor da cabeça 
 barbilhões (se existirem) 
 nadadeiras peitorais7. Sistema sensorial 
Quimiorrecepção: olfação, gustação, defesa 
Mecanorrecepção: semelhante aos tubarões 
- Órgãos neuromastos 
- Orelha interna 
7. Sistema sensorial 
Órgãos neuromastos (receptores de 2 tipos) 
 
- Em canais tubulares 
- Em depressões epidérmicas 
Cúpula 
Cinecílio 
Estereocílios 
Célula ciliada 
Céluas de suporte 
 
Fibra nervosa 
Mecanorrecepção: semelhante aos tubarões 
7. Sistema sensorial 
 Receptores na cabeça 
- Uma ou mais linhas nos flancos e cabeça 
- Em deressões epidérmicas 
- Perceber movimentos rápidos da água 
Mecanorrecepção: semelhante aos tubarões 
7. Sistema sensorial 
 - Sistema de linha lateral 
 - Na superfície do corpo 
 - Mecanorreceptores localizados em depressões da 
epiderme, ao longo da linha lateral do corpo 
 - Percebe movimentos lentos da água 
Mecanorrecepção: semelhante aos tubarões 
7. Sistema sensorial 
Orelha interna: 
 - endolinfa 
 - células ciliadas 
 - rotação da cabeça, 
aceleração angular 
- Labirinto 
- Três canais 
semicirculares (3D) 
Mecanorrecepção: semelhante aos tubarões 
7. Sistema sensorial 
• Sáculo (ventral) 
• Utrículo (dorsal) 
• Lagena 
Corpo do labirinto (parte inferior): 
•Áreas com células sensoriais 
ciliadas = MÁCULA 
• Concreções calcáreas pares = 
OTÓLITOS 
• Percepção de posição 
Mecanorrecepção: semelhante aos tubarões 
7. Sistema sensorial 
Orelha interna: 
Ostariophysi = grupo mais derivado de peixes ósseos de 
nadadeiras raiadas (Actinopterygii) 
APARELHO 
WEBERIANO 
- Função secundária do labirinto é a audição 
- Caráter derivado relacionado a capacidade auditiva do 
aparelho vestibular dos osteícties – comentado antes 
Mecanorrecepção: semelhante aos tubarões 
7. Sistema sensorial 
Orelha interna: 
Fotorrecepção 
- Olhos bem adaptados para a vida aquática 
 
- Esclerótica reforçada por cartilagem ou placas ósseas 
(ossículos escleróticos) 
 
- Córnea achatada e hidrodinâmica 
 
- Cristalinos esféricos, como em outros vertebrados 
aquáticos 
 
 
7. Sistema sensorial 
- Tecido refletor (tapetum lucidum) evoluiu m alguns 
grupos de osteícties 
 
- Visão em cores particularmente boa - cones 
-Objetos próximos 
 
- Objetos distantes, porém em movimento, inclusive na 
superfície da água 
Fotorrecepção 
7. Sistema sensorial 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
- Coração ventral e 
próximo às 
brânquias 
 
- Cavidade 
pericárdica 
- Sistema simples, mas fechado 
MORFOLOGIA INTERNA 
CIRCULAÇÃO – circuito único 
- Apenas o sangue não oxigenado passa pelo coração 
- Sangue contém eritrócitos com hemoglobina 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
MORFOLOGIA INTERNA 
MORFOLOGIA INTERNA 
SISTEMA UROGENITAL 
1. Rins laterais à coluna vertebral. Dorsais à bexiga natatória 
2. Bexiga urinária (água doce, poucos marinhos) 
- Urina é eliminada para o meio externo por uma 
abertura comum com as gônadas. 
- Rim, pele e brânquias 
são importantes na 
osmorregulação 
MORFOLOGIA INTERNA 
SISTEMA UROGENITAL 
Peixe marinho 
Peixe de água doce 
Reguladores hiperosmóticos 
Reguladores hiposmóticos 
Não ingere 
água 
Ingere água 
com sais 
Entrada de água (osmose) 
Perda de sais (difusão) 
Íons absorvidos 
por células 
branquiais 
Grande quantidade de 
urina diluída 
Íons excretados por células 
branquiais 
Pouca urina 
concentrada 
Perda de água por 
osmose 
REGULAÇÃO 
OSMÓTICA 
MORFOLOGIA INTERNA 
Cavidade orofaríngea – presença de dentes 
Participação dos rastros branquiais na alimentação 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Esôfago – curto (fundido ao estômago), muscular e distensível 
Estômago - curvo (J ou U), variável em tamanho, ausente 
MORFOLOGIA INTERNA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 Morfologia do Estômago 
Correlação da forma com a natureza da dieta 
 
  carnívoros: reto e longo, curva distal 
  onívoros: forma de Y ou J 
  iliófagos: estrutura conhecida como moela (estômago 
mecânico) 
 
 
 
MORFOLOGIA INTERNA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Catfish = onívoro 
Esox lucius = carnívoro 
Tainha = iliófaga (moela) 
MORFOLOGIA INTERNA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
• Intestino – extremamente variável em arranjo e comprimento, 
curvado, ocasionalmente enrolado 
 Inicia na válvula pilórica 
 Intestino anterior e posterior 
MORFOLOGIA INTERNA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 Intestino 
 
A variação na forma e no arranjo 
se dá em função do hábito 
alimentar também variado. 
 
 -Carnívoros: curto 
 
 - Herbívoros, detritívoros e 
iliófagos: longo, 12 vezes o 
tamanho do corpo 
 
 - Onívoros: intermediário 
Herbívoro 
Carnívoro 
MORFOLOGIA INTERNA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Reto 
Sem cloaca – ânus e abertura urogenital separados 
MORFOLOGIA INTERNA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Fígado bilobado e vesícula biliar – maior órgão, secretor da bile 
Pâncreas – glândula exócrina e endócrina, difuso 
MORFOLOGIA INTERNA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
- Peixes ósseos podem ser dióicos ou hermafroditas (raro) 
- Hermafroditismo sequencial 
- Protândrico (quando os machos mudam de sexo 
tornando-se fêmeas) 
- Protogínico (quando as fêmeas mudam de sexo 
tornando-se machos) 
 
 
MORFOLOGIA INTERNA 
APARELHO REPRODUTOR 
Se desenvolvem fora do 
corpo da mãe 
APARELHO REPRODUTOR 
Gônadas internas Órgão copulador 
(gonopódio) 
Fecundação externa Fecundação interna 
Ovíparos Ovovivíparos ou vivíparos 
Alevino 
Alevino 
Adulto 
Não-guardadores (mais comum) 
Desovas em substrato aberto 
Ocultadores de prole 
MORFOLOGIA INTERNA 
APARELHO REPRODUTOR 
Guardadores 
Selecionadores de substrato 
Desovas em ninho 
Carregadores 
Externos 
Internos 
FORMA DO CORPO E BIOLOGIA 
- Grupo com maior diversidade de especializações dentre os 
vertebrados 
ALIMENTAÇÃO 
- Variedade de caracteres anatômicos e fisiológicos 
- Grande plasticidade trófica 
• 1. Predadores - maioria 
• 2. Herbívoros – poucas formas 
• 3. Carnívoros 
• 4. Onívoros 
- Planctófagos 
- Detritívoros 
- Iliófagos 
- insetívoros... 
FORMA DO CORPO E BIOLOGIA 
ALIMENTAÇÃO 
FORMA DO CORPO E BIOLOGIA 
ALIMENTAÇÃO 
Tipo de dente 
- Caniniformes, cônicos = agarrar 
- Cuspidados = mastigar 
- Chapados = cortar 
 Rastros branquiais 
- Curtos e grossos = carnívoros 
- Longos e finos = filtradores 
FORMA DO CORPO E BIOLOGIA 
ALIMENTAÇÃO 
 Iscas 
 
FORMA DO CORPO E BIOLOGIA 
 Posição da boca 
 
- Relacionada a segragação 
espacial na coluna d`água 
Superfície 
 
Meia-água 
 
 
 
 
 
Fundo 
FORMATOS DO CORPO 
FORMATOS DO CORPO 
• Serpentiforme 
• Fusiforme 
• Comprimido 
• Deprimido 
FORMA DO CORPO E BIOLOGIA 
FORMATOS DO CORPO 
FORMA DO CORPO E BIOLOGIA 
Peixe de superfície 
•Corpo fusiforme 
•Boca ântero-superior 
•Cabeça deprimida 
Peixe de meia-água 
•Corpo fusiforme e achatado 
lateralmente 
•Boca anterior 
•Caudal furcada 
Peixe de fundo 
• Corpo deprimido, ou dorso 
arqueado e ventre achatado, 
ou corpo fusiforme 
• Boca ântero-inferior 
• Peitorais amplas 
FORMATOS DO CORPO 
FORMA DO CORPO E BIOLOGIA 
Peixe de toca 
•Corpo alongado (anguiliforme) 
•Nadadeiras reduzidas 
Batipelágicos 
•Órgãos bioluminescentes 
•Boca e estômago grandes 
•Ossos menos densos 
•Menos músculos vermelhos 
•Locomoção limitada 
FORMATOS DO CORPO 
FORMA DO CORPO E BIOLOGIA

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