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Dispositivos_Auxiliares

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Prévia do material em texto

Brasília-DF. 
Dispositivos AuxiliAres
Elaboração
Rodrigo Paduan Mendonça
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
Sumário
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 4
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA .................................................................... 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
PRINCÍPIOS DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO .............................................................................. 9
UNIDADE II
DISPOSITIVOS AUXILIARES I ................................................................................................................... 17
CAPÍTULO 1
CARACTERÍSTICAS GERAIS ...................................................................................................... 17
CAPÍTULO 2
DISPOSITIVOS DELIMITADORES ................................................................................................ 20
CAPÍTULO 3
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO DE ALERTA .............................................................................. 49
UNIDADE III
DISPOSITIVOS AUXILIARES II................................................................................................................... 64
CAPÍTULO 1
DISPOSITIVOS DE CONTENÇÃO VEICULAR ............................................................................... 64
CAPÍTULO 2
DISPOSITIVOS DE ANTIOFUSCAMENTO E ACÚSTICA .................................................................. 74
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 85
4
Apresentação
Caro aluno
A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se 
entendem necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. 
Caracteriza-se pela atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela 
interatividade e modernidade de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da 
Educação a Distância – EaD.
Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade 
dos conhecimentos a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos 
específicos da área e atuar de forma competente e conscienciosa, como convém 
ao profissional que busca a formação continuada para vencer os desafios que a 
evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo.
Elaborou-se a presente publicação com a intenção de torná-la subsídio valioso, de modo 
a facilitar sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na 
profissional. Utilize-a como instrumento para seu sucesso na carreira.
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno 
de Estudos e Pesquisa
Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em 
capítulos, de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos 
básicos, com questões para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam tornar 
sua leitura mais agradável. Ao final, serão indicadas, também, fontes de consulta para 
aprofundar seus estudos com leituras e pesquisas complementares.
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos 
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes 
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor 
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita 
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante 
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As 
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Sugestão de estudo complementar
Sugestões de leituras adicionais, filmes e sites para aprofundamento do estudo, 
discussões em fóruns ou encontros presenciais quando for o caso.
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam para a 
síntese/conclusão do assunto abordado.
6
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/conclusões 
sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo, facilitando o 
entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
Para (não) finalizar
Texto integrador, ao final do módulo, que motiva o aluno a continuar a aprendizagem 
ou estimula ponderações complementares sobre o módulo estudado.
7
Introdução
Ao realizar o estudo desta disciplina, o aluno deverá ser capaz de analisar e interpretar 
as mais diversas situações, em âmbito interdisciplinar, sabendo utilizar e empregar o 
aparelho de sinalização viária mais adequado para cada situação. Para tal, deverá ter 
uma percepção objetiva da realidade, conhecimento atualizado nas áreas mencionadas, 
combinando, da melhor forma possível, fundamentos teóricos e habilidades para 
desenvolver o raciocínio abstrato. As competências adquiridas devem ser aplicáveis 
também às situações de incerteza, estimulando a sua atuação crítica e criativa para 
identificar e resolver problemas. 
Esta disciplina irá abranger, de forma introdutória, os Dispositivos Auxiliares de 
Sinalização.
Objetivos
 » Promover ao aluno a oportunidade de adquirir senso crítico da 
importância da sinalização viária no dia a dia.
 » Analisar os conceitos relativos aos mais diversos dispositivos auxiliares 
de sinalização.
8
9
UNIDADE IINTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
Princípios da sinalização de trânsito 
Introdução
Historicamente, a caminhada é considerada o meio de transporte mais antigo e 
elementar, no entanto, podemos citar o desenvolvimento de alguns meios de transporte, 
os quais facilitaram e agilizaram o deslocamento de um ponto ao outro, tais como: a roda, 
trenó, canoa etc. O surgimento dos veículos teve, incialmente, como principal objetivo 
solucionar o problema relativo ao transporte de bens, o qual rapidamente evoluiu para 
o transporte do homem e seus pertences e finalmente o transporte exclusivo de pessoas. 
Surge o carro
Desenvolvido pelo francês Nicholas Cugnot, o primeiro veículo da história teve 
seu projeto finalizado em 1771 e se deslocava a impressionantes 4 km/h, sendo 
que neste mesmo ano o próprio Cugnot perdeu o controle de seu carro ao tentar 
realizar uma curva e como não havia previsto a necessidade do desenvolvimento 
de um sistema de frenagem, destruiu o muro do pátio de manobras do Quartel 
Real de Vicenes dando origem também ao primeiro acidente automobilístico da 
história.
Com o aumento do número de veículos nas ruas da Inglaterra, foi necessária a 
criação da primeira lei de trânsito, a Lei da “Bandeira Vermelha”, a qual limitava 
a velocidade máxima de tráfego em 10 km/h e obrigava a utilização de uma 
bandeira vermelha com o intuito de alertar os pedestres. 
Em 1968, foi implantado o primeiro dispositivo de controle de tráfego, o qual tinha 
como intuito organizar, através de luzes, o crescente fluxo de carros nas vias. Este 
10
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
dispositivo era composto de duas hastes manualmente movimentadas por autoridades 
da lei, o qual funcionava da seguinte maneira:
 » Na horizontal, os veículos deveriam parar o seu fluxo de trânsito.
 » Em 45 graus, os veículos deveriam seguir o seu fluxo de trânsito.
Como este dispositivo precisava de gás para funcionar, podemos concluir que sua vida 
útil foi bem reduzida, pois em menos de um mês ele explodiu ferindo assim o policial 
que o manejava. O sinal de trânsito, que atualmente vemos nas ruas, teve sua origem 
em 1920 e foi instaladopelo policial William Potts, na cidade de Detroit.
Os primeiros relatos de congestionamentos apareceram na Grécia Antiga. Eram 
comuns as reclamações de como a largura das ruas eram insuficientes para o 
número de pessoas e veículos e que alargá-las seria inútil, uma vez que o volume 
de tráfego tenderia a crescer.
O primeiro acidente com vítima fatal no trânsito aconteceu em maio de 1869, no 
Condado de Offaly na Irlanda.
A vítima foi arremessada e atropelada pelo próprio veículo a uma velocidade 
aproximada de 6 km/h. Mesmo com a baixa velocidade, teve uma fratura no 
pescoço e não resistiu aos ferimentos.
Figura 1.
Fonte: <http://oomundo-de-ideias.blogspot.com/2013/11/primeiro-acidente-fatal-da-historia-foi.html>.
11
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
No Brasil
O primeiro carro foi trazido de Paris para São Paulo por Henrique Santos Dumont 
(irmão de Alberto) em 1891. Era um Peugeot com motor Daimler de patente 
alemã. Já o primeiro acidente automobilístico aconteceu alguns anos depois: 
em 1897, no Rio de Janeiro. O abolicionista José do Patrocínio importou um 
carro e emprestou para Olavo Bilac que, sem ser habilitado, bateu na primeira 
árvore que encontrou na Estrada Velha da Tijuca.
O primeiro Código de Trânsito do Brasil foi o Decreto-Lei no 3.671 de 25 de 
setembro de 1941, depois veio a Lei no 5.108 de 21 de setembro de 1966. E, hoje, 
encontra-se em vigor o Código de Trânsito Brasileiro instituído pela Lei no 9.503, 
de 23 de setembro de 1997.
A legislação de trânsito no Brasil
Em 27 de Outubro de 1910, treze anos após a chegada do primeiro carro ao Brasil, foi 
publicado o Decreto no 8.324 que aprovou o regulamento para o serviço subvencionado 
de transportes por automóveis, conforme texto original BRASIL, Departamento 
Nacional de Trânsito, 2010, em seus artigos 21, 22 e 23, dentre outras prescrições 
estabelecias:
Art. 21. O motorneiro deve estar constantemente senhor da 
velocidade de seu veículo, devendo diminuir a marcha ou mesmo 
parar o movimento todas as vezes que o automóvel possa ser causa de 
acidentes. A velocidade deverá ser reduzida o mais possível nos pontos 
da estrada, onde, por quaisquer obstáculos, não se possa estender a 
distância, o raio visual, ou quando atravessar caminhos ou ruas de 
povoados. 
Art. 22. A velocidade comercial mínima para o transporte de 
mercadorias será se 6 quilômetros por hora e a do transporte de 
viajantes de 12 quilômetros, devendo os automóveis empregados 
satisfazer a essas condições de serviços. 
Art. 23. A aproximação dos automóveis deverá ser anunciada a distância 
por uma buzina ou trompa.
Abaixo, listaremos os principais acontecimentos na legislação de trânsito brasileira ao 
decorrer dos anos:
 » Posteriormente, surgiu o Decreto Legislativo no 4.460, de 11 de Janeiro de 
1922, que fez referência à construção de estradas, proibiu a circulação dos 
chamados carros de boi, cuidou da carga e largura máxima dos veículos, 
12
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
além de usar, pela primeira vez, a expressão mata-burros, que significava 
uma ponte destinada a impedir a passagem de animais sem embaraçar o 
tráfego de automóveis. 
 » Durante a gestão do Presidente Washington Luiz, caracterizada pelo 
grande incentivo à construção de estradas, criou-se o Decreto Legislativo 
no 5.141 de 5 de Janeiro de 1927, o qual mencionou, pela primeira vez, os 
autocaminhões e criou o Fundo Especial para a Construção e Conservação 
de estradas de rodagem federais. 
 » O Decreto no 18.223 de 24 de Julho de 1928, composto de 93 artigos, 
aprovou a circulação internacional de automóveis no território brasileiro, 
trazendo inovações referentes à sinalização, à segurança do trânsito e à 
forma de atuação da polícia na estrada. 
 » Em 17 de Dezembro de 1929, no Decreto no 10.038 foi promulgada a 
convenção internacional à circulação de automóveis, firmada em 24 de 
abril de 1926, em Paris. 
 » O primeiro Código Nacional de Trânsito foi instituído pelo Decreto Lei 
no 2.994 em 28 de Janeiro de 1941, mas teve pouca duração, apenas oito 
meses depois foi revogado pelo Decreto Lei no 3.651, de 25 de Setembro 
de 1941, que deu nova redação criando o CONTRAN (Conselho Nacional 
de Trânsito) subordinado ao Ministério da Justiça, e os CRT (Conselhos 
Regionais de Trânsito) nas capitais dos Estados. 
 » A Lei no 5.108, de 21 de setembro de 1966, promulgou o segundo código 
nacional de trânsito composto de 131 artigos. Essa lei vigorou por 31 anos 
até a aprovação do atual CTB (Código de Trânsito Brasileiro), Lei 9.503, 
de 23 de setembro de 1997, mas entrou em vigor em 22 de janeiro de 1998. 
O novo e atual Código de Trânsito Brasileiro trouxe muitas inovações, 
é composto de leis, decretos e resoluções respeitando a abrangência na 
posição hierárquica das leis. 
 » As leis estabelecem as normas em caráter geral, os decretos 
regulamentam, detalham e disciplinam a aplicação das leis. As 
resoluções editadas através do Conselho Nacional de Trânsito 
(CONTRAN) estabelecem normas detalhadas nas leis. A legislação que 
regulamenta o trânsito no Brasil é composta de:
 › Constituição Federal. 
 › Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 
13
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
 › Convenção de Viena. 
 › Acordo do Mercosul. 
 › Resoluções e Deliberações do Contran. 
 › Portarias do Denatran. 
 › Leis, Decretos e Portarias Estaduais. 
 › Leis, Decretos e Portarias Municipais. 
Pilares da sinalização de trânsito
Na concepção e na implantação da sinalização de trânsito, deve-se ter como princípio 
básico as condições de percepção e compreensão pelos usuários da via, garantindo a 
sua real eficácia. 
Para isso, é preciso assegurar aos dispositivos auxiliares os princípios a seguir descritos:
Figura 2.
Permitir fácil percepção do que realmente é importante, com 
quantidade de sinalização compatível com a necessidade. 
Ser vista a distância necessária. 
Ser lida em tempo hábil para a tomada de decisão. 
Manutenção e 
conservação 
Legalidade 
Obedecer ao Código de Trânsito Brasileiro – CTB e legislação 
complementar. 
Padronização 
Seguir um padrão legalmente estabelecido: situações iguais devem 
ser sinalizadas com o mesmo critério. 
Suficiência 
Clareza Transmitir mensagens de fácil compreensão. 
Ser precisa e confiável. 
Corresponder à situação existente. 
Precisão e 
confiabilidade 
Visibilidade e 
legibilidade 
Estar permanentemente limpa, conservada, fixada e visível. 
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
14
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Legislação de trânsito
A Legislação de Trânsito no Brasil é formada pela lei no 9.503/1997 – Código de 
Trânsito Brasileiro – CTB, e por um conjunto de Resoluções, Portarias, Decretos e 
Normatizações complementares.
O CTB tem seu conteúdo fundamentado na segurança do trânsito, no respeito pela vida 
e na defesa e preservação do meio ambiente.
O código define atribuições das autoridades e órgãos ligados ao trânsito, fornece 
diretrizes para a Engenharia de Tráfego, estabelece normas de conduta, define infrações 
e penalidades para os usuários do trânsito.
O Código de Trânsito Brasileiro tem como base a Constituição do Brasil. E respeita 
a Convenção de Viena e o Acordo do Mercosul.
 » Convenção de Viena: Padronizou a sinalização e normas de trânsito 
internacionais, que foram adotadas por diversos países, inclusive o 
Brasil. Essa padronização permite que condutores possam trafegar 
com segurança em outros países, mesmo sem dominar o idioma local.
 » Acordo Mercosul: Estabeleceu normas para uniformizar o trânsito 
entre os países integrantes do mercosul.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, todo condutor tem a obrigação de cumprir 
a legislação de trânsito, e estará sujeito a multas e demais penalidades sempre que 
transgredi-las. O condutor também deve ser responsável por todos os seus atos no 
trânsito, sendo que o desconhecimento da lei não pode ser utilizado na defesa de 
qualquer infrator.O CTB é composto por 22 capítulos, abaixo listados:
1. Disposições Preliminares.
2. Do Sistema Nacional de Trânsito.
3. Das Normas Gerais de Circulação e Conduta.
4. Da Condução de Veículos por Motoristas Profissionais.
5. Dos Pedestres e Condutores de Veículos não Motorizados.
6. Do Cidadão.
15
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
7. Da Educação para o Trânsito.
8. Da Sinalização para o Trânsito.
9. Da Engenharia de Tráfego, da Operação, da Fiscalização e do 
Policiamento Ostensivo.
10. Dos Veículos.
11. Dos Veículos em Circulação Internacional.
12. Do Registro de Veículos.
13. Do Licenciamento.
14. Da Condução de Escolares.
15. Da Condução de Motofrete.
16. Da Habilitação.
17. Das Infrações.
18. Das Penalidades.
19. Das Medidas Administrativas.
20. Do Processo Administrativo.
21. Dos Crimes de Trânsito.
22. Das Disposições Finais e Transitórias.
Sistema Nacional de Trânsito
O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de entidades da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, que tem por finalidade o exercício das atividades 
de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento 
de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, 
operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de 
recursos e aplicações de penalidades (Capítulo II, Seção I, Art. 5 do CTB). 
Conforme o CTB, os principais objetivos do Sistema Nacional de Trânsito são:
1. Segurança, fluidez, defesa ambiental e educação.
2. Padronização de critérios técnicos, administrativos e financeiros.
3. Fluxo de dados.
16
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Os órgãos com funções de coordenação, consultiva e normativa são:
 » CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito, órgão máximo do sistema.
 » CETRAN – Conselho Nacional de Trânsito.
 » CONTRANDIFE – Conselho de Trânsito do Distrito Federal.
Os órgãos responsáveis pelo cumprimento da lei são divididos entre Federais, Estaduais 
e Municipais, conforme ilustrado abaixo:
Federais:
 » DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito.
 » DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte.
 » PRF – Policia Rodoviária Federal.
Estaduais:
 » DETRANs – Departamentos Estaduais de Trânsito.
 » CIRETRANs – Circusncrições Regionais de Trânsito.
 » DERs – Departamentos de Estradas de Rodagem.
 » PMs – Polícias Militares e Polícias Rodoviárias Estaduais.
Municipais:
 » Departamentos Municipais de Trânsito.
 » JARIs – Juntas Administrativas de Recursos de Infrações.
17
UNIDADE IIDISPOSITIVOS 
AUXILIARES I
CAPÍTULO 1
Características gerais
Os dispositivos gerais
Dispositivos Auxiliares são elementos aplicados na via ou nos obstáculos próximos a 
ela, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação do trânsito. 
São constituídos de materiais, formas e cores diversas, dotados ou não de 
retrorrefletividade, com as funções de:
 » Incrementar a visibilidade da sinalização, do alinhamento da via e de 
obstáculos à circulação. 
 » Reduzir a velocidade do trânsito. 
 » Reduzir os acidentes e minimizar sua severidade. 
 » Alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial, em caráter 
permanente, ou temporário. 
 » Fornecer proteção aos usuários da via e da ocupação lindeira. 
 » Controlar o acesso de veículos em determinadas vias, áreas e passagens 
de nível.
Aspectos legais 
Os Dispositivos Auxiliares são utilizados para complementar a sinalização padronizada. 
Isolados, não possuem função de regulamentar a circulação nas vias públicas. 
18
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Os dispositivos de sinalização auxiliar, conforme disposto no CTB, são sinais de trânsito 
e devem respeitar, em especial, o disposto no artigo 82: 
É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, 
ou junto a ambos, qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e 
símbolos que não se relacionem com a mensagem da sinalização.
Trecho de via rural com características similares à de via urbana (pista, calçada, guia, 
sarjeta e outros equipamentos urbanos) deve ser tratado com os mesmos critérios 
aplicados no trecho de via urbana.
Classificação 
Os Dispositivos Auxiliares são agrupados em nove conjuntos distintos, de acordo com 
a sua função: 
 » Dispositivos Delimitadores. 
 » Dispositivos de Canalização. 
 » Dispositivos de Sinalização de Alerta. 
 » Alterações nas Características do Pavimento. 
 » Dispositivos de Contenção Veicular. 
 » Barreiras Antiofuscamento e Acústica. 
 » Dispositivos de Proteção para Pedestres e/ou Ciclistas. 
 » Dispositivos Luminosos. 
 » Dispositivos de Uso Temporário. 
 » Dispositivos de Controle de Acesso.
Materiais 
Cada conjunto possui formas, cores e características de retrorrefletividade 
diferenciados uns dos outros, conforme apresentados nos itens a seguir, 
principalmente quanto aos materiais de confecção, que estão sendo constantemente 
aperfeiçoados em razão de avanços e modificações tecnológicas, e do surgimento 
de novas matérias primas que são desenvolvidas pela indústria e laboratórios de 
pesquisa. 
19
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Os Dispositivos Auxiliares devem atender às normas dos órgãos componentes do 
Sistema Nacional de Trânsito ou normas internacionais consagradas. Estas normas 
devem atender, no mínimo, às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – 
ABNT vigentes.
20
CAPÍTULO 2
Dispositivos delimitadores
Introdução
Os dispositivos delimitadores têm como principal função nos orientar quanto aos 
limites do espaço destinado ao rolamento, podendo ser utilizados também em 
aplicações onde seja necessária a separação de faixas de circulação. Estes dispositivos, 
normalmente, são compostos de unidades retrorrefletivas, ou seja, refletem a luz 
incidente dos faróis servindo de orientação ao condutor, principalmente em situações 
noturnas. Sua instalação pode ser realizada das seguintes maneiras:
 » Aplicação sob o pavimento, reforçando as marcas viárias.
 » Aplicação sob as áreas adjacentes à pista de trânsito, em suportes de 
fixação.
Figura 3.
Fonte: <https://jatainews.blogspot.com/2011/02/smt-sinaliza-ponte-na-estrada-da-onca.html>.
Os delimitadores podem ser classificados entre mono ou bidirecionais, tudo irá 
depender de quantas unidades retrorrefletivas o dispositivo contém. Para realizar a 
melhor escolha, o operador deve levar em consideração o sentido de circulação na via, 
além da cor (branca ou vermelha) do elemento refletivo a ser utilizado.
Os dispositivos delimitadores são de grande valia à noite e sob condições 
atmosféricas adversas, em vias onde seja necessário destacar a geometria da via, 
as faixas de rolamento ou a existência de obstáculos, devido à deficiência de 
iluminação da via pública ou condições climáticas adversas (CONTRAN, 2016). 
21
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Como exemplo, são apresentadas algumas situações propícias à sua utilização:
 » Balizamento lateral de via urbana de trânsito rápido ou de rodovia, em 
trechos retos, alterações geométricas, curvas acentuadas, bifurcações, 
reforço da sinalização vertical de obstáculos etc. 
 » Reforço da linha de demarcação de faixas de trânsito em vias urbanas 
de trânsito rápido ou rodovias. 
 » Reforço na demarcação horizontal de obstáculos laterais ou no meio 
da pista. 
 » Reforço das marcas de canalização de fluxos viários. 
 » Demarcação de faixas de uso exclusivo para alguma categoria de 
veículo. 
Abaixo, são listados os principais tipos de dispositivos delimitadores: 
 » Balizador. 
 » Balizador Retrorrefletivo de Ponte, Viaduto, Túnel, Barreira e Defensa. 
 » Tacha. 
 » Tachão. 
 » Cilindro Delimitador.
Balizador
Figura 4.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Definição
Normalmente utilizado para permitir que o condutor tenha o conhecimento dos limites 
da estrada ou rodovia.
22
UNIDADE II │ DISPOSITIVOSAUXILIARES I
Características
Possui um formato peculiar em forma de lâmina ou pilarete, além de ser retrorefletivo 
sob incidência de luz dos veículos e deve ser montado em um suporte vertical, o qual 
deve ser confeccionado em PVC, madeira, metal entre outros. 
Nota: O balizador confeccionado com suporte plástico ou outro material deve 
atender, no mínimo, às normas técnicas da ABNT.
Exemplos de aplicação
Figura 5. Fluxo de veículos em sentido único de circulação.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Figura 6. Fluxo de veículos em duplo sentido de circulação.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
23
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Dimensões
As dimensões padrões adotadas para os elementos retrorrefletivos dos balizadores são 
ilustradas abaixo:
 » Altura = 0,12 [m]
 » Largura = 0,08 [m]
Figura 7.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Princípios de utilização
O balizador pode ser utilizado em trecho específico da via, nas seguintes situações:
 » Onde ocorre modificação do alinhamento horizontal, como curva, 
entroncamento, local de transição de largura. 
 » Em curva vertical. 
 » Na proximidade de estruturas de pontes e viadutos. 
 » Na delimitação de obstáculo, como obras de arte e ilhas de canalização. 
 » Como auxiliar da sinalização convencional, em locais sujeitos à neblina 
ou sem iluminação. 
 » Em outros locais determinados por estudos de engenharia.
24
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Colocação
A fixação ou colocação do balizador deve respeitar as seguintes condições:
a. Posicionamento vertical:
Para que o condutor tenha uma boa visualização do elemento retrorrefletivo, seu 
posicionamento vertical deve estar entre 0,60 [m] e 0,75 [m] de distância da superfície 
da pista, conforme ilustrado abaixo:
Figura 8.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
b. Afastamento lateral:
Para que o condutor tenha uma boa visualização do elemento retrorrefletivo, deve ser 
respeitado para as seguintes condições:
 » Um afastamento lateral do acostamento de 1,00 [m], quando a via tiver 
acostamento, conforme ilustrado abaixo:
Figura 9.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
25
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
 » Um afastamento lateral da pista de 1,80 [m], quando a via não tiver 
acostamento, conforme ilustrado abaixo:
Figura 10.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
 » Um afastamento lateral da pista entre 0,60 [m] e 1,0 [m], quando a via 
tiver canteiro divisor de fluxos com largura superior ou igual a 3 [m], 
conforme ilustrado abaixo:
Figura 11.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
26
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
c. Espaçamento longitudinal:
Para que o condutor tenha uma boa visualização do elemento retrorrefletivo, deve ser 
respeitado um espaçamento longitudinal entre os balizadores da seguinte maneira:
 » Trechos em tangente: 0,60 [m] entre balizadores.
 » Trechos em curva horizontal, de acordo com a fórmula, tabela e imagem 
abaixo:
1,5=d R
Tabela 1.
Raio – R (metros) ESPAÇAMENTO – d (metros)
R ≤50 10
50 < R ≤ 150 15
150 < R ≤ 230 20
230 < R ≤ 400 30
400 < R ≤ 600 40
600 < R ≤ 800 50
R > 800 60
Fonte: Manual DER/SP – 2a edição – 2006.
Figura 12.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
27
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Balizador retrorrefletivo de ponte, viaduto, túnel, 
barreira e defensa
Figura 13.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Definição
Normalmente utilizado em pontes, viaduto, túnel, barreira e defensa para permitir que 
o condutor tenha o conhecimento dos limites da estrada ou dispositivo de contenção.
Características
Possui um formato peculiar em forma de lâmina ou pilarete, além de ser retrorrefletivo 
sob incidência de luz dos veículos e deve ser aplicado sobre a mureta ou guarda-corpo 
da ponte, viaduto, túnel barreira e defensa.
Exemplo de Aplicação:
Figura 14. Fluxo de veículos em sentido único de circulação.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
28
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Figura 15. Fluxo de veículos em duplo sentido de circulação.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Dimensões
As dimensões padrões adotadas para os elementos retrorrefletivos dos balizadores são 
ilustradas abaixo:
 » Altura = 0,12 [m].
 » Largura = 0,08 [m].
Figura 16.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Princípios de utilização
O balizador pode ser utilizado em trecho específico da via, nas seguintes situações:
29
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
 » Em estrutura de obras de arte (ponte, viaduto ou túnel).
 » Em dispositivo de contenção que necessite de melhor definição de seus 
limites junto à pista.
Colocação
A fixação ou colocação do balizador deve respeitar as seguintes condições:
a. Posicionamento vertical:
Para que o condutor tenha uma boa visualização do elemento retrorrefletivo, seu 
posicionamento vertical deve estar entre 0,50 [m] e 0,80 [m] de distância da superfície 
da pista, conforme ilustrado abaixo:
Figura 17.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
b. Espaçamento longitudinal:
Para que o condutor tenha uma boa visualização do elemento retrorrefletivo, deve ser 
respeitado um espaçamento longitudinal entre os balizadores da seguinte maneira e 
nas seguintes situações:
30
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
 » Nas estruturas de obras, pontes e viadutos: espaçamento entre 2,0 [m] e 
8,0 [m] entre balizadores. 
 » Em barreira e túnel: em tangente um espaçamento de 0,60 [m], e em 
curva horizontal de acordo com a fórmula e tabela abaixo:
1,5=d R
Tabela 2.
Raio – R (metros) ESPAÇAMENTO – d (metros)
R ≤50 10
50 < R ≤ 150 15
150 < R ≤ 230 20
230 < R ≤ 400 30
400 < R ≤ 600 40
600 < R ≤ 800 50
R > 800 60
Fonte: Manual DER/SP – 2a edição – 2006.
De acordo com estudos realizados pelos engenheiros projetistas, a distância 
entre balizadores pode ser reduzida em condições onde a via de trânsito esteja 
sujeita à neblina ou condições atmosféricas anormais.
Tacha
Figura 18.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Definição
Normalmente utilizado na faixa de trânsito para permitir que o condutor tenha o 
conhecimento dos limites da estrada destinado à circulação, marca longitudinal, marca 
de canalização, além de proporcionar uma melhor visibilidade da sinalização horizontal 
em condições de clima anormais, tais como neblina, temporais entre outros.
31
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Características
Possui um formato peculiar em forma de lâmina ou pilarete, além de ser retrorrefletivo 
sob incidência de luz dos veículos e deve ser aplicado à pista ou pavimento.
Figura 19.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileirode Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
A tacha deve seguir o seguinte padrão:
 » A tacha: sua cor deve ser branca ou amarela, dependendo diretamente 
da cor da marca viária que complementa. Em casos extremos, para 
que não haja o conflito com a sinalização horizontal a tacha pode ser 
utilizada na cor neutra.
 » A cor do elemento retrorrefletivo: 
 › Branca: utilizada em fluxos no mesmo sentido. 
 › Amarela: utilizada em fluxos opostos.
 › Vermelha: utilizada em fluxos de sentido duplo e em via rural de 
pista simples.
Exemplos de Aplicação: 
Figura 20. Fluxo de veículos em sentido único de circulação.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
32
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Figura 21. Fluxo de veículos em duplo sentido de circulação.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Dimensões
1. As dimensões padrões adotadas para a tacha com elementos 
retrorrefletivos são ilustradas abaixo:
 › Altura (H) = mínima de 1,7 [cm] e máxima de 2,2 [cm].
 › Largura que contém o elemento retrorrefletivo (L1) = mínima de 9,6 
[cm] e máxima de 13,0 [cm].
 › Largura (L2): mínima de 7,4 [cm] e máxima de 11,0 [cm].
Figura 22.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
2. As dimensões padrões adotadas para a tacha retrorrefletiva são ilustradas 
abaixo:
 › Altura (H) = mínima de 1,9 [cm] e máxima de 2,1 [cm].
 › Largura superior (L1) = mínima de 10,0 [cm] e máxima de 10,3 [cm].
33
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
 › Largura inferior (L’1) = mínima de 8,8 [cm] e máxima de 9,0 [cm].
 › Largura inferior (L2): mínima de 5,4 [cm] e máxima de 5,6 [cm].
 › Largura superior (L’2) = mínima de 3,2 [cm] e máxima de 3,4 [cm].
Figura 23.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Princípios de utilização
A tacha pode ser utilizada em trecho específico da via e possui o uso obrigatório:
 » Em rodovia, túnel e passagem subterrânea.
A tacha não deve ser utilizada em condições transversais ao fluxo de veículos e 
em acostamentos. O material de construção de uma tacha é determinado por 
estudos realizados pelos engenheiros de tráfego.
A tacha pode ser utilizada em trecho específico da via destinado ao rolamento, nas 
seguintes situações: 
 » Para aumentar as condições de visualização da marca longitudinal e/ou 
marca de canalização, principalmente à noite, sob chuva ou neblina. 
 » Para auxiliar na percepção das variações geométricas da pista de 
rolamento, como curvas horizontais, bifurcações e entroncamentos, 
variação na largura e no número de faixa.
Colocação
A colocação da tacha sob a via de transporte deve ser realizada junto à sinalização 
horizontal e o elemento retrorrefletivo deve estar posicionado perpendicular e na direção 
34
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
do sentido de circulação dos veículos, abaixo ilustrado. Vale ressaltar que dependendo 
do sentido do fluxo de veículos na pista, o elemento retrorrefletivo deverá ser o mono 
direcional ou bidirecional.
Figura 24.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Em situações onde a alternância no sentido de circulação ocorre, tais como em 
túnel ou faixa reversível operacional, o modelo de tacha a ser colocado sobre a 
linha de divisão de fluxo deve ser bidirecional branca. 
Em rodovia de pista única e duplo sentido de circulação pode ser colocada tacha 
com unidade retrorrefletiva na cor vermelha junto à linha de bordo do sentido 
oposto.
Figura 25.
 
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
35
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
A fixação ou colocação da tacha deve respeitar as seguintes condições:
a. Junto à marca longitudinal seccionada branca ou amarela:
Conforme ilustrado abaixo, para esta situação a tacha deve ser colocada ou implantada 
das seguintes maneiras:
 » Entre os segmentos de pintura. 
 » No eixo da linha simples ou dupla.
Figura 26.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Figura 27.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Figura 28.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
36
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
b. Junto à marca longitudinal contínua branca ou amarela:
Para esta situação a tacha deve ser colocada ou implantada de acordo com a tabela 
abaixo:
Tabela 3.
Velocidade 
Regulamentada (km/h)
Situação Normal d 
(m)
Situação Especial d 
(m)
Trecho que antecede situação 
especial (linha de bordo) d (m)
V < 80 8 6 2 (até 70m)
80 ≤ V ≤ 90 12 9 4 (até 100m)
V > 90 16 12 6 (até 150m)
Fonte: Próprio autor.
 » Em casos especiais, o espaçamento (d) sugerido pela tabela acima deverá 
ser implantado para proporcionar uma melhor condição de visibilidade, 
devido à possiblidade de neblina, chuvas, declives/aclives, curvas etc.
Segundo o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, para uma condição 
de visualização favorável ao condutor, o espaçamento longitudinal entre os 
balizadores tipo tacha deve ser realizado da seguinte maneira para as três 
seguintes situações abaixo listadas:
1. Linha dupla contínua: a tacha deve ser implantada no eixo da linha 
dupla contínua, com o critério de espaçamento (d) da acima descrita. 
Abaixo, temos uma ilustração desta situação.
Figura 29.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
37
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
2. Linha contínua de divisão de fluxos: a tacha deve ser implantada sobre 
a linha contínua, obedecendo ao espaçamento (d) da tabela acima 
descrita. Abaixo, temos uma ilustração desta situação.
Figura 30.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
3. Linha de bordo: a tacha deve ser implantada com no máximo 0,05m 
de afastamento da linha de bordo, do lado do acostamento, com o 
espaçamento (d) fornecido pela tabela acima descrita. Abaixo, temos 
uma ilustração desta situação.
Figura 31.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
c. Junto à linha tracejada:
Para esta situação a tacha deve ser colocada ou implantada no eixo da linha, entre os 
segmentos e em todos os intervalos, conforme ilustrado abaixo:
38
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Figura 32.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
d. Junto à marca de canalização 
Para esta situação a tacha deve ser colocada ou implantada a uma distância de, no 
máximo, 0,05 m[m] no lado interno da linha de canalização e no ponto médio de todos 
os intervalos, conforme ilustrado abaixo:
Figura 33.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
39
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Tachão
Figura 34.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Definição
Normalmente utilizado na faixa de trânsito para permitir que o condutor utilize 
apenas os limitesda estrada destinado à circulação, impedindo assim a transposição 
ou invasão de veículos em faixa de trânsito ou marca de canalização.
Características
Possui um formato semelhante a troncos de pirâmide com base retangular 
constituído de material rígido e pigmentado, além de ser retrorrefletivo sob 
incidência de luz dos veículos e deve ser aplicado diretamente na pista ou pavimento, 
conforme ilustrado abaixo:
Figura 35.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
40
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
O tachão deve seguir o seguinte padrão:
 » O tachão: sua cor deve ser sempre amarela.
 » A cor do elemento retrorrefletivo: 
 › Branca: utilizada em fluxos no mesmo sentido. 
 › Amarela: utilizada em fluxos opostos.
Figura 36.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Exemplos de Aplicação: 
Figura 37. Fluxo de veículos em sentido único de circulação.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Dimensões
As dimensões padrões adotadas para o tachão com elementos retrorrefletivos são 
ilustradas abaixo:
 » Altura (H) = mínima de 4,7 [cm] ± 0,3 [cm].
 » Largura que contém o elemento retrorrefletivo (L1) = 25,0 [cm] ± 0,5 
[cm].
41
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
 » Largura (L2) = 15,0cm ± 0,5cm. 
 » Elemento retrorrefletivo = mínimo 10,0cm x 1,5cm.
Figura 38.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016
Princípios de utilização
O tachão não deve ser utilizado das seguintes maneiras abaixo listadas:
 » transversal ao fluxo de trânsito; 
 » transversal em acostamento; 
 » sobre marcas longitudinais de rodovia e de via de trânsito rápido; 
 » sobre marcas longitudinais de vias urbanas com velocidade superior 
a 60 km/h. 
 » sobre marcas longitudinais de forma descontínua.
Colocação
A colocação do tachão sobre a via de transporte deve ser realizada ao lado ou sobre a 
sinalização horizontal e o elemento retrorrefletivo deve estar posicionado perpendicular 
e na direção do sentido de circulação dos veículos, abaixo ilustrado. Vale ressaltar 
que dependendo do sentido do fluxo de veículos na pista, o elemento retrorrefletivo 
deverá ser o mono direcional ou bidirecional. O critério para colocação de tachão está 
representado na tabela abaixo:
42
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Tabela 4.
Marca Viária Espaçamento (d) Afastamento Lateral
Linha branca contínua de divisão de fluxos de mesmo 
sentido
A cada 4,0m Sobre a linha de canalização
Linha amarela contínua de divisão de fluxos opostos A cada 4,0m Sobre o eixo de canalização
Marca de canalização ao lado de fluxo veicular A cada 4,0m ≤ 0,10 m da linha de canalização
Marca de canalização de fluxos divergentes ou 
convergentes
No mínimo entre linhas internas do zebrado ≤ 0,10 m da linha de canalização ou do 
zebrado
Minirrotatória A cada 0,25m ≤ 0,10 m da linha de canalização
Fonte: Próprio autor.
A fixação ou colocação do tachão é ilustrada abaixo nas mais diversas situações:
a. Linha branca contínua de divisão de fluxos de mesmo sentido:
Figura 39.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
b. Linha amarela contínua de divisão de fluxos opostos: 
Figura 40.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
43
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
c. Marca de canalização ao lado de fluxo veicular:
Figura 41.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
d. Marca de canalização de fluxos divergentes ou convergentes:
Figura 42.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
e. Minirrotatória:
Figura 43.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
44
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Cilindro delimitador
Figura 44.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Definição
Normalmente utilizado para permitir que o condutor tenha o conhecimento dos limites 
da estrada destinados à circulação, uma melhor visibilidade de possíveis obstáculos na 
via além de inibir a transposição de marcas viárias.
Características 
Possui um formato cilíndrico, sendo constituído de material deformável, o qual pode 
retornar ou não à forma inicial quando for danificado, conforme ilustrado abaixo:
Figura 45.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
45
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
O cilindro delimitador deve seguir o seguinte padrão:
 » Situações de uso permanente: sua cor, do corpo e elemento 
retrorrefletivo, deve acompanhar a cor da marca viária a qual o cilindro 
delimitador complementa, conforme ilustrado abaixo:
 » Situações de uso temporário: a cor do corpo deve ser laranja e o 
elemento retrorrefletivo deve ser na cor branca, conforme ilustrado 
abaixo:
Figura 46.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Exemplo de aplicação
Figura 47. Obstáculo, refúgio e canteiro divisor de pistas.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Dimensões
As dimensões padrões adotadas para o cilindro delimitador com elementos 
retrorrefletivos são ilustradas abaixo:
46
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
 » Altura (H) = entre 0,75 [m] e 0,90 [m].
 » Diâmetro = diâmetro máximo de 0,20 [m].
Figura 48.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Princípios de utilização
O cilindro delimitador pode ser utilizado sobre marcas viárias quando:
 » Quando se deseja inibir a circulação de veículos sobre a marca viária, 
evitando assim o seu desrespeito.
 » Quando se deseja melhorar a visibilidade do condutor para os 
obstáculos na via, tais como, canteiros ou refúgios.
Colocação
A colocação do cilindro delimitador sob a via de transporte deve seguir um critério. 
Abaixo, são exemplificados alguns critérios:
47
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
a. Marca de canalização
Conforme ilustrado abaixo, para esta situação o cilindro delimitador deve ser colocado 
ou implantado paralelamente ao fluxo de veículos que se deseja inibir, respeitando os 
seguintes espaçamentos:
 » Afastamento da borda interna da linha de canalização = mínimo de 
0,20 [m]. 
 » Intervalo entre cilindros delimitadores = máximo 3,0 [m] entre si.
Figura 49.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
b. Marca de canalização – canteiro fictício
Conforme ilustrado abaixo, para esta situação o cilindro delimitador deve ser colocado 
ou implantado paralelamente ao fluxo de veículos que se deseja inibir ou no eixo 
longitudinal da marca de canalização, respeitando os seguintes espaçamentos:
 » Afastamento da borda interna da linha de canalização = mínimo de 
0,20 [m].
48
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
 » Intervalo entre cilindros delimitadores = máximo 3,0 [m] entre si.
Figura 50.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. VolumeVI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
c. Linha de divisão de fluxos 
 › Pode ser utilizado sobre linha contínua de divisão de fluxos.
Figura 51.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
49
CAPÍTULO 3
Dispositivos de sinalização de alerta
Introdução
O ideal seria transitar somente em vias bem projetadas, construídas e 
conservadas, além de sinalizadas adequadamente. Porém, isso nem sempre é 
possível, principalmente em se tratando da nossa realidade.
As principais condições adversas das vias são:
 » Sinalização inadequada ou deficiente.
 » Pavimentação inexistente ou defeituosa.
 » Aclives ou declives muito acentuados.
 » Pistas ou faixas de rolamento com largura inferior à ideal.
 » Curvas mal projetadas ou mal construídas.
 » Lombadas, ondulações e desníveis.
 » Inexistência de acostamento.
 » Má conservação, buracos, falhas e irregularidades.
 » Pista escorregadia ou drenagem deficiente, permitindo acúmulo de 
água.
 » Vegetação muito próxima da pista.
É importante planejar o itinerário com antecedência, levando em consideração 
as condições das vias. Existem diversas maneiras de obter essas informações: 
jornais, rádio, televisão agentes de trânsito, internet, entre outros.
Todo condutor deve utilizar as vias de forma segura, reconhecendo seus perigos 
e deficiências e ajustando-se às suas condições.
A má conservação das vias pode danificar o veículo, principalmente a suspensão 
e os pneus. Para evitar este transtorno, segue abaixo algumas recomendações:
50
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
 » Conduzir em velocidade compatível com a condição da via.
 » No caso de automóveis, cuidar para não bater a parte de baixo do 
veículo, pois poderá danificar o reservatório de óleo do motor.
 » Cuidar para não bater em outros veículos, ao frear ou tentar desviar de 
buracos na pista.
 » Veículos de carga não devem trafegar com excesso de peso, já que 
esta é a maior causa de deterioração do pavimento.
Sendo assim, devido à má conservação das vias ou qualquer outro tipo de situação que 
coloque em risco a segurança do condutor, esteja ele na via ou próximo a ela, é de 
extrema importância a utilização dos chamados dispositivos de sinalização de alerta, 
os quais devem melhorar/alertar o condutor quanto aos obstáculos que ele poderá 
encontrar em seu caminho.
Os dispositivos de sinalização de alerta são encontrados atualmente nas cores preta 
e amarela, normalmente utilizados para sinalizar situações permanentes. Para as 
sinalizações de situações temporárias estes dispositivos assumem as cores branca e 
laranja.
Podemos classificar os Dispositivos de Sinalização de Alerta da seguinte forma:
 » Marcador de Obstáculo. 
 » Marcador de Perigo. 
 » Marcador de Alinhamento.
Marcador de obstáculos
Figura 52.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
51
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Definição
Normalmente utilizado para permitir que o condutor tenha o conhecimento de possíveis 
obstáculos na via, os quais podem prejudicar sua segurança, tais como:
 » Pilares e vigas de viadutos.
 » Passarelas.
 » Estrutura disposta na via.
 » Entre outros.
Características
Este tipo de dispositivo deve possuir faixas de cores alternadas inseridas no obstáculo 
que se deseja alertar. 
Em situações onde o obstáculo, o qual se deseja alertar, seja lateral ou bifurcação, as 
faixas devem ser inseridas com inclinação de 45o. Já os obstáculos aéreos, as faixas 
devem respeitar uma inclinação de 90º. 
A cor destinada a este tipo de dispositivo deve respeitar as seguintes regras:
 » Situação de uso permanente: cores preta e amarela.
 » Situação de uso temporário: cores laranja e preta.
As faixas devem ser retrorrefletivas, exceto a de cor preta, que deve ser fosca.
Exemplo de aplicação
Figura 53. Fluxo de veículos em sentido único de circulação.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
52
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Dimensões
As dimensões padrões adotadas para as faixas dos marcadores de obstáculo são 
ilustradas abaixo:
 » Largura para obstáculo sobre a pista = 0,40 [m]. 
 » Largura para obstáculo lateral = 0,30 [m]. 
Figura 54.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Princípios de utilização
O marcador de obstáculo pode ser utilizado em trecho específico da via, nas seguintes 
situações:
 » Locais com restrição de altura e/ou largura na circulação de veículos. 
 » Cabeceira de ponte estreita.
 » Vigas ou pilares de viaduto.
 » Entre outros.
53
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Figura 55.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Figura 56.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
54
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Figura 57.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Colocação
A colocação das faixas deve ser aplicada diretamente no obstáculo. 
Marcador de perigo
Figura 58.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
55
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Definição
Normalmente utilizado para orientar o condutor quanto a possíveis obstáculos presentes 
na pista ou próximos a ela, tais como:
 » Vértice de bifurcação. 
 » Ilha.
 » Refúgio para pedestres. 
 » Pilar de viaduto e cabeceira de ponte estreita. 
 » Entre outras.
Características
Possui uma placa no formato retangular com faixas alternadas em cores e inclinadas de 
45o, sempre orientando o motorista do veículo por onde ele deve circular. 
A cor destinada a este tipo de dispositivo deve respeitar as seguintes regras:
 » Situação de uso permanente: cores preta e amarela.
 » Situação de uso temporário: cores laranja e preta.
As faixas devem ser retrorrefletivas, exceto a de cor preta, que deve ser fosca.
Figura 59.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
56
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Exemplo de aplicação
Figura 60.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Figura 61.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Dimensões
As dimensões padrões adotadas para o marcador de perito deve respeitar sempre a 
proporção 1:3, conforme ilustradas abaixo:
57
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Via urbana: 
 » Dimensões mínimas = 0,20 [m] x 0,60 [m].
 » A largura das faixas deve ser de 0,10 [m], inclinadas de 45o.
Via rural e via urbana de trânsito rápido:
 » Dimensões mínimas = 0,30 [m] x 0,90 [m].
 » A largura das faixas deve ser de 0,10 [m], inclinadas de 45o.
Uso em situações especiais:
 » Dimensões máximas: 0,50 x 1,50 com largura de faixas de 0,15 [m].
Figura 62.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Princípios de utilização
O marcador de perigo pode ser utilizado em trecho específico da via, com o intuito de 
alertar o condutor nas seguintes situações de obstáculos:
 » Vértices de bifurcação. 
 » Ilha.
58
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
 » Pilar de viaduto.
 » Entre outros.
Abaixo, temos apresentado um exemplo de alerta utilizando o marcadorde perigo em 
uma situação de vértice de bifurcação.
Figura 63.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Figura 64.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Colocação
A colocação do marcador de perigo afixado em suporte deve seguir os seguintes critérios:
 » Deve ser inserido sempre à frente do obstáculo, respeitando uma distância 
mínima de 0,30 [m] e no máximo de 2,0 [m] em vias urbanas.
 » Respeitar o limite inferior ficando no mínimo a 0,40 [m] e no máximo a 
1,50 [m] em relação à superfície da pista, conforme ilustrado abaixo:
59
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Figura 65.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Marcador de alinhamento
Figura 66.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Definição
Normalmente utilizado para permitir que o condutor tenha o conhecimento de 
alterações de alinhamento horizontal na via.
60
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
Características
Possui uma placa com uma ponta de seta inscrita, com o objetivo de indicar a mudança 
de alinhamento da pista naquele trecho de via. 
A cor destinada a este tipo de dispositivo deve respeitar as seguintes regras:
 » Situação de uso permanente: a placa deve ser na cor amarela e a seta na 
cor preta.
 » Situação de uso temporário: a placa deve ser na cor laranja e a seta na cor 
preta. 
Nota: Vale ressaltar que este tipo de marcador deve ser confeccionado em material 
retrorrefletivo, exceto preta, a qual deve ser confeccionada em material fosco.
Dimensões
As dimensões padrões adotadas para o dispositivo são ilustradas abaixo:
 » Altura = 0,50 [m].
 » Largura = 0,60 [m].
Figura 67.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
61
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
Princípios de utilização
O marcador de alinhamento pode ser utilizado em trecho específico da via, nas seguintes 
situações:
 » Onde ocorre a necessidade de alertar o condutor da existência de 
alteração no alinhamento horizontal da via. 
 » Trecho em curva. 
 » Estreitamento de pista. 
 » Entre outros.
Colocação
A colocação do marcador de alinhamento afixado em suporte deve seguir os seguintes 
critérios:
 » Deve ser inserido em série ao longo de todo o trecho onde ocorre mudança 
de alinhamento, do lado externo da curva e com a seta apontada para o 
lado interno da curva.
 » A borda inferior do dispositivo deve respeitar uma altura mínima de 0,80 
[m] e máxima de 1,50 [m], conforme ilustrado abaixo:
Figura 68.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
62
UNIDADE II │ DISPOSITIVOS AUXILIARES I
O afastamento lateral (d) deve obedecer aos seguintes critérios:
 » Via urbana, entre 0,40m e 1,50m em relação ao fim do pavimento, 
conforme ilustrado abaixo:
Figura 69.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
 » Via rural, de no mínimo 1,50 [m] e no máximo 3,00 [m] em relação ao 
fim do acostamento do pavimento, conforme ilustrado abaixo:
Figura 70.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
63
DISPOSITIVOS AUXILIARES I │ UNIDADE II
 » Via rural, de no mínimo 1,50 [m] e no máximo 3,00 [m] em relação ao 
fim do acostamento do pavimento, conforme ilustrado abaixo:
Figura 71.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
O espaçamento máximo entre os marcadores de alinhamento deve estar de acordo com 
a tabela abaixo, e deve respeitar a seguinte fórmula:
d R=
Tabela 5. 
Raio – R (metros) ESPAÇAMENTO – d (metros)
R ≤50 5
50 < R ≤ 150 8
150 < R ≤ 230 10
230 < R ≤ 400 15
400 < R ≤ 600 20
600 < R ≤ 800 25
R > 800 30
Fonte: Manual DER/SP – 2a edição – 2006.
64
UNIDADE IIIDISPOSITIVOS 
AUXILIARES II
CAPÍTULO 1
Dispositivos de contenção veicular
Introdução
Os dispositivos de contenção veicular são normalmente implantados ao longo da via 
de circulação e têm como principal função conter veículos desgovernados, evitando 
que transponham determinado local reduzindo assim a severidade dos acidentes. 
Estes dispositivos podem ser utilizados permanentemente ou temporariamente e são 
classificados em dois grupos:
 » Dispositivo de Contenção Lateral. 
 » Dispositivo Atenuador de Impacto.
As principais situações que justificam a utilização deste tipo de dispositivo:
 » Existência de obstáculos fixos. 
 » Existência de taludes críticos, não recuperáveis e não transpassáveis. 
 » Estruturas agressivas de drenagem lateral. 
 » Presença de usuários vulneráveis (pedestres e ciclistas). 
 » Qualquer outra situação que exija a contenção de veículos errantes. 
É de extrema importância que os fatores abaixo sejam levados em consideração 
na escolha de um tipo de sistema de contenção: 
 » Velocidade operacional do trecho. 
 » Porcentagem de veículos pesados na composição do tráfego. 
65
DISPOSITIVOS AUXILIARES II │ UNIDADE III
 » Condição geométrica adversa como curva ou rampa acentuada, 
geralmente combinada com distância restrita de visibilidade. 
 » Risco de transposição do sistema de proteção por um veículo. 
 » Nível de contenção necessário. 
Dispositivo de contenção lateral 
Segundo o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, o Dispositivo de Contenção 
Lateral é um sistema que têm a finalidade de prevenir que um veículo, ao sair da pista, 
atinja algum obstáculo fixo, talude de aterro ou terreno “não transpassável”, contendo 
e redirecionando os veículos de modo seguro.
Podemos classificar os sistemas de contenção, de acordo com sua capacidade máxima 
de deslocamento, em:
 » Flexível. 
 » Semirrígido. 
 » Rígido.
Os tipos de sistemas mais conhecidos são: 
a. Sistema flexível:
 › Defensa metálica de dupla onda. 
 › Defensa com cabos de aço. 
 › Defensa de madeira reforçada com aço. 
b. Sistema semirrígido: 
 › Defensa metálica de dupla onda. 
 › Defensa metálica de tripla onda. 
 › Defensa metálica de tripla onda modificada. 
 › Defensa de madeira reforçada com aço. 
 › Barreira metálica modular. 
 › Barreira de concreto pré-moldada. 
66
UNIDADE III │ DISPOSITIVOS AUXILIARES II
c. Sistema rígido:
 › Barreira de concreto tipo “New Jersey”. 
 › Barreira de concreto tipo “F”. 
 › Barreira de concreto tipo “Inclinação Constante” (Single Slope). 
 › Muro de concreto liso vertical. 
Segundo o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, todo sistema de 
contenção deve ser iniciado e encerrado com segurança. Dessa forma, todo 
terminal de defensa e barreira de concreto que tenha a possibilidade de ser 
impactado deve ter características que minimizem os efeitos do impacto sobre 
o veículo e seus ocupantes. 
Em locais com volumes significativos de motocicletas, bicicletas e pedestres, 
não deve ser utilizada defensa com cabos de aço flexível, principalmente em via 
urbana e via rural com características de via urbana. 
Abaixo, falaremos de dois dos principais tipos de dispositivos de contenção lateral: 
 » Defensa Metálica.
 » Defensa de Concreto. 
Defensa metálica
Figura 72.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Definição
Normalmente utilizado para proporcionar uma maior segurança ao condutor, 
sendo responsável por conter e redirecionar possíveis veículos desgovernados, 
além disso,a defensa metálica é um dispositivo de proteção contínua.
67
DISPOSITIVOS AUXILIARES II │ UNIDADE III
Figura 73.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Características
A defensa metálica, abaixo ilustrada, é constituída por:
 » Ponte de sustentação.
 » Lâmina.
 » Espaçador.
A defensa metálica deve atender às especificações das normas técnicas da ABNT 
ou especificações superiores. 
Figura 74.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
68
UNIDADE III │ DISPOSITIVOS AUXILIARES II
Quanto ao tipo, a defensa metálica é classificada em:
 » Simples.
 » Dupla.
Figura 75.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Dimensões
As dimensões padrões adotadas para a lâmina foram divididas entre os dois tipos mais 
usados na prática:
a. Dupla Onda: 
 › Altura = 306 ± 3 [mm].
 › Largura = 80 ± 2 [mm].
Figura 76.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
69
DISPOSITIVOS AUXILIARES II │ UNIDADE III
b. Tripla Onda:
 › Altura = 506 ± 3 [mm].
 › Largura = 80 ± 2 [mm].
Figura 77.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Colocação
A defensa metálica deve ser implantada de acordo com as normas vigentes, 
formando um sistema contínuo, preferencialmente sem aberturas ou 
interrupções. 
Devido a este dispositivo estar sujeito a impacto, todo terminal deve possuir a seguinte 
característica com o intuito de minimizar os efeitos de um possível choque:
 » O terminal deve ser desviado, ancorado no talude de corte ou 
complementado com dispositivo atenuador de impacto, sendo vedado o 
uso de terminal aéreo frontal ao fluxo de veículos. 
 » Os terminais abatidos sem desvio só podem ser utilizados em trechos 
com velocidade inferior a 60 km/h, e devem ser enterrados. 
Em trecho sem acostamento, a defensa metálica deve ser acompanhada de 
sinalização horizontal – linha de bordo, afastada a uma distância igual ou 
superior a 1,00m da faixa de trânsito, admitindo-se um mínimo de 0,60m 
em via rural e via urbana de trânsito rápido, e de 0,50m nas demais vias 
urbanas. 
70
UNIDADE III │ DISPOSITIVOS AUXILIARES II
Barreira de concreto
Figura 78.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Definição
Normalmente utilizada para proporcionar uma maior segurança ao condutor, sendo 
responsável por conter e redirecionar possíveis veículos desgovernados, além disso, a 
defensa metálica é um dispositivo de proteção contínua rígido.
Características
A superfície de deslizamento da barreira de concreto, abaixo ilustrada, é constituída 
por:
 » Guia.
 » Rampa.
 » Mureta.
Figura 79.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
71
DISPOSITIVOS AUXILIARES II │ UNIDADE III
Quanto à forma, a barreira de concreto pode ser:
 » Simples. 
 » Dupla.
Figura 80.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Quanto ao tipo, associado à sua seção transversal, a barreira de concreto pode ser:
 » Tipo New Jersey.
 » Tipo “F”.
 » Tipo Inclinação Constante (Single Slope).
 » Muro liso vertical.
Quanto ao sistema de fixação, a barreira de concreto pode ser:
 » Fixa: implantada com fundação. 
 » Pré-moldada: constituída de módulos interconectados por sistemas de 
pinos, ganchos ou barras de transferência, sendo admitido pequeno 
deslocamento lateral no caso de impacto, de modo a reduzir sua 
severidade.
Dimensões
As dimensões padrões adotadas para o dispositivo, barreira tipo New Jersey, são 
ilustradas abaixo:
 » Altura: ≥ 0,810 [m]. 
 » Largura da Base: ≥ 0,380 [m] (simples) e ≥0,610 [m] (dupla). 
 » Largura do Topo: ≥0,150 [m]. 
72
UNIDADE III │ DISPOSITIVOS AUXILIARES II
 » Guia: 0,075 [m]. 
 » Rampa: inclinação de 55º e altura de 0,255 [m]. 
 » Mureta: inclinação de 84º e altura ≥ 0,480 [m].
Figura 81.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Barreira Perfil “F”:
 » Altura: ≥ 0,810 [m]. 
 » Largura da Base: ≥ 0,335 [m] (simples) e ≥0,520 [m] (dupla). 
 » Largura do Topo: ≥0,150 [m]. 
 » Guia: 0,075 [m]. 
 » Rampa: inclinação de 55º e altura de 0,180 [m]. 
 » Mureta: inclinação de 84º e altura ≥ 0,555 [m].
Figura 82.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
73
DISPOSITIVOS AUXILIARES II │ UNIDADE III
Princípios de utilização
Conforme o manual brasileiro de sinalização de trânsito, o uso de defensa 
metálica é determinado pela análise das características do local conforme 
critérios estabelecidos nas normas técnicas da ABNT, que indicam o modelo mais 
adequado para o nível de contenção desejado e o espaço de trabalho disponível 
em relação à deflexão máxima do sistema. 
As defensas podem receber elementos de proteção, a critério do projetista, de 
modo a minimizar os danos causados pelo impacto de motociclistas. 
Colocação 
A defensa metálica deve ser implantada de acordo com as normas vigentes, 
formando um sistema contínuo, preferencialmente sem aberturas ou 
interrupções. 
Devido a este dispositivo estar sujeito a impacto, todo terminal deve possuir as seguintes 
características com o intuito de minimizar os efeitos de um possível choque:
 » A barreira deve ser instalada a uma distância mínima de 1,00m da borda 
da pista ou do acostamento. Excepcionalmente, pode ser admitida a 
distância de 0,60m.
Em trecho sem acostamento, a defensa metálica deve ser acompanhada 
de sinalização horizontal – linha de bordo, afastada a uma distância igual ou 
superior a 1,00m da faixa de trânsito, admitindo-se um mínimo de 0,60m em via 
rural e via urbana de trânsito rápido, e de 0,50m nas demais vias urbanas. 
74
CAPÍTULO 2
Dispositivos de antiofuscamento e 
acústica
Introdução
Utilizando o efeito da difusão ou vedação da luz, o sistema de barreiras 
antiofuscamento é composto por um conjunto de peças, as quais são instaladas 
no canteiro central viário. Este sistema tem como principal objetivo eliminar ou 
minimizar o ofuscamento dos condutores causados pelos faróis de veículos que 
circulam no sentido contrário.
O ofuscamento realizado repetitivamente traz consigo duas consequências, 
abaixo listadas: 
 » Aumento da fadiga do condutor veicular. 
 » Perda de visão momentânea.
Devido a tais razões, tem-se procurado com insistência, em todo o mundo, 
atenuar as deficiências do tráfego noturno, particularmente através de duas 
medidas: 
 » a iluminação da via; 
 » barreira antiofuscamento.
Barreira antiofuscamento 
A barreira antiofuscamento pode ser: 
a. Manufaturada: chapa expandida, painel eletrossoldado, grade metálica, 
lamela plástica. 
b. Natural: vegetação. 
Podem ser utilizados outros tipos de barreira para minimizar o problema de 
ofuscamento, desde que sua eficácia esteja comprovada.
75
DISPOSITIVOS AUXILIARES II │ UNIDADE III
Barreira antiofuscamento manufaturada
Figura 83.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Definição
Normalmente utilizado para proporcionar uma maior segurança ao condutor, sendo 
responsável por eliminar ou minimizar o ofuscamento provocado pela luz dos faróis de 
veículos que circulam no sentido contrário ou na pista oposta.
CaracterísticasEste sistema de barreira deve atender aos seguintes requisitos, proporcionando:
 » Proteção visual com altura mínima de 1,75 [m]. 
 » Boa visibilidade lateral da pista oposta. 
 » Compatibilidade com o sistema de contenção veicular que lhe serve 
de apoio, não apresentando fresta superior a 0,10 [m] entre ambos os 
sistemas. 
 » Resistência e durabilidade quanto à ação solar. 
 » Entre outros.
A seguir, são apresentadas as características dos dispositivos mais utilizados: 
1. Chapa expandida: confeccionada em aço-carbono, montada sobre 
sistema de contenção veicular ou diretamente no solo. 
2. Painel eletrossoldado: constituído por painéis de malha retangular, 
montados sobre sistema de contenção veicular ou diretamente no 
solo. 
76
UNIDADE III │ DISPOSITIVOS AUXILIARES II
3. Grade metálica: constituída por painéis de barras verticais, montados 
sobre sistema de contenção veicular ou diretamente no solo. 
4. Lamela plástica: dispositivo composto por lâminas plásticas verticais 
de superfície lisa, montadas sequencialmente sobre sistema de 
contenção veicular. A lamela deve ser constituída de uma peça única.
Princípios de utilização
Segundo o manual brasileiro de sinalização de trânsito, esse sistema de barreira deve 
ser utilizado no canteiro divisor de fluxos opostos de uma via, para bloquear a luz dos 
faróis dos veículos provoca ofuscamento nos condutores dos veículos que transitam 
em sentido oposto, em local desprovido de iluminação pública, e em locais onde ocorre 
ofuscamento devido a interferências luminosas adjacentes à via, tais como refletores de 
edificações, sistemas de sinalização de aeroportos, e outros.
Colocação
A sua colocação não deve atrapalhar ou diminuir a visibilidade de sinalizações 
verticais presentes ao longo da via de circulação, podendo assim ser instalada sobre os 
dispositivos de contenção ou diretamente no solo.
Barreira antiofuscamento natural – vegetação
Figura 84.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
77
DISPOSITIVOS AUXILIARES II │ UNIDADE III
Definição
Normalmente é constituída de vegetação formada por arbustos, sendo utilizada para 
proporcionar uma maior segurança ao condutor e sendo responsável por eliminar ou 
minimizar o ofuscamento provocado pela luz dos faróis de veículos que circulam no 
sentido contrário ou na pista oposta.
Características
A principal característica deste tipo de sistema de barreira é que a vegetação utilizada 
deve ser composta por arbustos resistentes à poluição dos gases emitidos pelos veículos.
Barreira acústica
Figura 85.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Definição
Normalmente utilizada para proporcionar uma maior segurança ao condutor, sendo 
responsável por eliminar ou minimizar a propagação do som proveniente de veículos 
que circulam na pista.
Características
É constituída dos mais diversos materiais com alta capacidade de absorção e dissipação 
de ondas sonoras, tais como:
78
UNIDADE III │ DISPOSITIVOS AUXILIARES II
 » placas de concreto armado ou leve; 
 » paredes de alvenaria convencional; 
 » madeira; 
 » chapas transparentes em acrílico ou material similar; 
 » dentre outros.
Dimensões
As dimensões padrões adotadas para o dispositivo estão diretamente ligadas com o 
resultado da atenuação do sinal sonoro que se deseja, sendo necessário um estudo 
criterioso pela equipe de engenheiros caso a caso. Abaixo, temos um caso ilustrado 
onde a altura mínima exigida é de 1,5 [m].
Figura 86.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Princípios de utilização
A barreira acústica pode ser utilizada em via, trecho de via ou área que possui 
ocupação urbana lindeira sensível ao ruído proveniente dos veículos automotores.
Colocação
A colocação e ou implantação do sistema de barreira acústica deve ser projetada 
para reduzir ao máximo as ondas sonoras que incidem diretamente ou 
79
DISPOSITIVOS AUXILIARES II │ UNIDADE III
indiretamente sobre o receptor. Para buscar a melhor eficácia na implantação, o 
projeto do sistema de barreira deve contemplar as seguintes porcentagens:
 » Uma porcentagem das ondas sonoras volta para a fonte (A). 
 » Uma porcentagem das ondas sonoras, de forma mais atenuada, por 
vibração (B). 
 » Uma porcentagem das ondas sonoras, de forma mais atenuada, por 
difração de topo (C).
 » Uma porcentagem das ondas sonoras, de forma mais atenuada, por 
difração de topo (C).
Figura 87.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Segundo o manual brasileiro de sinalização de trânsito, a escolha do local de 
implantação da barreira acústica deve levar em consideração que a propagação 
do som ocorre em todas as direções e as variações de intensidade estão 
diretamente relacionadas ao posicionamento da fonte (trânsito) em relação ao 
receptor (conjunto habitacional, por exemplo), à ventilação e à temperatura 
ambiente. 
No exemplo abaixo ilustrado, o comportamento dos raios sonoros indica 
que a barreira acústica deve ser implantada o mais próximo possível da fonte 
sonora, quando esta se localiza no mesmo nível ou em plano mais elevado que 
o receptor.
80
UNIDADE III │ DISPOSITIVOS AUXILIARES II
Figura 88.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Nos casos em que o receptor se encontra em plano mais elevado, a barreia 
acústica deve ser implantada mais próxima a este, conforme ilustrado abaixo:
Figura 89.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
Dispositivos de uso temporário
São dispositivos utilizados em situações especiais e temporárias, tais como operação 
de trânsito, evento, obra, serviço e situação de emergência ou perigo, com o objetivo 
de alertar os condutores e pedestres, bloquear e/ou canalizar o trânsito, proteger 
trabalhadores e equipamentos, entre outros. 
São dispositivos de uso temporário:
 » Cone.
 » Tambor. 
 » Balizador Móvel. 
81
DISPOSITIVOS AUXILIARES II │ UNIDADE III
 » Canalizador Móvel. 
 » Barreira Plástica.
 » Barreira Móvel. 
 » Barreira Fixa.
 » Tapume.
 » Tela Plástica.
 » Gradil Portátil para serviços.
 » Gradil Portátil para Pedestres e Ciclistas.
 » Elemento Luminoso Complementar.
 » Fita Zebrada.
 » Bandeira Sinalizadora.
 » Faixa.
Abaixo, iremos apresentar apenas o dispositivo de uso temporário, Cone.
Para um maior conhecimento e aprofundamento dos demais dispositivos de uso 
temporário, segue:
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de 
Trânsito. Volume VI – Dispositivos Auxiliares, 2016.
O cone
Figura 90.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares, 2016.
82
UNIDADE III │ DISPOSITIVOS AUXILIARES II
Definição 
O dispositivo de uso temporário, cone, tem por finalidade canalizar ou bloquear o fluxo 
de trânsito em um determinado trecho de via, alertando assim o condutor sobre as 
seguintes situações temporárias:
 » Obra ou serviço.
 » Operação de trânsito.
 » Emergência.
 » Perigo.
Características 
Este dispositivo tem um formato peculiar cônico e oco. Normalmente é composto de 
material flexível, em plástico, borracha ou similar.
Dimensões 
Um cone padronizado deve possuir as seguintes dimensões:
 » Altura H = 0,70 [m] a 0,76 [m]. 
 » Largura L = 0,40 [m]. 
 » Altura h1 = 0,10 [m] ou 0,15 [m]. 
 » Altura h2 = 0,10 [m].
Figura 91.
Fonte: Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Volume VI – Dispositivos

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