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Introdução à terapia cognitivo-comportamental Princípios básicos da terapia cognitivo-comportamental 01/11 Origens da terapia cognitivo-comportamental Dois princípios centrais Influências filosóficas: estoicos, taoísmo e budismo, Zoroastro e Dalai lama Beck: Influência de pós-freudianos; aplicações de teorias e métodos cc para transtornos emocionais; centrou-se no pensamento disfuncional Conceituação cognitiva da depressão e da ansiedade Influências da terapia comportamental: técnicas comportamentais e a incorporação de elementos cognitivos (transtornos mentais apresentam sintomas nas duas dimensões) O modelo cognitivo COGNIÇÃO EMOÇÃO PENSAMENTO CONCEITOS BÁSICOS PROCESSAMENTO COGNITVO: PAPEL CENTRAL -> AVALIAÇÃO INTERNA E CONTÍNUA DOS EVENTOS Tríade Cognitiva: si mesmo; mundo (incluindo os outros) e o futuro Passar para a consciência P.A. Rápidos Geralmente não analisados C.I. Regras, atitudes e suposições Condicionais (se.. então..) C.C. Desenvolvidas na infância e reforçadas Globais, generalizadas e absolutistas Erros cognitivos Abstração seletiva: conclusões após examinar uma pequena parte Inferência arbitrária: conclusão na ausência de evidências Supergeneralização: conclusão isolada é estendida para outras áreas Max/minimização: relevância de algo é aumentada/ diminuída Personalização: eventos externos são relacionados a si Pensamentos absolutistas: totalmente boas ou más esquemas CRENÇAS NUCLEARES QUE AGEM COMO MATRIZES OU REGRAS SUBJACENTES PARA O PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES. Permite selecionar, filtrar, codificar e atribuir significado Às informações. São princípios duradouros de pensamento que começam a tomar forma no início da infância e são influenciados pelas experiências boas e ruins para que possamos lidar com as grandes quantidades de informações Simples; crenças e pressupostos intermediários; crenças centrais sobre si Nosso objetivo é identificar e desenvolver esquemas adaptativos e modificar/reduzir os desadaptativos Processamento de informações Depressão: desesperança, baixa autoestima, visão negativa do ambiente, desempenho comprometido. Estilo atributivo: interno x externo, fixo x mutável; distorções na resposta do feedback (menosprezam dados positivos) Ansiedade: medo de ferir-se ou do perigo, superestimação dos riscos e subestimação das capacidades de enfrentamento. Maior atenção a informações do ambiente sobre ameaças em potencial A relação terapêutica 02/11 O empirismo colaborativo Responsabilidade compartilhada Tríade humanista: empatia, aceitação incondicional e congruência Promoção de mudanças: boa relação terapêutica = bons resultados O cuidado no uso da empatia Alto grau de afetividade (principalmente nas primeiras sessões) Terapeuta como professor/treinador Atributos: amigável, envolvido, criativo, capacitada o cliente e orienta-o para a ação O empirismo colaborativo O uso cuidadoso do humor: normaliza a aliança; ajuda a romper padrões rígidos; possibilita que habilidades de humor sejam reveladas; focado em problemas externos ou em incongruências (em vez de fraqueza pessoal) Adapta a cada perfil de cliente e situação Transferência: podemos observar esquemas e padrões associados a relacionamentos passados Contratransferência: cliente ativa pensamentos automáticos e esquemas no terapeuta Avaliação e formulação 03/11 avaliação Inicia-se com um a anamnese completa e um exame do estado mental Atenção aos sintomas atuais Contra indicada: demência grave, delirium, intoxicação por drogas, t.p. antissocial grave na simulação (comprometem a aliança terapêutica) Comprovado para psicoses (sob antipsicótico) e monoterapia para quadros ansiosos e depressivos Dimensões a se considerar ao avaliar Cronicidade e complexidade Otimismo em relação ao sucesso da terapia Aceitação e responsabilidade pela mudança Compatibilidade com a linha de raciocínio cognitivo-comportamental Capacidade de acessar os p.a. e identificar as emoções que os acompanham Capacidade em envolver-se em uma aliança terapêutica Capacidade de manter e trabalhar dentro de um foco para o problema Conceitualização de caso na tcc Mapa orientado para trabalhar com o cliente Reúne informações sobre os 7 domínios (diagnóstico e sintomas; contribuições das experiencias da infância e outras influências do desenvolvimento; questões situacionais e interpessoais; fatores biológicos; pontos fortes e qualidades; padrões típicos de pensamento automático, emoções e comportamentos; esquemas subjacentes) Conceitualização de caso na tcc A princípio, pode ser apenas uma anotação. Depois converte-se em um plano orquestrado, com um direcionamento coerente e eficaz para cada intervenção da terapia. Recomenda-se na avaliação a utilização de um ponto vista seccional (padrões atuais pelos quais os principais precipitantes e situações ativadas estimulam pensamentos automáticos, emoções e comportamentos) e longitudinal (eventos durante o desenvolvimento e outras influências evolutivas, relacionadas a criação de crenças nucleares e esquemas) Estruturação e educação 04/11 Estruturação na tcc Estabelecimento de metas: ensina o valor de se estabelecer alvos específicos. É importante fazer metas de curto, médio e longo prazo, elas precisam ser mensuráveis. Devem ser revisadas em pelo menos de 4 em 4 sessões Estabelecimento de agenda: deve ser feita toda sessão. Diretamente ligada a atingir metas. Específicas e mensuráveis. Não deve tornar a sessão mecânica e não-criativa Avaliação dos sintomas: no início das sessões, pede-se para o cliente avaliar seu humor e sintomas de 0 a 10, verificando os avanços Estruturação da tcc Ponte entre as sessões: revisar o que foi trabalhado Feedback: dar e solicitar; verificar a compreensão do cliente a fim de montar a sessão estruturada, construir a relação terapêutica, incentivar e corrigir distorções Compasso: aproveitar o melhor do tempo de terapia, fazendo-o eficaz e não se prender a pontos sem benefícios Tarefas: estabelecer uma ligação entre as sessões. Desenvolver habilidades para lidar com problemas em situações reais. Também serve para ligar as sessões Estruturando a sessão durante o curso Inicial Cumprimentar Agenda Intermediária Cumprimentar Avaliação final Cumprimentar Avaliação Avaliação Revisar Conduzir Psicoeducação Nova tarefa Revisar pontos chaves Feedback Agenda Revisão Conduzir Nova tarefa Revisar pontos chaves Feedback Agenda Revisão Conduzir Prevenção de recaída Preparação para o término Novas tarefas Revisar pontos chaves Feedback psicoeducação Boa parte do processo terapêutico está em sua capacidade de ensinar, pois precisamos educar o cliente para aprender a e utilizar os métodos em seu dia-a-dia e torna-lo seu próprio terapeuta Miniaulas (teoria, método ou psicopatologia) Modelo de exercícios Caderno de terapia Leitura auxiliares Tcc via programas de computador Trabalhando com pensamentos automáticos 05/11 Identificação de pensamentos automáticos Reconhecimento das mudanças de humor: útil pois o humor gera cognições Psicoeducação: ensina o que são os pensamentos automáticos Descoberta guiada: faça questionamentos que estimulem a emoção, devemos focar na situação, utilizando a empatia e a formulação de caso para ajudar o cliente a lembrar de seus pensamentos Registro de pensamento: ajuda a pensar de forma crítica Imagens mentais: gerar memórias mais vivas da situação que gerou p.a. Role-play: encenar uma pessoa para desenvolver insights sobre os p.a. Inventários: testes para aferir p.a. Modificação de pensamentos automáticos Questionamento socrático: espinha dorsal. Perguntas que revelem oportunidades de mudança, que tragam resultados. Múltipla escolha. RMP: reconhece os p.a., identifica erros, examina evidências, geram alternativas. Geração de alternativas racionais: encarar a realidade e desenvolver técnicas de enfrentamento. Como lidava com isso antes? Identificação de erros cognitivos Exame de evidências: a favor e contra o pensamentoModificação de pensamentos automáticos Descatastrofização: avaliar previsões catastróficas e enfrentamento adaptativo caso sejam reais. Trabalhar o enfrentamento na pior das hipóteses, mostrando que nem tudo está perdido Reatribuição: utilizando o gráfico de fatores para diminuir tendências atributivas enviesadas Ensaio cognitivo: pensar com antecedência, identificando pensamentos e comportamentos, modificando-os com rmp ou outro método, ensaiando com o modo mais adaptativo de pensar e se comportar, implementando nova estratégia Cartões de enfrentamento: Métodos comportamentais 1: quadros depressivos 06/11 Métodos comportamentais para quadros depressivos Clientes depressivos diminuem suas atividades, o que gera um ciclo vicioso, pois a falta de atividade intensifica a doenças. Mudanças comportamentais geram modificações no pensamentos automáticos e nos esquemas, promovendo comportamentos mais adaptativos Métodos comportamentais para quadros depressivos Ativação comportamental: envolve o cliente em um processo de mudanças e estimula o movimento positivo e a esperança. Ativar um comportamento para diminuir a procrastinação e sair do ciclo vicioso. Propor atividade compatível com o nível de energia Programação de atividades: reativar pessoas com fadiga/anedonia para ajuda-las a encontrar maneiras de melhorar seu interesse pela vida. Planejamento em um quadro sistemático. Foco na avaliação de ações e no aumento de habilidades de prazer. Avaliação das atividades: preenche um registro com todas as atividades realizadas e classifica o grau de prazer/dificuldade obtido. Métodos comportamentais para quadros depressivos Aumentando as habilidades e o prazer: procure através da avaliação das atividades as mais prazerosas e utilize o brainstorm para gerar colaborativamente uma lista com algumas novas atividades Planejamento de tarefas graduais: transformar tarefas grandes em partes menores. Faz-se uma lista de partes menores e depois coloca-as em uma ordem lógica. Ensaio comportamental: qualquer plano comportamental interessante para o cliente pode ser primeiramente ensaiado. 1-verificar a capacidade; 2- praticar habilidades; 3- dar feedback; 4- identificar obstáculos; 5- treinar para garantir um resultado positivo. Solução de problemas déficits de desempenho Comprometimento cognitivo: grau de atenção é reduzido, impede que uma pessoa seja capaz de focar-se em um problema. Organiza-se o ambiente para evitar distratores. Sabrecarga emocional: reestruturação, exercícios de relaxamento (atv. Física e lúdicas, banho quente, etc.) Distorções cognitivas: psicoeducação e reestrututação Evitação: programação de atividades, ptg, planos sistemáticos Fatores sociais: enfrentamento e resolução de problemas Problemas práticos: como resolveria isso antes? Brainstorm/ solução de problemas Fatores estratégicos: avaliação dos recursos a fim de gerar soluções mais abrangentes Métodos comportamentais II: quadros ansiosos e evitativos 07/11 Análise comportamental dos transtornos de ansiedade Experiências subjacentes de medo acompanhadas de sintomas físicos quando expostas a um estímulo Ao enfrentar um estímulo fóbico, pode ter p.a. provocadores de medo, além de emoção intensa e ativação fisiológica A evitação é recompensada com o alívio emocional (reforço negativo) Análise comportamental do toc Quando uma pessoa com toc dribla seus pensamentos obsessivos com rituais compulsivos, o ato fica reforçado como uma estratégia de enfrentamento pois reduz ou desliga o pensamento (reforço negativo) E (estímulo) = objeto ou circunstância temida R (resposta) = reação de ansiedade ENC (estímulo não condicionado) = estímulo original que levou a ter medo RNC (resposta não condicionada) = resposta original de medo Após o processo de pareamento (ENC + EN) pode ocorrer um processo de generalização, onde objetos e situações semelhantes ao ec (estímulo condicionado) podem desencadear a rc (resposta condicionada) Lembranças (EC) -> ansiedade evocada por elas (RC) Contribuições do behaviorismo Um enc provoca uma rnc de medo que pode ser generalizada a outros ecs, os quais, por sua vez, produzem rc Um padrão de evitação dos e temidos reforça negativamente a crença do cliente de que ele não consegue lidar com o objeto ameaçador O padrão de evitação deve ser rompido para se superar a ansiedade Cognições de medo podem ser moldadas por muitas experiências de vida que ajudam a criar crenças nucleares sobre os riscos, perigos e a capacidade de lidar com eles. O enc original, muitas vezes, não pode ser identificado. Os diversos transtornos de ansiedade (+ TOC e TEPT) geram um padrão de evitação Visão geral dos métodos de tratamento comportamental Focados em romper a ligações entre o EC/ENC e a RC/RNC, ou seja, despareamento do E->R A evitação reduz o medo evocado pelo EC no curto prazo, mas não desfaz a conexão entre o EC e a RC Para romper esse pareamento, a evitação deve ser substituída por um comportamento mais adaptativo Rompendo conexões estímulo-resposta Inibição recíproca: redução da excitação ao ajudar a vivenciar uma emoção positiva que se contraponha a resposta disfórica. Relaxamento muscular, incompatível com a ansiedade gerada pelo estímulo ansiogÊnico (contra condicionamento). Reestruturação cognitiva: parada de pensamento, esforço consciente de pensar em coisas boas. Descatastrofização: avaliação racional e sistemática sobre o perigo, desenvolvendo um plano para redução dos riscos e enfrentamento. Sequência de intervenções para sintomas de ansiedade Avaliação dos gatilhos e enfrentamento: Eventos que servem como gatilhos P.a., erros cognitivos e esquemas envolvidos na reação exagerada Respostas emocionais e fisiológicas, comportamentos habituais Feita por entrevista, testes e técnicas (rpd). Devemos ter noção do repertório comportamental e das contingências reforçadoras e orientar os familiares para não reforçar esses padrões. Averiguar se existem comportamentos de segurança. Desenvolver um quadro global de estratégias de enfrentamento, elaborando intervenções que ajudem o cliente a identificar a evitação e ensiná-lo a se expor 2. Identificação de alvos para intervenção Começar com metas mais facilmente atingíveis (menos nível de ansiedade) Planejamento de tarefas graduais, caso as metas sejam difíceis de serem superadas de uma vez só. 3. Treinamento de habilidades básicas Treino de relaxamento: LIBERAR TENSÃO MUSCULAR, DIMINUINDO ANSIEDADE Parada de pensamento (exceto toc): AUTOCONTROLE PARA INTERROMPER Distração: IMAGENS OU ATIVIDADES PARA RELAXAR (NÃO USAR NA EXPOSIÇÃO) Descatastrofização: AVALIANDO LOGICAMENTE A SITUAÇÃO, ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS Retreinamento da respiração: MOSTRAR QUE O CLIENTE POSSUI CONTROLE 4. EXPOSIÇÃO PASSO FINAL DO ROMPIMENTO E-R, COMBATER O CICLO DE REFORÇAMENTO INUNDAÇÃO x DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA DESENVOLVENDO UMA HIERARQUIA PARA EXPOSIÇÃO GRADUAL EXPOSIÇÃO NO IMAGINÁRIO E EXPOSIÇÃO IN VIVO PREVENÇÃO DE RESPOSTA (EXPOR SEM USAR A RESPOSTA ABITUAL DE EVITAÇÃO)-toc RECOMPENSAS: REFORÇO EQUIVALENTE Á CONQUISTA. ELOGIAR E INCENTIVAR MODIFICANDO ESQUEMAS 08/11 ESQUEMAS ESTÃO ENRAIZADOS NA FORMA DO CLIENTE VER O MUNDO E NO SEU AUTOCONCEITO (ALICERCES) MATRIZES DE SELEÇÃO E FILTRAGEM DE INFORMAÇÕES, TOMADA DE DECISÕES E DIRECIONAMENTO DE PADRÕES COMPORTAMENTAIS REDUZIR OS DISFUNCIONAIS E AUMENTAR OS ADAPTATIVOS FORMADAS NAS PRIMEIRAS RELAÇÕES, EXPERIÊNCIAS MARCANTES E TRAUMAS E PODEM SER TRAGOS DE VOLTA POR EXPERIÊNCIAS ESTRESSANTES IDENTIFICAÇÃO E MODIFICAÇÃO DE ESQUEMAS PARA EIXO I IDENTIDICANDO ESQUEMAS TÉCNICAS DE QUESTIONAMENTO: DESCOBERTA GUIADA, GERAÇÃO DE IMAGEM MENTAL, ROLE-PLAY (MESMAS DE P.A.) + ESPECÍFICAS: DESENVOLVIMENTO DE HIPÓTESES E PERGUNTAS DIRECIONADAS PARA CONFIMAR OU REFUTAR SETA DESCENDENTE: SÉRIE DE PERGUNTAS INTERCALADAS QUE REVELAM NÍVEIS CADA VEZ MAIS PROFUNDOS DE PENSAMENTO PSICOEDUCAÇÃO SOBRE ESQUEMAS PADRÕES DE PENSAMENTO AUTOMÁTICO REVISÃO DO HISTÓRICO DE VIDA INVENTÁRIOS DE ESQUEMA LISTA DE ESQUEMAS PESSOAL MODIFICANDOESQUEMAS QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO: LEVA AO CLIENTE A ENXERGAR INCONSITÊNCIAS EM SUAS CRENÇAS E AVALIAÇÕES. LEVA A UM PENSAMENTO MAIS INDAGADOR E FLEXÍVEL. EXAME DE EVIDÊNCIAS: A FAVOR E CONTRA O ESQUEMA. REINTERPRETAR O SIGNIFICADO DOS RESULTADOS NEGATIVOS E AJUDAR NO ENFRENTAMENTO. RELACIONAR AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ESQUEMA: CONSIDERAR MODIFICAÇÕES QUE TORNARÃO O ESQUEMA MAIS ADAPTATIVO E MENOS PESADO CONTINUUM COGNITIVO: COLOCAR EM UM CONTEXTO MAIS AMPLO PARA MODERAR SUA FORMA DE PENSAR. CLASSIFICAR 0-100, IMAGINANDO A PIOR SITUAÇÃO POSSÍVEL E DEPOIS REAVALIANDO GERANDO ALTERNATIVAS: CONSIDERAR ESQUEMAS ALTERNATIVOS. USO DE PALAVRAS MENOS EXTREMAS. ANALISAR OS GANHOS SECUNDÁRIOS E RESULTADOS PREJUDICIAIS ENSAIO COGNITIVO/COMPORTAMENTAL: TESTAR ESQUEMAS ALTERNATIVOS IMAGINANDO ALGUMAS SITUAÇÕES TCC DIRECIONADA PARA O CRESCIMENTO: BUSCAR CRENÇAS QUE POSSAM EXPANDIR SEUS POTENCIAIS PRA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL. TCC CONSTRUTIVISTA. Problemas e dificuldades comuns 09/11 Não realização da tarefa de cada Prevenção: solicite a contribuição do cliente ao elaborar a tarefa de casa, tendo cuidado, inclusive, com esse termo. Recuperação: avaliar a aceitação e a utilidade da tarefa, conclua a que faltou durante a sessão. Avalie os pensamentos negativos sobre a tarefa que é feita em casa. Dificuldade em evocar pensamentos automáticos Prevenção: deixe o cliente contar a história de um evento que lhe aborreceu. Explore o significado dos eventos. Tente identificar as cognições quentes. Pergunte sobre as atividades do cliente durante o evento estressante Recuperação: evite fazer perguntas que induzam respostas. Permaneça em um tópico, se for importante. Registre pensamentos o mais próximo possível de um evento estressor. Utilize um inventário ou outras formas auxiliares de tratamento. Revise a lista de metas Cliente excessivamente verbais Prevenção: familiarizar o cliente com a tcc. Fale sobre seu próprio desconforto em interromper os clientes. Ensino o cliente a fazer breve resumos dos eventos Recuperação: faça um balanço entre a estrutura da sessão com as discussões abertas. Em vez de desestimular o cliente a se expressar, tente focar. Clientes presos em um padrão comportamental Prevenção: discuta como os sintomas atuais do cliente poderiam interferir em seus planos de mudança de comportamento. Utilize os pontos fortes dele ao elaborar intervenções. Preveja os problemas que o cliente pode ter ao abandonar velhos hábitos. Evoque e modifique cognições que estejam promovendo procrastinação, evitação ou desamparo. Estimule automonitoramento. Recuperação: tente novamente, utilize o ensaio cognitivo. Avalie as vantagens e desvantagens de modificar o padrão do comportamento. Progresso perdido pelo estresse ambiental Prevenção: tente não mergulhar na complexidade dos problemas do cliente, escolha um problema por vez. Ensine habilidades de solução de problemas. Recuperação: reorganize-se, reúna reforços, use o passado como guia Cansaço ou esgotamento do terapeuta Prevenção: cuide de suas necessidades básicas. Descubra seus limites, mantenha um equilíbrio saudável entre sua dedicação ao trabalho e o resto de sua vida. Recuperação: descanse, faça supervisão, aprenda coisas novas Não adesão ás medicações Prevenção: crie um ambiente confortável para discutir a adesão, preveja obstáculos À adesão. Crie um plano para evitar problemas de adesão. Verifique a adesão frequentemente. Recuperação: avalie os pensamentos automáticos e crenças nucleares do cliente sobre medicações. Use estratégias comportamentais simples. Ajude o cliente a conversar sobre a adesão com um profissional que prescreve. Estabeleça metas Para melhorar a adesão Tratando transtornos crônicos, graves ou complexos 10/11 Transtornos depressivos graves, crônicos e resistentes a tratamentos Monoterapia (seja psicofarmacoterapia ou psicoterapia) não é recomendado Modificação na tcc padrão: Ênfase no início em estratégias comportamentais (programação de atividades e eventos prazerosos [tratar anedonia e abulia] Reestruturação cognitiva para abordar padrões de pensamentos desadaptativos, trabalhos para soluções de problemas [dificuldades sociais e pessoais] A ideação suicida deve ser abordada logo e vigorosamente: lista de razões para viver Parada de pensamento ou distorções mentais para reduzir a intensidade de ruminações disfóricas Atendimento duas vezes por semana Os métodos Cbasp OBJETIVA ENSINAR OS CLIENTES A LIDAREM DE MANEIRA MAIS EFICAZ COM SITUAÇÕES SOCIAIS, ALÉM DE REVISAR AS COGNIÇÕES DISFUNCIONAIS, PORÉM, É DADA MENOS ATENÇÃO A REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR TRABALHAR A ADESÃO DO ESTABILIZADOR DE HUMOR E ENFRENTAMENTO DO ESTRESSE DECORRENTE DE PROBLEMAS INTERPESSOAIS PSICOEDUCAÇÃO, ENSINAR AUTOCONHECIMENTO, DESENVOLVER ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DE RECAÍDA. DESENVOLVER UM PLANO PARA O CONTROLE DE LONGO PRAZO REGISTRO SOBRE OS PRIMEIROS SINTOMAS DE MANIA/DEPRESSÃO: PLANEJAR EM TERAPIA, ESTRATÉGIAS PARA REVERTER OS SINTOMAS. REGISTRO DE MUDANÇA DE HUMOR NA FASE DEPRESSIVA, O TRATAMENTO É O MESMO DA DEPRESSÃO. NA MANIA, FOCAMOS NOS SINTOMAS (INSÔNIA, FALA APRESSADA E HIPERATIVIDADE). DEVE-SE IDENTIFICAR ERROS COGNITIVOS, UTILIZAR TECNICAS DE REGISTRO DE PENSAMENTO PARA RECONHECER COGNIÇÕES DE EXPANSIVIDADE OU IRRITABILIDADE. LISTAS DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS PARA AVALIAR AS IMPLICAÇÕES DE SE APEGAR A UMA CRENÇA OU PREVISÕES EXCESSIVAMENTE POSITIVAS TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE 30-60% DAS PESSOAS COM TRANSTORNO DE HUMOR E DE ANSIEDADE TAMBÉM PREENCHEM CRITÉRIOS PARA T.P. COM RECUPERAÇÃO MAIS LENTA E PIOR PROGNÓSTICO, ESSES TRANSTORNOS PODEM SER EXAGERADOS PELA ANSIEDADE (EVITATIVO), DEPRESSÃO (BORDER, DEPENDENTE) OU HIPOMANIA (NARCISISTA, HISTRIÔNICO) É ÚTIL COMEÇAR A TRATAR O EIXO i FOCAMOS NA INTERAÇÃO ENTRE OS ESQUEMAS QUE NORTEIAM O COMPORTAMENTO, AS ESTRATÉGIAS INTERPESSOAIS DISFUNCIONAIS E AS Influências AMBIENTAIS SÃO ORIGINADOS DE EXPERIÊNCIAS ADVERSAS DURANTE O DESENVOLVIMENTO EM ATÉ 5 ARÉAS: DESCONEXÃO E REJEIÇÃO; AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADOS; LIMITES PREJUDICADOS; ORIENTAÇÃO PARA O OUTRO; SUPERVIGILÂNCIA E INIBIÇÃO DURAÇÃO MAIS LONGA, ATENÇÃO MAIOR NA RELAÇÃO TERAPEUTICA, PRÁTICAS REPETIDAS DE MÉTODOS PARA MODIFICAR PROBLEMAS CRÔNICOS RELATIVOS AO CONCEITO DE SI, RELAÇÕES INTERPESSOAIS, REGULAÇÃO EMOCIONAL E HABILIDADES SOCIAIS A TC-DIALÉTICA ACEITA E VALIDA O COMPORTAMENTO NAQUELE MOMENTO; ÊNFASE NA IDENTIFICAÇÃO E NO TRATAMENTO DE COMPORTAMENTOS QUE INTERFEREM NA TERAPIA; USO DA RELAÇÃO TERAPEUTICA COMO VÍNCULO ESSENCIAL PARA A MUDANÇA; FOCO NOS PROCESSOS DIALÉTICOS (AJUDA A RECONHECER SEUS OBJETIVOS FINAIS E SER CAPAZ DE CONSIDERAR E IMPLEMENTAR MÉTODOS ALTERNATIVOS MAIS SOCIALMENTE ACEITÁVEIS) TRANSTORNO POR ABUSO DE SUBSTÂNCIA PROCESSO SUBJACENTE COMUM LIGA O USO DE SUBSTÂNCIAS A CRENÇAS NUCLEARES, PREMÊNCIAS E FISSURAS EVOCADAS POR GATILHOS E P.A. NEGATIVOS. (Abstinência GRAVE = HOSPITALIZAÇÃO) O CONTINUUM DA MOTIVAÇÃO PARA TERAPIA (ENTREVISTA MOTIVACIONAL): PRÉ-CONTEMPLAÇÃO -> COMTEMPLAÇÃO -> PREPARAÇÃO -> AÇÃO. NECESSÁRIO ESTABELECER O CONTRATO DE ABSTINÊNCIA AJUDAR A RECONHECER QUE SUAS PREMÊNCIAS (PREDISPOSIÇÕES COGNITIVAS E COMPORTAMENTAIS PARA O USO DE DROGAS) E FISSURAS (EXERIÊNCIAS AFETIVAS E FISIOLÓGICAS) SÃO ASSOCIADAS À LIGAÇÃO DE CRENÇAS RELEVANTES. RECONHECER OS GATILHOS ESTÍMULOS DE RISCO, HUMOR E/OU SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA-> VULNERABILIDADE -> ATIVAÇÃO DE CRENÇAS (+ P.A + Premências E FISSURAS)-> CRENÇAS PERMISSIVAS -> ABUSO DE SUBSTâNCIA (ESSE COMPORTAMENTO GERA ESTÍMULO DE RISCO E O CICLO SE MANTÉM) OBJETIVO: ALCANÇAR SOBRIEDADE, IDENTIFICANDO E MODIFICANDO CRENÇAS RELEVANTES QUE PREDISPÔEM E MANTÉM O USO. PONTO CHAVE DO SUCESSO: PREVENÇÃO DE RECAÍDA (ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS PARA MINIMIZAR A PROBABILIDADE DE ENFRENTAR PREMêNCIAS E FISSURAS, COMO EXERCÍCIO DE REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA, PARA COMBATER PENSAMENTOS DISTORCIDOS SOBRE O USO DA DROGA) TRANSTORNOS ALIMENTARES CRENÇAS DISFUNCIONAIS SOBRE MAGREZA E A INSATISFAÇÃO COM A FORMA E O PESOCORPORAIS NORTEIAM E MANTÉM O COMPORTAMENTO ALIMENTAR ANORMAL E CARACTERÍSTICOS ASSOCIADOS COMO PURGAÇÃO, DIETAS, ETC. O OBJETIVO INICIAL DO TRATAMENTO É DETERMINADO, DE MANEIRA COLABORATIVA, UMA FAIXA DE PESO ALMEJADA E UM PLANO DE REFEIÇÕES ESQUIZOFRENIA SÓ SE DEVE INICIAR APÓS A ESTABILIZAÇÃO MEDICAMENTOSA INICIO: SESSÕES MAIS BREVES, FOCO NO VÍNCULO TERAPEUTICO, PSICOEDUCAÇÃO, ADESÃO MEDICAMENTOSA. DEPOIS: IDENTIFICAÇÃO E MODIFICAÇÃO DE DELÍRIOS, AJUDAR A REDUZIR E LIDAR COM ALUCINAÇÕES. ANÁLISE LÓGICA, EXAME DE EVIDÊNCIAS E SOLUÇÕES DE ALTERNATIVAS. O EXAME DE EVIDÊNCIAS AJUDA A RECONHECER AS DISTORÇÕES EM SEU MODO DE PENSAR. INTRODUZIR UM RACIOCÍNIO NORMALIZADOR LISTA DE COMPORTAMENTOS QUE SILENCIAM AS “VOZES” OU AS TORNEM MENOS INTRUSIVAS DESENVOLVENDO Competências EM TCC 11/11 COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS NA TCC AGRUPADOS EM: CONHECIMENTO, HABILIDADES E ATITUDES CONHECER O MODELO CC, CONCEITOS DE P.A. ERROS COGNITIVOS, ESQUEMAS, PRINCÍPIOS DO COMPORTAMENTO, FORMULAÇÃO, INDICAÇÃO PARA TCC, PRINCÍPIOS DE PSICOEDUCAÇÃO, MÉTODOS CC. HABILIDADE DE AVALIAR E CONCEITUALIZAR, ESTABELECER E MANTER UMA RELAÇÃO TERAPEUTICA, EDUCAR SOBRE A TCC, ESQUEMAS, ESTRUTURAR SESSÕES, UTILIZAR A PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES. EMPREGAR TÉCNICAS DE REGISTRO DE PENSAMENTO. ATITUDE DE EMPATIA, RESPEITO, NÃO-CRÍTICA E COLABORATIVA. SENSÍVEL A QUESTÕES SOCIOCULTURAIS, ECONÔMICAS E EDUCACIONAIS. ABERTO AO EXAME DE OBSERVAÇÕES
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