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Tratamento de água - Desinfecção

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10 – Estação de Tratamento de Água
TH028 – Saneamento Ambiental I
Curso de Engenharia Civil
TH028 – Saneamento Ambiental I 1
10 – Estação de Tratamento de Água
TH028 - Saneamento Ambiental I 2
Objetivos deste módulo
❑ Entender o processo de desinfecção
TH028 – Saneamento Ambiental I 3
10.10 – Desinfecção
• Caráter corretivo e preventivo
• Mecanismos de inativação de patogênicos
• Destruição ou danificação estrutural da organização celular
• Interferência com o balanço energético do metabolismo
• Interferência com a biossíntese e crescimento
TH028 - Saneamento Ambiental I
Desinfecção Fluoretação
Correção 
de pH
Reservação Distribuição
4
TH028 - Saneamento Ambiental I
Desinfetante ideal
Características Propriedades
Toxicidade a microrganismos Deve ser altamente tóxico em altas diluições
Não tóxico para homens e animais
Solubilidade Deve ser solúvel na água
Estabilidade Perda da ação germicida deve ser baixa
Homogeneidade Composição da solução deve ser uniforme
Toxicidade em temperaturas 
ambiente
Deve ser efetivo na faixa de temperaturas ambiente
Penetração Deve ter capacidade de penetrar através de superfícies
Não corrosivo e não manchar Não ser corrosivo e não manchar roupas
Disponibilidade Deve ser disponível em grande quantidade e razoável 
preço
5
TH028 - Saneamento Ambiental I
• Tipos mais usados
• Cloração
• Ozonização
• Ultra-violeta
• Esterilização por íons de Prata 
• Filtração
6
TH028 - Saneamento Ambiental I
Fatores influenciando a ação de desinfetantes
• Tempo de contato
• Concentração e tipo do 
agente químico
• Intensidade e natureza do 
agente físico (luz e calor)
• Temperatura
• Número de organismos
• Tipo de organismos Efeito do tempo e concentração na 
sobrevivência da E.coli usando fenol 
como desinfetante a 35°C
7
TH028 - Saneamento Ambiental I
Fator CT
Produto da Concentração residual do desinfetante (mg/L) 
pelo Tempo de contato (min) desse produto com a água.
Para conhecer eficiência germicida de um desinfetante.
Desinfetante Unidade Percentagens de inativação
99,0% 99,9% 99,99%
Cloro mg.min/L 3 4 6
Cloramina mg.min/L 643 1067 1491
Dióxido de cloro mg.min/L 4,2 12,8 25,1
Ozônio mg.min/L 0,5 0,8 1,0
UV mW.min/L 21 36
Valores de CT para inativação de vírus:
Valores sob condições específicas de pH e Temperatura. Ver Nuvolari, 2003.
8
A - Cloração
Usado na desinfecção em 3 formas:
Cloro gasoso Hipoclorito de Sódio Hipoclorito de Cálcio
Gás Solução aquosa Sólido anidro
Cl2(g) NaOCl Ca(OCl)2
Gás cloro dissolvido 
em solução de 
hidróxido de sódio.
12,5% de cloro 
disponível.
Precipitado 
resultante da 
dissolução de gás 
cloro em solução de 
óxido de cálcio e 
hidróxido de sódio.
65% de cloro 
disponível.
TH028 - Saneamento Ambiental I 9
Cl2(g) + H2O → HOCl + H
+ + Cl-
Ácido hipocloroso
Ácido fraco - dissocia rapidamente:
HOCl ↔ H+ + OCl-
Ion hipoclorito
Cloro gasoso
Hidroliza rapidamente:
pH entre 6,5 e 8,5: dissociação incompleta
pH < 6,5: não ocorre dissociação
pH > 8,5: dissociação completa
Poder germicida de HOCl é 
maior que de OCl-
Fonte: Metcalf&Eddy, 1991
TH028 - Saneamento Ambiental I 10
TH028 - Saneamento Ambiental I
Hipoclorito de Sódio
NaOCl + H2O → HOCl + Na
+ + OH-
Hipoclorito de Cálcio
Ca(OCl)2 + 2H2O → 2HOCl + Ca
++ + 2OH-
11
TH028 - Saneamento Ambiental I
Fatores que afetam a eficiência da desinfecção do cloro
• Concentração de cloro residual .............
• Tempo de contato .......................................
• Temperatura ..................................................
• pH .......................................................................
• Turbidez ...........................................................
• Características dos microrganismos
• Boa mistura
Para maior 
eficiência:
↑
↑
↑
↓
↓
Valores de CT para 
inativação de Giardia 
com 3mg/L de cloro 
livre a 10°C
Fonte: Nuvolari, 2003
12
TH028 - Saneamento Ambiental I
Resultados de desinfecção obtidos quando sólidos suspensos estão presentes
Fonte: Metcalf&Eddy, 1991
13
TH028 - Saneamento Ambiental I
Valores de CT necessários 
para inativação de Giardia 
e vírus com cloro livre.
Valores de CT para inativação 
de Giardia com 3mg/L de cloro 
livre em pH=7
Fonte: Nuvolari, 2003
14
TH028 - Saneamento Ambiental I
a) Idade dos 
microrganismos
Para alcançar baixa 
quantidade de bactérias, 
com dosagem de 2mg/L:
------------------------------
Idade tempo contato
------------------------------
< 1d 1 min
>10d 30 min
------------------------------
b) Tipo do microrganismo
Características dos microrganismos
15
TH028 - Saneamento Ambiental I
Projeto
• Suprimento/armazenamento de cloro e segurança
• Alimentação e aplicação
• Mistura e contato
• Sistemas de controle
• Manutenção de um certo valor de cloro residual ao final do 
tempo de contato especificado.
16
TH028 - Saneamento Ambiental I
Cilindros de 45,4 – 90 kg (Retirada de gás)
Cilindros de 907kg (Gás ou líquido)
Caminhões tanque 18 e 20 t (líquido)
Tanques estacionários de 50 t Se consumo ~180 kg/d (gás)
 ~ 900 kg/d (líquido)
a) Suprimento/armazenamento de cloro e segurança
Gás venenoso e corrosivo
Cilindros de 90 kg Cilindros de 900 kg
Fonte: EPUSP Fonte: EPUSP
17
Hipoclorito de sódio (líquido)
TH028 - Saneamento Ambiental I
Fonte: EPUSP
18
TH028 - Saneamento Ambiental I
Caminhão tanque de 18 t
Fonte: EPUSP
19
TH028 - Saneamento Ambiental I
• Alguns itens de segurança:
• Sistema de exaustão/ventilação ao nível do solo (gás cloro mais pesado 
que o ar)
• Proteção de risco de incêndios
• Boa iluminação e equipamentos de proteção individual na entrada
• Válvula e tubos próprios para uso com cloro
• Cloro gasoso: tubos de ferro forjado
• Cloro líquido: tubos de ferro forjado; coeficiente de expansão de volume 
muito alto ➔ câmaras de expansão
• Soluções aquosas de cloro: tubos de plástico rígido
• Quando confinado em uma recipiente, cloro pode sair como gás, 
líquido ou ambos simultaneamente
• Medidor de pressão não é indicador de quantidade de cloro, pois é capaz 
de mudar de estado físico enquanto volume é constante
• Cilindros devem ser colocados em plataforma tipo balança (perda de peso 
para registro das dosagens de cloro)
20
TH028 - Saneamento Ambiental I
b) Alimentação e aplicação
Fonte: Nuvolari, 2003
21
TH028 - Saneamento Ambiental I
c) Mistura e contato
Difusores de cloro Misturadores de cloro
Fonte: Nuvolari, 2003
22
Aplicação do cloro e dosagens típicas
TH028 - Saneamento Ambiental I
Fonte: EPUSP
23
Aplicação Dosagem típica pH ótimo Tempo de 
Reação
Efetividade
Oxidação de ferro 0,62 mg/mg Fe 7,0 < 1,0 hora Bom
Oxidação de 
manganês
0,77 mg/mg Mn 7,5 a 8,5
9,5
1 a 3 horas
Minutos
Razoável, 
função do pH
Controle de 
biofilmes
1 mg/l a 2 mg/l 6,0 a 8,0 Não 
Disponível
Bom
Controle de gosto e 
odor
Variável 6,0 a 8,0 Variável Variável
Remoção de cor Variável 4,0 a 7,0 Minutos Bom
TH028 - Saneamento Ambiental I
Concentração mínima de cloro residual livre após a 
desinfecção: 0,5 mg/l
Concentração mínima de cloro residual livre na rede de 
distribuição: 0,2 mg/l
Concentração máxima de cloro residual livre na rede de 
distribuição: 2,0 mg/l
Eficiência = C.t
Tempo de contato 
30 minutos
24
TH028 - Saneamento Ambiental I
0
5
10
15
20
25
30
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Ano
T
a
x
a
 d
e
 m
o
rt
a
li
d
a
d
e
 p
o
r 
1
0
0
.0
0
0
 h
a
b
it
a
n
te
s
Início do processo 
de cloração
Identificação dos DBP’s
Protozoários 
resistentes a ação 
dos agentes 
desinfetantes 
convencionais
Taxa de mortalidade de febre tifóide nos Estados Unidos da América
Fonte: Jacangelo, M. (2001), apud EPUSP
25
TH028 - Saneamento Ambiental I
Cloração – Vantagens e Desvantagens
Vantagens:
• Tecnologia amplamente conhecida
• Menor custo
• Cl residual prolonga a desinfecção e 
indica a eficiência do processo• Residual fácil de medir e controlar
• Efetiva e confiável para grande 
variedade de patogênicos
• Oxida certos compostos orgânicos e 
inorgânicos
• Flexibilidade de dosagens
Desvantagens:
• Cl residual é tóxico; requer decloração
• Todas as formas de cloro são 
altamente corrosivas
• As reações com Cl geram compostos 
potencialmente perigosos 
(trihalometanos-THM)
• Aumenta os sólidos totais dissolvidos
• Cl residual é instável na presença de 
materiais que demandam cloro
• Alguns patogênicos são resistentes
26
TH028 - Saneamento Ambiental I
Subprodutos da desinfecção com cloro
• Formação de trihalometanos (THM)
• Compostos organoclorados
• Presumidamente carcinogênico
• Não são facilmente biodegradáveis
• Persistem em ambientes aquáticos e no solo
Se compostos não são 
removidos pelos 
processos de 
tratamento. Ex.: 
Substâncias 
Orgânicas: 
aminoácidos, fenóis e 
hidrocarbonetos 
aromáticos
Oxidante 
químico: cloro+ =
Formação de 
outros produtos ~ 
subprodutos da 
desinfecção
27
Pós-cloração na ETA ABV
TH028 - Saneamento Ambiental I
Fonte: EPUSP
28
Exercício
TH028 - Saneamento Ambiental I
• Vazão: 1,0 m3/s
• Profundidade da lâmina líquida=3,5 m
• Dosagem mínima de cloro: 0,8 mg/L
• Dosagem média de cloro: 1,5 mg/L
• Dosagem máxima de cloro: 2,5 mg/L
• Tempo de contato: 30 minutos
Fonte: EPUSP
Dimensione sistema de cloracao.
29
Solução
TH028 - Saneamento Ambiental I
Q
Vol
h =
Volume do tanque de contato 
33
800.1min/60.min30./0,1. mssmQV hol === 
Geometria do tanque de contato
2
3
515
5,3
800.1
m
m
m
H
V
A olS ==
22
515.3. mBLBAS ===
mH
mL
mB
5,3
0,40
0,13
=
=
=
Fonte: EPUSP 30
Dado:
Tempo de 
contato: 30 min
TH028 - Saneamento Ambiental I
Cálculo do consumo diário de cloro 
tCQMassa = ..
diakg
kgg
mgdiam
Massamínima /12,69
/000.1
/8,0./400.86 33
==
diakgMassamédia /6,129=
diakgMassamáxima /216=
Fonte: EPUSP 31
Dado:
• Dosagem mínima de 
cloro: 0,8 mg/L
• Dosagem média de 
cloro: 1,5 mg/L
• Dosagem máxima de 
cloro: 2,5 mg/L
TH028 - Saneamento Ambiental I
Sistema de reservação
◼ Opção 1 - Cloro gasoso
 
◼ Opção 2 - Hipoclorito de sódio
 
05 Cilindros de 907 kg cada.
Concentração da solução: 12,0% em peso como Cl2
Massa específica da solução: 1.220 kg/m3
soluçãosolução
produto
M
kg
M
M 320.4
12,0 == kgM solução 000.36=
3
3
5,29
/220.1
000.36
m
mkg
kgM
V
solução
solução
olume ===
 )(0,30
3 AdotadomVolume =
Fonte: EPUSP
Admitido: sistema de reservação com autonomia de 20 dias.
Massa=(216 kg/d) x 20 d = 4320 kg
32
Cilindros de 45,4 – 90 kg (Retirada de gás)
Cilindros de 907kg (Gás ou líquido)
Caminhões tanque 18 e 20 t (líquido)
Tanques estacionários de 50 t
TH028 - Saneamento Ambiental I
B - Ozonização
3 O2 ↔ 2 O3
Exige alta energia
Alto poder de oxidação → poderoso bactericida e virucida.
O ozônio é um poderoso oxidante (1,5 vezes mais forte do que o cloro)
Exigência de tempo de contato pequeno
Altamente corrosivo e tóxico
Pouco solúvel na água → 12x menos que o cloro
 → mais solúvel que oxigênio
33
TH028 - Saneamento Ambiental I
Fonte: http://www.snatural.com.br/Tratamento-Agua-Ozonio.html
34
Bactéria sadia
Parede celular da bactéria 
sendo atacada pelo Ozônio
Oxidação da parede celular da 
bactéria
Ruptura e destruição da bactéria
TH028 - Saneamento Ambiental I
Valores de CT para inativação 
de vírus com ozônio (pH 6 a 9)
Valores de CT para inativação 
de cistos de Giardia com ozônio 
(pH 6 a 9)
Fonte: Nuvolari, 2003
35
TH028 - Saneamento Ambiental I
Subprodutos da desinfecção com ozônio
Subprodutos da desinfecção com ozônio de águas contendo 
material orgânico
Formaldeído
Acetaldeído
Propionaldeído
Furfrol
Acetilacetona
Carvone
Glioxal
Acroleína
Benzaldeído
Ionona
n-valelaldeído
Isopropilmetilcetona
Isoforona
Hexanal
Acetofenona
Antraquinona
Hidroquinona
Ácido oxálico
Alguns são conhecidos como potencialmente 
carcinogênicos, mutagênicos, genotóxicos ou 
teratogênicos.
36
TH028 - Saneamento Ambiental I
Ozonização – Vantagens e Desvantagens
Vantagens:
• Mais efetivo na destruição de vírus e 
bactérias que o cloro
• Utiliza curto tempo de contato (10 a 
30 min)
• Não resulta em recrescimento de 
bactérias, exceto aquelas protegidas 
pelo material particulado
• Não é afetado pelo amônio ou pH 
afluente
• É gerado in situ, com fácil 
armazenamento e manuseio
Desvantagens:
• Baixas doses podem não tornar 
inativos alguns vírus, esporos e cistos
• Tecnologia mais complexa que a 
desinfecção com cloro ou UV
• O3 muito reativo e corrosivo
• O3 é extremamente irritante e 
possivelmente tóxico
• O custo do tratamento pode ser 
relativamente alto
37
TH028 - Saneamento Ambiental I
C – Radiação Ultravioleta
Vantagens:
• Efetiva na inativação de vírus e 
esporos
• Não necessita de geração, manuseio, 
transporte ou estocagem de produtos 
químicos
• Não gera efeitos residuais prejudiciais
• Operação simples
• Tempo de contato muito curto (de 20 
a 30s)
• Menor demanda de espaço do que os 
outros processos
Desvantagens:
• Baixas dosagens não tornam alguns 
vírus, esporo e cistos inativos
• Os microrganismos podem se 
multiplicar por fotorreativação ou 
recuperação no escuro
• É mais caro do que a cloração e mais 
barato do que a cloração/decloração
38
TH028 - Saneamento Ambiental I
Lâmpadas: tubo de quartzo com um gás inerte, como argônio, e pequenas quantidades de mercúrio
http://www.princeton-indiana.com/wastewater/pages/post-treatment/uv-disinfection.html
39
10.11 - Fluoretação
Mananci
al
Coagulação Floculação Sedimentação
FiltraçãoDesinfecçãoFluoretaçãoCorreção de pH
Água Final
Polímero Agente oxidante
Alcalinizante
Fonte: EPUSP 
TH028 - Saneamento Ambiental I
Tratamento convencional
40
• Concentração recomendada de íon fluoreto: 
G=22,2/E
• onde E=10,3+0,725 T
• sendo T a média de temperaturas máximas diárias durante um período mínimo 
de 1 ano (recomendado 5 anos) em °C.
• Limites recomendados em função da média das temperaturas máximas diárias do ar
• Métodos de análise de determinação
• Tipos e precisão dos equipamentos tolerados para dosagem
Portaria 635/Bsb, de 26/12/75 (DO 30/01/76)
Aprova normas e padrões sobre fluoretação da água tendo em vista a Lei n°. 6050/74
Íon fluoreto: VMP 1,5 mg/L (Portaria MS 2914/11)
TH028 - Saneamento Ambiental I 41
TH028 - Saneamento Ambiental I
TEMPERATURA MÉDIA 
ANUAL 
DAS MÁXIMAS DIÁRIAS 
(C) 
LIMITES 
RECOMENDADOS DE FLUORETO (mg/l) 
 
 INFERIOR ÓTIMO SUPERIOR 
10 - 12,1 0,9 1,2 1,7 
12,2 - 14,6 0,8 1,1 1,5 
14,7 - 17,7 0,8 1,0 1,3 
17,8 - 21,4 0,7 0,9 1,2 
21,5 - 26,3 0,7 0,8 1,0 
26,4 - 32,5 0,6 0,7 0,8 
 
Fonte: EPUSP
42
TH028 - Saneamento Ambiental I
Compostos  
 
Características  
Fluossilicato 
de Sódio 
(Na2SiF6) 
Fluoreto de 
Sódio (NaF) 
Fluoreto de 
Cálcio (CaF2) 
Ácido 
Fluossilícico 
H2SiF6 
Forma pó pó pó líquido 
Peso Molecular (g) 188,05 42,00 78,08 144,08 
% Pureza (comercial) 98,5 90-98 85-98 22-30 
% Fluoreto (composto 
100% puro) 
60,7 45,25 48,8 79,02 
Densidade (kg/m3) 881-1153 1041-1442 1618 1,25(Kg/L) 
Solubilidade a 25C 
(g/100gH2O) 
0,762 4,05 0,0016 infinita 
pH solução saturada 3,5 7,6 6,7 1,2 (sol. 1%) 
 
Fonte: EPUSP
43
Exercício
TH028 - Saneamento Ambiental I
• Vazão: 1,0 m3/s
• Profundidade da lâmina líquida=3,5 m
• Concentração de flúor na água bruta: 0,1 mg/L
• Concentração de flúor na água final: 0,9 mg/L
Fonte: EPUSP
44
Solução:
TH028 - Saneamento Ambiental I
( ) tCCQMassa ABAF −= ..
diakg
kgg
mgdiam
Massamínima /12,69
/000.1
/8,0./400.86
33
==
Massa de ácido fluossilícico :
Mol H2SiF6=144,1 g
Massa de F por mol de H2SiF6=114
diakgMassa /37,87
114
1,144.12,69
==
Fonte: EPUSP
Dimensionamento: Sistema de fluoretação
45
TH028 - Saneamento Ambiental I
Sistema de reservação 
Admitido: sistema de reservação com autonomia de 20 dias.
Concentração dasolução: 22,0% em peso como H2SiF6
Massa específica da solução: 1.260 kg/m3
soluçãosolução
produto
M
kg
M
M 4,747.1
22,0 == kgMsolução 74,942.7=
3
3
30,6
/260.1
74,942.7
m
mkg
kgM
V
solução
solução
olume ===

)(0,7
3
AdotadomVolume =
Fonte: EPUSP
Massa=(87,37 kg/d) x 20 d = 1747,4 kg
46
10.12 - Modelos
Simulação de decaimento de cloro 
no sistema de distribuição de água.
Exemplos:
•EPANET
•DYNAQ
•DWDS
TH028 - Saneamento Ambiental I 47
10.13 – Considerações Finais
TH028 - Saneamento Ambiental I 48
ETA 
Iguaçu
Captação 
Iguaçu
Google Map
TH028 - Saneamento Ambiental I 49
ETA Iguaçu Google Map
TH028 - Saneamento Ambiental I 50
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO GUARAPIRANGA
EPUSP 
TH028 - Saneamento Ambiental I 51
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA ALTO DA BOA VISTA
EPUSP
TH028 - Saneamento Ambiental I 52
TRATAMENTO CONVENCIONAL
 ETA GUARAÚ 
EPUSP 
TH028 - Saneamento Ambiental I 53
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA RIO GRANDE
EPUSP 
TH028 - Saneamento Ambiental I 54
TH028 - Saneamento Ambiental I 55
Unidades de Tratamento da Água - Configuração
http://www.uniagua.org.br/website/images/tratamento/estragua.gif
TH028 - Saneamento Ambiental I 56
Unidades de Tratamento da Água - Configuração
Prof. Daniel Costa 
dos Santos (UFPR)
TH028 - Saneamento Ambiental I 57
Coagulação Floculação Sedimentação Filtração Desinfecção
Coagulação
Pré-
Floculação
Filtração Desinfecção
Coagulação Filtração Desinfecção
Tratamento Convencional:
Filtração Direta:
Filtração em Linha:
TH028 - Saneamento Ambiental I 58
Literatura
• Heller, L. & Pádua, V.L. 2010. Abastecimento de água para consumo 
humano. 2ª. Edição revista e atualizada. Belo Horizonte; Editora 
UFMG. 
• Santos, Daniel Costa dos. UFPR. 
• Metcalf & Eddy. 1991. Wastewater Engineering. Treatment, Disposal 
and Reuse. 3.Edition
• Nuvolari, Ariovaldo. 2003. Esgoto Sanitário; coleta, transporte, 
tratamento e reuso
• EPUSP – PHD2411
TH028 - Saneamento Ambiental I 59
	Slide 1: 10 – Estação de Tratamento de Água
	Slide 2: 10 – Estação de Tratamento de Água
	Slide 3: Objetivos deste módulo
	Slide 4: 10.10 – Desinfecção
	Slide 5: Desinfetante ideal
	Slide 6
	Slide 7: Fatores influenciando a ação de desinfetantes
	Slide 8: Fator CT
	Slide 9: A - Cloração
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12: Fatores que afetam a eficiência da desinfecção do cloro
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16: Projeto
	Slide 17
	Slide 18: Hipoclorito de sódio (líquido)
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23: Aplicação do cloro e dosagens típicas
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26: Cloração – Vantagens e Desvantagens
	Slide 27: Subprodutos da desinfecção com cloro
	Slide 28: Pós-cloração na ETA ABV
	Slide 29: Exercício
	Slide 30: Solução
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33: B - Ozonização
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36: Subprodutos da desinfecção com ozônio
	Slide 37: Ozonização – Vantagens e Desvantagens
	Slide 38: C – Radiação Ultravioleta
	Slide 39: Lâmpadas: tubo de quartzo com um gás inerte, como argônio, e pequenas quantidades de mercúrio
	Slide 40: 10.11 - Fluoretação
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44: Exercício
	Slide 45: Solução:
	Slide 46
	Slide 47: 10.12 - Modelos
	Slide 48: 10.13 – Considerações Finais
	Slide 49
	Slide 50: ETA Iguaçu
	Slide 51: TRATAMENTO CONVENCIONAL MANANCIAL – RESERVATÓRIO GUARAPIRANGA
	Slide 52: TRATAMENTO CONVENCIONAL ETA ALTO DA BOA VISTA
	Slide 53: TRATAMENTO CONVENCIONAL ETA GUARAÚ 
	Slide 54: TRATAMENTO CONVENCIONAL ETA RIO GRANDE
	Slide 55
	Slide 56: Unidades de Tratamento da Água - Configuração
	Slide 57: Unidades de Tratamento da Água - Configuração
	Slide 58
	Slide 59: Literatura

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