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Fisiologia atualizado 2024

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· MEMBRANA CELULAR
A Membrana celular é que realiza a seletividade e divide o meio intracelular do meio extracelular.
Sendo o:
· O meio intracelular composto por potássio, fosfato e proteína – MAIOR CONCENTRAÇÃO DE SOLUTOS
· O meio extracelular composto por mais sódio e cloreto
· COMPOSIÇÃO DA MEMBRANA
Bicamada fosfolipídica (cabeça polar e cauda apolar); colesterol (da um pouco de rigidez a membrana da célula, garante estabilidade no formato); glicocálice (fica do lado de fora e garante proteção)
· TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS ATRAVÉS DA MEMBRANA:
Ativo: contra o gradiente de concentração (- concentrado → + concentrado) 
TEM GASTO DE ENERGIA
Passivo: a favor do gradiente de concentração (+ concentrado → - concentrado) 
NÃO TEM GASTO DE ENERGIA
· Difusão simples (passivo): Sem gasto de ATP
Do meio + concentrado para o meio – concentrado. 
Através das proteínas do canal
· Difusão facilitada (passivo): Sem gasto de ATP
Do meio + concentrado para o meio – concentrado. 
Com auxílio das proteínas carreadoras, necessita de um sítio ativo disponível
· Osmose (passivo): Movimentação de água. Sem gasto de ATP
O solvente vai do meio - concentrado para o meio + concentrado - movimento de fora para dentro. A água entra na célula devido a concentração de solutos do meio intracelular ser maior.
· O meio intracelular tem maior concentração de soluto, e menor concentração de solvente – água.
· O meio extracelular tem menor concentração de soluto e maior concentração de solvente- água. 
Para equilibrar a pressão osmótica 
O mecanismo bomba de sódio potássio realiza o equilíbrio da entrada de água na célula para evitar que ela dilate a ponto de romper.
Bomba de sódio potássio (ativo): Equilíbrio hídrico, controla o volume de agua que entra e que sai da célula. Com gasto de ATP
Sai sódio do meio intracelular para o meio extracelular, e pega potássio do meio extracelular para o meio intracelular. 
Sai 3 Sódio (NA+) e entra 2 potássios (K+) : concentração de solutos vai diminuindo, controlando assim a entrada de agua.
· Transporte ativo primário
· Transporte ativo secundário
· SISTEMA CARDIOVASCULAR
Função (coração empurrando sangue para os vasos): nutrir tecidos (Água, proteínas, carboidratos, gorduras, micromoléculas, minerais, Oxigênio, remoção de CO2) e remover metabolitos
No embrião: ocorre as mitoses e inicia a formação de um embrião, esses pequenos espaços entre as células que vão se formando é por onde passa o liquido que banha a cela para realizar a nutrição das demais células > inicia o sistema cardiovascular
Individuo completamente formado tem a evolução do sistema cardiovascular, e além de nutrir, passa a remover os metabolitos (resíduo do metabolismo) que as células produzem
Composição e funções do sangue
Diversos tipos celulares (com funções diferentes), substancias químicas orgânicas (tem carbono na molécula) e inorgânicas
CELULAS DO SANGUE:
Eritrócitos/Hemácias/glóbulos vermelhos (principal proteína de um eritrócito é a hemoglobina que dá a coloração vermelha)
FUNÇÃO: TRANSPORTE DE OXIGENIO E CO2
Leucócitos/ glóbulos brancos
Trombóticos/plaquetas
· PLASMA
Substancia amarelada (a coloração é devido a bilirrubina e o betacaroteno - duas moléculas de vitamina A - vem da alimentação, rico em vegetais de coloração amarela, laranja ou vermelha) que se separa das células do sangue, ficando em cima delas, em um processo de centrifuga
Coloração varia conforme espécie
Composto por: 91 a 92% é água (fração liquida)
8 a 9% moléculas solidas (fração solida)
3 tipos de proteínas: Albuminas, globulinas, fibrinogênio
Composto orgânicos e inorgânicos
Orgânicos: glicose, gordura, fosfolipídio, colesterol, ácido úrico, ureia
Inorgânicos: Mineiras 
· ALBUMINA: produzida pelo fígado
O sangue percorre em alta pressão dentro da artéria
No sangue tem a pressão hidrostática (força exercida pelo sangue contra as paredes do vaso, tende a sair dos vasos)
e a pressão coloidosmotica/ oncótica (atração de líquidos para dentro do vaso, através das proteínas grandes presentes no vaso sanguíneo (estão no plasma) em especial albumina)
OBS: São essas forças contrarias que faz com que o sangue fique dentro dos vasos sanguíneos e não extravase.
FUNÇÕES: 
1. Atração de fluidos (pressão coloidosmotica: atração de líquidos extravascular para dentro dos vasos, por osmose. a albumina está em maior quantidade dentro do vaso, do que fora dos vasos)
EXEMPLOS: Hipoalbuminemia (pouca albumina circulante no sangue) a pressão coloidosmotica vai diminuir, se isso ocorre menos água vai ser atraído pra dentro dos vasos, e essa água acumula fora dos vasos, isso resulta em edema
2. Transportadora de substancias pelo sangue: ácidos graxos, ácidos biliares, bilirrubina.
3. Transporte de fármaco pelo sangue
EXEMPLOS: Um cão com pneumonia, uso de penicilina aplicada intramuscular na pata de trás do cão, a penicilina cai no sangue, a albumina a pega, transporta pelo sangue até o pulmão, a molécula de penicilina se solta da albumina e vai agir aonde está a infecção, nas bactérias.
 Animal desnutrido com pneumonia (apresentando secreção de muco sanguinolento) medicar não é uma opção.
A proteína albumina é sintetizada pelo fígado, que precisa de aminoácidos para sintetizar (vem da dieta, proteína)
Ou seja, se o animal está desnutrido, subentende que ele não está ingerindo proteína, consequentemente não tem aminoácidos, e o fígado não sintetiza proteína. Medicar não vai dar resultado porque o medicamento não vai ter quem transporte (albumina) e também é um risco pois o medicamento ficara muito tempo no local de aplicação, podendo resultar em necrose (morte celular ou tecidual). Nesse caso realizar a transfusão de plasma (a albumina está no plasma) é uma solução. E posteriormente inicia o tratamento com antibiótico.
Se fosse um caso leve, a suplementação proteica substituiria a transfusão de plasma, pois o fígado sintetiza albumina a partir dos aminoácidos, que vem da proteína (no processo da digestão a proteína é quebrada em aminoácidos, que vão para o sangue e o fígado utiliza para sintetizar albumina)
4. Controle do pH sanguíneo: realizado pelo ligamento ao bicarbonato e realização do tamponamento do sangue 
· GLOBULINAS 
Incluem todas as imunoglobulinas, responsáveis pelas respostas imunes.
Haptoglobinas (parte das globulinas, presente no plasma sanguíneo)
· FIBRINOGENIO
Também é sintetizado pelo fígado, percursor da proteína fibrina (responsável no processo de coagulação sanguíneo, realiza o tamponamento plaquetário)
· ERITROCITOS - HEMACIAS - GLOBULOS VERMELHOS
Células não nucleadas, exceto: repteis, anfíbios e aves
células imóveis, vão de acordo com o fluxo
mudam de forma de acordo com estado nutricional e espécie
Produção e renovação constante: enquanto produz novos, elimina os velhos. Em condições normais, a perda é igual a produção de células novas (padrão de normalidade: taxa de renovação - a taxa de eliminação)
EXEMPLO: Abaixo da normalidade = perda maior que entrada de células novas, ou produção menor 
Formados enquanto ainda é feto: as primeiras células hemácias/ eritrócitos a partir do saco vitelino, apresentam núcleo nessa fase
Após desenvolvimento dos órgãos, feto: baço, fígado e os linfonodos são capazes de produzir eritrócitos/ hemácias
No final da gestação: acontece na medula óssea
Após o nascimento: 
animal jovem: ossos longos, e osso membranosos produzindo eritrócitos na medula óssea, baço, timo, fígado e linfonodos
animais adultos: pelve, esterno, vertebras e costelas
· ERITROPOIESE: PRODUÇÃO ERITROCITÁRIA
· NUTRIENTES ESSENCIAS:
· B12: vem de alimentos de origem animal
Promove maturação dos eritrócitos na medula óssea
Herbívoros sintetizam B12 a partir da ingestão de cobalto, a partir das bactérias do trato gastrointestinal
EXEMPLO: sem B12 ocorre a anemia, e o eritrócito fica imaturo e sem capacidade de desenvolver sua função
Observação: a B12 que a gente consome vem desse processo 
· B9: Essencial para a síntese de DNA
· Vitaminas do complexo B, vitamina C
· MINERAIS ESSENCIAS:· Ferro: principal mineral que compõem a hemoglobina (principal proteína presente no eritrócito)
Eritrócito rico em hemoglobina que é rica em ferro
Ferro como sendo parte importante da molécula de hemoglobina
O animal ingere um alimento contendo ferro, ele vem no formato ferro férrico, pra que esse ferro possa ser absorvido ele precisa ser modificado de férrico para formato ferroso, essa modificação ocorre no intestino 
* Sulfato ferroso é a forma prontamente absorvida do ferro *
A molécula de ferro não pode andar livremente pelo sangue (nesse caso age como radical livre) para passear pelo sangue ele é transportado por uma proteína chamada transferia (pena plasmática) 
O ferro quando chega no sangue ele é encaminhado para diversos locais, sendo alguns desse que tem função de reservar ou acumular ferro, pra liberar em momento de escassez (fígado, baço, coração, rins, músculos e cérebro)
Chegando em algum desses locais o ferro se solta da ferritina e fica por lá.
Em seguida será liberado para ir até medula óssea, para que ocorra a formação de eritrócitos.
O ferro vai para e hemoglobina que é essencial para o funcionamento do eritrócito.
EXEMPLO: Animal que ingeriu alimento contendo ferro, vem na forma férrico, essa molécula vai ser deglutido, passa pelo esôfago e vai para o estômago, o pé ácido converte para o formato ferroso (Fe2+) do estômago vai para o duodeno (intestino delgado) aonde será absorvido pelas células presentes na mucosa intestinal (enterócitos/ célula epitelial intestinal) a célula pode estocar o ferro por um tempo (até a escassez) ou pode passar por ela e ir para a circulação, o que determina qual opção é a necessidade ou não da molécula de ferro, não pode passear sozinha no sangue, se liga a transferia.
Após essa ligação transita, podendo ser armazenada em algum dos órgãos que estoca, ou vai para a medula óssea, se desprende e será utilizada como componente da hemoglobina.
RESUMO
1) o animal ingere o ferro no formato férrico (não é absorvido)
2) ao chegar no estômago o ferro férrico é convertido no formato ferroso pelo Hl (ácido clorídrico) / pé ácido do estômago 
3) o ferro então chega até o intestino e é absorvido pelas células epiteliais intestinal (enterócitos)
4) a célula epitelial intestinal pode: 
1) estocar o ferro até o momento de necessidade corporal
2) direcionar imediatamente o ferro absorvido para a circulação
5) ao chegar na circulação o ferro se liga a transferia (proteína plasmática), que pode:
1) Levar o ferro para algum órgão que faz estocagem
2) Levar o ferro até a medula óssea 
6) a medula óssea utiliza o ferro para compor a hemoglobina (principal pena de um eritrócito) de um eritrócito 
· Cobre: parte essencial de uma proteína de membrana (ceruloplasmina) que fica em qualquer órgão com capacidade de estocar ferro, essa proteína permite a entrada e saída de ferro.
Ela só funciona com a ingestão de cobre via dieta.
EXEMPLO: sala de aula é o órgão de estocagem, alunos querendo sair é o ferro, a porta é a ceruloplasmina, o cobre é a chave que abre a porta.
Esse cobre é consumido durante as ligações.
O ferro vai para a circulação e se liga a transferrina.
EXEMPLO: o animal pode ter deficiência de ferro mesmo ingerindo, isso se dá pela deficiência de cobre (o ferro não entra e nem sai)
· Hormônio eritropoetina: Para que a medula óssea funcione a necessidade de um hormônio que é produzido pelos rins e fígados (exceto em cães que é exclusivamente nos rins) conhecido como eritropoetina, que tem ação direta com a ativação de medula óssea
EXEMPLO: Animal que não produtos eritropoetina tem uma doença conhecida como aplasia de medula (uma medula que para de produzir células)
EXEMPLO: Se chegar um cachorro que tem doença renal crônica, ele não produz eritropoetina, consequentemente a medula óssea não produz eritrócitos, resulta em um animal com doença renal crônica associada a anemia (aplicar eritropoetina pode corrigir o quadro de anemia).
Esse hormônio é liberado toda vez que o organismo sentir falta de oxigênio.
Mesmo que brevemente em estado de hipóxia já é o suficiente para a produção de eritropoetina, que é um hormônio que cai na corrente sanguínea e age sobre a medula óssea estimulando a produção de eritrócitos.
OBSERVAÇÃO: Uma célula nova para se transformar em eritrócito o tempo mínimo é de 5 a 7 dias, isso é o que determina o tempo de internação de um animal em estado grave.
COMPOSIÇÃO DOS ERITRÓCITOS
62 a 72% é agua
· PLAQUETAS
Hemostasia primária e secundária acontecem ao mesmo tempo
1) o vaso sanguíneo é rompido, inicia-se um evento hemorrágico, com a exposição do colágeno, o colágeno ativa parcialmente os trombóticos (plaquetas)
Ao chegar junto do colágeno as plaquetas mudam seu formato, e o que permite esse encontro é a vasoconstrição (endotelina - local, adrenalina - SNC resposta sistêmica) que é o processo no qual o sangue percorre mais lento, e em menor fluxo, o lúmen do vaso está menor.
2) ao mesmo tempo em que ocorre essa aderência, alguns fatores de coagulação são inativados, ocorre pequena produção de trombinas, alguns fatores de coagulação continuam. Ocorre a ativação máxima das plaquetas e ativação do FVW (ocasiona a adesão de forma irreversível das plaquetas).
Com a continuidade da ativação dos fatores de coagulação ocorre a produção de grande quantidade de trombinas, que quebra o fibrinogênio (conteúdo plasmático) em fibrinas
Última fase da hemostasia secundaria (finalização)
Os fatores ativados não ficam parados em volta da ferida, o sangue pode levar esses fatores para a circulação, pode ser perigoso pois pode resultar em coágulos fora do local de lesão.
Essa última etapa consiste em prevenir a formação de coágulos fora do ponto de lesão, devido ao funcionamento de coagulantes naturais (proteína C, ptn S, antitrombinas) que tem a função de inativar os fatores que por ventura estão ativados circulantes.
* Doença CID (coagulação intravascular disseminada) 
 Principal causa é um defeito ou falha nesses anticoagulantes naturais
Fase de finalização: os anticoagulantes naturais 
* Proteína C
* Proteína S
* Antitrombinas
vão inativar os fatores de coagulação que percorrem os vasos sanguíneos na forma ativa (aqueles que estão percorrendo fora do local de lesão)
HEMORRAGIA: Escape de sangue por um vaso sanguíneo rompido, para dentro ou fora do corpo. 
Colágeno em baixo da camada endotelial, quando exposta ativa os trombóticos, que com a proximidade e aderência mudam de formato, isso se dá pela vasoconstrição (causada pela endotelina e pela adrenalina) 
O colágeno ativa alguns fatores, produz pequenas quantidade de trombina, fator de ativação continua. ativação máxima das plaquetas, e ativação do FVW (adesão máxima das plaquetas) 
o processo de ativação continua até a produção de grande quantidade de trombinas, que quebra o fibrinogênio em fibrinas, que deposita sobre o agregado plaquetário, formando uma rede, dando consistência ao agregado plaquetário (tampão plaquetário) e está estabilizado o coagulo 
A parte de finalização é onde os anticoagulantes inativam os fatores de coagulação que percorrem livremente a corrente sanguínea 
Hemostasia terciaria é o processo de mitose das células endoteliais que não sofreram danos com a lesão (células integras) preenchendo o espaço da lesão com célula nova, que libera plasminogênio, que no plasma é convertido em plásmica, que age degradando a fibrina, e o restante do tecido sofre mitose e ocupa o espaço da lesão, os restos plaquetários são fagocitados por uma célula do sistema fagocítico monocitário (SFM). O tecido ganhara integridade.
MICRO CIRCULAÇÃO
vaso tem capacidade de regeneração e neovascularização (formação de novos vasos) isso é importante para a recuperação cirúrgica, pois ocorre muito rompimento de vasos durante esse procedimento, porém não tem a mesma formação que era antes. Isso acontece em calibres menores, em calibres maiores a perda sanguínea é muito rápida e em grande quantidade.
Quando a lesão é grande, não ocorre mitose em toda a área lesionada, essa região é ocupada portecido conjuntivo desorganizada (cicatriz), mais funda a lesão, maior quantidade de tecido desorganizado, isso pode ser minimizado com algum modular inflamatório, e diminui a deposição de tecidos que favorecem 
Maior pressão vem da artéria> arteríola do que a vênula> veia
artéria e veia possuem camada endotelial, sub endotelial, musculatura lisa e elastina, e camada adventícia.
O capilar possui apenas camada endotelial (célula endotelial)
entre uma célula e outra possui um pequeno espaço, denominado poro, permite a troca de fluidos e moléculas pequenas.
As moléculas grandes não passam, elas permanecem dentro do capilar, as pequenas passam.
ARTERIOLA > CAPILAR
Maior pressão 
alta pressão hidrostática
Na hora que o sangue passa aqui parte do liquido com moléculas pequenas sai do meio intravascular
A extremidade do capilar onde a pressão é alta, permite maior saída de fluidos e moléculas pequenas
CAPILAR > VENULA
Menor pressão hidrostática
na medida que a parte liquida e moléculas pequenas vão deixando os vasos em direção aos tecidos, sobra parte do plasma e moléculas grandes (principal a albumina, responsável pela pressão coloidosmotica, que atrai liquido do meio extracelular pra dentro dos vasos) os líquidos do meio extra e moléculas pequenas retornam para dentro dos vasos
uma extremidade tem alta pressão hidrostática e baixa pressão coloidosmotica
e a outra alta pressão coloidosmotica e alta pressão hidrostática
Nutrição: moléculas pequenas saindo em direção aos tecidos
Remoção de metabolitos: pequenas moléculas retornam ao capilar
" centro do sistema cardiovascular está no capilar)
parte do capilar tem propriedade em expulsar nutrientes para os tecidos e parte tem função de atrair fluidos e metabolitos para o vaso sanguíneo
primeira parte sai liquido e moléculas, segunda parte entrada de líquidos e moléculas
Sai mais do que entra? é igual? sai menos do que entra?
Sai mais do que entra!!!
Essa diferença entre o que sai e o que retorna, no espaço interstício (entre o vaso sanguíneo e os tecidos)
Esse fluido de acumula até ser drenado pelo sistema linfático 
Sai mais líquido do que volta e essa diferença fica no interstício e é drenado pelo sistema linfático
O sistema linfático ele começa nos capilares, eles que drenam o líquido no interstício
Vários capilares linfáticos formam um vaso linfático
O ducto linfático cai na veia subclávia
O sistema linfático drena o excesso de líquido, devolve moléculas para a circulação, e confere imunidade (linfócitos- importante na hora de reconhecer uma infecção e desenvolver imunoglobulinas para combater infecções futuras)
O líquido que é drenado recebe o nome de linfa, e percorre os vasos linfáticos chegando aos Linfonodos (tem muitos linfócitos dentro) o líquido passa pelos linfócitos e passa adiante (é como se fosse um filtro imunológico) 
O que sobra da fagocitose realizada pelos neutrófilos cai na corrente sanguínea e chega aos linfócitos, que realizam processo de imunoglobulinas, nesse processo de ativação e reconhecimento dentro dos linfonodos é o que chamamos de linfonodos reativos 
Quando é local o linfonodo mais próximo fica reativo
Quando é sistêmica, os linfonodos de modo geral ficam alterados
Existe um equilíbrio entre os fluidos e moléculas que deixam os capilares, fluidos e moléculas que retornam aos capilares e fluidos e moléculas que são absorvidos no interstício pelo sistema linfático 
Se colocarmos DESEQUILÍBRIO nessa frase temos o resultado e a causa de EDEMA
Existem 4 tipos de edema:
1) aumento de pressão hidrostática: 
A saída de líquido é maior, se sai muito mais fluido do q deveria, e a capacidade de absorver é a mm, vai acumular fluidos no interstício
· PRESSÃO ARTERIAL 
(Hipertenso/ hipotenso)
Pressão exercida pelo sangue dentro das artérias
O coração bombeia sangue para a artéria aorta, funciona como uma bomba, exercendo força para empurra o sangue em direção a artéria, essa força impulsiona o sangue, tendo um ponto máximo (120) e um ponto mínimo (80)
Observação: PA não é só resultado do bombeamento cardíaco, tem outros mecanismos que mantém a PA constante, ou dentro da normalidade
(12/8 o ponto máximo é 120 e o mínimo 80)
· Equação da pressão arterial:
· PA= pressão arterial
· DC= débito cardíaco
Débito cardíaco = volume de sangue ejetado pelo coração em um minuto
FC x VOLUME SISTOLICO
Quantos ciclos por minuto (tum = um ciclo) X quanto de sangue é ejetado em cada ciclo. Quantos ciclos acontecem e a quantidade que acontece dá o valor do debito cardíaco.
· RVP= resistência vascular periférica 
Resistência vascular periférica = força exercida pelos vasos pra manter o sangue dentro dele 
Tem uma fórmula, basta considerar o numerador (em cima) / denominador o raio (em baixo)
Exemplos: animal desidratado perde líquido extracelular, por osmose perde líquido intracelular, consequentemente o volume sistólico (quanto de sangue o coração ejeta) vai diminuir
O VS diminui, levando a diminuição do DC consequentemente a diminuição da PA
RVP = o raio diz respeito ao lúmen das artérias, é o denominador
Quanto MENOR for o raio, MAIOR será o valor de resistência periférica
Exemplo:
RVP 8/2 = 4
RVP 8/1 = 8
Em comparação, o raio com valor MENOR, terá a resistência periférica MAIOR
EXEMPLO: se o raio quando o raio é MENOR, a RVP é MAIOR
e consequentemente a PA será MAIOR
Em casos que o animal apresentar PA BAIXA realizar uma vasoconstrição (diminuir o lúmen/raio do vaso) é uma solução
Exemplo: animal com PA alta, animal hipertenso
Solução: reduz FC (repouso), perder VS (diurético), aumente o raio (vasodilatador)
Lembrar do processo que resulta na pressão arterial baixa e alta
E estando o animal hipertenso, realizar o que abaixa
E estando hipotenso realizar o que aumenta
MENOR O RAIO = MAIOR A RVP = MAIOR A PA
ou seja, animal com PA tem que fazer o contrário do que aumenta
DIMINUI O RAIO = DIMINUI A RVP = DIMINUI A PA
PA pode ser alterada por aumento da frequência cardíaca, aumento do volume sistólico, ou resistência vascular periférica (raio)
EXEMPLOS:
PA baixa = aumenta FC 
Aumenta VS (fluido terapia)
Diminui o raio > aumenta o RVP (vasoconstritor= adrenalina, temperatura fria)
PA alta = diminui a FC (repouso)
Diminui VS (diurético, vai perder volume na urina)
Aumenta o raio > diminui a RVP (vasodilatador= histamina, ach, temperatura quente)
· PA= DC x RVP
· QUIMIORRECEPTORES: 
Sistemas gerais reguladores, ficam nas artérias, veias e capilares
Só são ativados em casos se emergências, se trata de percepção de moléculas químicas (O2 e CO2)
Centrais: detecta aumento de CO2 (ficam no cérebro, tórax, coração, pulmão e fígado) > vasodilatação
Periféricos: detecta redução de O2 (ficam nas extremidades, patas) > vasoconstrição 
EXEMPLO: Cão atropelado com alta fluxo hemorrágico, à medida que perde sangue diminui o volume de sangue passando pelo coração e menor volume de sangue sendo oxigenado até os pulmões, consequentemente aumenta CO2 e diminui O2 no corpo do animal.
Esses receptores promovem dilatação e constrição nos vasos no intuito de redirecionar o sangue pra parte vital do corpo do animal, para que ele se mantenha vivo.
Dilatação na região central (para aumentar o fluxo sanguíneo) e constrição na periferia.
Por isso que as patas estariam geladas, corre sangue em porção mínima.
O maior volume de sangue é direcionado para o sistema central, principalmente cérebro, sofre vasodilatação, para tentar manter a oxigenação e manter o a animal acordado.
Isso justifica o fato de um animal nessa situação estar ativo/acordado.
· BARRORECEPTORES CARDIOPULMONAR: Regulador da pressão arterial
Receptores que detectam aumento da pressão arterial (exemplo: hipertensão, ou pico hipertensivo)
Esses receptores ficam no epitélio cardíaco, fazem parte da membrana desse epitélio.
Quando ocorre o aumento da pressão ocorre um esforço maior do coração e um aumento do volume de sangue que chega até o coração.
O formato do coração é alterado (fica inflado) devido ao maior volume de sangue chegando até ele. Isso faz com que esses receptoresestimulem a liberação nas células do epitélio cardíaco de peptídeos (peptídeos natriuréticos atriais PNA).
Esses peptídeos são liberados junto ao sangue, indo até o sistema renal, e isso gera a perda de fluidos (sódio e água na urina) > se diminui o volume extracelular = diminui o volume sistólico = diminui o debito cardíaco = diminui a pressão
EXEMPLO: Diurético simula ou potencializa isso (urinar volumes maiores)
· CONTROLE NEURAL DE REGULAÇÃO:
Tem funcionamento constante
Tem como objetivo manter a pressão arterial dentro da normalidade constantemente, se dá por reflexos de origem neurológica. Pode acionar dois tipos de sistemas atrelados a ele (ativa um ou outro, o que define qual será é o tipo de alteração que está acontecendo no momento):
· Sistema nervoso autônomo simpático (pressão baixa)
redução da pressão arterial > receptores de pressão no arco ártico e no sulco carotídeo que detectam a redução da pressão arterial > esses barorreceptores gera potencial de ação que chegam até o pares de nervos cranianos glossofaríngeo >encaminha o potencial de ação até a região do bulbo (trato solitário do bulbo) > em casos de pressão baixa encaminha o potencial de ação para o sistema nervoso autônomo simpático, acionando-o > promove a liberação de adrenalina, observa aumento da frequência cardíaca, aumento da força de contração do coração e vasoconstrição, com objetivo de aumentar a pressão arterial.
· Sistema nervoso autônomo parassimpático (pressão alta)
Aumento da pressão arterial > receptores de pressão no arco aórtico e no sulco carotídeo que detectam o aumento da pressão arterial > esses barorreceptores gera potencial de ação que chegam até o par de nervos cranianos, nervo vago > encaminha o potencial de ação até a região do bulbo (trato solitário do bulbo) > em casos de pressão alta encaminha o potencial de ação para o sistema nervoso autônomo parassimpático, acionando-o > ele promove redução da frequência cardíaca, vasodilatação, consequentemente redução da pressão arterial.
SISTEMA HORMONAL DE REGULAÇAO DA PRESSÃO ARTERIAL
Diferente do sistema neuronal que é de reflexo, o sistema hormonal é de liberação lenta, ele funciona em situações que acontece a queda da pressão arterial.
Quando cai a pressão existem receptores que ficam nas arteríolas aferentes dos rins (quando artéria renal entra no rim, atravessa a capsula e se ramifica em várias arteríolas aferentes, em cada uma dessas arteríolas existem receptores chamados de mecanorreceptores, que detectam a queda da pressão arterial, uma vez detectado gera um estimulo pra células especificas (justa glomerular) que após receber os estímulos libera uma proteína/ enzima catalisadora chamada de renina, que e liberada no sangue, e no sangue converte uma molécula plasmática chamada angiotensinogenio em uma molécula conhecida como angiotensina I (1), ela passeia junto ao sangue pelo corpo todo, até que passe pelos rins ou pulmões, e no epitélio vascular tem uma enzima conversora de angiotensina (ECA), e eca converte angiotensina I em angiotensina II
Funções da angiotensina II (2):
· Chega até as glândulas adrenais, quando chega estimula as glândulas adrenais a produzir e liberar um hormônio chamado aldosterona e esse hormônio através do sangue chega até os rins do animal, esse hormônio promove redução da excreção de sódio e agua (animal urina pouco volume e com maior concentração) isso faz com que perca menos volume extracelular, isso faz com que o animal faça a manutenção do volume sistólico (reduz perda de liquido pra manter a pressão)
angiotensina II > vai para as glândulas adrenais que libera aldosterona> que chega nos rins pelo sangue > que reduz a excreção de sódio e agua > que faz com que perca menos volume extracelular > consequentemente faz manutenção do volume sistólico
· Interfere nos vasos sanguíneos realizando vasoconstrição: reduz o vaso e aumenta a resistência vascular periférica e aumenta a pressão arterial
· Chega até o sangue até uma região do sistema nervoso (hipotálamo) > quando chega dá a sensação de sede > aumenta a ingestão de água > aumenta o volume extracelular > aumenta volume sistólico > consequentemente aumenta a pressão arterial 
EXEMPLO: Homem com o cachorro dele correndo pela avenida, à medida que vai acontecendo a corrida, o cachorro começa a perder agua através de transpiração (perda de calor) ao mesmo tempo a demanda muscular por oxigênio e nutrientes faz com que o sistema neural de regulação da pressão arterial atue, com a adrenalina, com isso a frequência cardíaco aumenta, a força de contração do coração e consequentemente aumenta a pressão arterial, dentro da normalidade.
A corrida é intensa, cachorro continua perdendo liquido, a pressão começa a cair, até o momento em que para de correr.
O cachorro urina (pouco volume e muito concentrado, isso acontece por causa da angiotensina II promove a liberação de aldosterona que age sobre os rins).
Ele bebe agua devido a angiotensina II agindo no hipotálamo dando a sensação de sede.
Realiza também vasoconstrição, para normalizar a pressão
Cachorro bebe muita água e em seguida repousa, nesse momento o sistema nervoso de regulação (FC alta, pressão normal) age ao contrário no intuito de desacelerar o animal, diminuindo a pressão arterial. O sistema nervoso autônomo parassimpático atua enquanto o animal repousa, desacelerando a frequência cardíaca, que leva a redução da pressão arterial, e com isso o animal dorme (pressão arterial cai, fluxo sanguíneo passando pelo cérebro fica mais lento e isso traz a sensação de sono)
· CORAÇÃO
· Condução elétrica no coração (Excitação rítmica ou eletrofisiologia cardíaca)
· Ciclo cardíaco
· Gráficos e eletrocardiograma
 
EXCITAÇÃO RITMICA DO CORAÇÃO
No coração existem dois potenciais de ação diferente:
1) especifico que fica na região do átrio direito, onde ocorre a geração do potencial de ação
2) Potencial de ação que acontece em todas as células contrateis, ou seja, gera contração no coração
 
Sistema eletrogenico especializado, no átrio direito do lado dorsal, dentro da câmara, tem um grupo de células (marca passo cardíaco) especializadas em produzir potencial de ação, independente do sistema nervoso.
O coração permanece batendo por um tempo, mesmo fora do corpo, isso acontece por conta das células que ficam na parte dorsal do lado direito, que podem produzir potencial de ação independentemente do restante do corpo (marca passo cardíaco)
O átrio direito gera um potencial de ação > que percorre todos átrios (no tempo de 1/6 antes) > percorre os ventrículos
Potencial de ação é gerado na parte dorsal do átrio direito, as células ficam organizadas e ficam em um local chamado de nodo sinoatrial (sinusal) que gera o potencial de ação > percorre por vias especificas, possui 3 vias (vias internodais) conduz o potencial de ação pelo átrio direito, no átrio esquerdo possui uma via especifica conhecida como feixe de Bachman (vias interatriais)
O potencial de ação alcança áreas que ficam entre átrios e ventrículos (Nodo atrioventricular) e é direcionado pelos septos interventricular através das fibras condutoras chamada de feixes de His, que se ramifica alcançando todas as paredes dos ventrículos, chamada de fibras de Purkinge
O potencial de ação começa no átrio direito, no nodo sinoatrial > vai para as vias internodais no átrio direito, no átrio esquerdo vai pela via interatriais, pelos feixes de Bachman > vai para o nodo atrioventricular passa pelos feixes de His que estão nos septos interventriculares > se ramifica pelas fibras de Parking e alcança toda a parede dos ventrículos
· Nodo sinoatrial/ sinusal
Pequena faixa celular, que fica na parte dorsal do átrio direito. Assume a função de controlar a frequência de batimento de todo coração, comanda a frequência do ciclo cardíaco, ele que dita a quantidade que vai bater, cria os 
potenciais de ação de forma constante, a frequência é controlada por fibras que chegam até eles, isso não impede que ele gere potencial de ação caso não chegue essas fibras até ele.
· Vias internodais
Tem comoobjetivo transmitir um potencial de ação pelo átrio ou do átrio ate o nodo atrioventricular. O potencial de ação passa por elas muito rápido, isso ocorre para que a contração entre os átrios aconteça de forma igual, se passa lento onde passa contrai, e onde não passou não contrai.
O átrio se contrai como um todo, de forma uniforme.
· Nodo atrioventricular
O potencial de ação passa mais lentamente, as fibras demoram um pouco mais na condução, isso ocorre para que os átrios se contraiam antes dos ventrículos, isso se da para que a contração do coração não aconteça todo de uma vez. Isso da a diferença de 1/6 de segundos da contração dos átrios e ventrículos.
· Feixes de His
Acompanha o septo interventricular, tem a função de conduzir o potencial de ação, e se ramifica em fibras de purkinje.
· Fibras de Purkinje
Penetra toda a parede do miocárdio para que ocorra a contração.
Condução rápida para que os ventrículos se contraiam de forma uniforme.
A condução o potencial é sempre nesse sentido
· SISTEMA RESPIRATORIO
Processo simples pelo qual o organismo obtém e utiliza O2 e eliminar CO2.
O sistema respiratório é formado por diversas estruturas que se comunicam, são elas: Narinas, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos pulmonares, pleuras e musculatura esquelética.
“ A respiração é um processo muscular”
O processo de respiração existe através de uma passagem de comunicação que envolve o ar atmosférico com os pulmões, que se inicia nas narinas, passa pela nasofaringe, chega até a faringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, bronquíolos terminais e alvéolos.
PULMÃO: é uma das principais estruturas do sistema respiratório, ocupa praticamente todo espaço do tórax, exceto a região do centro do tórax onde esta o coração, a passagem do esôfago, do linfonodo mediastinico, a artéria aorta que sai. Toda vez que o tórax se expande o pulmão também realiza expansão, o pulmão acompanha essa expansão torácica. Ocupando todo espaço torácico.
EXEMPLO: Se o coração aumenta de tamanho a capacidade respiratória diminui. O animal deitado o coração exerce um peso maio sob o pulmão, que resulta em um incomodo, que é visto na forma de tosse. Nota-se um animal com tosse, dificuldade ou piora no processo respiratório.
“Nem todo animal com tosse ou com a redução na capacidade respiratória, tem hipertrofia cardíaca, mas todo animal que tem essa hipertrofia terá tosse e dificuldade respiratória”
PLEURAS
Reveste a parte interna do tórax: Pleura costal ou parietal
Reveste todo o pulmão: pleura visceral
Elas são ligas, entre elas tem o espaço interpleural (não tem como ver ele, so existe quando o tórax esta fechado, pra ver teria que abrir, e ao abrir se rompe as pleuras e o espaço interpleural deixa de existir)
O espaço interpleural exerce pressão negativa.
Mecanica respiratória: Quando o animal realiza o movimento de inspiração, os músculos intercostais externos e o diafragma vão se contrair.
Quando o musculo diafragma se contrai ele puxa o tórax em sentido caudal, e quando os intercostais externos se contraem a expansão torácica se da latero-cranial
Durante a inspiração, esses músculos se contrai, o tórax de expande, caudal e latero-cranial, quando o tórax expande, a pleura parietal/costal vai ser tracionada junto, o espaço interpleural vai ficar mais negativo e puxar a pleura visceral (que é aderida ao pulmão) ocorre a expansão pulmonar, e o ar que está fora entre.
RESUMO: Diafragma puxa pra tras – cauda
os intercostais pro lado e pra frente
o tórax expande, tracionando as pleuras e o pulmão, que se expande e o ar entra
NARINA
Dão acesso as cavidades nasais, os lados se separam um do outro pelo septo nasal, e da boca pelos palatos duro e mole
Toda vez que o animal inspira o ar passa pela cavidade nasal, e podemos observar que os pelos que existem nessa cavidade são essenciais para remover partículas grandes, no final da cavidade nasal tem grandes quantidades de células caliciformes, que produz muco, e gruda essas partículas solidas, e junto ao muco forma a “meleca” podendo estar associado a possíveis vírus, bactérias. Função de aquecer o ar, o ar muito frio é extremamente irritante pro epitélio respiratório, principalmente quando o animal não é adaptado a variações da temperatura do ar, por isso nas narinas passam vasos sanguíneos que agem como um radiador, quando o ar passa na inspiração tem contato quase que direto com esses vasos sanguíneos e ocorre uma troca, o calor sai dos vasos sanguíneos para o ar, e em compensação o sangue fica com temperatura mais fria. O sangue quando passa pela narina é resfriado. 
OBSERVAÇÃO:O sangue arterial que passa próximo a narina é resfriado cerca de 2 a 3º em relação ao restante do sangue no restante do corpo do animal, esse sangue irriga o cérebro, que trabalha de 2 a 3º abaixo da temperatura do resto do corpo.
As narinas são extremamente flexíveis em algumas espécies e rígidas em outras.
Equino: As narinas são macias e eles conseguem dilatar durante a atividade física, com o objetivo de aumentar o fluxo de ar.
Porco: narinas mais rígidas, não é feito para correr
Javali: narinas mais dilatadas, é feito para correr
Vaca: Duro, muito úmido/frio, com pouca capacidade de dilatação.
Carneiro: Geneticamente falando é um animal próximo ao camelo, os focinhos se assemelham. É mais cumprido/rasgado.
Cão: não tem muita capacidade de dilatação, mas compensa respirado utilizando a boca durante o exercício.
OBSERVAÇÃO: Focinho dilatado sugere que o animal tem habito de correr
CURIOSIDADE: O cruzamento entre porco e javali resultou em problemas devido a hábitos e características físicas diferentes.
As conchas nasais são importantes para resfriar a temperatura do sangue que irriga o cérebro. 
As narinas se conectam as conchas nasais, no final das conchas encontramos a nasofaringe, que se une a orofaringe dando origem a real faringe, que depois termina na região da epiglote, que é uma válvula e separa duas estruturas: traqueia e esôfago.
TRAQUEIA
É formada por anéis de cartilagem, incompletos, cartilagem hialina. A musculatura lisa permite variações no diâmetro.
Semi anel de cartilagem ligada a uma musculatura lisa
Quando a musculatura lisa traqueal relaxa, a capacidade para passagem do ar aumenta. Quando contrai, a capacidade para passagem do ar diminui.
OBSERVAÇÃO: Existem fármacos que vão atuar contraindo e existem fármacos que vão atuar o relaxamento, com isso altera a passagem do ar e a capacidade respiratória.
EXEMPLO: A adrenalina tem função aumenta a frequência cardíaca e força de contração do coração, na musculatura lisa da traqueia realiza relaxamento, e com isso a capacidade respiratória muda, e também aumenta a frequência respiratória. Por isso pode ser usada quando o animal tem reação alérgica intensa (ocorre contração da musculatura lisa traqueal)
OBSERVAÇÃO: Adrenalina realiza vasoconstrição periférica (nos vasos sanguíneos) no musculo age promovendo relaxamento
Epitélio alveolar e capilar pulmonar são intimamente ligados um com outro para que ocorra as trocas gasosas.
O sangue venoso (pobre em O2) chega aos pulmões pela artéria pulmonar, quando esse sangue passa pelos pulmões, ocorre a troca gasosa, ficando rico em O2 e retorna para o átrio esquerdo pelas veias pulmonares.
Essa mudança de concentrações de gases, entre sangue arterial e venoso, faz com que a coloração do sangue mude, rico em O2 (arterial) tem cor vermelho vivo, vermelho intenso, o sangue rico em CO2 (venoso) tem uma coloração mais escura, bordo/vinho. Mudança de coloração em função da concentração gasosa.
Movimento de inspiração notamos dois músculos agindo: intercostais externos (se contraem e o tórax faz o movimento latero-cranial) e o diafragma (desce em sentido caudal), quando tem uma expiração, tem duas possibilidades, quando está em repouso um tipo de musculo age: os intercostais internos (se contraem, forçando o tórax a retornar para a posição inicial) quando esta em atividade física, além dos intercostais internos a musculatura abdominal também contrai, com o objetivode empurrar o diafragma a posição inicial.
CICLO RESPIRATORIO: é formado por inspiração e expiração, em condições normais o que inspira em volume de gás é o mesmo que ele expira. O ciclo acontece em equilíbrio. Tem um padrão respiratório.
O que foge do padrão respiratório é o que chamamos de ciclo respiratório complementar, popularmente conhecido como “suspiro”. 
OBSERVAÇÃO: Equinos são suspiram, eles bocejam.
Isso ocorre para compensar alguma alteração de concentração de gases no sangue. 
OBSERVAÇÃO:O bocejo no período de sono é devido a diminuição da frequência cardíaca, com isso o fluxo de sangue próximos aos pulmões diminui, com essa diminuição reduz a troca gasosa, com a baixa da troca gasosa a concentração de O2 diminui e CO2 aumenta. Quando boceja força a saída de CO2 e na próxima inspiração tende a inspirar um pouco mais de volume para forçar a entrada de O2.
TIPOS DE RESPIRAÇÃO:
Eupneia: Respiração comum silenciosa
Dispneia: Respiração difícil (esforço visível)
Hiperpneia: Aumento da profundidade, frequência ou ambos (após atividade física)
Polipneia: Respiração rápida e superficial (aumento da frequência porém com profundidade reduzida)
Apneia: Estado transitório de parada de respiração
Taquipneia: Rapidez excessiva da respiração
Bradipneia: Lentidão anormal da respiração
· AUSCULTA DE VALVULAS CARDIACAS (Aula prática)
A cada dois sons conta um ciclo, deve realizar a contagem por 1 minuto.
Lado esquerdo no terceiro espaço intercostal encontra um som alto, significa que estamos em cima do coração, devemos seguir até encontrar a segunda bulha mais alta que a primeira: semilunares pulmonares
Lado esquerdo no quarto espaço intercostal do lado direito, procura o ponto em que a segunda bulha ainda é mais alto que a primeira: semilunares aórticas
Lado esquerdo no quinto espaço intercostal, o som da primeira bulha fica mais alto que o som da segunda bulha: válvula mitral 
Lado direito no quarto espaço intercostal, o som da primeira bulha é mais alto que o som da segunda bulha: válvula tricúspide.
Primeira bulha: fecha as atrioventriculares (mitral e tricúspide)
Segunda bulha: fecha as semilunares (pulmonar e aórtica)
Passo a passo cão: Palpa a 13ª costela, entre a 13º e a 12º encontramos o 12º espaço intercostal e vai descendo até chegar no espaço desejado.
A contagem é sentido caudal> cranial
· HEMATOSE: TROCAS GASOSAS
envolvendo sangue> pulmão e sangue>tecidos
O sangue que chega no átrio esquerdo vem das veias pulmonares, sangue arterial (rico em O2)
O sangue passa pelo átrio esquerdo e vai para o ventrículo esquerdo
Circulação sanguínea:
O sangue rico em oxigênio volta dos pulmões pelas veias pulmonares para o átrio esquerdo, do AE passa pela valva mitral para o ventrículo esquerdo, dele passa pela valva semilunar aórtica para a artéria aorta e vai para o corpo. Do corpo retorna para o coração pobre em oxigênio pelas veias cavas cranial e caudal para o átrio direito, passa pela valva tricúspide para o ventrículo direito, e do VD passa pela valva semilunar pulmonar e vai em direção aos pulmões pela artéria pulmonar onde ocorre as trocas gasosas e o sangue fica rico em oxigênio.
Pulmões sangue rico em O2 > veias pulmonares > átrio esquerdo > valva mitral > ventrículo esquerdo >valva semilunar aórtica > artéria aorta > corpo/tecidos ocorre as trocas gasosas > veias cavas caudal e cranial > átrio direito > valva tricúspide > ventrículo direito > valva semilunar pulmonar >artéria pulmonar sangue rico em CO2 > pulmões
Na hora que o sangue passa pelos pulmões ou pelos tecidos vai acontecer a difusão de gases, o que faz o gás se movimentar de um tecido para o outro, de um vaso sanguíneo para um tecido é a pressão exercida pelos gases.
Do meio aonde a maior pressão para o meio em que ocorre menor pressão sem gasto de energia até que ocorra um equilíbrio.
O capilar pulmonar fica recobrindo o alvéolo pulmonar, é um contato íntimo.
Expansão alveolar acontece durante a inspiração.
A pressão de gases dentro do alvéolo aumenta, ele fica inflado. Esse aumento de pressão promove a capacidade de difusão, por que os alvéolos se enchem de gases, a pressão de O2 vai ser alta devido ao ar atmosférico em comparação a CO2, e ai observamos as trocas gasosas.
O grupamento heme do eritrócito libera o CO2 que vai sair do capilar e vai atravessar o tecido alveolar, e em compensação o O2 que está dentro do alvéolo sob pressão vai atravessar o alvéolo e se ligar a um eritrócito dentro do vaso, resultando no final desse processo uma maior concentração de O2 no sangue em relação a CO2.
Toda vez que um eritrócito se aproxima do pulmão a diferença de pressão de gases é um sinalizador para liberar e ligar os gases.
OBSERVAÇÃO: Monóxido de carbono é a única ligação que é reversível, o eritrócito perde a capacidade de ligar e se desprender do O2
Todo capilar tem uma extremidade arterial que se liga a uma arteríola e uma extremidade venosa que se liga a uma vênula.
A extremidade arterial leva sangue rico em CO2, tem maior pressão de CO2 do que de O2, quando o sangue esta passando (seta vermelha mostra o fluxo do sangue) a medida que vai passando próximo aos alvéolos, ocorre a inspiração, nessa etapa puxa o ar atmosférico para dentro do pulmão através de um movimento muscular, o pulmão se infla de gases, a pressão dentro dos alvéolos aumenta, nessa hora, ao comparar as concentrações de gases O2 e CO2 da inspiração observamos a pressão do O2 vai ser bem maior do que a a pressão de CO2 (no ar atmosférico tem mais O2 doque CO2) isso ocorre devido a inspiração, a pressão de O2 na hora da inspiração é maior do que CO2, isso resulta em difusão. O sangue que vem passando perto dos alvéolos tem maior pressão de CO2 do que dentro dos alvéolos. O CO2 sai do vaso sanguíneo por difusão em direção ao interior dos alvéolos, e ao mesmo tempo que um eritrócito se desprende de um CO2, ele vai receber o O2 que vai vir do alvéolo, porque a pressão do alvéolo é maior que a pressão do capilar, até que chegue a valores de equilíbrio.
A extremidade arterial do capilar pulmonar chega até os alvéolos levando mais CO2 do que O2 e no momento que acontece a inspiração, a pressão dentro do alvéolo aumenta e permite assim as trocas gasosas, e o sangue vai deixar o capilar da região alveolar contendo mais O2 do que CO2. A extremidade venosa do capilar pulmonar vai levar muito O2 em comparação a CO2.
PO2= < Menor que 30
Sangue mais rico em O2 do que CO2 na extremidade venosa do capilar pulmonar vai ser conduzido velas vênulas que vão se transformar em veias pulmonares e vai chegar no átrio esquerdo e vai passar pelo ventrículo esquerdo e pela artéria aorta vai até os tecidos, e nos tecidos ocorre trocas gasosas envolvendo os capilares teciduais e os tecidos nesse momento.
O oxigênio também é um nutriente celular.
Em troca a célula produz um metabolito que é o CO2, e quando o sangue passa perto dos tecidos, também ocorre a troca por difusão.
A extremidade arterial do capilar tecidual leva sangue rico em O2, o sangue vem rico em O2 e pobre em CO2, quando passa perto do tecido, observa-se a movimentação de gases por diferença de pressão. Ocorre a entrada de O2 nas células teciduais e a célula devolve CO2 ao sangue, o eritrócito entrega oxigênio e capta CO2 dos tecidos.
O2 saindo do capilar tecidual e entrando no tecido, ao mesmo tempo em que o CO2 deixara o tecido em direção ao vaso sanguíneo. Na extremidade venosa do capilar tecidual volta a ver uma maior pressão de CO2 em relação ao oxigênio. O capilar tecidual vai se unindo, formando vênulas > veias > veia cava cranial e caudal > átrio direito > ventrículo direito > pulmão
Quando estamos em repouso a demanda de O2 abaixa, a célula fica por um tempo utilizando o O2 que já está dentro dela, porque a pressão de O2 vai estar alta e dispensando O2 que vem do capilar tecidual. Ou seja, uma célula só vai utilizar o O2 do capilar tecidual realmente quando ela precisar.
· REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
RELEMBRANDO: Durante a inspiração os músculos envolvidos são o diafragma, intercostais externos secontraem, expandindo o tórax, com isso o espaço interpleural fica mais negativo, tracionando o pulmão.
Na expiração em situação de repouso os intercostais internos atuam.
Na expiração forçada os intercostais internos e os músculos abdominais atuam. O abdômen contrai e empurra o diafragma para a posição inicial, com isso o animal respira de forma forçada.
A traqueia tem cartilagem hialina anéis incompletos unidos por musculo liso traqueal, que sofre influência de diversas drogas, gerando contração ou relaxamento, resultando em menor passagem ou maior passagem do ar.
CURIOSIDADE: Enquanto o filhote está dentro da mãe o pulmão fica colabado/retraído, a respiração fetal vem via sangue materno, os eritrócitos da mãe passam pela placenta e leva oxigênio para o filho.
Quando o filhote nasce, por cesárea por ex (tira o filhote e precisa desobstruir as vias aeres, tirando os fluidos do trato respiratório, e uma vez que esse fluido sai, acontece a primeira respiração) Isso só acontece porque existem células do pulmão chamadas pneumocitos que produzem uma substancia chamada surfactante alveolar (dá pra fornecer artificial) essa substancia fica por dentro lubrificando os alvéolos impedindo que um lado junte ao outro de forma irreversível. Começa a ser produzido na vital fetal próxima ao parto.
Regulação da respiração
Tem como objetivo manter a concentração de gases em níveis constantes no sangue (principais: hidrogênio, CO2 e O2)
Toda vez que o corpo do animal tiver aumento da concentração de H, CO2 e redução de O2 o organismo responde com um processo chamado hiperventilação (aumento de frequência respiratória fumfumfumfum, aumento da capacidade da passagem do ar das narinas até o pulmão com relaxamento da musculatura lisa traqueal, para um volume maior de ar chegar até o pulmão). Aumento da frequência e aumento da amplitude
Toda vez que tem redução dos níveis de H, CO2 ou aumento de O2 o organismo responde com um processo chamado hipoventilação (inspira com uma frequência menor, e com uma amplitude respiratória menor fuuum fuuum fuuum) amplitude é a profundidade, tanto que o pulmão enche de ar, quanto maior a amplitude maior o volume de ar ocupado.
Frequência respiratória ao longo de um minuto é para avaliar a frequência e o padrão respiratório.
EXEMPLO: Aumento dos níveis de O2 no sangue pode observar o animal ficar até alguns períodos sem respirar.
EXEMPLO: Menor fluxo de sangue passe pelo pulmão e sofresse hematose, se isso acontece a concentração de O2 fique mais baixa, cada vez que tem hematose troca CO2 por O2, se o fluxo sanguíneo diminui menos sangue vai ser oxigenado e observamos maior taxa de CO2.
O Cérebro controla tudo sobre a respiração, dita o ritmo, profundidade. Ponte em menor parte, e bulbo em maior parte, o tronco encefálico tem uma estrutura conhecida como “formação reticular”, é o agrupamento de neurônios e axônios que assumem funções importantes, entre elas o controle e parâmetro respiratorio. Se a formação reticular é quem controla a frequencia respiratória, quando é realizado um anestésico geral, notamos a redução da frequencia respiratória, e isso acontece porque a grande maioria dos anestésicos age no mesencéfalo, que é responsável por despertar, sensibilidade a dor, reflexo, alguns sons (vocalização), age na formação reticular tirando a sensibilidade a dor, o reflexo, fazendo com que o animal tenha sonolência. 
OBSERVAÇÃO: Em casos de aumento da dose do anestésico, nota-se a redução da frequência respiratória. A anestesia em grande quantidade pode ir descendo ate o bulbo, e o animal tem uma parada respiratória (em exceções isso é proposital, por ex em casos de cirurgia torácica). Se o animal morre por isso é denominado choque anestésico.
Tem um procedimento de eutanásia pouco usado, que é através da aplicação de anestesia local (lidocaína) na região atlanto occipital (cérebro>cerebelo>mesencéfalo>ponte>bulbo>medula>forma occipital .. seringa a inclinada a 30º pra dentro do forame e depositar anestésico local provoca a eutanásia, varia volume conforme espécie) 
4 regiões responsáveis pelo controle respiratório:
1) Centro pneumotaxico: comanda frequencia e profundidade/volume respiratorio. Nesse local é que se chegar o anestésico local, o animal morre.
Ele vai inibir a respiração, limitando o volume de ar que é inspirado, e controla a frequencia respiratória. Isso tudo acontece de forma involuntária.
2) Centro apneustico: fica no meio na divisa de ponte e bulbo. Tem um grupo de neurônio, mas suspeita-se que tem relação com respiração profunda(bocejo) e suspiro. Mas não se sabe muito a respeito.
3) Grupo respiratorio dorsal: tem duas classes de neurônios: inspiratórios e expiratórios. Os inspiratórios são responsáveis por iniciar a inspiração, iniciam o processo de inspiração. Expiratorios são responsáveis por iniciar a expiração ativa (ex animal correndo, fazendo exercício físico)
4) Grupo respiratorio ventral: tem duas classes de neurônios: inspiratórios e expiratórios. Mantem a inspiração. Quando a expiração é passiva (não requer grande esforço) é controlada pelos neurônios expiratórios ventrais.
Os neurônios inspiratórios inibem os neurônios expiratórios e vice versa.
Resumo: respiração normal “passiva” 
1º centro pneumotaxico dita a frequencia e volume inspirado.
Inspiração: neurônios inspiratórios do grupo inspiratório dorsal inicia o processo de inspiração e os neurônios inspiratórios do grupo respiratorio dorsal continua.
Expiração: neurônios expiratórios do grupo respiratorio ventral mandando potencial de ação ate a musculatura
2ª respiração forçada
1º centro pneumotaxico dita a frequência e volume inspirado.
Inspiração: neurônios inspiratórios do grupo respiratório dorsal inicia, e o processo continua no respiratório ventral.
Expiração: neurônios expiratórios do grupo respiratório dorsal são responsáveis
Os potenciais de ação gerados chegam nas musculaturas especificas
Inspiração: intercostais externos e diafragma
Expiração: intercostais internos, e musculo abdominal
Quem dita essa função são os receptores: mecanorreceptores cardiopulmonares, quimiorreceptores centrais e periféricos, emergências, ficam nos locais específicos observando concentrações de gases, e ai informa o centro pneumotaxico, esses receptores geram uma resposta traduzida em potencial de ação que tem como objetivo chegar ate o bulbo, chegando no bulbo o centro pneumotaxico os neurônios de la atuam promovendo o controle da frequencia e do volume respiratório. O grupo respiratorio dorsal e ventral “obedece”
· SISTEMA RENAL
Diagnosticar um paciente renal utilizando teor de ureia e creatinina é pouco. 
Equino – Bovino – Cão/gato/pequenos ruminantes.
Todo rim possui 3 estruturas comum:
1) Arteria renal
2) Veia renal
3) Ureter
Função de um rim: Filtração
O sangue vem por uma artéria renal, la dentro é filtrado, o que é filtrado segue pelo ureter e o restante do sangue retorna por uma veia.
Todo rim tem região cortical e região medular.
Nefron é uma estrutura que exerce o papel, é responsável pela função renal. O Rim tem milhares/milhões de nefrons (unidade funcional dos rins). A quantidade varia conforme espécie.
A quantidade de acordo com a espécie é relevante para analisarmos o risco de perda do nefron. A vaca por exemplo possui muito mais nefrons do que o gato, ou seja, a perda de nefrons do gato apresenta mais dano. A medida que os mamíferos vai envelhecendo vai perdendo nefrons. Quando o nefron morre o lugar que ele ocupa é substituído por tecido conjuntivo, uma cicatriz, não regenera. Ate mesmo medicamentos de curso renal, sendo nefrotóxico, pode resultar na morte de um nefron. É muito comum felinos de idade avançada com problemas renais, devido a essa perda que ocorre ao longo da vida. 
1º Capsula de Bowman
2º Tubulo contorcido próxima
3º Alça de Henle (parte fina que desce e vai na região medular do rim, faz uma alça e sobe e uma parte dilatada que é espessa)
 Alça de Henle fina descendente
 Alça de Henle fina ascendente
 Alça de Henle fina espessa
4º Tubulo contorcido distal
5º Tubulocoletor (se liga a vários nefrons)
O sangue chega no rim pela artéria renal (entra na região do hilo, atravessa a capsula renal, e após passar pelo hilo começa a se ramificar, de uma artéria renal forma-se milhares/milhões de arteríolas)
1º Arteriola aferente (A arteríola que chega no nefron, entra na capsula de Bowman e se ramifica em vários capilares). Antes de chegar na capsula de Bowman
2º Capilares glomerulares (Se unem formando uma nova arteríola)
3º Arteriola eferente. Depois que sai da capsula de Bowman (apartir dela forma uma nova rede de capilares) – Sangue rico em O2
4º Capilares peritubulares (percorre todas as estruturas de um nefron)passa ao lado
5º Vasos retos 
Essa rede de capilares também volta para o vaso incial, deixa de ser chamado de arteríola e passa a ser
6º Vênulas – Sangue rico em CO2
7º Veia renal (união das vênulas de vários nefrons que se unem e sai do rim)
O sangue vem da artéria renal vai para uma arteríola aferente passa pelos capilares glomerulas vai pela arteríola eferente passa pelos capilares peritubulares retorna pro vaso que agora é uma vênula e vai se unindo a outras vênulas formando a veia renal.
FORMAÇÃO DE URINA: é resultado de 3 atividades que acontece em cada um dos nefrons:
1º Filtração glomerular
2º Reabsorção tubular
3º Secreção tubular
Depois dessas 3 atividades é que ocorre a formação de urina. 
CONCEITOS:
Fluxo sanguíneo renal (FSR): Velocidade com que o sangue flui para os rins
Fluxo plasmático renal (FPR): Parte do fluxo sanguíneo que corresponde ao plasma. Velocidade com que o plasma flui para os rins.
Filtrado glomerular (FG): É aquilo que vai ser extraído do sangue e que ganha acesso ao interior do nefron, nas regiões dos capilares glomerulares.
Taxa de filtração glomerular (TFG): É a velocidade com que é formado o filtrado glomerular. Ml/min/kg
O sangue vem pela arteríola aferente que tem alta pressão hidrostática, quando o sangue chega nos capilares peritubulares, que são cheios de poros, observamos a saída de fluidos e moléculas pequenas, essas moléculas vao sair desses capilares e entrar no nefron. Tudo que entra no nefron recebe o nome de filtrado glomerular. O principio da filtração glomerular é a alta pressão hidrostática, porque tem tendencia de saída de moléculas.
Capilares peritubulares tem baixa pressão hidrostática e alta pressão coloidosmotica, tendo tendencia de entrar fluidos e moléculas.
Glomerulo envolve capsula de Bowman e os capilares glomerulares. 
Composição do filtrado glomerular: concentração proteica é menor que a do plasma, porque moléculas grandes não estão no filtrado.
Albumina é encontrado no filtrado glomerular (urina) porém em pouca quantidade devido ao seu peso molecular.
Hemoglobina não é normalmente encontrada. (hemoglobina é liberada no sangue em situações de hemólise intravascular (10%), acontece a destruição dos eritrócitos no vaso, a hemoglobina se liga a haptoglobina, e o peso molecular fica alto, por isso não passa no poro e não encontra hemoglobina no filtrado glomerular, exceto se alguma patologia aumentar a hemólise instravascular, porque resultara em mais hemoglobina que haptoglobina, e com isso não ocorre a ligação e a hemoglobina vai sair na urina (hemoglobinúria – presença de hemoglobina na urina) ex cão com babesiose – destrói os eritrócitos e libera hemoglobina)
Existem formas de aumentar a formação do filtrado glomerular. Existem alguns tipos de diuréticos capazes de promover a dilatação da arteríola aferente. Se dilata a arteríola aferente vai passar maior volume de sangue, se passa maior volume consequentemente a pressão hidrostática aumenta, e com isso mais fluido vai entrar no nefron. Esse medicamento atua na vascularização.
Angiotensina 2 é capaz de promover dilatação da arteríola aferente, e com isso aumenta a filtração, e aumenta o volume de líquido que entra no nefron, consequentemente a eliminação de urina aumenta. Ao mesmo tempo que a angiotensina faz vasoconstrição periférica no capilar, que aumenta a sede, se ela for usada em dose alta ela promove isso e faz com que o animal perca fluidos. Em animais com problema renal pode dar angiotensina 2 em dose alta, para promover a dilatação e fazer com que o animal perca fluido.
Outra forma controlar a formação do filtrado é através da constrição da arteríola eferente (se provoca a constrição da arteríola eferente dificulta a saída de sangue, porém ele continua chegando, e isso aumenta a pressão hidrostática, com isso sai mais) sangue sai lento, mas chega normal, aumenta pressão hidrostática, sai mais e aumenta o volume de filtrado.
Exemplo: Animal hipertenso, precisa perder pressão e uma das alternativas para que isso ocorra é reduzir volume sistólico. Se perde líquido na urina diminui o volume sistólico, ou seja, entrar com uma droga que favorece a eliminação de fluidos faz com que mantenha a pressão arterial em níveis normais.
TRASNPORTE TUBULAR
Existem duas formas:
Reabsorção tubular: envolve a saída de solutos e fluidos, que vão ser transportados dos túbulos para os capilares peritubulares. Envolve 3 moleculas essenciais glicose, sódio (Na+) e aminoácidos. Durante o processo de filtração sódio, glicose e aminoácidos passa pelos poros nos capilares glomerulares, essas moléculas são filtradas e chegam dentro do nefron. Os animais não podem eliminar esses componentes livremente na urina. Por isso essas moléculas filtradas precisam ser recuperadas para o sangue. O processo de reabsorção tem esse objetivo. Esse processo acontece por transporte ativo secundário (co-transporte e contra transporte) requer energia. Em condições normais toda glicose que é filtrada é absorvida. A medida que vai acontecendo o transporte ativo as moléculas vao ser absorvidas pelas células dos túbulos e através dessas células chegam ate os capilares peritubulares, sendo reabsorvidas e saindo dos vasos e indo para o sangue. Em determinado momento vamos observar o meio mais concentrado no capilar do que no túbulo e então a agua vai ser reabsorvida por osmose (agua se desloca dos túbulos para os capilares peritubulares) a agua não vai sozinha, junto com ela vai uma pequena fração de ureia, as vitaminas hidrossolúveis (B e C) essas vitaminas são reabsorvidas junto com a agua, mais sódio, glicose e aminoácidos.
65% de todo sódio filtrado é reabsorvido no túbulo contorcido proximal, se pega um animal que tem uma dieta regular em sódio, e no exame de urina encontra-se uma quantidade alta de sódio, significa que esse animal também tem uma alteração renal, podendo focar na região do túbulo contorcido proximal.
Secreção tubular: solutos que vão sair dos capilares peritubulares em direção ao túbulo renal. O potássio faz uma “confusão” ao longo do nefron, tem hora em que ele é reabsorvido, tem hora em que ele é secretado, ele vai e vem durante cada segmento do nefron.
é filtrado na região do glomérulo, ele entra no nefron, passa pelo túbulo contorcido próximal e é reabsorvido, ou seja ele sai do túbulo e vai para o capilar peritubular, na alça de Henle descendente fina ele é secretado de volta para o túbulo, na alça de Henle ascendente fina ele vai ser reabsorvido e no túbulo contorcido distal o potássio pode ser secretado ou reabsorvido, isso vai depender da dieta do animal. Se o animal recebe uma dieta rica em potássio (K+) na parte final, túbulo contorcido distal, o excesso de K+ vai ser secretado. Se o animal recebe uma dieta pobre em K+ la no túbulo contorcido distal o potássio vai ser reabsorvido. Em condições normais.
O potássio e a dieta no animal podem servir como um sinalizador de alteração renal. O que é esperado: em condições normais, animais que comem uma dieta rica em potássio o excesso vai ser secretado (dentro do túbulo), se o animal tem uma dieta pobre em potássio, ele sera reabsorvido. Paciente com alteração renal que come dieta pobre em potássio, ao invés dele ser reabsorvido, o potássio vai ser secretado. Ou seja, se sabe que o animal come uma dieta pobre em potássio, e no exame de urina, tem muito potássio excretado (pela urina), podemos afirmar quese trata de um paciente nefropata. O animal come uma dieta que é rica em potássio, espera-se que seja eliminado o excesso, mas na hora que faz exame de urina, nota-se que tem muito mais que o excesso, algo além sendo excretado, isso indica que pode ter um problema no túbulo contorcido distal.
Secretado é dentro, e excretado significa sair do corpo do animal.
Dieta rica em potássio: Excesso secretado e vai ser eliminado na urina (fisiológico)
Dieta pobre em potássio: reabsorvido (fisiológico) excretado (patológico)
O resultado todo desse processo de troca, desde a filtração, passando pela reabsorção e pela secreção, saindo pelo túbulo coletor é o que conhecemos como urina (resultado de um processo complexo)
DIABETES MELITOS
Geralmente tem baixa produção de insulina (toda vez que a insulina é liberada ela promove a captação da glicose plasmática pelos tecidos do corpo do animal. Glicose no sangue, liberação de insulina, os tecidos puxam a glicose, e reduz o nível de glicose no sangue. Esse processo ocorre para gerar energia) se o animal tem pouca insulina, o nível plasmático fica com altos níveis de glicose, e quando o plasma passa pelos rins, ele é filtrado e começamos a absorver uma grande quantidade de glicose chegando nos túbulos, com isso as proteínas das células tubulares que fazem co-transporte vão ter dificuldade pelo excesso de glicose. Essa glicose vai para a urina. Primeiro sinal de um paciente diabético, chamamos de glicosuria (glicose presente na urina – nota a urina com presença de formiga, melando). 
Dentro do túbulo tem alta concentração de glicose, sendo menor que no capilar peritubular, a água não vai sair do túbulo para o capilar. Segundo sinal clínico, poliuria (urinar grandes volumes de fluidos).
Se o animal começa a urinar grandes volumes de urina, ele perde líquido extracelular, com isso a pressão arterial tem tendencia a abaixar, e a renina angiotensina aldosterona começa a funcionar, a molécula angiotensina 2, quando chega no hipotálamo provoca a sensação de sede. Terceiro sinal clínico, polidipsia (sede excessiva)
Urina melando, com formiga, em grandes volumes, animal bebendo muita agua: sinais clínicos de diabete
DEPURAÇÃO
Somente os valores de ureia e creatinina e analisar se esta dentro da normalidade é pouco. Cada substancia no corpo do animal vai ser filtrada, reabsorvida ou secretada de uma forma diferente. 
Exemplo:
Consideramos substância X, para entender o comportamento dessa substancia no rim de um animal, precisamos de 3 informações: 
1º Concentração urinaria da substancia (mg/ml) quantas mg é elimina em cada ml de urina (Ux)
2º Velocidade de produção ou formação de urina de um paciente (ml/min). Como se faz: imagina que tem um animal na internação, para sabermos quanto de urina ela produz, passa uma sonda uretral e esvazia completamente a bexiga dela, após esvaziar fecha a sonda uretral e espera 1 hora, após esse período abre a sonda uretral e tira a urina produzida e mede quantos ml de urina foi produzido em 1hra, se divide por 60 terá a quantidade que se produz em 1 minuto, assim obtém volume ou velocidade de formação de urina.(V)
3º Concentração plasmastica da substancia (Px)
Se pegarmos a concentração urinaria (Ux) de uma droga e multiplicar pelo volume de urina (V) que o animal produz, vamos saber a velocidade de excreção de uma determinada droga.
Exemplo: a concentração urinaria da penicilina seja 130 mg/ml e que o animal produz 2 ml/min, se multiplicarmos 130 mg/ml x 2 ml/min = 260 mg/min. Esse resultado diz que o animal elimina 260 mg de penicilina por minuto, via urina. 
Depuração é o volume de plasma que precisa passar pelos rins para que ocorra a eliminação de determinada droga. No exemplo vimos que determinado animal elimina 260 mg por minuto de penicilina, para que seja calculado a depuração, ou seja, quanto de plasma precisa passar pelos rins para que essa eliminação ocorra, precisamos de mais uma informação: concentração plasmática (Px) – (mg/ml) . Essa concentração é dada pela fórmula:
Depuração (D) = concentração urinaria (Ux) X velocidade de produção de urina (V) dividido pela concentração plasmática (Px)
Exemplo: Concentração plasmática na urina é de 4 mg/ml
sabemos que 260 mg/min é a velocidade com que a substância é excretada
Sendo assim a depuração é 65 ml de plasma por minuto passando pelos rins para que ocorra a eliminação de 260 mg de penicilina.
Se multiplicarmos a concentração urinaria de uma droga, pela velocidade de produção de uma animal: vamos ter o resultado de quanto de determinada droga é eliminada na urina por minuto.
Se pegarmos esse resultado e dividirmos pela concentração plasmática: vamos saber quanto de plasma precisa passar pelos rins para eliminar totalmente a droga.
A depuração fala quantos ml de plasma são necessários por minuto para que o animal consiga eliminar determinada substância.
FILTRAÇÃO GLOMERULAR (TFG)
Creatinina e inulina: São substancias facilmente filtrada na região glomerular e não são absorvida e nem secretada pelos túbulos dos nefrons. Essas substancias são utilizadas para medir a taxa de filtração glomerular.
Todo mamífero tem creatinina e inulina, é comumente visto a dosagem de creatinina, exceto em equinos, por que nestes a creatinina também pode ser secretada, para equinos dosa-se a inulina (isso não ocorre nas outras espécies pelo custo, é mais caro)
Inulino: polissacarídeo derivado da frutose, presente em todos os animais vertebrados.
Creatinina: sub produto do metabolismo proteico, a quantidade produzida depende da massa muscular, porém toda creatinina livre no sangue não é reutilizada pelo corpo do animal e tende a ser filtrada e eliminada constantemente na urina do animal. Toda creatinina produzida tende a ser elimina na urina, partindo desse ponto, nota-se que a redução de creatinina na urina e aumento dos valores de creatinina no sangue é uma indicação de que os rins não estão filtrando. Porém isso não pode ser uma regra.
Para medir o fluxo plasmático renal, foi observado uma substância que não poderia ser reabsorvida, mas é livremente filtrada no glomérulo e tem que ser totalmente secretada para o túbulo, porém não se encontrou substancias com essas características e com isso foi produzida essa substancia PAH (acido paraminoipurico). 
O manejo é feito da seguinte forma: Na clinica é colocado por infusão continua na veia do animal, para receber uma dose de PAH, depois de um tempo colhe a urina do animal e dosa também no sangue, para saber quanto foi eliminado na urina e quanto permaneceu no sangue.
A taxa de eliminação do PAH é 80% independente do tamanho do animal ou outros fatores.
20% passa pelos rins no fluxo plasmático renal (FPR) sem ser eliminado.
EXEMPLO: Paciente de 14kg para avaliação renal, vamos determinar qual a taxa de filtração glomerular e o fluxo plasmático renal.
Chega na clinica e a primeira coisa a ser feita é a dosagem de urina produzida e realiza uma coleta de urina e uma coleta de sangue. Na urina dosa-se a concentração urinaria de creatinina, e no plasma sanguíneo dosa-se concentração plasmática de creatinina e manda para o laboratório. Feito isso coloca o PAH no sangue do animal, e após correr o PAH no sangue do animal, pega mais uma amostra de urina e sangue, e dosa a concentração urinaria no PAH na urina, e concentração plasmática do PAH no plasma sanguíneo.
PASSO A PASSO:
Creatinina:
1º Descobrir qual a velocidade de eliminação da creatinina, como descobrir? Multiplica concentração urinaria da creatinina (Ucr) x velocidade de produção de urina (V)
2ª Depuração da creatinina: Resultado do número 1º (Ucr x V) e divide pela concentração plasmática da creatinina (Pcr) Esse valor te diz quantos ml de plasma por minutos passando pelos rins do animal para que ele consiga eliminar X mg de creatinina.
3º Calcula a taxa de filtração glomerular (TFG): Depuração da creatinina dividido pelo peso do animal em Kg. TFG= ml/min/kg. Se faz por Kg porque assim dá para comparar os animais. 
PAH (acido paraminoipurico):
4ª Velocidade de eliminação do PAH.
Multiplica a concentraçãourinaria do PAH (Upha) x velocidade de produção de urina (V)
5ª Depuração do PAH: Resultado da 4º e divide pela concentração plasmática do PAH (Ppha)
6º Calcula o fluxo plasmático renal (FPR): Depuração do PAH dividido pelo peso do animal em Kg.
Taxa de eliminação do PAH é 80% sendo assim o resultado do 6º equivale a 80%, precisamos saber quanto é 100% e para isso realizamos a regra de 3. Esse valor será o resultado real do fluxo plasmático.
Na arteríola aferente vem os valores do 6º (fluxo plasmático renal) (ml/min/kg) somando todos os nefrons.
Entra nos nefrons os valores do 3º (taxa de filtração glomerular)
Na arteríola eferente fica o valor subtraído do que está na arteríola aferente e o que entra nos nefrons.
Esses cálculos servem para avaliar a vascularização renal. 
EXEMPLO: encontrou fluxo plasmático renal menor que 10,71 e taxa de filtração glomerular menor que 3,57. Isso significa que está chegando pouco sangue nos nefrons. Nesse caso algo obstruindo e com a retirada o fluxo volta.
IMPRESSAO
TAXA DE EXCREÇÃO E REABSORÇÃO DA UREIA
Ureia é formada a partir da amônia pelo fígado, esse processo ocorre porque a amônia é toxica (ureia também, porém em concentração menor). O fígado pega a amônia, nitrogênio e transforma em ureia. Se o animal perde a capacidade de eliminação de ureia na urina, e os níveis plasmáticos da ureia sobe, o animal apresentara sinais de intoxicação por ureia (desde úlcera, lesões ulcerativas na boca, hálito urêmico) a ureia é muito toxica ao SN, podendo apresentar sinais neurológicos (andar em círculo, alguns casos de cegueira momentânea, letargia, pode ter depressão neurológica). O rim é que faz eliminação de boa parte da ureia.
Avaliação da ureia
Dosar ureia na urina e no sangue.
Estar alto no sangue pode ser um indicativo de falha no rim, ou pode ser um aumento de metabolismo proteico no animal que produz mais ureia (molécula basal da proteína chama aminoácidos, amina que é um dos componentes que forma amônia e em seguida forma ureia) se o anima tiver grande ingestão proteica, ele vai produzir mais ureia. 
Quando a ureia entra no nefron parte dela é excretada na urina e parte dela é reabsorvida e retorna para a circulação pelo ciclo da ureia.
65% da água filtrada é reabsorvida no túbulo contorcido proximal, junto com a agua 30 a 45% é reabsorvida no TCP. 60 a 70% filtrada é eliminado na urina. Isso é fisiológico.
Além de olharmos se os valores da ureia estão dentro da normalidade nos exames de sangue e urina, precisamos calcular pra ver se a taxa de reabsorção da ureia está dentro do parâmetro (30 a 45%). E se a taxa de eliminação e excreção está sendo respeitada (60 a 70%).
Comparamos a depuração da ureia com a depuração da creatinina. Tem que avaliar se os índices e se os rins estão dentro da normalidade.
EXEMPLO: Animal ingeriu muita carne, o animal passa mal, não é necessário dosar ureia no sangue para saber que vai dar alto, devido a ingestão proteica, é esperado que de alto. Se a ureia esta alta, mas a função renal esta mantida, é esperado que os valores de ureia volte a normalidade.
PASSO A PASSO:
1º Descobrir qual a velocidade de eliminação de determinada substância
Multiplica concentração urinaria (Ux) x velocidade de produção de urina (V)
2ª Depuração: Resultado do número 1º (Ux x V) e divide pela concentração plasmática (Px) Esse valor te diz quantos ml de plasma por minutos passando pelos rins do animal para que ele consiga eliminar X mg de determinada substancia.
U = CONCENTRAÇÃO URINARIA
P = CONCENTRAÇÃO PLASMATICA
V = VELOCIDADE DE FORMAÇÃO DE URINA
VELOCIDADE DE ELIMINAÇÃO = Ux * V
DEPURAÇÃO = Ux * V / Px
O resultado da depuração de ureia dividido pelo valor da depuração da creatinina é a % de ureia filtrada que foi excretada na urina (Dur/Dcr). Lembrando que o valor de normalidade é entre 60 a 70%. E o valor da normalidade é dado por essa % subtraindo de 100% e assim teremos o quanto é reabsorvido, lembrando que o valor de normalidade de reabsorção é entre 30 a 45%.
Se for em equinos faz pela depuração de INULINA e não de CREATINIDADE (Dur/Dinulina)
Casos de animais desidratados (se o animal produz pouca urina, esperamos encontrar um valor de excreção menor de ureia, lembrando que a ureia é eliminada junto com a água da urina, se ele vai eliminar pouca água, significa que ele vai eliminar pouca ureia)
Toda vez que o animal estiver desidratado, a taxa de excreção e reabsorção da ureia vai mudar. Se a taxa de excreção da ureia diminui, obviamente a taxa de reabsorção aumenta. Se a taxa de reabsorção aumenta os níveis plasmático de ureia aumenta
Animal desidratada: taxa de excreção da ureia ↓ DIMINUI
Reabsorção da ureia ↑ AUMENTA
Níveis de ureia plasmático ↑ AUMENTA
se isso acontece e o animal ficar muito tempo em desidratação ele pode ter intoxicação por ureia.
Nesses casos a hidratação é o primeiro passo antes de avaliar a função renal. Essa hidratação fluidoterapia venosa é difícil pela redução da pressão arterial e o fluxo venoso reduzido, é difícil pulsionar veia. Uma opção é fazer a hidratação intraperitoneal (perfura o abdômen do animal e deixa o fluxo do soro rolando, com o tempo esse líquido acumula no abdômen os vasos sanguíneos abdominais e o sistema linfático começam a drenar e jogar para a circulação, melhora um pouco a pressão e arterial e ai cânula a veia, retira a intraperitoneal, e mantem a fluidoterapia intravenosa).
Depois do animal devidamente hidratado podemos confiar nos valores.
CONCENTRAÇÃO E VOLUME URINÁRIO TÚBULOS CONTORCIDOS DISTAL E COLETORES
Função do rim: Manter a osmolaridade plasmática (isso implica em filtrar, absorver e secretar)
Osmolaridade é o número de partículas diluídas em um litro de água, dada em miliosmóis (mOsm) reflete na capacidade de acontecer osmose ou não.
A osmolaridade normal do plasma é de 300 miliosmois (mOsm), e a função renal existe para manter essa osmolaridade independente da quantidade de água ingerida, ou ingestão de soluto. Se o animal bebe pouca água o rim reabsorve mais agua fazendo com que o animal urine menos e com maior concentração de soluto, se o animal bebe bastante agua aumenta a produção de urina com menor concentração de soluto.
Como os rins mantem esse controle: Os nefrons apresenta uma função conhecida como mecanismo de contracorrente (é uma interação que existe envolvente a alça de Henle, com os vasos retos que são os capilares que acompanham a descida da alça de Henle ao longo da região medular dos rins. A interação entre esses capilares e a alça de henle que é chamada de mecanismo de contra corrente)
A alça de Henle esta na região medular dos rins
Imagens de rim que apresenta problemas no meio dos rins, na região medular, mostra problemas da Alça de Henle.
Existe um aumento de concentração no rim a medida que se encaminha para o meio da região medular.
A região cortical do rim é de caráter isosmotico (a osmolaridade é semelhante ao plasma 300 miliosmois) independente
A região medular possui aumento da concentração e da osmolaridade, a região medular é de caráter hiperosmotico, devido ao mecanismo de contra corrente e da alça de Henle. A medida que aproxima da pelve renal a osmolaridade aumenta até o limite máximo fisiológico que é de 1.200 miliosmois (rico em mineiras: sódio, cloro e potássio. Em altas concentrações próximo a região da pelve) Nesse local é que passa a alça de Henle.
	RAMO DESCENDENTE ↓
-Altamente permeável à água (a agua se movimenta)
-Impermeável ao Na+; (não se movimenta)
-Água difunde por osmose.
	RAMO ASCENDENTE ↑
- Impermeável à água; (agua não transita)
- Permeável ao Na+ , Cl e K; (transita)
- Bombeia ativamente Na+ para o interstício (parte tecidual que fica entre o túbulo e capilar peritubular, entre os capilares, esse bombeamento ativo é feito por proteínas da membrana das células tubulares)
Na alça de Henle as setas indicam a direção do fluxo tubular
No vaso reto as setas indicam o fluxo do sangue
Os fluxos são contrários, é por isso que o mecanismo chama contra corrente.
Da direita para a esquerda: Alça de Henle ascendente é

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