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MEMOREX AFT – RODADA 03 
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2 
 
 
 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível imediatamente 
Rodada 02 Disponível imediatamente 
Rodada 03 Disponível imediatamente 
Rodada 04 15/11/2023 
Rodada 05 22/11/2023 
Rodada 06 29/11/2023 
 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 15 
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 22 
ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA .................................................................... 27 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA ......................................................................................... 32 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 37 
AUDITORIA .......................................................................................................................... 46 
ECONOMIA DO TRABALHO .......................................................................................... 50 
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................... 56 
SEGURIDADE SOCIAL ..................................................................................................... 68 
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ............................................................................... 72 
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ................................................................... 76 
LEGISLAÇÃO NO TRABALHO ...................................................................................... 85 
CONTABILIDADE GERAL ............................................................................................... 88 
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 91 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
DICA 01 
EMPREGO DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA - PAROXÍTONAS 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em um e un(s): 
 Ex.: álbum e fórum. 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em r: 
 Ex.: açúcar e caráter. 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em x: 
 Ex.: tórax e látex. 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em n: 
 Ex.: abdômen e hífen. 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l: 
 Ex.: amável e fácil. 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ão(s): 
 Ex.: órgãos e órfão. 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ps: 
 Ex.: bíceps. 
 Acentuam-se as paroxítonas que terminam em ditongos: 
 Ex.: memória e Ásia. 
 CUIDADO: Por exemplo: pólen leva acento, mas o plural “polens” não possui 
acento! 
ATENÇÃO!! 
Os ditongos abertos (“ei”, “oi”) das paroxítonas não devem ser acentuados. 
 Ex.: ideia, joia, paranoia e assembleia. 
 TOME NOTA: A palavra “herói”, por exemplo, continua sendo acentuada. Embora 
possua ditongo aberto “ói”, ela é oxítona, não é paroxítona. 
 
 
 
 
 
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DICA 02 
EMPREGO DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA - OXÍTONAS E PROPAROXÍTONAS 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em a(s): 
 Ex.: Pará e maracujás. 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em e(s): 
 Ex.: café e até. 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em o(s): 
 Ex.: vovô e avós. 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em em e en(s): 
 Ex.: armazém e parabéns. 
 Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas! 
 Ex.: médico, lâmpada e público. 
QUESTÃO. 
A alternativa em que a acentuação de todas as palavras se justifica pela mesma regra 
é: 
A) ausência, indivíduo, país. 
B) vivência, más, família. 
C) potável, contrário, água. 
D) análoga, prática, público. 
Gabarito: D. CERTA, são proparoxítonas e TODAS as proparoxítonas são acentuadas. 
DICA 03 
ENCONTROS VOCÁLICOS 
Ocorre quando existe um encontro de vogais em uma palavra. São classificados em: 
hiato, ditongo e tritongo. 
 Hiato: caracteriza-se por ser o encontro de 2 vogais, mas elas estão separadas, cada 
uma em uma sílaba. Exemplo: Saúde (Sa-ú-de). 
 Ditongo: caracteriza-se pelo encontro de 2 vogais que estão na mesma sílaba, mas 
uma delas é uma semivogal. Exemplo: Glória (Gló-ria) 
 Tritongo: caracteriza-se pelo encontro, na mesma sílaba, de uma semivogal + vogal 
+ semivogal. Exemplo: Paraguai (Pa-ra-guai) 
hiato = vogal + vogal 
ditongo = vogal + semivogal / semivogal + vogal 
tritongo = semivogal + vogal + semivogal 
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DICA 04 
OXÍTONAS 
As palavras são oxítonas porque têm a sua última sílaba tônica. Há as seguintes regras: 
Palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s) 
A(S): Paraná, aliás, vatapá. 
E(S): café, boné, jacarés. 
O(S): jiló, após, avó. 
Palavras oxítonas terminadas em em, ens 
EM: também, alguém, refém. 
ENS: parabéns, reféns. 
Palavras oxítonas terminadas em ditongos abertos éi, éu, ói com ou sem s 
ÉI: anéis, hotéis, pastéis. 
ÉU: chapéu, troféu, troféus. 
ÓI: dodói, herói, lençóis. 
 TOME NOTA: Palavras como “coração” e “sabão” são oxítonas não acentuadas, 
pois o til (~) não é um acento. 
QUESTÃO. 
As duas palavras do texto 2 que recebem acento gráfico por razões diferentes são: 
A) homicídio/média; 
B) país/juízes; 
C) histórico/pública; 
D) secretários/relatório; 
E) está/é. 
Gabarito: E. CERTO, pois “está” é oxítona terminada em “a” e “é” é monossílabo 
terminado em “e”. 
 
 
 
 
 
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DICA 05 
PAROXÍTONAS 
As palavras são paroxítonas porque têm a sua penúltima sílaba tônica. Há as 
seguintes regras:REGRAS PAROXÍTONAS 
Palavras terminadas em R Açúcar, caráter, néctar. 
Palavras terminadas em X Córtex, látex, tórax, fênix. 
Palavras terminadas em N Abdômen, pólen, próton. 
Palavras terminadas em L Ágil, fácil, amável. 
Palavras terminadas em OS Bíceps, tríceps. 
Palavras terminadas em ã(s), ão(s) Órfã, órfãos, bênção. 
Palavras terminadas em I, IS Táxi, grátis, tênis. 
Palavras terminadas em EI, EIS Hóquei, jóquei. 
Palavras terminadas em US Vírus, bônus. 
Palavras terminadas em om, ons um, uns Prótons, álbum, álbuns. 
DICA 06 
PAROXÍTONAS 
 Com o Novo Acordo Ortográfico foram abolidos: 
O acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos. 
 Ex.: Feiura 
O acento agudo nos ditongos abertos oi e ei. 
 CUIDADO! Nas palavras oxítonas, ainda há o acento agudo, como em: herói, papéis. 
 Ex.: heroico, joia, paranoia, jiboia. 
O acento circunflexo nos encontros oo e ee. 
 Ex.: abençoo, voo, enjoo, leem, creem. 
QUESTÃO ADAPTADA. 
As alternativas a seguir apresentam palavras do texto acentuadas pela mesma regra de 
acentuação, à exceção de uma. Assinale-a. 
A) será / está. 
B) ônibus / últimos. 
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C) política / econômica. 
D) médio / saúde. 
Gabarito: Letra d. 
Comentário: Note que a palavra ”Médio” é paroxítona terminada em ditongo, ao passo 
que “Saúde” é hiato. 
DICA 07 
PROPAROXÍTONA 
As palavras são proparoxítonas porque têm a sua antepenúltima sílaba tônica. 
Lembre-se sempre: TODAS as proparoxítonas são acentuadas! 
 EXEMPLOS: 
Acadêmico (a-ca-dê-mi-co) 
Acústica (a-cús-ti-ca) 
Círculo (cír-cu-lo) 
Décimo (dé-ci-mo) 
Elétrico (e-lé-tri-co) 
Fósforo (fós-fo-ro) 
Ginástica (gi-nás-ti-ca) 
Ínterim (ín-te-rim) 
Lâmpada (lâm-pa-da) 
Míope (mí-o-pe) 
Plástico (plás-ti-co) 
Próxima (pró-xi-ma) 
DICA 08 
FALSA PROPAROXÍTONA 
Muitas vezes há dúvida sobre uma palavra ser paroxítona terminada em ditongo oral 
crescente ou proparoxítona. Exemplos de palavras paroxítonas: his-tó-ria, ar-má-rio, 
á-rea, tê-nue. São ditongos orais crescentes. 
Por outro lado, essas palavras podem ser interpretadas como proparoxítona (em última 
instância). 
 Ex.: his-tó-ri-a, ar-má-ri-o, á-re-a, tê-nu-e. 
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ATENÇÃO!! 
1º - Se aparecer uma questão, pedindo 
para você marcar a palavra que possui 
a mesma regra de acentuação que a 
palavra “ÚLCERA” (que é uma 
proparoxítona), por exemplo, você 
procura por uma palavra proparoxítona, 
em que a antepenúltima sílaba seja 
acentuada (ex.: vítima → ví-ti-ma). 
2º - SOMENTE se você não encontrar 
uma palavra proparoxítona, com certeza 
terá uma palavra que seja paroxítona 
terminada em ditongo crescente e 
você marcará esta como correta (ex.: 
vitória), pois, daí, significa que o 
examinador considerou essa palavra 
“vitória” como proparoxítona. Embora 
“vitória” não seja uma verdadeira 
proparoxítona, ela pode ser uma falsa 
proparoxítona. 
DICA 09 
MONOSSÍLABO TÔNICO 
Os monossílabos são palavras que têm apenas uma sílaba. 
 Exemplos de monossílabos tônicos não acentuados: bem; dor; flor; mar; mau; trem; 
vez; voz. 
 São acentuados os monossílabos tônicos terminados em: 
Terminados em a, as Pá; má; chás; já. 
Terminados em e, es Pé; ré; sê; mês. 
Terminados em o, os Pó; nó; dó; cós. 
Terminados em éu, éus Céu; véu; véus. 
Terminados em éi, éis Géis; méis. 
Terminados em ói, óis Dói; sóis. 
DICA 10 
HIATO 
O encontro vocálico entre 2 vogais que ficam em sílabas distintas é chamado de hiato. 
 Então: ENCONTRO VOCÁLICO → 2 VOGAIS → EM SÍLABAS DISTINTAS → HIATO 
 Ex.: “País” e “Coelho” → Note que há um encontro vocálico em cada uma dessas 
palavras. Porém, quando as separamos, as vogais ficam em sílabas distintas: “pa-ís” e 
“co-e-lho”. 
 
 
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São outros exemplos de hiato: 
Paraíba = Pa-ra-í-ba 
Juízes = ju-í-zes 
Burocracia = bu-ro-cra-ci-a 
Saúde = sa-ú-de 
 CUIDADO! 
 Hiato: as vogais ficam em sílabas distintas. 
 Ex.: País (divisão silábica: pa-ís) 
 Ditongo: as vogais ficam na mesma sílaba. 
 Ex.: Pais (divisão silábica: pais) 
DICA 11 
DITONGO E TRITONGO 
 Há um ditongo quando existe o encontro de uma semivogal e de uma vogal na mesma 
sílaba. Os ditongos podem ser: 
 Crescente: Semivogal (som + fraco) + vogal (som + forte) → qual, tranquilo. 
 Decrescente: Vogal (som + forte) + semivogal (som + fraco) → mau, céu, caixa. 
 Nasal: ão, ãe, õe, am, an, em, en, ãi, ui → cãimbra, põe. 
 Oral: ai, ia, iu, ui, eu, éu, ue, ei, éi, ie, oi, ói... → chapéu, herói, lei. 
 
 Há um tritongo quando, numa mesma sílaba, existe o encontro de uma semivogal + 
vogal + semivogal. Os tritongos podem ser: 
 Oral: Paraguai, Uruguai. 
 Nasal: Quão, saguões. 
DICA 12 
ACENTOS NOS VERBOS TER, VIR, PROVER 
 TOME NOTA: Os verbos ter, vir, prover, manter, intervir, não possuem acento. Desse 
modo, quando precisamos colocá-los no plural, eles deverão receber o acento 
circunflexo. 
O verbo concorda com o sujeito. Portanto, se o sujeito estiver no singular, os verbos acima 
ficarão sem acento. Se o sujeito estiver no plural, os verbos acima terão acento. 
 Ex.: A jogadora de vôlei tem bolas profissionais em casa. 
 As jogadoras de vôlei têm bolas profissionais em casa. 
 João vem de ônibus para a academia. 
 João e Alberto vêm de ônibus para a academia. 
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DICA 13 
ENCONTRO VOCÁLICO, ENCONTRO CONSONANTAL E DÍGRAFO 
 O encontro vocálico é o encontro de 2 ou mais vogais em uma palavra. São encontros 
vocálicos o: ditongo, tritongo e hiato. 
 O encontro consonantal é o encontro de 2 consoantes ou mais e ambas são 
pronunciadas. Pode ser classificado em: 
▪ Perfeito: é o encontro inseparável, no qual há uma consoante + os fonema /l/ ou o 
/r/. 
 Ex.: a-tle-ta; cr-ise 
▪ Imperfeito: é separável, ficando em sílabas diferentes. 
 Ex.: pac-to; ab-di-car. 
O dígrafo é uma sequência de duas letras que forma um único som. Pode ser de 2 tipos: 
consonantais e vocálicos. 
CONSONANTAIS VOCÁLICOS 
O encontro de duas letras forma um único 
som consonantal. 
Os dígrafos consonantais são: 
lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 
Ex.: baralho, chuva, ganho, torre, massa, 
aquilo... 
O encontro de duas letras forma um 
único som vocálico. 
Os dígrafos vocálicos são: 
am, em, im, om, um, an, en, in, on, 
un. 
Ex.: lâmpada, tempo, tombo, sangue, 
cinto... 
DICA 14 
EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS - TEMPOS DO SUBJUNTIVO 
Fique atento (a): 
Exemplo de tabela da conjugação do verbo “amar” no modo subjuntivo simples 
PRESENTE IMPERFEITO FUTURO 
que eu ame 
que tu ames 
que ele ame 
que nós amemos 
que vós ameis 
que eles amem 
se eu amasse 
se tu amasses 
se ele amasse 
se nós amássemos 
se vós amásseis 
se eles amassem 
quando eu amar 
quando tu amares 
quando ele amar 
quando nós amarmos 
quando vós amardes 
quando eles amarem 
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DICA 15 
INFINITIVO, GERÚNDIO E PARTICÍPIO 
 Infinitivo: dormir, correr, amar (ações potenciais). O infinitivo pode ser pessoal ou 
impessoal:INFINITIVO 
PESSOAL IMPESSOAL 
O infinitivo pessoal é flexionado, varia 
em número e pessoa. 
 Ex.: Elas beberam muita cerveja. 
 Ouvi eles cochicharem baixinho. 
O infinitivo impessoal não se refere a 
nenhuma pessoa, apenas manifesta a 
ação e, por vezes, pode ter valor de 
substantivo. 
 Ex.: Comer é a melhor coisa da vida. 
 Gerúndio: dormindo, correndo, amando (ações em curso). 
 Particípio: dormido, corrido, amado (ações passadas). 
 CUIDADO! Não confundir “gerúndio” com “gerundismo”, tem a função de indicar 
uma ação prolongada no tempo. É vício de linguagem por falar constantemente no 
gerúndio. 
DICA 16 
RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO 
Orações Coordenadas são orações ligadas entre si pelo sentido, mas são sintaticamente 
independentes. 
 Classificam-se em: 
 Assindéticas: sem conjunção. 
 Ex.: Joana estuda, trabalha, viaja. 
 Sindéticas: com conjunção. 
 Ex.: Joana gosta de ficar em casa, como também gosta de passear. 
DICA 17 
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS 
 ADITIVAS: ideia de soma. 
 Ex: e, também, nem, bem como. 
 Ex: Eu e minha filha caminhamos no parque e fomos jantar em um belo restaurante. 
 ADVERSATIVAS: ideia de oposição. 
 Ex: mas, porém, todavia, entretanto. 
 
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DICA 18 
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS 
 ALTERNATIVAS: ideia de alternância. 
 Ex: Ora...ora, ou...ou, quer...quer. 
 Ex.: Ora você me ama, ora não ama. 
 CONCLUSIVAS: ideia de conclusão. 
 Ex: portanto, logo, por isso. 
 Ex: Reprovei em todas as cadeiras do 5º semestre, por isso não seremos mais colegas. 
 EXPLICATIVAS: ideia de explicação. 
 Ex: porque, porquanto, que. 
 Ex: Reprovou porque não estudou muito. 
DICA 19 
ORAÇÕES SUBORDINATIVAS 
 Classificação das orações subordinativas: 
 
 
 
 
 
 
DICA 20 
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO 
São os termos que compõem a oração INTEGRANDO O SENTIDO do verbo e dos 
substantivos. 
 Termos Integrantes: 
 Complemento verbal 
 Complemento nominal 
 Agente da passiva 
Subjetiva 
Objetivas (diretas ou indiretas) 
Apositiva 
Predicativa 
Complementiva nominal 
 
ORAÇÕES 
SUBORDI-
NADAS
ADVER-
BIAIS
ADJETI-
VAS
SUBSTAN
-TIVAS
Causal 
Comparativa 
Consecutiva 
Concessiva 
Conformativa 
Condicional 
Final 
Temporal 
Explicativa 
Restritiva 
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 Predicativo do sujeito 
 Predicativo do objeto 
DICA BÔNUS 
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO 
São os termos que podem ser retirados da oração, pois não alteram totalmente a sua 
estrutura sintática. 
 OBS: Pense em acessórios que uma pessoa pode utilizar, tais como brinco, pulseira e 
outros, que complementam seu visual, mas que podem ser retirados. Assim funcionam os 
termos acessórios na oração. 
 São eles: adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto. 
DICA BÔNUS 
ADJUNTOS ADNOMINAIS E ADJUNTOS ADVERBIAIS 
 Adjuntos Adnominais Termo da oração que qualifica, especifica, determina ou 
indetermina um substantivo. 
 Ex.: Aquele garoto foi à festa. 
 Duas meninas ficaram de olho no garoto. 
A função de adjunto adnominal pode ser exercida por artigos, adjetivos e locuções adjetivas, 
pronomes adjetivos e numerais. 
 Adjuntos Adverbiais: É o termo que indica as circunstâncias em que se dá a ação 
verbal. 
 Ex.: O garoto sempre visitava seus avós. (tempo) 
 Ele caminhava lentamente. (modo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15 
DIREITOS HUMANOS 
DICA 21 
OUTROS INSTRUMENTOS 
A base dos instrumentos normativos foi a DUDH (Declaração Universal de Direitos 
Humanos) e os pactos internacionais, mas com o tempo outros foram desenvolvidos com 
o objetivo de prevenção da discriminação ou a proteção de vulneráveis. 
Por existir muitas convenções, mesmo que seja raro, pode ocorrer conflitos, devendo no 
caso prevalecer a que melhor protege a dignidade da pessoa. 
Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio (1948): apresenta em 
seu art.2º uma definição de genocídio. 
Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial 
(1965). 
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres 
(1979). 
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo 
Facultativo. 
Convenção Suplementar sobre a Abolição da Escravatura, do Tráfico de Escravos e das 
Instituições e Práticas Análogas à Escravatura (1956). 
Estatuto de Roma: estabeleceu o Tribunal Penal Internacional (TPI), responsável pelo 
julgamento de crimes de guerra, contra a humanidade, genocídio e de agressão. 
Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores 
Migrantes e dos Membros das suas Famílias: foi assinado em 1990 e vigente desde 2003, 
mas o Brasil não ratificou. 
DICA 22 
SISTEMAS REGIONAIS DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS 
A organização é realizada por camadas, busca uniformizar com as diretrizes gerais 
que devem ser aplicadas em respeito à especificidade de cada um, mas estão todos 
interconectados 
 Sistema Global: sistema ONU; 
 Sistemas Regionais: 
 Europa: Convenção Europeia dos Direitos Humanos (1953). 
 Américas: Convenção Americana sobre Direitos Humanos (1978). 
 África: Carta dos Direitos Humanos e dos Povos (1981) – Organização da Unidade 
Africana. 
 Muçulmanos: Declaração do Cairo sobre Direitos Humanos no Islã promulgada pela 
Organização para a Cooperação Islâmica (OCI). 
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16 
 Ásia: Carta Asiática dos Direitos Humanos (1986). 
 Sistemas Nacionais. 
DICA 23 
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SAN JOSÉ DA 
COSTA RICA) 
Celebrada em San José, em 1969, é o principal instrumento do sistema Interamericano, 
ratificada e promulgada pelo Brasil em 1992. 
O Brasil ratificou e promulgou com reservas dos artigos 43 e 48, ou seja, precisa de anuência 
do Brasil para a realização das visitas e inspeções. 
DICA 24 
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SAN JOSÉ DA 
COSTA RICA) 
 O Direito à vida está previsto no artigo 4º da Convenção Americana, direito básico para 
o exercício dos demais. 
 A Convenção não aboliu a pena de morte, apenas em 1990 por meio do protocolo 
facultativo, onde os Estados podem apresentar reserva para aplicá-la, o Brasil utilizou a 
reserva ao estabelecer que não haverá pena de morte, salvo em caso de guerra declarada. 
 O direito a integridade pessoal/proibição de tortura, está presente o art. 5º da 
Convenção, seja qual for o ato ilícito cometido, TODO indivíduo tem direito a tal integridade. 
 Proibição da escravidão e da servidão/trabalho forçado, previsão do art.6º da Convenção, 
o Brasil já foi chamado diversas vezes para responder por denúncias. 
 Direito à Liberdade Pessoal/Proibição da Prisão por Dívida (art.7º) refletiu na questão da 
prisão do depositário infiel, inclusive gerou a súmula vinculante 25. 
 A Convenção estabeleceu também garantias processuais (art.8º), direito a 
indenização (art. 10), liberdade de pensamento e de expressão/censura prévia (art. 
13), direito de retificação ou resposta (art.14), direito de circulação e de residência 
(art.22) e suspensão de garantias em período de ameaça ao Estado(art.27). 
 DICA 25 
CONVENÇÃO CONTRA A TORTURAE OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, 
DESUMANOS OU DEGRADANTES 
Sobre o Comitê contra a Tortura: O Comitê será composto por DEZ PERITOS de elevada 
reputação moral e reconhecida competência em matéria de direitos humanos, os quais 
exercerão suas funções a título pessoal. 
Os peritos serão eleitos pelos Estados Partes, levando em conta uma distribuição 
geográfica equitativa e a utilidade da participação de algumas pessoas com 
experiência jurídica. 
E mais: Os membros do Comitê serão eleitos em votação secreta dentre uma lista de 
pessoas indicadas pelos Estados Partes. Cada Estado Parte pode indicar uma pessoa dentre 
os seus nacionais. 
Por fim, os Estados Partes terão presente a utilidade da indicação de pessoas que sejam 
também membros do Comitê de Direitos Humanos estabelecido de acordo com o PACTO 
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INTERNACIONAL DE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS e que estejam dispostas a servir 
no Comitê contra a Tortura. 
 DICA 26 
CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, A DISCRIMINAÇÃO RACIAL 
E FORMAS CORRELATAS DE INTOLERÂNCIA 
Discriminação racial é qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência, em 
qualquer área da vida pública ou privada, cujo propósito ou efeito seja anular ou 
restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em condições de igualdade, de um ou 
mais direitos humanos e liberdades fundamentais consagrados nos instrumentos 
internacionais aplicáveis aos Estados Partes. A discriminação racial pode basear-se em 
raça, cor, ascendência ou origem nacional ou étnica. 
Racismo consiste em qualquer teoria, doutrina, ideologia ou conjunto de ideias que 
enunciam um vínculo causal entre as características fenotípicas ou genotípicas de 
indivíduos ou grupos e seus traços intelectuais, culturais e de personalidade, inclusive 
o falso conceito de superioridade racial. O racismo ocasiona desigualdades raciais e a 
noção de que as relações discriminatórias entre grupos são moral e cientificamente 
justificadas. Toda teoria, doutrina, ideologia e conjunto de ideias racistas descritas neste 
Artigo são cientificamente falsas, moralmente censuráveis, socialmente injustas e 
contrárias aos princípios fundamentais do Direito Internacional e, portanto, perturbam 
gravemente a paz e a segurança internacional, sendo, dessa maneira, condenadas pelos 
Estados Partes. 
 DICA 27 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E LEI MARIA DA PENHA (LEI 11340/16) 
A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar 
contra a mulher, dispõe sobre a criação dos juizados de Violência doméstica e familiar contra 
a Mulher e estabelece, medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de 
violência doméstica e familiar. 
Recebeu esse nome devido à luta da farmacêutica Maria da Penha para ver seu agressor 
condenado. 
A violência contra mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos. 
 DICA 28 
SUJEITO PASSIVO DA LEI 
Toda mulher, independentemente de classe, raça, étnica, orientação sexual, renda, cultura, 
nível educacional, idade e religião. 
 Porém, é necessário que haja: 
 Questão de gênero; 
 Contexto familiar e doméstico. 
A Lei assegura as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde 
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social (art. 2º). 
 
 
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 DICA 29 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão 
baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e 
dano moral ou patrimonial, quando: 
 No âmbito da unidade doméstica, com ou sem vínculo familiar, inclusive as 
esporadicamente agregadas; 
 No âmbito da família, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; 
 Em qualquer relação íntima de afeto, independentemente de coabitação. 
Súmula 600 do STJ 
para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da Lei n° 
11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima. 
DICA 30 
FORMAS DE VIOLÊNCIA 
 A Lei n° 11.340/06 elenca de forma exemplificativa algumas formas de violência contra 
mulher no âmbito doméstico (art. 7º): 
 Violência física – qualquer conduta que ofenda a integridade física ou saúde 
corporal; 
 Violência psicológica - qualquer conduta que lhe causa dano emocional e 
diminuição a autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o plano desenvolvimento; 
 Violência sexual – qualquer conduta que constranja a presenciar, manter ou participar 
de relação sexual não desejada ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais 
e reprodutivos; 
 Violência patrimonial – qualquer conduta que configure retenção, subtração, 
destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos, 
bens, valores ou recursos econômicos; 
 Violência moral – qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. 
DICA 31 
MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO 
 Visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio de um conjunto 
articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações 
não governamentais, tendo por diretrizes (art. 8º): 
 Integração operacional do Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com 
as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação; 
 Promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes, 
concernentes às causas, às consequências e à frequência da violência; 
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19 
 O respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa 
e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados; 
 A implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em 
particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher; 
 A promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência 
doméstica e familiar contra a mulher e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção 
aos direitos humanos das mulheres; 
 A celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de 
promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e entidades não-
governamentais; 
 A capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do 
Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos. 
DICA 32 
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA 
Será prestada de forma articulada e conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei 
Orgânica de Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança 
Pública. 
O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher no cadastro de programas 
assistenciais do governo federal, estadual e municipal. 
 E assegurará: 
 Acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração 
direta ou indireta; 
 Manutenção do vínculo trabalhista quando necessário o afastamento, por até 6 
meses. 
Compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento cientifico e 
tecnológico, incluindo serviços de contracepção de emergência. 
DICA 33 
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA 
 SÚMULA 536, STJ. 
A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de 
delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. 
 CUIDADO: No entanto, é possível que haja a suspensão condicionalda PENA!!! 
 Recebido o expediente com pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48 horas 
(art. 18): 
 Conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência; 
 Determinar o da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso; 
 Comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis; 
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20 
 Determinar a apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do agressor. 
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do 
Ministério Público ou a pedido da ofendida. 
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, 
independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério 
Público, devendo este ser prontamente comunicado. 
DICA 34 
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA 
Serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer 
tempo por outras de maior eficácia. 
Poderá o juiz, ainda, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder 
novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender 
necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o 
Ministério Público. 
Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão 
preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério 
Público ou mediante representação da autoridade policial. 
A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, 
especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação 
do advogado constituído ou do defensor público. 
A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor. 
DICA 35 
TECNOLOGIA ASSISTIVA, PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA E POLÍTICA, ACESSO 
À JUSTIÇA 
É garantido à pessoa com deficiência acesso a produtos, recursos, estratégias, práticas, 
processos, métodos e serviços de tecnologia assistiva que maximizem sua autonomia, 
mobilidade pessoal e qualidade de vida. 
O poder público deve garantir à pessoa com deficiência todos os direitos políticos e a 
oportunidade de exercê-los em igualdade de condições com as demais pessoas. 
À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser votada. 
O poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência, inclusive quando 
institucionalizada, na condução das questões públicas, sem discriminação e em igualdade 
de oportunidades. 
O poder público deve fomentar o desenvolvimento científico, a pesquisa e a inovação 
e a capacitação tecnológicas, voltados à melhoria da qualidade de vida e ao trabalho da 
pessoa com deficiência e sua inclusão social. 
O poder público deve assegurar o acesso da pessoa com deficiência à justiça, em 
igualdade de oportunidades com as demais pessoas, garantindo, sempre que requeridos, 
adaptações e recursos de tecnologia assistiva. 
Deve capacitar os membros e os servidores que atuam no Poder Judiciário, no Ministério 
Público, na Defensoria Pública, nos órgãos de segurança pública e no sistema penitenciário 
quanto aos direitos da pessoa com deficiência. 
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21 
A pessoa com deficiência tem garantido o acesso ao conteúdo de todos os atos 
processuais de seu interesse, inclusive no exercício da advocacia. 
A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em 
igualdade de condições com as demais pessoas. 
Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela; 
É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão 
apoiada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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22 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
DICA 36 
NEGAÇÃO DA CONDICIONAL 
A negação do SE...ENTÃO é o conectivo “E”. 
Regra: MANÉ = MANTÉM a primeira ”e” NEGA a segunda. 
(A ⟶ B) ≡ A ∧ ¬B 
NEGAÇÃO DA BICONDICIONAL 
Na tabela-verdade o oposto da bicondional (↔) é a disjunção exclusiva(˅ ). 
A ↔ B = A ˅ B 
OPOSTO = NEGAÇÃO 
A negação admite a inversão das proposições. 
 Ex.: “Ou Pedro é rico ou Caio é Bonito” 
 Negação: Pedro é rico se somente se Caio é bonito. 
DICA 37 
NEGAÇÃO COMUTATIVA 
Podemos aplicar a propriedade comutativa para negação da condicional. 
(A ⟶B) ≡ A ∧ ¬ B OU ¬ B ∧ A 
 Ex.: A negação de “Se Pedro tem o nível superior, então ele tem o nível médio. 
 Daniella tem o nível superior e ela não tem o nível médio. 
 Daniella não tem o nível médio e ela tem o nível superior. 
DICA 38 
NEGAÇÃO DO TODO 
 Para negar o todo precisamos seguir a sequência ‘TA’. 
NEGAÇÃO DO TODO 
O TODO não pode passar direto para o nenhum. 
TODO = Negação: trocar todo por algum não. 
 Ex.: Todo aluno gosta de Matemática. 
 → Negação: Algum aluno não gosta de Matemática. 
 
 
 
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23 
NEGAÇÃO DO ALGUM 
Para negar o algum teremos duas possibilidades, dependendo se na oração já tem a 
palavra NÃO. 
ALGUM = Negação: trocar algum por todo não ou por nenhum. 
 Ex.: Algum aluno gosta de Matemática. 
→ Negação 1: Todo aluno não gosta de Matemática. 
→ Negação 2: Nenhum aluno gosta de Matemática. 
 NEGAÇÃO DO NENHUM 
Para negar o nenhum precisamos seguir a sequência NA. 
NENHUM - ALGUM 
Não podemos negar passando direto para o TODO. 
NENHUM = Negação: trocar nenhum por algum. 
 Ex.: Nenhum aluno gosta de Matemática. 
→ Negação: Algum aluno gosta de Matemática. 
DICA 39 
TABELA-VERDADE E QUANTIFICADORES - TAUTOLOGIA 
A tabela-verdade é o método utilizado no estudo da lógica matemática. Pela tabela é 
possível definir o valor lógico de uma proposição, isto é, saber quando uma sentença é 
verdadeira ou falsa. 
Utiliza-se a tabela verdade em proposições compostas. 
 Tautologia na Tabela: 
Quando uma dada proposição é sempre verdadeira(V). 
Sempre irá apresentar a última coluna toda formada por V. 
Para definir se uma proposição é uma tautologia é preciso o domínio das regras de 
conectivos lógicos. 
 Ex.: 
P ~P P V ~P 
V F V 
F V V 
 
 
 
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24 
DICA 40 
CONTRADIÇÃO NA TABELA-VERDADE 
A contradição segue a ideia oposta da tautologia e sempre apresenta resultado falso em 
sua última coluna. 
Temos um caso particular de contradição na regra da conjunção E. 
 Ex: 
P ~P P ^ ~P 
V F F 
F V F 
DICA 41 
CONTINGÊNCIA NA TABELA 
É todo caso que não é nem tautologia e nem contradição. Terá em sua última coluna valor 
V e F. 
 Ex.: 
P Q P V Q 
V V V 
V F V 
F V V 
F F F 
 Ocorre na maioria das tabelas-verdade. 
DICA 42 
DIAGRAMAS LÓGICOS 
Se apresenta em questões por desenhos circulares ou quadrados: 
Ex.: 
 
 
 
 Tem uma ideia de região específica de um dado conjunto, relacionando uma 
proposição dada: 
 Ex.: Todo atleta do Brasil joga basquete. 
 A = representa atleta e B = representa o basquete. 
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DICA 43 
DIAGRAMAS LÓGICOS DOS QUANTIFICADORES 
Os quantificadores TODO – ALGUM – NENHUM possuem seus DIAGRAMAS específicos. 
TODO A é B ALGUM A é B NENHUM A é B 
 
 
Representa uma determinada parte de uma afirmação ou negação. 
 Ex.: Para o diagrama abaixo podemos dizer que todo B é A? 
NÃO, pois para isso ocorrer teria que o círculo de B está dentro de A, isto é, CONTIDO em 
A. 
 
 
 
 
DICA 44 
DIAGRAMA DO TODO 
 Afirma a ideia que TODO A é B. 
 
Tem relação com a condicional (Se A, então B), isto é, para a afirmação ter valor 
verdadeiro é preciso que o a esteja contido em b, pois do contrário teria uma afirmação 
com valor falso. 
A → B = é condição para A está contido em B. 
Não admite a recíproca, isto é, todo B é A, pois se o conjunto A está contido em B é 
porque B é maior que A, não admitindo a bicondicional (A↔B). 
 DICA 45 
CONCLUSÃO PARA O TODO 
A é suficiente para B, pois o A está contido em B, todos elementos do conjunto A pertence 
a B. 
A C B (A está contido em B, ou seja, todos os elementos de A estão em B) 
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26 
 
Se não B, então não A. (CONTRAPOSITIVA da Condicional), isto é, se retirarmos o 
conjunto B todo conjunto A também será eliminado. Lembrando que a operação inversa 
como proposição em LÓGICA terá valor FALSO. 
TODO B é A = FALSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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27 
ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 
DICA 46 
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO 
 Reforma administrativa de 1930: Aqui nesta dica, nosso (a) futuro (a) auditor (a), 
trataremos somente da Reforma Administrativa de 1930, ok? É um tema que os concursos 
gostam de cobrar. O contexto histórico e social desta reforma é a crise de 1929 e ascensão 
de regimes autoritários na Europa (um período pré segunda guerra mundial). 
Sabendo disto, Getúlio Vargas propôs reformas com base em 3 eixos: 
 Administração de pessoal, 
 Administração de materiais e 
 Administração financeira. 
DICA 47 
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO 
 Reforma administrativa de 1930: Para que fosse devidamente feita está condução de 
mudança e modernização administrativa foi criado o Departamento Administrativo do 
Serviço Público – DASP. A organização prevista para o DASP em 1938 foi a seguinte: 
presidente, conselho deliberativo (com 5 membros — os diretores de divisão — sob a 
presidência do próprio presidente do DASP). 
 E quais eram os objetivos do DASP? 
 Modernizar a administração pública; 
 Suprimir o modelo patrimonialista. 
DICA 48 
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO-
DECRETO-LEI 200/67 
A principal característica da reforma trazida pelo Decreto-lei 200/67 foi a descentralização 
das atividades do Estado (Administração Direta) para a chamada Administração Indireta, 
tendo como intuito trazer mais flexibilidade, bem como trazer maior eficácia. 
 IMPORTANTE: Nas décadas seguintes de 70 e de 80 o governo retomou o esforço com 
o intuito de modernizar a Administração Direta, por intermédio da SEMOR e do Ministério 
da Desburocratização e do Programa Nacional de Desburocratização – PrND. 
DICA 49 
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO-
DECRETO-LEI 200/67- PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios 
fundamentais: 
 Planejamento. 
 Coordenação. 
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28 
 Descentralização. 
 Delegação de Competência. 
 Controle. 
DICA 50 
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO - O 
RETROCESSO DE 1988 
O chamado Retrocesso de 1988 é um assunto de extrema importância para seus estudos 
nesta matéria. O famoso doutrinador Bresser-Pereira(1995) traz os fatores que fazem com 
que a CF/88 seja um retrocesso burocrático: 
As empresas estatais passaram a seguir praticamente as mesmas regras burocráticas e 
rígidas adotadas pela Administração Direta. 
 Perda de autonomia do Poder Executivo para estruturar os órgãos públicos. 
 Obrigatoriedade do regime jurídico único para os servidores civis 
 Retirou a flexibilidade operacional da administração indireta ao atribuir às fundações e 
autarquias públicas normas idênticas as que regem a administração direta. 
DICA 51 
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO - 
PLANO DE REFORMA DO APARELHO DO ESTADO (PDRAE) 
O Plano de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) foi criado durante a gestão FHC. O 
plano apresentou um diagnóstico da administração pública e uma definição sobre os tipos 
de propriedade, dividiu o estado em setores e propôs emendas à Constituição, como 
estratégia de transição para o novo modelo de gestão. 
Este plano tem como intuito de transformar o Estado de executor para regulador para 
aumentar a eficiência do Estado. 
DICA 52 
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO – 
GOVERNO COLLOR 
A CF/88 gerou uma série de despesas para o Estado, sem que houvesse uma preocupação 
com financiamento destas despesas. A reforma do Governo Collor tinha um VIÉS 
NEOLIBERAL, visando um Estado dito mínimo. Dentre as decisões desta reforma, está o 
polêmico congelamento e bloqueio das contas bancárias. 
O processo de privatização foi acelerado, e não houve reajuste dos salários dos servidores 
públicos. 
 IMPORTANTE: Havia um cenário de hiperinflação no final da década de 80. 
 
 
 
 
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29 
DICA 53 
ATENDIMENTO NO SETOR PÚBLICO 
Pode-se dizer que, no setor público, a avaliação de satisfação do usuário deriva da mesma 
premissa que orienta o estabelecimento de padrões de qualidade, ou seja, da necessidade 
de envolver a ótica do cidadão sobre as demandas de atendimento e tratamento. 
 Vejamos a diferença entre os termos: 
Atendimento: significa satisfazer as demandas de informação, produtos ou serviços 
apresentados pelo cidadão. 
Tratamento: diz respeito à forma como o usuário é recebido e atendido. 
 Percepção: é algo pessoal, difere de pessoa para pessoa. Ou seja, é subjetivo, pode 
variar de pessoa para pessoa. 
A qualidade em serviços é avaliada a partir do primeiro contato dos clientes realizado com 
o pessoal da linha de frente, gerando uma impressão da qualidade na prestação de serviço, 
constituída por “momentos da verdade” em que o cliente entra em contato com algum 
aspecto da organização. 
Então, podemos entender a satisfação do cliente como um sentimento de contentamento e 
felicidade pelo serviço que foi prestado ou pelo produto adquirido. 
DICA 54 
ATENDIMENTO NO SETOR PÚBLICO - ATENDIMENTO E TRATAMENTO 
 O trabalho desenvolvido pelo funcionário de atendimento é considerado atividade de 
mediação entre as finalidades da instituição e os objetivos do usuário. Nesse contexto, tem-
se o ponto de vista da instituição, o ponto de vista do usuário e o ponto de vista do 
atendente. Vários indicadores podem sinalizar o nível de qualidade do serviço de 
atendimento, dentre os quais: 
Competências institucionais da organização; 
Serviços oferecidos; 
Requisitos necessários para a obtenção dos serviços; 
Horários de funcionamento dos setores da organização; 
Tempode espera previsto para atendimento; 
Prazos para cumprimento dos serviços; 
Mecanismos de comunicação com os usuários; 
Procedimentos para atendimento de reclamações (sistema de ouvidoria); 
Condições para o acesso e a circulação e adaptabilidade. 
 
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30 
DICA 55 
ESTADO OLIGÁRQUICO 
O Estado oligárquico é um estado agrário e tributário, no qual a elite dirigente emana 
das classes dominantes tradicionais (grandes comerciantes e grandes proprietários de 
terras), e cujo controle do poder político serve exclusivamente para o enriquecimento dos 
membros de sua própria classe social. Um exemplo aqui no Brasil é a chamada oligarquia 
tradicional tem suas raízes fincadas nas localidades rurais, no qual esse poder local foi 
exercido pelos coronéis. 
DICA 56 
ESTADO BUROCRÁTICO 
Para Max Weber, a burocracia moderna não é apenas uma forma avançada de organização 
administrativa, com base no método racional e científico, mas também uma forma de 
dominação legítima. No Estado burocrático, o poder racional-legal e os mecanismos de 
controle administrativo são utilizados para combater e evitar a corrupção e o nepotismo. 
Mas quando foi que surgiu a burocracia estatal moderna? Surgiu com o neocolonialismo 
do século XIX, enfrentando muitos obstáculos por parte das grandes potências, 
principalmente no que diz respeito à Administração das novas colônias da Ásia e da África. 
DICA 57 
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: FORDISMO 
O Fordismo foi um modelo de produção usado nos EUA a partir da década de 1910. Seu 
idealizador foi Henry Ford, e ele tomou como base o sistema criado por Taylor ( que veremos 
a seguir) e fez algumas adaptações para que a produtividade aumentasse ainda mais. 
Ford implementou um sistema na sua indústria, a Ford Motor Company. A principal alteração 
feita por Ford em relação ao modelo Taylorista foi a inserção de esteiras rolantes na linha 
de montagem de seus automóveis, de maneira que os funcionários não precisassem sair 
das suas posições. Outro ponto que merece atenção é que ao falarmos de Fordismo estamos 
falando de produção em massa de uma única mercadoria. 
DICA 58 
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA (TAYLORISMO) 
A teoria da Administração Científica foi criada por Frederick Taylor, a partir de estudos feitos 
entre o final do século XIX e o começo do século XX. O intuito era majorar a produtividade 
por intermédio da implantação de metodologias científicas de trabalho, em substituição aos 
métodos de improvisação que antes eram usados. Este movimento também foi chamado de 
Organização Racional do Trabalho (ORT). 
O objetivo era padronizar as ferramentas usadas e as tarefas feitas, além de propor a 
divisão das atividades, fazendo a determinação do tempo para a execução de cada etapa 
do trabalho e mantendo os processos de produção sob supervisão. 
DICA 59 
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA (TAYLORISMO) 
A Administração Científica constituiu uma escola pioneira do pensamento administrativo, 
cujo principal expoente é Frederick Taylor. Um dos principais focos de atenção de Taylor foi 
a organização racional do trabalho, com vistas à eliminação do desperdício, da ociosidade e 
à redução dos custos de produção. A organização racional do trabalho fundamenta-se na 
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31 
análise dos tempos e movimentos do trabalhador, na fragmentação das tarefas e na 
especialização do trabalhador – resultando em cargos simples e em trabalho repetitivo. Ao 
longo do tempo, a racionalização do trabalho evidenciou suas limitações, tais como a 
monotonia e a desmotivação dos trabalhadores. 
DICA 60 
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA (TAYLORISMO) 
Quando falamos em Administração Científica, é importante falarmos sobre um conceito 
trazido com esta administração: Conceito de Homo Economicus. 
 Homo Economicus: Este conceito traz o conceito do homem enquanto um homem 
racional, calculista, agindo conforme a sua preferência pelo ganho material, o que leva à 
sua produção pessoal, tanto quanto possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA 
DICA 61 
LINUX - ATALHOS, PROGRAMAS E APLICATIVOS NO LINUX 
Um importante assunto para a sua prova é no que diz respeito aos atalhos do sistema 
operacional Linux. Vejamos: 
Abrir Terminal CTRL + ALT + T 
Abrir Terminal em modo texto CTRL + ALT + F5 
chmod alterar permissão do arquivo 
Passwd alterar senha 
Exit sair do terminal 
Cmp comparar arquivos 
Ln criar um link para um arquivo 
Rmdir remover um diretório 
wc (word count) contar linhas ou palavras num arquivo 
Netstat mostrar o estado da rede 
Ifconfig mostrar configuração da placa de rede 
Kill matar um processo 
ps (process status) mostrar os processos abertos 
 
 
 
 
 
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DICA 62 
WINDOWS EXPLORER 
Provê uma interface gráfica ao usuário para acessar os arquivos do sistema. É formado pelo 
Painel de Navegação a esquerda, Barra de comandos (Arquivo, Inicio, Compartilhar, 
Exibir), Barra de Pesquisa, Barra de endereço e a Barra de Status. 
Na guia Início, estão os comandos de copiar, colar, mover, excluir, propriedades. Na guia 
compartilhar estão comandos como Compartilhar, E-mail, Zip, Segurança Avançada. Na 
guia Exibir estão comandos como Painéis, Layout, Exibição atual, Mostrar/ocultar e opções 
de pasta. 
Na barra de Pesquisa de arquivos, podemos buscar arquivos por tipo colocando apenas a 
extensão do arquivo que queremos encontrar. Também é possível utilizar coringas como o 
* (asterisco) que servirá como uma espécie de “qualquer coisa”. Por exemplo, caso deseje 
buscar por arquivos que terminem com a.pdf, colocamos no campo de pesquisa *a.pdf. Isso 
é válido tanto no início do arquivo como no final, caso coloque *a.p* ele retornará qualquer 
arquivo que tenha no nome a sequência a.p, por exemplo, aula.pdf pasta.pptx vaga.pcx . 
No Windows 10, o Windows Explorer ganhou um novo nome. A partir de agora será chamado 
de File Explorer, Explorador de Arquivos, em português. 
DICA 63 
WINDOWS EXPLORER - TIPOS DE VISUALIZAÇÃO 
 No Windows Explorer é possível escolher a forma como os arquivos são mostrados, as 
opções são: 
Ícones Extra Grandes 
Ícones Grandes 
Ícones Médios 
Ícones Pequenos 
Lista 
Detalhes 
Blocos 
Conteúdo 
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A opções Detalhes é a mais completa e mostra várias informações sobre os arquivos como 
Nome, Data de modificação, Tipo, tamanho etc. A opção conteúdo mostra a data de 
modificação, tipo, tamanho. A opção Blocos mostra apenas o tipo do arquivo ou alguma 
outra informação relevante. As demais opções não mostram nenhuma informação sobre o 
arquivo. 
É possível habilitar no Windows Explorer também o painel de visualização que 
mostra uma prévia do arquivo, quando possível e o painel de detalhes do arquivo. 
Ambos ficam localizados a direita no Windows Explorer, ao clicar em Visualizar 
 e depois em Mostrar . 
O painel de Navegação tem as seguintes opções: Expandiraté a pasta aberta, 
Mostrar Todas as pastas, Mostrar Bibliotecas, Mostrar Favoritos. 
DICA 64 
ÍCONES DO WINDOWS EXPLORER 
Nas tabelas abaixo, seguem representações de alguns ícones: 
ÍCONES DA ABA INÍCIO 
Selecionar Tudo Limpar Seleção 
Inverter Seleção 
 
Novo Item 
ÍCONES DA ABA EXIBIR 
Classificar por 
 
Agrupar por 
 
--------------- 
ÍCONE DO PAINEL DE NAVEGAÇÃO 
Acesso rápido 
DICA 65 
WINDOWS HELLO 
O Windows Hello é uma forma de obter acesso rápido aos dispositivos Windows utilizando 
um PIN, reconhecimento facial ou impressão digital. 
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Será necessário configurar um PIN nos casos de utilizar reconhecimento fácil ou impressão 
digital, porém pode-se usar apenas o PIN. Para configurar o Windows Hello basta acessar 
Configurações, Conta, Opções de Entrada. 
DICA 66 
RENOMEAR ARQUIVOS 
Para renomear arquivos podemos selecionar o arquivo e utilizar a tecla de atalho F2. Outra 
opção é selecionar o arquivo, clicar com botão direito e clicar em renomear. Mais uma forma 
é selecionar o arquivo e clicar no ícone renomear na aba Início. 
Quando renomeamos dois arquivos com o mesmo nome na mesma pasta, o Windows 
automaticamente irá alterar o nome do arquivo acrescentando um (2) ao final do arquivo 
para identificá-lo. 
ATENÇÃO!! 
Caso os arquivos sejam de tipos diferentes, isto é, um arquivo seja .txt e o outro 
seja um Documento do Word (.docx), o Windows não irá acrescentar nada ao final 
do arquivo e ambos ficarão com o mesmo nome. 
DICA 67 
TAMANHOS DE ARQUIVO 
Os arquivos armazenados no computador têm seu espaço medido em Bytes. Para facilitar 
a divisão do tamanho, utilizamos nomenclaturas quando alcança certa quantidade de Bytes. 
Por exemplo, 1 milhão de bytes é 1 Mega Byte. Assim para identificar um arquivo grande 
precisamos entender a ordem. 
 1 Giga Byte (1 GB ) = 1000 Mega Bytes (1000 MB); 
 1 Mega Byte = 1000 KiloBytes (KB); 
 1 KiloByte = 1024 Bytes. 
DICA 68 
HISTÓRICO DE ARQUIVOS 
O Windows conta no painel de controle com a opção Histórico de Arquivos, que auxilia a 
realizar backups de arquivos. Para utilizar o Histórico de Arquivos é necessário escolher 
onde os arquivos serão salvos, por exemplo se será utilizado uma unidade externa ou um 
disco em rede por exemplo. 
O histórico de arquivos só faz backup de cópias de arquivos que estão nas pastas 
documentos, música, imagens, vídeos e área de trabalho e os arquivos do OneDrive 
disponíveis offline em seu computador. 
DICA 69 
BLOCO DE NOTAS 
O bloco de notas é um editor de texto simples que vem de forma padrão no Windows. Nele 
é possível apenas digitar texto sem utilizar das formatações como cor, inclusão de imagens, 
criar tabelas e não tem corretor ortográfico. O formato padrão de um arquivo do bloco de 
notas é o .txt. 
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36 
DICA 70 
ÁREA DE TRABALHO 
O Windows permite a criação de novas áreas de trabalho, onde os aplicativos são agrupados. 
Para acessar a opção e visualizar as múltiplas áreas de trabalho utilize a tecla de atalho 
WIN + TAB. Para criar uma nova área de trabalho basta clicar em Nova área de trabalho 
ou utilizar a tecla de atalho CTRL + WIN + D. Para alternar entre as áreas de trabalho, 
utilize as teclas CTRL + WIN + Setas direta ou esquerda. 
No painel das áreas de trabalho também é possível visualizar uma linha do tempo de quais 
arquivos foram abertos. 
DICA BÔNUS 
PAINEL DE CONFIGURAÇÃO DO WINDOWS 
O painel de configurações do Windows (WIN + I) acessível através do menu iniciar com o 
ícone tem opções para gerenciamento do computador. A tendência é que este menu 
substitua o Painel de Controle nas próximas versões do Windows. Porém, ambas continuam 
existindo no Windows 10. Assim como o painel de controle, O painel de Configurações do 
Windows tem funções como Instalar e Desinstalar programas através do menu Aplicativos, 
gerenciamento de contas de usuário, através do menu Contas, gerenciamento de 
Dispositivos como Impressoras, Scanners, dispositivos Bluetooth e também o menu de 
Personalização para alterar Tela de Fundo, Tela de Bloqueio, Cores etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 71 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES DE 
CONFIANÇA 
 Para a sua prova, é importante que saiba alguns pontos importante sobre as funções de 
confiança. Portanto, vejamos: 
 exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e; 
 os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, 
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de 
direção, chefia e assessoramento. 
Os cargos em comissão são de livre nomeação, entretanto, há percentuais mínimos 
previstos em lei que devem ser preenchidos. 
 ESQUEMA 
 
 
 
 
 É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício 
de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. 
DICA 72 
REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES 
Os servidores públicos podem ser remunerados por meio de subsídios, vencimentos ou 
salários. 
Subsídio: forma de remuneração fixada em parcela única, sem acréscimo de qualquer 
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie 
remuneratória. É remuneração obrigatória para os agentes públicos. 
Vencimentos: é a remuneração percebida pelos servidores públicos, em sentido estrito. 
Salários: é a forma remuneratória paga aos empregados públicos, contratados sob o 
regime celetista. 
 TETO REMUNERATÓRIO CONSTITUCIONAL (art. 37, inc. XI): 
A remuneração de todo funcionalismo público está sujeita a um teto remuneratório, que 
é o subsídio dos Ministros do STF. 
Existem subtetos remuneratórios nos Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Estados e no Distrito Federal, o subteto é variável por Poder. 
Poder Executivo, o limite é o subsídio do Governador. 
Função de confiança: Exclusivas de servidores ocupantes de cargo efetivo. 
Cargo em comissão: Podem ser preenchidos sem concurso público, respeitando os 
percentuais mínimos a serem preenchidos por servidores de carreira. 
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 TETO REMUNERATÓRIO CONSTITUCIONAL (art. 37, inc. XI): 
Poder Legislativo, o limite é o subsídio dos deputados estaduais e distritais. 
Poder Judiciário, o limite é o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça (esse 
limite também se aplica aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos 
Defensores Públicos). 
Municípios, a remuneração DE TODOS os servidores e empregados públicos têm como 
limite o subsídio do Prefeito. 
DICA 73 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS 
 Em regra, é vedada acumulação de cargos públicos. A proibição de acumular estende-
se a funções e abrange: 
 Autarquias; 
 Fundações; 
 Empresas públicas; 
 Sociedade de economia mista e suas subsidiárias; 
 Sociedades controladas, direta e indiretamente, pelo poder público. 
 
 Exceções à vedação à acumulação de cargos: 
 Dois cargos de professor; 
 Um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
 Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas. 
DICA 74 
MANDATO ELETIVO 
É permitido ao servidorpúblico da administração direta, autárquica e fundacional, assumir 
cargo eletivo. 
 Na hipótese de cargos do Executivo ou do Legislativo Federal, Estadual ou Distrital, 
ocorrerá o afastamento do cargo efetivo ou em comissão, função ou emprego público. A 
remuneração percebida será a do cargo eletivo. 
 Na hipótese do cargo de Prefeito, ocorrerá o afastamento do cargo efetivo ou em 
comissão, função ou emprego público. Já a remuneração poderá ser a do cargo eletivo ou 
a do cargo efetivo ou em comissão, função ou emprego público, de acordo com a opção do 
servidor. 
 Quando o cargo eletivo for de Vereador, caso haja compatibilidade de horários, 
poderá ocorrer a acumulação do cargo político com o cargo efetivo ou em comissão, função 
ou emprego público. Caso não haja compatibilidade, será afastado do cargo efetivo ou em 
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comissão, função ou emprego público, podendo optar pela remuneração de qualquer um 
deles. 
DICA 75 
REGIME 
 O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado nas 
seguintes hipóteses: 
 Por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, 
quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de 
avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a 
concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo; 
 Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 
(setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei 
Complementar; 
 No âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas 
Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos 
estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo. 
A Lei Complementar nº 152/2015, aplicável aos servidores públicos de todas as esferas 
federativas, bem como aos membros do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensorias 
Públicas e Tribunais de Contas, instituiu a aposentadoria compulsória aos 75 anos. 
DICA 76 
ESTABILIDADE E PERDA DO CARGO 
Segundo dispõe o artigo 41, caput, o servidor público nomeado para cargo de provimento 
efetivo em virtude de concurso público adquire a estabilidade após 03 anos de efetivo 
exercício. 
 O servidor público ocupante de cargo em comissão não possui estabilidade. 
 Após esse período, o servidor somente perderá o cargo nas seguintes hipóteses: 
 Em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
 Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
 Mediante Procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. 
DICA 77 
REGIME PREVIDENCIÁRIO 
Segundo dispõe o artigo 40, o regime próprio de previdência social dos servidores (RPPS) 
titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do 
respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 
 
 
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40 
 O Regime Geral de Previdência Social aplica-se: 
 Agentes públicos ocupantes exclusivamente de cargos em comissão; 
 Ocupantes de empregos públicos, abrangidos os empregados dos consórcios públicos e 
dos conselhos de fiscalização das profissões; 
 Ocupantes de funções temporárias; 
 Ocupantes de mandatos eletivos. 
Segundo dispõe o artigo 40, o Regime Próprio de previdência social dos servidores (RPPS) 
titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição 
do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 
DICA 78 
PODER LEGISLATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS 
O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição Federal. 
O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, o qual é composto pela Câmara dos 
Deputados e Senado Federal. 
 A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e 
Senado) e tem duração de 4 anos. 
CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL 
Composta pelos Deputados Federais. Composto pelos Senadores. 
Representantes do povo. Representantes dos Estados e do 
Distrito Federal. 
A escolha dos deputados federais respeita o 
sistema proporcional. 
A escolha dos senadores respeita o 
sistema majoritário. 
O número de deputados varia de acordo com 
a população, devendo respeitar o número 
mínimo de 8 (oito) e o máximo de 70 
(setenta). 
Os Territórios elegerão 4 (quatro) deputados. 
Cada um deles elegerá o número fixo de 
3 (três) senadores. 
Cada senador é eleito com 2 (dois) 
suplentes. 
Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado de 
quatro em quatro anos, alternadamente 
por um e dois terços (ou seja, em uma 
eleição escolhe-se 1 senador, em outra 
são escolhidos 2). 
 IMPORTANTE! 
A função do Poder Legislativo é a de controle externo da administração pública, que 
compreende a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial 
da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
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41 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, que será 
exercida com auxílio do tribunal de contas. 
DICA 79 
CÂMARA DOS DEPUTADOS 
Vejamos alguns pontos importantes para a sua prova: 
 Compete privativamente à Câmara dos Deputados: 
Autorizar, por 2/3 dos seus membros, a instauração de processo contra o Presidente 
e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. 
Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não 
apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da 
sessão legislativa; 
Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. 
 OBS: As competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF. As 
competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar a 
instauração de processo contra o Presidente da República. 
Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em face do 
presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade 
(impeachment). 
DICA 80 
SENADO FEDERAL 
 O rol de competências privativas do Senado Federal é bem mais amplo do que o da 
Câmara dos Deputados. Merece destaque as seguintes competências: 
Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de 
responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; 
Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho 
Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da 
República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; 
Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão 
definitiva do Supremo Tribunal Federal; 
Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. 
Avaliar periodicamente a funcionalidadedo Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura 
e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos 
Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. 
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o 
do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida 
por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por 
oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais 
cabíveis.” 
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42 
Merece destaque a competência para julgamento do Presidente da República e dos 
Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, principalmente 
pelo momento de tensão política em que o Brasil se encontra. 
Em todos os casos de julgamento de crimes de responsabilidade, o Presidente do 
Supremo Tribunal Federal será o presidente do julgamento da autoridade. 
A condenação depende do voto de 2/3 dos membros do Senado Federal. 
 São previstas a aplicação das seguintes sanções, sem prejuízo das demais sanções 
judiciais cabíveis: 
 Perda do cargo; 
 Inabilitação, por 08 (oito) anos, para o exercício de função pública. 
DICA 81 
IMUNIDADES DOS CONGRESSISTAS - IMUNIDADE MATERIAL 
 A Imunidade Material está relacionada ao conteúdo das manifestações dos 
parlamentares. 
 É importante definir se a manifestação do parlamentar ocorreu dentro ou fora do 
Congresso Nacional (entenda-se Câmara dos Deputados e Senado Federal também). 
→ Manifestação fora do Congresso Nacional: só estarão protegidas as declarações se 
guardarem conexão com o exercício da função de parlamentar; 
→ Manifestação dentro do Congresso Nacional: a manifestação não precisa guardar 
relação com o exercício da função parlamentar. 
DICA 82 
IMUNIDADE FORMAL 
A imunidade formal está relacionada à prisão significa que os parlamentares não poderão 
ser presos, salvo em caso de flagrante de crime inafiançável. 
Todavia, os parlamentares poderão ser presos caso tenha sentença penal condenatória 
transitada em julgado. Portanto, o que se veda é a prisão cautelar, exceto o flagrante de 
crime inafiançável. 
A imunidade formal relacionada ao processo significa que, quando o STF recebe a denúncia 
contra o parlamentar, deve dar ciência à Casa que o parlamentar integra, e por iniciativa 
do partido político nela representado, e pelo voto da maioria dos membros, poderá sustar 
o andamento da ação penal. 
Caso a Casa decida pela sustação da ação penal, também estará suspensa a prescrição do 
crime, com o objetivo de não gerar a impunidade. 
RESUMINDO 
O parlamentar NÃO pode ser preso, salvo em caso de flagrante delito inafiançável; e o 
processo por crime cometido após a diplomação pode ser SUSTADO. 
 
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43 
DICA 83 
IMUNIDADES DOS DEPUTADOS E SENADORES 
Os Deputados Federais, Estaduais e Distritais (DF) e os Senadores gozam de 
prerrogativa de foro, imunidade material e imunidade formal. 
 O foro por prerrogativa de função depende do cargo exercido: 
 Deputados Federais e Senadores – STF. 
 Deputados Estatuais e Distritais – o foro depende do crime praticado e do bem jurídico 
atingido, podendo ser o Tribunal de Justiça do Estado ou do Distrito Federal; TRF ou TRE. 
DICA 84 
DO PODER JUDICIÁRIO - FUNÇÃO TÍPICA E ATÍPICA 
O Poder Judiciário é um dos Poderes da União ao lado do Poder Executivo e Legislativo. 
A atividade típica do Poder Judiciário é a jurisdicional, oportunidade em que se substitui 
aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do 
conflito. 
O Poder Judiciário ainda exerce atividade atípicas, tanto executivas-administrativas 
(concessão de férias) quanto legislativas (elaboração de regimento interno). 
ATENÇÃO!! 
O Poder Judiciário é constituído apenas na União, nos Estados e no Distrito Federal. Os 
municípios não possuem poder judiciário próprio. Mas cuidado, os Municípios 
apresentam fóruns e juízes, mas eles são constituídos pelo Estado respectivo, e não pelo 
próprio Município. 
DICA 85 
ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO 
 Segundo o artigo 92, são órgãos do Poder Judiciário: 
 Supremo Tribunal Federal; 
 Conselho Nacional de Justiça; 
 Superior Tribunal de Justiça; 
 Tribunal Superior do Trabalho 
 Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
 Tribunais e Juízes do Trabalho; 
 Tribunais e Juízes Eleitorais; 
 Tribunais e Juízes Militares; 
 Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
 O STF é a cúpula do Poder Judiciário, atuando como guardião da Constituição. Atua 
como última instância de resolução de conflitos no caso concreto. 
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DICA 86 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) 
O CNJ foi criado pela Emenda Constitucional nº 45/2004. Trata-se de órgão com 
competência administrativa e não jurisdicional. 
Controla a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento 
dos deveres funcionais dos juízes. 
 Presidência do CNJ: O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo 
Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo 
Tribunal Federal. 
 IMPORTANTE! Lembrando que a exigência constitucional sobre a necessidade de 
“notável saber jurídico” não obriga qualquer formação acadêmica em ciências jurídicas. 
Portanto, não é necessário que o cidadão seja sequer bacharel em direito para poder ser 
indicado. 
DICA 87 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) 
Fique atento (a): 
ATENÇÃO!! 
Apenas advogados e “cidadãos” contam com 02 (dois) membros, o restante dos 
órgãos conta com apenas um membro, o que facilita a memorização. 
 O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de: 
 15 (quinze) membros; 
 com mandato de 2 (dois) anos; 
 admitida 1 (uma) recondução, 
 
 
 
 
 
DICA 88 
DA AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO PODER JUDICIÁRIO 
Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. 
 
 
 
Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados 
conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA 
15 membros 
Mandato de 2 anos 
Admitida 1 recondução 
PODER JUDICIÁRIO 
- Autonomia administrativa 
- Autonomia financeira 
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45 
DICA 89 
DA AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO PODER JUDICIÁRIO 
 O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete: 
 No âmbito da União: aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais 
Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais; 
 No âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios: aos Presidentes dos 
Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais 
Se os órgãos referidos acima não encaminharem as respectivas propostas 
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder 
Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores 
aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados. 
Se as propostas orçamentárias forem encaminhadas em desacordo com os limites 
estipulados, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessáriospara fins de consolidação 
da proposta orçamentária anual. 
Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de 
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de 
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de 
créditos suplementares ou especiais. 
DICA 90 
DOS DIREITOS E DEVERES DA MAGISTRATURA 
 Os juízes gozam das seguintes garantias: 
 Vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, 
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver 
vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; 
 Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; 
Art. 93, VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse 
público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou 
do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 
 Irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, 
II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
 
 
 
 
 
 
 
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46 
AUDITORIA 
DICA 91 
AJUSTE SINIEF2/2010 
O contribuinte deverá usar a Escrita Fiscal Digital (EFD) para efetuar a escrituração do: 
 Livro Registro de Entradas; 
 Livro Registro de Saídas; 
 Livro Registro de Inventário; 
 Livro Registro de Apuração do IPI; 
 Livro Registro de Apuração do ICMS; 
 documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP - modelos "C" ou 
"D"." 
DICA 92 
NBC TA 315 (R2), DE 19 DE AGOSTO DE 2021 
 Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados: Explica que os riscos de distorção 
relevante são avaliados no nível da afirmação para que se determine a natureza, a época e 
a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria necessários para a obtenção de 
evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
Para os riscos identificados de distorção relevante no nível de afirmação, uma avaliação 
separada do risco inerente e do risco de controle é exigida por esta Norma. 
Conforme explicado na NBC TA 200, o risco inerente é maior para algumas afirmações e 
classes relacionadas de transações, saldos contábeis e divulgações do que para outras. A 
extensão na qual o risco inerente varia é chamada nesta “Norma de spectrum do risco 
inerente". 
 IMPORTANTE: Esta Norma aplica-se a auditoria de demonstrações contábeis de 
períodos iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2022 
DICA 93 
NBC TA 315 (R2), DE 19 DE AGOSTO DE 2021 
O objetivo do auditor é identificar e avaliar os riscos de distorção relevante 
independentemente de ser causados por fraude ou erro, nos níveis das demonstrações 
contábeis e da afirmação, proporcionando assim uma base para o planejamento e a 
implementação das respostas aos riscos avaliados de distorção relevante. 
O auditor deve planejar e realizar procedimentos de avaliação de riscos de forma não 
tendenciosa em relação à obtenção de evidência de auditoria que possa ser comprobatória 
ou em relação à exclusão de evidência de auditoria que possa ser contraditória. 
 
 
 
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DICA 94 
NBC TA 315 (R2), DE 19 DE AGOSTO DE 2021 
Se o auditor identificar riscos de distorção relevante que a administração deixou de 
identificar, ele deve: 
 determinar se esses riscos são do tipo que o auditor espera que tivessem sido 
identificados pelo processo de avaliação de riscos da entidade e, caso afirmativo, obter 
entendimento do motivo pelo qual o processo de avaliação de riscos da entidade deixou de 
identificar esses riscos de distorção relevante; e 
 considerar as implicações para a avaliação do auditor no item 22(b). 
DICA 95 
AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA 
O auditor deve determinar as afirmações relevantes e as respectivas classes de transações, 
saldos contábeis e divulgações significativas. 
O auditor deve determinar se somente os procedimentos substantivos não conseguem 
fornecer evidência de auditoria apropriada e suficiente para qualquer um dos riscos de 
distorção relevante no nível da afirmação. 
DICA 96 
NBC PA 400 
Esta Norma se aplica a trabalhos de auditoria e revisão. 
Os termos “auditoria”, “equipe de auditoria”, “trabalho de auditoria”, “cliente de auditoria” 
e “relatório de auditoria” aplicam-se igualmente à revisão, à equipe de revisão, ao trabalho 
de revisão, ao cliente de revisão e ao relatório do trabalho de revisão. 
DICA 97 
NBC PA 400 
Esta Norma descreve: 
 fatos e circunstâncias, incluindo atividades profissionais, interesses e relacionamentos, 
que criam ou podem criar ameaças à independência; 
 possíveis ações, incluindo salvaguardas, que podem ser apropriadas para tratar qualquer 
uma dessas ameaças; 
 algumas situações nas quais as ameaças não podem ser eliminadas ou para as quais 
pode não haver salvaguardas que as reduzam a um nível aceitável. 
 Profissional da Contabilidade = contadores externos e a suas firmas. 
DICA 98 
NBC PA 400 
Alguns dos requisitos e do material de aplicação descritos nesta Norma refletem a extensão 
do interesse público em certas entidades que são definidas como sendo entidades de 
interesse público. 
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As firmas são incentivadas a determinar se devem tratar entidades adicionais, ou certas 
categorias de entidades, como entidades de interesse público porque elas têm grande 
número e ampla gama de partes interessadas. 
DICA 99 
NBC PA 400 
O relatório de auditoria pode incluir uma restrição ao uso e à distribuição. 
Se esse for o caso e as condições descritas na Seção 800 forem atendidas, então os 
requisitos de independência nesta Norma podem ser modificados, conforme disposto na 
Seção 800. 
As normas de independência para trabalhos de asseguração que não são trabalhos de 
auditoria e revisão estão descritas na NBC PO 900 – Independência para Trabalho de 
Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão. 
DICA 100 
NBC PA 400 
A firma ou a firma em rede não deve assumir uma responsabilidade da administração por 
cliente de auditoria. 
 As responsabilidades da administração envolvem: 
 o controle; 
 a liderança; 
 a direção da entidade, incluindo a tomada de decisões sobre a aquisição, a alocação e o 
controle de recursos humanos, financeiros, tecnológicos, físicos e intangíveis. 
DICA 101 
NBC PA 400 
Quando a firma ou a firma em rede assume a responsabilidade da administração pelo cliente 
de auditoria, são criadas ameaças de autorrevisão, de interesse próprio e de 
familiaridade. 
Assumir responsabilidade da administração também pode criar uma ameaça de defesa de 
interesse do cliente, porque a firma ou a firma em rede torna-se estreitamente alinhada 
com as opiniões e os interesses da administração. 
DICA 102 
NBC PA 400 
O período do trabalho se inicia quando a equipe de auditoria começa a realizar a auditoria. 
O período do trabalho termina quando o relatório de auditoria é emitido. 
Quando o trabalho é de natureza recorrente, ele termina com a notificação de qualquer 
uma das partes de que o relacionamento profissional terminou, ou com a emissão do 
relatório final de auditoria, o que ocorrer por último. 
 
 
 
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DICA 103 
NBC PA 400:CLIENTES DE AUDITORIA QUE SÃO ENTIDADES DE INTERESSE 
PÚBLICO 
A firma não deve aceitar a nomeação de auditor de entidade de interesse público para a 
qual a firma ou a firma em rede prestou serviço que não é de asseguração antes dessa 
nomeação, que pode criar uma ameaça de autorrevisão em relação às demonstrações 
contábeis sobre as quais a firma emitirá uma opinião, a menos que: 
 a prestação desse serviço termine antes do início do período do trabalho de auditoria; 
 a firma tome ações para tratar quaisquer ameaças à independência; e 
 a firma determine que, na visão de terceiro informado e prudente, quaisquer ameaças à 
independência da firma foram ou serão eliminadas ou reduzidas a um nível aceitável. 
DICA 104 
NBC PA 400 
As firmas frequentemente formam estruturas maiores com outras firmas e entidades para 
aumentar sua capacidade de prestar serviços profissionais. 
Se essas estruturas maiores criam uma rede depende dos fatos e das circunstâncias 
específicas, e não depende se as firmas e entidades são legalmente separadas e distintas. 
Por fim, a firma em rede deve ser independente dos clientes de auditoria das outras firmas 
da rede, conforme requerido por esta Norma. 
DICA 105 
NBC PA 400 
Quando associada à estrutura maior de outras firmas e entidades, a firma deve: 
 exercer julgamento profissional para determinar se a rede é criada por essa estrutura 
maior; 
 considerar se um terceiro informado e prudente provavelmente concluiria que as outras 
firmas e entidades na estrutura maior estão associadas de forma que exista uma rede; e 
 aplicar esse julgamento consistentemente em toda a estrutura maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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50 
ECONOMIA DO TRABALHO 
DICA 106 
EXTERNALIDADES POSITIVAS 
Não obstante serem mais comuns e debatidas as externalidades negativas, não se pode 
perder de vista que estas externalidades também podem ser positivas. 
E um grande exemplo de externalidade positiva são os serviços educacionais que 
geram benefícios tanto para o aluno, quanto para a sociedade em geral. 
Quando ocorre uma externalidade positiva, o benefício social acaba por ser maior que 
o benefício privado. Logo, a “oferta social”, desejável, se torna maior do que a oferta 
privada. 
Assim, o governo passa a ter que promover um aumento na oferta dos bens, uma vez que 
a produção do mercado é menor do que a socialmente desejável. 
DICA 107 
SALÁRIO NOMINAL E REAL 
O salário nominal (W) é a remuneração medida em moeda corrente. Trata-se do valor 
que os trabalhadores recebem por hora. 
Por outro lado, o salário real (W/P) é a remuneração medida em moeda constante. Trata-
se do valor do salário nominal dividido pelo índice de preços, refletindo, portanto, o poder 
real de compra. 
É obrigatória a utilização do salário real em vez do nominal quando da comparação entre os 
salários de um mesmo trabalhador ou profissão em um intervalo de tempo. 
DICA 108 
PODER DE MERCADO: MONOPÓLIO, MONOPSÔNIO, OLIGOPÓLIO. 
Para os estudiosos, as estruturas de mercado dependem fundamentalmente de 3 
características básicas, quais sejam: 
 número de empresas componentes desse mercado; 
 tipo do produto (se há produção de produtos idênticos ou diferenciados); 
 existência ou não de obstáculos ao acesso de novas empresas no mercado. 
Assim, o Monopólio ocorre quando apenas uma empresa oferece determinado produto ou 
serviço. Ao contrário do que estudamos na Concorrência Perfeita, aqui são muitos 
compradores e apenas um vendedor. 
Atuando em monopólio, a empresa tem total poder para determinar o preço de seus 
produtos da forma que melhor lhe atender. Patentes e os direitos autorais também são 
exemplos de Monopólio. 
Por sua vez, o Monopsônio funciona de maneira diametralmente oposta ao Monopólio, uma 
vez que há a presença de inúmeros vendedores para um único comprador. 
Assim sendo, o poder e o domínio sobre o preço são exercidos não mais pelo vendedor, mas 
pelo comprador. Um clássico exemplo dessa prática são os processos licitatórios. 
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Por fim, o Oligopólio é tipo de concorrência que se assemelha ao Monopólio. Diferenciam-
se, entretanto, pelo fato de que no oligopólio o mercado é comandado por um pequeno 
grupo empresarial e não por uma única organização. 
DICA 109 
TIPOS DE CUSTOS 
De forma bem didática e para facilitar sua compreensão e a fixação do conteúdo, 
apresentamos os tipos de custos existentes: 
Custo econômico: considera o custo alternativo (de oportunidade ou implícito); 
Custo contábil: considera o pagamento ou a utilização dos fatores de produção, 
desconsiderando o custo alternativo. Trata-se de uma abordagem mais retrospectiva; 
Custo Fixo: não varia com o nível de produção; 
Custo Variável: varia com o nível de produção. 
Custo Total: custos fixos + custos variáveis; 
Custo fixo médio: à medida que a produção aumenta ele diminui; 
Custo variável médio: Primeiro decresce e depois cresce, ou seja, possui forma de U; 
Custo médio: custo total dividido pelo nível de produção; 
Custo marginal: aumento do custo devido à produção de uma unidade adicional de 
produto. 
DICA 110 
ECONOMIA PLANIFICADA CENTRALMENTE 
Trata-se de sistema econômico típico dos países socialistas, no qual ocorre a 
prevalência da propriedade estatal dos meios de produção. 
Neste sistema, questões econômicas fundamentais não são resolvidas de forma 
descentralizadas através dos mercados e do sistema de preços, mas através do 
planejamento central, pelo qual grande parte das decisões econômicas são tomadas pelo 
Estado. 
Embora ocorra de forma eminentemente centralizada, existe o sistema de preços, porém 
sem a mesma importância que lhe é conferida na economia de mercado. Afinal, a única 
finalidade que lhe é atribuída aqui é a de facilitar ao Estado alcançar seus objetivos de 
produção. 
Assim, na economia centralizada, as decisões relacionadas à produção são determinadas 
pelo Estado e não pelo sistema de preços. Dessa forma, caso o governo pretenda estimular 
determinada indústria, ainda que essa indústria seja ineficiente e gere prejuízos, é possível 
que assim o faça. 
 
 
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52 
DICA 111 
ASSIMETRIA DE INFORMAÇÃO 
É uma necessidade os agentes econômicos receberem informações suficientes sobre as 
atributos e características dos bens e mercadorias quando das suas decisões de compra e 
venda. 
Não obstante essa necessidade, é comum que alguma das partes – normalmente o 
comprador, não obtenha as informações necessárias e completas sobre o que está sendo 
negociado, causando ineficiências no processo decisório. 
Quando isso ocorre, é necessária uma intervenção governamental a fim de que sejam 
dadas todas as informações relevantes acerca de um determinado produto e para que todos 
os participantes do mercado tenham ciência. 
Caso não ocorra a simetria no nível de informação, o sistema de preços não funciona 
corretamente, e, consequentemente a economia estará se afastando do Ótimo de Pareto. 
DICA 112 
ISOQUANTAS 
Pela palavra isoquanta é possível extrair: iso=igual e quanta=quantidade. 
Abaixo, temos representado um diagrama - espaço dos insumos – no qual estão os dois 
fatores de produção que determinam a produção: capital e mão-de-obra. No eixo horizonta 
(das abscissas) tem-se a quantidade de mão-de-obra representada na quantidade de 
trabalhadores. Já no eixo das ordenadas, tem-se a quantidade de capital representadaem 
unidades físicas - número de máquinas. 
Ao considerarmos a curva convexa Q1=100, temos que ao longo desta curva, cada 
combinação de mão-de-obra (L) e capital (K) produz 100 unidades de produção, ou seja, 
as combinações de capital e mão-de-obra nos pontos A (LA, KA), B (LB, KB) e C (LC, KC) 
acabam por gerar as mesmas 100 unidades de produção. 
Assim sendo, pelo fato de que todos os pontos ao longo da curva Q1=100 geram a mesma 
produção, essa curva é chamada de ISOQUANTA. 
 
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Na figura, além da isoquanta Q1=100, também são mostradas as isoquantas Q2=150 e 
Q3=200. Devido ao fato de estarem mais elevadas que a isoquanta Q1, elas representam 
níveis mais altos de produção. Assim, isoquantas mais altas indicam níveis maiores de 
produção. Isoquantas mais altas estão relacionadas a maiores quantidades de capital e, 
consequentemente, maior produção com a mesma quantidade de mão de obra. 
DICA 113 
POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DE OUTROS FATORES 
Com o aumento dos salários, as empresas possuem incentivos para tentar substituir o 
insumo mão de obra por outro insumo. 
Assim, tendo a empresa a possibilidade de substituir a mão de obra por outros insumos, 
fica evidente que aumentos de salários incentivam o chamado efeito substituição. 
Assim, quanto maior a facilidade de substituir mão de obra por outros fatores de produção, 
maior a elasticidade salário da demanda. 
DICA 114 
RISCO MORAL. 
O risco moral, também conhecido como moral hazard, está atrelado à assimetria de 
informação no âmbito da regulação. Este risco é produzido nas relações econômicas depois 
que já ocorreu o fechamento de um contrato. 
Dessa forma, após ter o contrato devidamente assinado, quando as partes (contratado e 
contratante) já tiveram sua autonomia da vontade atendidas com o fechamento do acordo 
nos moldes desejados, passam a agir de forma contrária ao acordado, causando surpresa e 
prejuízos para a outra parte. Assim, torna-se fundamental a regulação e, em especial, 
nesses casos, a fiscalização desse contrato. 
DICA 115 
A PARTICIPAÇÃO DA MÃO DE OBRA NOS CUSTOS TOTAIS 
Outro fator importante para a determinação da elasticidade do salário da demanda é a 
proporção com que a mão de obra participa nos custos totais. 
Assim, caso a participação inicial da categoria fosse de 10% sobre os custos da firma, um 
aumento de 20% na taxa de salário elevaria os custos totais em 2%. 
Contrariamente, sendo a participação inicial de 80%, o mesmo aumento de 20% nos 
salários implicaria em aumento dos custos totais em 16%, o que provocaria um aumento 
maior nos preços dos produtos. Por consequência, seria maior a queda na produção e, 
portanto, o emprego cairia mais. 
Portanto, verifica-se que, quanto maior a participação da categoria nos custos totais, maior 
será a elasticidade salário da demanda. 
DICA 116 
EFEITOS RENDA E SUBSTITUIÇÃO 
Quando se tem a variação dos preços de um determinado bem, alguns fatos chamam a 
atenção. Por exemplo, em se ocorrendo a redução do preço teremos: 
 é possível se afirmar que as pessoas ficaram mais ricas, haja vista que poderão comprar 
mais daquele bem; 
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 o bem que se tornou mais barato será mais visado pelos consumidores, deixando outros 
bens de lado em detrimento daquele. 
O primeiro fato narrado é o que chamamos de efeito renda. Já o segundo efeito apontado 
é o chamado efeito substituição. 
Assim, pode-se afirmar que o efeito renda ocorre quando o preço de um determinado bem 
(X) é reduzido e por consequência o consumidor fica mais “rico” consumindo mais este bem. 
Ocorrerá o inverso caso o bem X aumente de preço. 
Por sua vez, o efeito substituição ocorre quando o preço do bem X diminui e o de outros 
bens se mantem. Logo, o consumidor irá substituir o consumo destes outros bens, 
consumindo mais o bem X que ficou relativamente mais barato. O efeito substituição, 
portanto, está atrelado à alteração no curso de oportunidade do bem. 
 A soma dos efeitos renda e substituição corresponde ao efeito preço ou efeito total: 
EFEITO PREÇO (TOTAL) = EFEITO RENDA + EFEITO SUBSTITUIÇÃO 
DICA 117 
EFEITO RENDA PURO 
No efeito renda puro, ocorre um aumento de renda, mantendo-se o salário constante. 
Como exemplo podemos citar o recebimento de uma herança. 
O efeito renda, portanto, induz a pessoa a consumir mais lazer, reduzindo assim a disposição 
para trabalhar. Contrariamente, caso a mudança na renda fosse negativa, mantendo-se o 
salário constante, o efeito renda sugeriria maior oferta de trabalho. 
DICA 118 
REGULAÇÃO E DESREGULAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA 
Quando falamos em regulação da atividade econômica tem-se que ter em mente que o 
que se busca é alcançar a maior eficiência possível. Logo, busca-se atingir um equilíbrio do 
mercado. 
Por outro lado, quando o assunto é desregulação econômica, tem-se uma redução do 
grau de intervenção do Estado em um setor econômico determinado, visando minimizar a 
burocracia, a normatização e também o controle. 
Nas palavras de Verônica Cruz, desregulação é a “redução econômica, política e social 
das restrições sobre o comportamento dos atores sociais, especialmente daqueles que 
atuam no mercado”. 
Por fim, tem-se ainda a chamada re-regulação que nada mais é do que a regulação 
ocorrida após uma regulação prévia, sendo ela praticada nos setores da economia que 
retornaram a exercer prioritariamente a iniciativa privada ou, ainda, que passaram a ser 
explorados diretamente por ela. 
DICA 119 
RENDA 
A Renda (Y) pode ser conceituada como o somatório das remunerações dos Fatores de 
Produção pagas durante determinado período. Através do fluxo circular da riqueza, sempre 
teremos: o Produto = Renda. 
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55 
Como fatores de produção se elenca: 
 Capital: (máquinas/equipamentos): a remuneração do capital é o Juro (j); 
 Mão de obra: a remuneração é o Salário (w); 
 Recursos naturais (terra): remunerada pelo Aluguel (a); 
 Capacidade empresarial: remuneração é o Lucro (l); 
 Tecnologia: remuneração por Royalties. 
A fórmula para se calcular a renda pode ser assim representada: 
 
 
DICA 120 
CONSUMO FINAL 
 Consumo Final (CFINAL) é valor dos bens e serviços absorvidos pelos indivíduos (famílias 
e governo) e pode ser representado pela seguinte fórmula: 
 
 
 C: é o consumo das Famílias; 
 G: é o valor de bens e serviços adquiridos pelo Governo; 
Os gastos do governo (G) levam em conta tão somente os gastos/despesas correntes. 
Por outro lado, os investimentos e salários dos servidores não entram como “G”, mas sim 
como investimento (I). 
Já as aposentadorias, pensões e despesas com assistência social (por exemplo bolsa-
família) são consideradas transferência e não gastos do governo (G). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFINAL = C + G 
Y= l + a + w + j 
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56 
DIREITO DO TRABALHO 
DICA 121 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL 
 É necessário que se preencha todos os requisitos previstos no art. 461 da CLT. Observe: 
§1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual 
produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de 
tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a 
diferençade tempo na função não seja superior a dois anos. 
§2º Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal 
organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa 
ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de 
homologação ou registro em órgão público. 
 §3º No caso do §2º deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento 
e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria 
profissional. 
§4º O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental 
atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins 
de equiparação salarial. 
§5º A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no 
cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o 
paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria. 
§6º No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo 
determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do 
empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 
 Sabendo disto, temos dois sujeitos aqui: 
 Equiparando: o que deseja ter a equiparação 
 Paradigma: o que é utilizado como parâmetro para a equiparação 
 CUIDADO com os prazos no caso da equiparação: 4 anos para o mesmo empregador 
e 2 anos na mesma função. 
 MEMORIZE: 
S-E-R-V-I-Ç-O: 7 letras = MAIOR 
F-U-N-Ç-Ã-O: 6 letras = MENOR 
Serviço > função 
Serviço: 4 anos 
Função: 2 anos 
 
 
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DICA 122 
SALÁRIO IN NATURA 
A ideia do salário utilidade é de tornar o emprego mais atrativo. O salário in natura é o 
salário pago em valor não pecuniário. 
 CUIDADO: O Empregador pode adimplir parte do salário em dinheiro e parte em 
utilidade, todavia desde que a parte paga em dinheiro seja de no mínimo 30%. 
 OBS.: Lembrando que o objeto fornecido pelo empregador para o trabalho não pode ser 
considerado salário in natura. Exemplo: Com a pandemia, algumas empresas forneceram 
notebooks para que seus empregados pudessem trabalhar de suas casas. Esses notebooks 
não são salário in natura. 
DICA 123 
PDV OU PDI 
O plano de demissão voluntária (PDV) ou plano de demissão incentivada (PDI) é um ato 
feito pela empresa, geralmente em empresas com estabilidade, com empregados que 
estão na empresa a muito tempo. Ao aderir ao PDV, o empregado está pedindo demissão 
(fazendo com que este perca a direito ao aviso prévio), porém com um incentivo financeiro 
da empresa, à ser elaborado pela empresa. E mais: Ao aderir ao PDV, o empregado fica 
proibido de ajuizar futuramente ação contra o empregado, salvo se houver alguma ressalva 
no PDV (o que é raro). 
 Só a empresa privada pode aderir ao PDV? Não, tanto a empresa pública quanto 
a privada podem aderir ao PDV. 
 O PDV tem que tipo de natureza jurídica? Tem natureza indenizatória. 
DICA 124 
SEMANA ESPANHOLA 
A semana espanhola é uma maneira de compensar em casos que envolvam uma jornada 
de trabalho na qual o empregado que produz uma jornada semanal de 44 horas labora 
40 horas numa semana e 48 horas em outra, sempre de forma alternada. 
 Em outras palavras, o empregado labora as 40 horas em uma semana, e 48 horas na 
semana posterior, de maneira intercalada. Observe a OJ seguinte: 
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL 
ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL 323/TST SDI I. JORNADA DE TRABALHO. “ACORDO DE 
COMPENSAÇÃO DE JORNADA. «SEMANA ESPANHOLA». VALIDADE. CLT, ART. 59, § 2º. 
CF/88, ART. 7º, XIII. 
É válido o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada 
semana espanhola, que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em 
outra, não violando a CLT, arts. 59, § 2º, e CF/88, 7º, XIII, o seu ajuste mediante acordo 
ou convenção coletiva de trabalho. 
 
 
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58 
DICA 125 
PISO SALARIAL 
Tendo sua normatização no art. 7º, V, da Constituição Federal, o piso salarial nada mais é 
do que o valor mínimo da remuneração que pode ser pago a determinada categoria 
profissional, variando conforme cada profissão. 
 Ex.: O engenheiro civil tem seu piso salarial de R$ 6.651,41, o que quer dizer que 
ninguém pode contratá-lo por menos que este valor. O piso também é chamado por alguns 
de salário normativo. 
TOME NOTA! Vale a pena ressaltar que a LC 103/2000 autorizou, mediante iniciativa 
do Poder Executivo, que Estados e DF instituíssem piso salarial para os empregados que 
não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
DICA 126 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 
O direito aos chamados adicionais de insalubridade e de periculosidade é previsto por 
muitas legislações, inclusive a CF/88: 
Art. 7, XXIII da CF/88: adicional de remuneração para atividades penosas, insalubres 
ou perigosas, na forma da lei; 
O adicional de insalubridade está normatizado no art. 192 da CLT. 
 O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional 
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por 
cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e 
mínimo. Para que você tenha uma percepção melhor do adicional de insalubridade, observe 
as informações abaixo: 
 Consequências: Adoecimento 
 Agentes: Poeira, calor, umidade, ruído, luminosidade, produtos químicos, radiação 
entre outros. 
 % de adicional: 10%, 20% e 40% 
 Adicional em cima do: Salário-Mínimo 
O contato com cimento não dá direito ao adicional de insalubridade, pois este não está 
elencado nas normas regulamentadoras. Essa foi uma decisão recente do TST. 
Fonte: RR – 35-73.2018.5.12.0032 
DICA 127 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
No caso da periculosidade temos a espécie de trabalho ou local que pode causar o 
falecimento do profissional, sem que haja o adoecimento prévio. Por exemplo: Pessoa 
que trabalha com explosivos em uma pedreira. 
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59 
Art. 195 – A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo 
as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do 
Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. 
A propósito: O mesmo empregado não poderá receber o adicional de insalubridade 
e de periculosidade ao mesmo tempo. Isto quer dizer que se o empregado tiver direito 
ao recebimento de ambos os adicionais, deverá optar por apenas um deles. 
 Para que você tenha uma percepção melhor do adicional de periculosidade, observe as 
informações abaixo: 
 Consequências: Morte 
 Agentes: Explosivos, alta tensão e inflamáveis 
 % de adicional: 30% 
 Adicional em cima do: Salário Base 
DICA 128 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
 ATENÇÃO!! 
Recentemente, o Senado Federal aprovou um projeto de lei que exclui do pagamento de 
adicional de periculosidade a motoristas o transporte de combustível para uso próprio. 
A proposta muda a CLT. Atualmente, de acordo com o artigo 193 da CLT, são atividades ou 
operações perigosas, na forma de regulamento, aquelas que, por sua natureza ou métodos 
de trabalho, culminem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador 
a inflamáveis,explosivos ou energia elétrica em geral, entre outros fatores. Também se 
enquadram na categoria de periculosidade os trabalhadores que andam de motocicleta. 
DICA 129 
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA 
O adicional de transferência será adimplido em situações em que houver a transferência 
de um empregado, e só é pago em casos de transferência é temporária que o empregado 
tem o direito de receber o adicional de transferência. E mais: O empregador é obrigado a 
pagar 25% em seu salário. 
 Lembrando sempre que o adicional de transferência não tem natureza indenizatória, 
mas sim salarial. Veja o que a CLT fala sobre transferência: 
Art.469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para 
localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que 
não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. 
 
 
 
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DICA 130 
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA 
A transferência unilateral é proibida por lei, sendo obrigatório que haja o consentimento 
do empregado. 
 FIQUE ATENTO! Para que se tenha o recebimento do adicional de transferência deverão 
estar preenchidos os seguintes requisitos: 
 A transferência deve ser provisória; 
 Implicação da mudança de domicílio do empregado. 
DICA 131 
REGISTRO OU ANOTAÇÃO “BRITÂNICA” 
A prática de registro ou anotação “britânica” (que é um tipo de anotação invariável) dos 
cartões de ponto é considerada fraude na jornada de trabalho, segundo o TST, que 
recentemente decidiu que uma mineradora seria condenada por adotar anotação invariável 
de ponto. 
IMPORTANTE: Segundo o TST, a marcação britânica retira validade dos cartões de 
ponto apresentados por construtora. 
DICA 132 
AVISO PRÉVIO 
É a comunicação da rescisão do contrato de trabalho por uma das partes, podendo 
ser dado tanto pelo empregador quanto pelo empregado, sendo urbano ou rural. 
Em outras palavras, é um direito que é conferido pela lei, inclusive em casos de contratos 
por prazo determinado e de rescisão antecipada. Não é possível que o empregado renuncie 
este direito. 
SÚMULA 276 DO TST: 
AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO. O direito ao aviso prévio é 
irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o 
empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos 
serviços obtido novo emprego. 
 
Art. 487 da CLT: Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser 
rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima 
de: 
I - 8 dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; 
II - 30 dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) 
meses de serviço na empresa. 
 
 
 
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DICA 133 
AVISO PRÉVIO 
Professor foi dispensado durante o período das férias escolares. Ele tem direito ao aviso 
prévio? 
Sim, segundo a súmula 10 do TST “O direito aos salários do período de férias escolares 
assegurado aos professores (art. 322, caput e § 3º, da CLT) não exclui o direito ao aviso 
prévio, na hipótese de dispensa sem justa causa ao término do ano letivo ou no curso das 
férias escolares”. 
DICA 134 
AVISO PRÉVIO - JORNADA REDUZIDA OU DISPENSA DO TRABALHO POR SETE 
DIAS 
 Em casos em que tal aviso for dado pela figura do empregador, no decorrer do tempo 
do aviso, o horário de trabalho do empregado será diminuído de acordo com uma das 
seguintes regras, a ser escolhida pelo empregado, sem que haja qualquer prejuízo do salário 
integral (art. 488, CLT): 
 Redução de 2 horas diárias durante todo o período do aviso; 
 Redução de 7 dias corridos do período do aviso prévio, sem que haja a redução de duas 
horas nos dias trabalhados. 
A redução do horário de trabalho durante o aviso prévio dado pelo empregador ocorrerá de 
forma obrigatória, não devendo em hipótese alguma ser trocada pelo pagamento das horas 
que foram trabalhadas. 
 Veja o que diz a súmula seguinte: 
SÚMULA 230 DO TST 
É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo 
pagamento das horas correspondentes. 
DICA 135 
ESTABILIDADE NO EMPREGO - GESTANTE 
Segundo o art. 10, II, b, ADCT, a gestante não pode ser dispensada de seu trabalho, de 
forma arbitrária ou sem justa causa, desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o 
parto. 
Em caso de contrato por tempo determinado, a gestante ainda possui direito à estabilidade? 
Sim, segundo a súmula 244, III do TST, a empregada gestante tem direito à estabilidade 
provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. 
DICA 136 
ESTABILIDADE NO EMPREGO - GESTANTE 
O empregador não poderá alegar desconhecimento da gestação como um argumento para 
não conceder o direito de estabilidade, pois a súmula 244, I, do TST afirma de maneira 
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categórica que o desconhecimento da gravidez pelo empregador não afasta o direito à 
estabilidade e ao consequente pagamento da indenização correspondente ao período. 
DICA 137 
ESTABILIDADE NO EMPREGO - MEMBRO DA CIPA (CIPEIRO) 
Será obrigatória a formação de uma CIPA, que é a Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes, visando trazer segurança no trabalho. Lembrando que a estabilidade também 
é garantida tanto ao empregado eleito como ao suplente da CIPA, conforme normatizado 
na súmula 339, I, TST. 
 Composição (art. 164, caput, CLT): Cada CIPA deverá ser formada pelos 
representantes da empresa e pelos empregados, em concordância com os critérios 
devidamente adotados na NR 5 da Portaria n. 3.214/78. 
 Mandato (art. 164, § 3º, CLT): O mandato dos membros eleitos da CIPA deverá 
perdurar por 1 ano, sendo permitida uma reeleição. 
O empregado que vier a registro da candidatura ocorrer durante o aviso prévio tem direito 
à estabilidade? 
Não, isso pelo motivo de que o aviso prévio tem como intuito dar uma data de fim à relação 
laboral existente, logo, caso este registro de candidatura do trabalhador para membro da 
CIPA vier a ocorrer em ocasião da vigência do aviso prévio, quer seja ele trabalhado ou 
indenizado, o empregado não gozará do direito à estabilidade. 
DICA 138 
MEMBRO DE CONSELHO FISCAL DE SINDICATO E ESTABILIDADE 
O membro de conselho fiscal de sindicato tem direito à estabilidade? Não. 
 OJ SDI-1 365, TST 
Sindicato. Estabilidade provisória. Membro de conselho fiscal. Estabilidade não 
reconhecida. CLT, art. 522, § 2º e CLT, art. 543, § 3º. CF/88, art. 8º, VIII. 
Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos 
arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/88, porquanto não representa ou atua na defesa 
de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à fiscalização da 
gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT). 
Essa mesma linha de pensamento se aplica ao delegado sindical, que também não tem 
direito à estabilidade, conforme o disposto na OJ SDI-1 369, TST. 
 RESUMINDO: Tanto o membro de conselho fiscal de sindicato quanto o delegado 
sindical NÃO têm direito à estabilidade. 
DICA 139 
NOVA LEI TRAZ ADICIONAL DE PERICULOSIDADE PARA AGENTES DE TRÂNSITO 
A recente Lei 14.684/23 passou a considerar perigosas as atividades desempenhadas pelos 
agentes de trânsito. Esta lei equipara os agentes de trânsito a trabalhadoresexpostos a 
produtos inflamáveis, energia elétrica e explosivos, por exemplo. 
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A medida garante adicional de periculosidade aos profissionais (em geral de 30% sobre o 
salário). 
DICA 140 
DIRETOR DE COOPERATIVA DE CONSUMO E ESTABILIDADE 
O empregado eleito diretor de sociedade cooperativa tem direito a estabilidade. Mas é 
qualquer tipo de cooperativa? Não, é a cooperativa que for criada pelos próprios 
empregados (cooperativa de consumo). Logo, o diretor deste tipo de cooperativa a mesma 
garantia de estabilidade conferida ao dirigente sindical. A estabilidade é conferida apenas 
aos diretores titulares, nos termos da OJ n. 253 SDI-1 do TST. 
 OJ Nº 253 SDI-1, TST 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. COOPERATIVA. LEI N. 5.764/71. CONSELHO FISCAL. 
SUPLENTE. NÃO ASSEGURADA (inserida em 13-03-2002) O art. 55 da Lei n. 5.764/71 
assegura a garantia de emprego apenas aos empregados eleitos diretores de 
Cooperativas, não abrangendo os membros suplentes. 
DICA 141 
ACIDENTE DE TRABALHO 
O acidente de trabalho é uma situação que em muitos casos se apresenta diante de todos 
nós no Direito do Trabalho. 
 IMPORTANTE: Sendo assim, o "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do 
trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no 
inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause 
a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho", 
como diz o artigo 19 da Lei 8.213 /91. 
DICA 142 
DOENÇAS OCUPACIONAIS 
 As doenças ocupacionais se dividem em duas categorias: 
 
 
 
 
 
 
E qual é a diferença entre essas duas classificações? 
As doenças profissionais (que exigem a comprovação de nexo de causalidade) são as 
que vem do contínuo exercício laboral de certa atividade, como por exemplo o 
hidragismo, uma doença causada pela exposição ao mercúrio. 
Doenças Profissionais 
Também chamadas de “ergopatias” 
Doenças do Trabalho 
Também chamadas de “mesopatias” 
DOENÇAS 
OCUPACIONAIS 
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 Já as doenças de trabalho, são aquelas que podem acometer qualquer pessoa, 
todavia para um determinado grupo de pessoas, o risco é majorado. 
 Ex.: Bronquite asmática, que vem de um fator genético, mas se a pessoa trabalha com 
algum fator de risco, a probabilidade desta pessoa desenvolver a doença é bem maior. 
DICA 143 
APLICAÇÃO DA LGPD NO DIREITO DO TRABALHO 
Na fase contratual o empregado vai ter o conhecimento da política de tratamento de dados 
da empresa e dará o seu consentimento (ou não) expresso quanto ao seu teor. Lembrando 
sempre que esta política DEVE estar alinha à LGPD. 
Lembrando que a disciplina da proteção de dados pessoais tem como 
fundamentos: 
o respeito à privacidade; 
a autodeterminação informativa; 
a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião; 
a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem; 
o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação; 
a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e 
os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício 
da cidadania pelas pessoas naturais. 
DICA 144 
ASSÉDIO ORGANIZACIONAL 
O assunto assédio organizacional ainda é um pouco comentado e as vezes, confundido com 
o assédio moral. 
 Cuidado para não se confundir com isto!! 
O assédio organizacional tem por intuito todo o grupo de trabalhadores sem distinção, 
por meio da chamada “gestão de pressão”, fazendo uma exigência muito forte dos 
colaboradores daquele ambiente, dando aos que o sofrem um sofrimento psíquico forte. 
 Lembrando que também pode ocorrer no home office. 
O assédio moral, em regra, é direcionado para UMA pessoa. Já o assédio organizacional 
é direcionado para um grupo de empregados, sendo tal assédio praticado pelos 
empregadores, trazendo danos psicológicos a estes colaboradores, que se veem 
sufocados com metas excessivas. 
DICA 145 
CTPS - RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO 
A CTPS é um documento extremamente importante. Caso a empresa se recuse a assinar 
a CTPS, o empregado pode, até mesmo antes de ajuizar a Reclamação Trabalhista, 
comparecer até a Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação. 
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Art. 36 da CLT: recusando-se a empresa fazer às anotações a que se refere o art. 29 
ou a devolver a Carteira de Trabalho e Previdência Social recebida, poderá o empregado 
comparecer, pessoalmente ou intermédio de seu sindicato perante a Delegacia Regional 
ou órgão autorizado, para apresentar reclamação.” 
 LEMBRANDO: As anotações apostas pelo empregador na CTPS do empregado não gozam 
de presunção absoluta, mas apenas presunção relativa. Nesse sentido, o entendimento do 
TST: 
SÚMULA 12, TST: 
“As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não 
geram presunção juris et de jure, mas apenas juris tantum”. 
PRESUNÇÃO JURIS TANTUM = PRESUNÇÃO RELATIVA 
 O prazo máximo será de 48 horas para fazer todas as anotações necessárias na CTPS. 
DICA 146 
LIVRO DE REGISTRO DE EMPREGADOS 
Faz parte das obrigações do empregador fazer o devido registro de seus empregados, 
por intermédio do preenchimento dos dados dos funcionários. Para esta obrigação seja 
adimplida, o empregador pode adotar livros, fichas ou sistema eletrônico, preenchendo-os 
com as informações. 
Recentemente, foi autorizado que o chamado eSocial (um sistema eletrônico de registro 
de dados) pudesse fazer a substituição do livro de registro de empregados, ou seja, de 
forma gradual, esses dados deixarão de ser preenchidos no Cadastro Geral de Empregados 
e Desempregados (Caged) e na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). 
DICA 147 
ANOTAÇÃO DA CTPS 
É importante frisar inicialmente que a Lei de Liberdade Econômica (Lei nº 13.874 de 
2019), inclusive revogando os 25 a 28 da CLT que disciplinavam acerca da entrega das 
carteiras de trabalho e previdência social – CTPS. 
Além disso, alterou do art. 29 da CLT. Passando a dispor que o empregador terá não mais 
o prazo de 48h, mas sim de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos 
trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se 
houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções 
a serem expedidas pelo Ministério da Economia. 
DICA 148 
TRABALHO EM CONDIÇÕES INSALUBRES 
 O art. 189 da CLT normatiza o seguinte: 
 “Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, 
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, 
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente 
e do tempo de exposição aos seus efeitos”. 
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O colaborar que trabalha com agentes de insalubridade, só que de forma intermitente 
também terá direito ao adicional de insalubridade. 
SÚMULA 47, TST: 
“O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não 
afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional”. 
O empregador que forneça para seus empregados aparelho de proteção pode deixar de 
pagaro adicional de insalubridade? NÃO. 
SÚMULA 289, TST: 
“O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do 
pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à 
diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do 
equipamento pelo empregado”. 
DICA 149 
TRABALHO EM CONDIÇÕES PERIGOSAS 
 O art. 193 da CLT é muito específico quanto ao que é considerado como trabalho em 
condições perigosas: “São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua 
natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição 
permanente do trabalhador a: 
 inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
 roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança 
pessoal ou patrimonial” 
 IMPORTANTE: Trabalhar em motocicleta também é considerado como trabalho em 
condições perigosas. 
O TST possui o entendimento no sentido de que a exposição do empregado a radiação 
ionizante ou a qualquer substância radioativa (ex.: trabalho em usina nuclear) também 
faz surgir o pagamento do adicional de periculosidade. Observe: 
 OJ SDI-1 345, TST: 
“A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a 
percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentação ministerial (Portarias do 
Ministério do Trabalho n. 3.393, de 17.12.1987, e 518, de 07.04.2003), ao reputar 
perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de 
delegação legislativa contida no art. 200, caput, e inciso VI, da CLT. No período de 
12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria n. 496 do Ministério do Trabalho, o 
empregado faz jus ao adicional de insalubridade”. 
 
 
 
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DICA 150 
PROFISSIONAL DE EMPILHADEIRA E PERICULOSIDADE 
O profissional de empilhadeira (também chamado de operador) tem direito ao adicional de 
periculosidade? Segundo recente decisão do TST, sim. No caso em questão, este profissional 
tinha direito ao adicional por realizar troca de botijão de gás. Lembrando que estamos 
falando de periculosidade, logo, de um risco de morte imediata. Decisão do TST: RR 
1002302-81.2014.5.02.0464 
 Como isto pode cair na sua prova: 
QUESTÃO SIMULADA. 
Laurêncio é operador de empilhadeira na empresa XYZK LTDA., realizando troca de 
botijões de gás, estando em contato direto com gases inflamáveis, que podem causar 
explosões. Diante do entendimento consolidado pelo TST, podemos dizer que Laurêncio: 
a) Tem direito ao adicional de periculosidade. 
b) Não tem direito a nenhum adicional. 
c) Tem direito ao adicional de insalubridade. 
d) Tem direito tanto ao adicional de insalubridade quanto ao de periculosidade, podendo 
receber ambos ao mesmo tempo. 
Gabarito: Letra a. 
DICA BÕNUS 
A GESTANTE EM LOCAIS INSALUBRES 
A gestante e a lactante não podem laborar em locais insalubres. 
Em situações assim, cabe ao empregador trocar a funcionária gestante/lactante de uma 
função insalubre para uma não insalubre (porém mantendo o pagamento do adicional de 
insalubridade mesmo assim) ou caso na empresa não haja nenhuma atividade que não seja 
insalubre, cabe ao empregador afasta-la pelo ISS. 
DICA BÔNUS 
LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS 
 LER: Essa sigla quer dizer lesões por esforços repetitivos. As LER’s passaram a ser 
reconhecidas como de fato doença do trabalho a partir do ano de 1987, por intermédio 
da Portaria n. 4.062, de 6 de agosto de 1987, do Ministério da Previdência Social. 
 LER é apenas um tipo de doença? Não, a LER é qualquer doença de trabalho, 
proveniente de esforços repetitivos de uma mesma função. 
 São exemplos de LER: A lombalgia, a tendinite, a bursite, o cisto sinovial entre outros. 
No filme “Tempos Modernos”, o personagem do ator Charles Chaplin fica tanto tempo 
realizando seu trabalho com movimentos e esforços repetitivos, que ao largar da fábrica, 
prossegue fazendo os mesmos esforços, embora já esteja fora do ambiente laboral. 
Sabendo de todas as informações, é importante que se tenha em mente o fato que, segundo 
alguns especialistas, as LER’s aumentaram consideravelmente durante o período da 
pandemia, pois o home office faz com que a pessoa passe o seu período em casa, porém 
trabalhando. 
 Um exemplo clássico é a pessoa que trabalha digitando, e fica horas e mais horas 
nesta mesma posição. Por ser um assunto atual, consideramos importante você saber 
deste assunto. 
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SEGURIDADE SOCIAL 
DICA 151 
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 
As obrigações acessórias são formas auxiliares, requeridas pelas autoridades, para reunir 
dados referente às operações de diversas empresas, utilizados para apuração de tributos, 
impostos e encargos, constituintes da obrigação principal. 
No âmbito previdenciário, essas obrigações possuem intuito de subsidiar a fiscalização 
de apuração da regularidade fiscal do contribuinte. 
DICA 152 
REMISSÃO E ANISTIA 
 Remissão: é um dos fundamentos para extinção do crédito tributário, advindo após a 
sua constituição. 
 Anistia: é um dos fundamentos para extinção do crédito tributário, resultante de 
infrações administrativas, tendo o lapso temporal entre o lançamento do crédito tributário 
e do fato gerador. 
 
DICA 153 
REMISSÃO E ANISTIA 
Conforme EC nº103/2019, para contribuições previdenciárias patronais e de trabalhadores, 
a autorização de anistia ou remissão só era vedada em caso de existência de lei 
complementar tratando sobre o assunto, não impondo mais limite de um valor fixo. 
É vedada moratória e parcelamento superior a 60 meses. 
 Regra de transição: Não será aplicável tal regra para parcelamentos existentes até a 
entrada em vigor da EC 103/2019. 
DICA 154 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
São causas de extinção de crédito tributário, quando está o Poder Público inerte, resultando 
na decadência (lançamento), e prescrição da cobrança, com o prazo de 5 anos. 
 Decadência: Inicia-se a contagem a partir da data inicial do fato gerador, para tributos 
passiveis de lançamento por homologação. 
CTN 
Exige Lei para efetivar anistia e 
remissão para extinção do crédito 
tributário 
CF 
Exige Lei específica para extinção 
do crédito tributário 
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Outros tributos, o inicio da contagem do quinquênio (decadência) é o primeiro dia de 
exercício após o dia em que o lançamento deveria ter sido efetuado. 
 Prescrição: começa a contagem a partir da constituição definitiva do crédito tributário. 
ATENÇÃO! 
O Código Tributário Nacional, ditará as regras de prescrição e decadência das 
contribuições para a seguridade social, inclusive fixando o prazo de 5 anos. 
DICA 155 
ARRECADAÇÃO – VALOR MÍNIMO DO RECOLHIMENTO – IN RFB 1238/12 
É vedado o recolhimento de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais). Caso o valor na 
competência escolhida seja inferior ao montante de R$10,00 (dez reais), deverá ser 
somado ao valor da competência seguinte, até que se alcance o mínimo para 
recolhimento. 
ATENÇÃO! 
Os acréscimos legais só serão contabilizados a partir da competência que já houver 
o valor mínimo para recolhimento. 
DICA 156 
ARRECADAÇÃO – FOLHA DE PAGAMENTO 
A folha de pagamento deverá ser processada mensalmente; 
As empresas deverão manter registro das remunerações efetivamente pagas em sua 
folha de pagamento; 
Deverãomanter em arquivo uma via de recibos de pagamento; 
Deverão manter disponíveis para os órgãos de fiscalização abreviaturas e códigos de 
rubricas utilizadas no processamento da folha de pagamento. 
DICA 157 
ARRECADAÇÃO – FOLHA DE PAGAMENTO 
 Na folha de pagamento deverá conter: 
 Nome, cargo, e função dos empregados; 
 Separar segurados por categoria: trabalhador avulso, contribuinte individual, 
empregado; 
 Descontos legais, e parcelas integrantes e não integrantes das remunerações; 
 Empregadas em gozo de salário-maternidade; 
 Número de cotas (percentual) de salário-família que cada trabalhador avulso, ou 
empregado recebe. 
 
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DICA 158 
GFIP - GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA 
SOCIAL 
Ainda que inexistente fato gerador de contribuição previdenciária, a empresa é obrigada a 
apresentar a GFIP. 
 Devem conter na GFIP: 
 Informações cadastrais do contribuinte; 
 Informações de interesse do INSS e Receita Federal; 
 Fatos geradores de contribuição Previdenciária. 
 
 Finalidade das Informações constantes na GFIP: 
 Função de confissão de dívida, caso não haja recolhimento da contribuição; 
 Base de cálculo para concessão de benefícios previdenciários; 
 Base de cálculo do montante das contribuições arrecadadas pela Receita Federal. 
DICA 159 
GFIP - GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA 
SOCIAL 
 A GFIP deverá ser apresentada obrigatoriamente por: 
 Segurado Especial: se tiver contratado trabalhador rural por curto prazo; 
 Segurado Facultativo: dispensado 
 Contribuinte Individual: somente se houver segurados a seu serviço; 
 Órgãos públicos: Devem apresentar GFIP relacionada aos trabalhadores vinculados ao 
Regime Geral de Previdência Social. 
ATENÇÃO! 
Servidores no RPPS não devem constar na GFIP. 
DICA 160 
GFIP – E-SOCIAL 
O e-Social é um sistema informatizado da Administração Pública, instituído pelo 
Decreto 8373/2014, e as informações nele contidas estão protegidas por sigilo. 
As informações serão prestadas nas escriturações digitais. 
As informações disponibilizadas através do e-Social substituirão as informações da 
GFIP. 
 
 
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DICA BÔNUS 
PROCESSAMENTO DE DADOS 
Os dados da empresa processados eletronicamente (registros de atividades econômicas, 
negócios, escrituração de livros, documentos contábeis, fiscais, trabalhistas e 
previdenciários) deverão ser mantidos ser conservados e mantidos em arquivo pelo prazo 
de 10 anos, para provável fiscalização. Tal obrigação é acessória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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72 
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA 
DICA 161 
DESAPOSENTAÇÃO (RENÚNCIA DA APOSENTADORIA) 
 A desaposentação poderá trazer benefícios ao segurado: 
 Elevar o valor do benefício pago ao segurado; 
 Poderá renunciar a aposentadoria por tempo de contribuição proporcional, e requerer 
aposentadoria integral; levando em consideração os salários de contribuição incluídos 
posteriormente; 
 Aproveitar tempo de contribuição no RGPS para aposentar pelo RPPS. 
ATENÇÃO! 
Ainda que incomum o servidor público poderá renunciar ao seu benefício de 
aposentadoria pelo RPPS para computar o tempo de contribuição do RGPS. 
DICA 162 
DESAPOSENTAÇÃO (RENÚNCIA DA APOSENTADORIA) 
A desaposentação necessita de previsão legal, podendo ser indeferida administrativamente 
pelo INSS, pois a Administração Pública só poderá atuar mediante autorização legal, pelo 
Princípio da Legalidade Administrativa. 
 Única hipótese em que o INSS defere a desaposentação é quando o segurado 
desistir do pedido de aposentadoria, e requerer o arquivamento definitivo do pedido antes 
da ocorrência de um dos atos abaixo: 
 Recebimento do primeiro pagamento do benefício, ou 
 Saque do FGTS ou Programa de Integração Social (PIS). 
DICA 163 
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO 
O INSS, deverá além de recolher as contribuições para a manutenção do RGPS, será 
responsável pelo recebimento e análise dos pedidos de concessão dos benefícios 
previdenciários. 
Quando um segurado precisar da Previdência Social, deverá ir até a autarquia para ser 
atendido. 
Assim, o INSS deverá verificar se o segurado preenche todos os requisitos necessários para 
a concessão do benefício pleiteado. 
A legislação, tem diversos tipos de benefícios previdenciários, como por exemplo, 
aposentadorias, auxílios, pensões, dentre outros. 
 
 
 
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73 
DICA 164 
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO 
O processo previdenciário administrativo, é fundamental a leitura do art. 658 da Instrução 
Normativa do INSS nº 77/2015, o qual nos explica que: 
Art. 658. Considera-se processo administrativo previdenciário o conjunto de atos 
administrativos praticados nos Canais de Atendimento da Previdência Social, iniciado em 
razão de requerimento formulado pelo interessado, de ofício pela Administração ou por 
terceiro legitimado, e concluído com a decisão definitiva no âmbito administrativo. 
Parágrafo único. O processo administrativo previdenciário contemplará as fases inicial, 
instrutória, decisória e recursal. 
Os atos realizados pelos canais de atendimento da Previdência Social fazem parte do 
processo administrativo. 
No momento em que o contribuinte, vai até uma agência da Previdência para requerer a 
concessão de alguns benefícios, estará iniciado o processo administrativo. 
Conforme José Antonio Savaris (2019), o processo administrativo é uma exteriorização 
da função administrativa previdenciária que objetiva a formulação de ato 
administrativo capaz de interferir na esfera jurídica do interessado (segurado e 
dependentes). 
DICA 165 
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO 
 Destaca-se que conforme disposição do art. 660 da Instrução Normativa nº 77/2015, 
são legitimados, para requerer a concessão do benefício previdenciário: 
 O próprio segurado, dependente ou beneficiário; 
 O procurador legalmente constituído; 
 O representante legal; 
 A empresa, o sindicato ou a entidade de aposentados devidamente legalizada; 
 O dirigente de entidade de atendimento de que trata o art.92, §1º, do Estatuto da Criança 
e do Adolescente. 
DICA 166 
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO 
 O processo administrativo se divide em fases, sendo 5 no total: 
 Fase inicial: que compreende o requerimento da concessão da prestação previdenciária 
junto ao INSS; 
 Fase instrutória: na qual a autarquia averigua e comprova a existência ou não dos 
requisitos legais para o reconhecimento do direito aos serviços e benefícios da Previdência 
Social; 
 Fase decisória: que corresponde à concessão ou não do benefício solicitado ao 
segurado; 
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 Fase recursal: na qual o requerente pode recorrer ao Conselho de Recursos da 
Previdência Social (CRPS) para revisão da decisão proferida pela autarquia; e 
 Fase de cumprimento das decisões administrativas: que, como o nome indica, é a 
fase final para recebimento do benefício, se o caso. 
DICA 167 
DO PROCESSO ADMINISTRATIVOPREVIDENCIÁRIO 
Há indeferimento de alguns dos pedidos realizados diariamente na esfera administrativa, 
devido a isso geram-se diversos processos na esfera judicial previdenciária. 
 Conforme a Constituição Federal, em seu art. 5º, estabeleceu-se que: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se 
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
Havendo, portanto, uma lesão ou ameaça a direito de algum cidadão, será dever do 
Poder Judiciário analisar o caso que lhe foi apresentado. 
Assim, quando o segurado acreditar ter direito ao benefício que foi solicitado 
administrativamente (direto ao INSS), e tiver uma resposta negativa do Órgão, estará numa 
provável lesão ou ameaça a direito. 
DICA 168 
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO 
Há controvérsias acerca da necessidade do prévio requerimento administrativo (direto no 
INSS), uma vez que esta exigência poderia estar violando a disposição constitucional 
federal, ou estar interferindo diretamente na separação dos Poderes. 
Destaca-se que o acesso ao judiciário não é vedado neste caso, mas há a necessidade de 
contratar um advogado para pleitear na justiça a revisão da decisão administrativa do INSS. 
É de responsabilidade do Poder Judiciário realizar o controle judicial dos atos da 
Administração Pública. 
Caso o segurado acessando o Judiciário após resposta negativa do INSS, a função exercida 
seria exatamente aquela permitida por lei, ou seja, a de validar ou revisar os atos da 
Administração. 
Caso contrário o Poder Judiciário desempenharia papel que não lhe compete, qual seja o de 
apreciar o requerimento inicial. 
DICA 169 
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO 
 Relembrando: Se o segurado se dirigiu até o INSS e não teve sua pretensão acolhida, 
é seu direito ingressar com ação perante o Poder Judiciário para que o juiz determine se o 
segurado tem ou não direito ao benefício que requereu. 
A revisão da decisão administrativa, por meio do Poder Judiciário, é direito do segurado. 
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75 
Para a instauração do processo previdenciário judicial, é preciso contatar um advogado para 
que ele proponha ação contra o INSS, a qual tramitará, via de regra, na Justiça Federal 
(uma vez que o INSS é entidade autárquica), nos termos do art. 109, I, da CF/88. 
Só correrá o processo em na Justiça estadual, caso não haja Vara Federal na localidade. 
Porém, a Justiça Estadual estará investida de jurisdição federal, neste caso. 
DICA 170 
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS 
O seguro-desemprego foi excluído do Regime Geral de Previdência Social, conforme art. 9º, 
§1º, da Lei 8.213/91. 
 Portando, NÃO é benefício previdenciário; 
 É pago pelo FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador. 
Relembrando que é vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer 
benefício de prestação continuada da previdência social, exceto a pensão por morte ou 
o auxílio-acidente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 
DICA 171 
ATIVIDADES INSALUBRES 
As atividades insalubres e perigosas possuem previsão legal, mais precisamente no art. 
189 da CLT: 
Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua 
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes 
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da 
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 
Além disso, conforme o art. 191 da CLT: 
Art. 191. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: 
I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites 
de tolerância; 
II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que 
diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. 
DICA 172 
ADICIONAL POR INSALUBRIDADE 
O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional que poderá 
ser de: 
 40% (quarenta por cento); 
 20% (vinte por cento); 
10% (dez por cento) do salário-mínimo da região. 
Dependerá da classificação no grau máximo, médio e mínimo. 
Portanto, o adicional de insalubridade pode ser de 10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo, 
a depender do tipo de grau de exposição às condições adversas. 
DICA 173 
ATIVIDADES OU OPERAÇÕES PERIGOSAS 
Conforme o Art. 193 da CLT: 
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua 
natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição 
permanente do trabalhador a: 
I – inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
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77 
II – roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial. 
[...] 
§ 4º São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em 
motocicleta. 
DICA 174 
ADICIONAL POR PERICULOSIDADE 
O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% 
(trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios 
ou participações nos lucros da empresa. 
Logo, o adicional de periculosidade é de 30% sobre o valor do salário contratual. Caso haja 
concomitância de condições adversas, em regra o empregado deve optar pela remuneração 
do mais favorável a ele no seu contexto remuneratório. 
DICA 175 
NR 04 – SESMT 
A Portaria do Ministério do Trabalho e Previdência nº 2.318/2022 aprova a nova redação 
da Norma Regulamentadora n. 04 – Serviços Especializados em Segurança e Medicina 
do Trabalho. 
O objetivo principal da NR 04 é estabelecer os parâmetros e os requisitos para 
constituição e manutenção dos Serviços Especializados em Segurança e Medicina do 
Trabalho – SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do 
trabalhador. 
Além disso, a constituição do SESMT pelas empresas, está prevista na Convenção 161 da 
OIT – Serviços de Saúde no Trabalho que foi ratificada pelo Brasil em 1991. 
DICA 176 
COMPETÊNCIAS DO SESMT 
Conforme a atualização da NR 04, segue abaixo as competências do SESMT de acordo 
com o item 4.3.1 da norma: 
 elaborar ou participar da elaboração do inventário de riscos; 
 acompanhar a implementação do plano de ação do Programa de Gerenciamento de Riscos 
– PGR; 
 implementar medidas de prevenção de acordo com a classificação de risco do PGR e na 
ordem de prioridade estabelecida na Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01); 
 elaborar plano de trabalho e monitorar metas, indicadores e resultados de segurança e 
saúde no trabalho; 
 responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas 
NR aplicáveis às atividades executadas pela organização; 
 manter permanente interação com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – 
CIPA, quando existente; 
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 promover a realização de atividades de orientação, informação e conscientização dos 
trabalhadores para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho; 
 propor, imediatamente, a interrupção das atividades e a adoção de medidas corretivas 
e/ou de controle quando constatar condições ou situações de trabalho que estejam 
associadas a grave e iminente risco para a segurança ou a saúde dos trabalhadores; 
 conduzir ou acompanhar as investigações dos acidentes e das doenças relacionadas ao 
trabalho, em conformidade com o previsto no PGR; 
 compartilhar informações relevantes para a prevenção de acidentes e de doenças 
relacionadas ao trabalho com outros SESMT de uma mesma organização, assim como a 
CIPA, quando por esta solicitado; e 
 acompanhar e participar nas ações do Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional – PCMSO, nos termos da Norma Regulamentadora n. 07 (NR-07). 
DICA 177 
COMPOSIÇÃO DO SESMT 
O SESMT deve ser composto por: 
 médico do trabalho; 
 engenheiro de segurança do trabalho; 
 técnico de segurança do trabalho, 
 enfermeiro do trabalho e auxiliar/técnico em enfermagem do trabalho. 
DICA 178 
SESMT E ESCALAS DE TRABALHO 
Neste ponto é imprescindível ter conhecimento das normas pertinentes: 
 4.3.6. Na modalidade de SESMT individual, caso a organização possua mais de um técnico 
de segurança do trabalho, conforme dimensionamento previsto nesta NR, as escalas de 
trabalho devem ser estabelecidas de forma a garantir o atendimento por pelo menos um 
desses profissionais em cada turno que atingir cento e um ou mais trabalhadores, para a 
atividade de grau de risco 3, e cinquenta ou mais trabalhadores, para a atividade de grau 
de risco 4, sem implicar em acréscimo no número de profissionais previstos no Anexo II. 
 4.3.7.1. Relativamente aos profissionais de nível superior, para cumprimento das 
atividades dos SESMT em tempo integral, a organização pode contratar mais de um 
profissional, desde que cada um dedique, no mínimo, a metade da carga horária semanal. 
 4.3.8. Aos profissionais do SESMT é vedado o exercício de atividades que não façam 
parte das atribuições previstas no item 4.3.1 desta NR e em outras NR, durante o horário 
de atuação neste serviço. 
 4.3.9. A organização deve garantir os meios e recursos necessários para o cumprimento 
dos objetivos e atribuições do SESMT. 
 
 
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DICA 179 
MODALIDADES SESMT 
Os Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT devem ser 
constituídos nas modalidades individual, regionalizado ou estadual. 
Qualquer que seja sua modalidade, o SESMT precisa observar estabelecimentos da mesma 
unidade da federação. 
A organização deve constituir SESMT estadual quando o somatório de trabalhadores de 
todos os estabelecimentos da mesma unidade da federação alcance os limites previstos no 
Anexo II, desde que nenhum estabelecimento individualmente se enquadre. 
 
 
DICA 180 
SESMT EM ORGANIZAÇÕES LOCALIZADAS NO MESMO MUNICÍPIO OU MUNICÍPIO 
LIMÍTROFES 
Conforme previsto na norma: 
 4.4.5 - Uma ou mais organizações de mesma atividade econômica, localizadas em um 
mesmo município ou em municípios limítrofes, ainda que em diferentes unidades da 
federação, cujos estabelecimentos se enquadrem no Anexo II, podem constituir SESMT 
compartilhado, organizado pelas próprias interessadas ou na forma definida em acordo 
ou convenção coletiva de trabalho. 
 4.4.5.1- O SESMT compartilhado pode ser estendido a organizações cujos 
estabelecimentos não se enquadrem no Anexo II, devendo considerar no dimensionamento 
o somatório dos trabalhadores assistidos e o disposto no item 4.5.1 e seus subitens. 
SESMT
Individual: A organização deve 
constituir SESMT individual quando 
possuir estabelecimento enquadrado no 
Anexo II da NR
Regionalizado: Quando possuir 
estabelecimento que se enquadre no 
Anexo II e outro(s) estabelecimento(s) 
que não se enquadre(m), devendo o 
primeiro estender a assistência aos 
demais
Estadual: A organização deve constituir 
SESMT estadual quando o somatório de 
trabalhadores de todos os 
estabelecimentos da mesma unidade da 
federação alcance os limites previstos no 
Anexo II, desde que nenhum 
estabelecimento individualmente se 
enquadre. 
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80 
 4.4.5.2- Os trabalhadores assistidos pelo SESMT compartilhado não integram a base de 
cálculo para dimensionamento de outras modalidades de SESMT. 
DICA 181 
DIMENSIONAMENTO 
A NR 04 define que o dimensionamento se vincula ao número de empregados da 
organização e ao maior grau de risco entre a atividade econômica principal e atividade 
econômica preponderante no estabelecimento. 
Ademais, a atividade econômica principal é a constante no Cadastro Nacional de Pessoa 
Jurídica – CNPJ e a atividade econômica preponderante é aquela que ocupa o maior número 
de trabalhadores. 
DICA 182 
RUÍDO CONTÍNUO 
O ruído contínuo refere-se a todo ruído que não seja ruído de impacto. Os níveis de ruído 
contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (db) com instrumento de 
nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de 
resposta lenta (SLOW). Além disso, as leituras devem ser feitas próximas ao ouvido 
do trabalhador. 
DICA 183 
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 
Vejamos a tabelas a respeito da tolerância para o ruído contínuo/intermitente: 
 
→ Atente-se para o limite de tolerância em dB para determinado tempo (máxima exposição 
diária permissível). 
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81 
DICA 184 
RUÍDO DE IMPACTO 
O ruído de impacto é aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 
1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo. 
Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de 
pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. 
As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância 
para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído 
existente deverá ser avaliado como ruído contínuo. 
DICA 185 
RISCO GRAVE E IMINENTE POR RUÍDO DE IMPACTO 
Tem-se que as atividades ou operações que exponham os trabalhadores, que não utilizam 
a devida proteção adequada, a níveis de ruído de impacto que são superiores a 140 dB 
(LINEAR), os quais são medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 
dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente. 
DICA 186 
EXPOSIÇÃO AO CALOR 
Toda organização deve adotar medidas de prevenção, a fim de que a exposição 
ocupacional ao calor não cause efeitos adversos à saúde do trabalhador. 
 Além disso, os trabalhadores devem ser orientados, sobretudo a respeito dos seguintes 
aspectos: 
 fatores que influenciam os riscos relacionados à exposição ao calor; 
 necessidade de informar ao superior hierárquico ou ao médico a ocorrência de sinais e 
sintomas relacionados ao calor; 
 distúrbios relacionados ao calor, com exemplos de seus sinais e sintomas, tratamentos, 
entre outros; 
 medidas de prevenção relacionadas à exposição ao calor, de acordo com a avalição de 
risco da atividade; 
 informações sobre o ambiente de trabalho e suas características; e 
 situações de emergência decorrentes da exposição ocupacional ao calor e condutas a 
serem adotadas. 
DICA 187 
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONALAO CALOR 
 A avaliação preliminar da exposição ocupacional ao calor deve considerar os seguintes 
aspectos: 
 a identificação do perigo; 
 a caracterização das fontes geradoras; 
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 a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no 
ambiente de trabalho; 
 a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; 
 a caracterização das atividades e do tipo da exposição, considerando a organização do 
trabalho; 
 a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento 
da saúde decorrente do trabalho; 
 as possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados aos perigos identificados, disponíveis 
na literatura técnica; 
 a descrição das medidas de prevenção já existentes; 
 características dos fatores ambientais e demais condições de trabalho que possam 
influenciar na exposição ao calor e no mecanismo de trocas térmicas entre o trabalhador e 
o ambiente; 
 estimativas do tempo de permanência em cada atividade e situação térmica às quais o 
trabalhador permanece exposto ao longo da sua jornada de trabalho; 
 taxa metabólica para execução das atividades com exposição ao calor; e registros 
disponíveis sobre a exposição ocupacional ao calor. 
DICA 188 
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO CALOR 
 A avaliação quantitativa do calor deverá ser realizada baseando-se na metodologia 
e procedimentos descritos na Norma de Higiene Ocupacional nº 06 – NHO 06. 
Assim, deve observar: 
 determinação de sobrecarga térmica por meio do índice IBUTG – Índice de Bulbo Úmido 
Termômetro de Globo; 
 equipamentos de medição e formas de montagem, posicionamento e procedimentos de 
uso dos mesmos nos locais avaliados; 
 procedimentos quanto à conduta do avaliador; e 
 medições e cálculos. 
DICA 189 
RADIAÇÕES IONIZANTES 
A Norma CNEN-NN-3.01: “Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica” - Resolução 
CNEN n.164/2014, ou a que venha substituí-la, deve ser observada naquelas 
atividades/operações em que os trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes. 
Assim serão verificados os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e 
controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis 
efeitos indevidos causados pela radiação ionizante. 
 
 
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DICA 190 
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 
Os chamados trabalhos sob ar comprimido são os efetuados em ambientes onde o 
trabalhador é obrigado a suportar pressões maiores que a atmosférica e onde se exige 
cuidadosa descompressão. 
Nesses casos, o trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num 
período de 24 (vinte e quatro) horas. 
Além disso, não poderá ser exposto à pressão superior a 3,4 kgf/cm2, exceto em caso de 
emergência ou durante tratamento em câmara de recompressão, sob supervisão direta do 
médico responsável. 
 Quanto a duração do período de trabalho sob ar comprimido, tem-se que não poderá 
ser superior: 
 a 8 (oito) horas, em pressões de trabalho de 0 a 1,0 kgf/cm2; 
 a 6 (seis) horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm2; e a 4 (quatro) horas, 
em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 kgf/cm2. 
Por fim, após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo, 
por 2 (duas) horas, no canteiro de obra, cumprindo um período de observação médica. 
DICA 191 
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 
 São radiações não-ionizantes: 
 as micro-ondas; 
 as ultravioletas e 
 laser. 
As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não-ionizantes, 
sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de 
inspeção realizada no local de trabalho. 
Contudo, as atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz 
negra (ultravioleta na faixa – 400-320 nanômetros) não serão consideradas insalubres. 
DICA 192 
VIBRAÇÃO 
São estabelecidas na NR 9 os requisitos para a avaliação da exposição ocupacional às 
Vibrações em Mãos e Braços – VMB e às Vibrações de Corpo Inteiro – VCI. 
As organizações devem adotar medidas de prevenção e controle da exposição às vibrações 
mecânicas que possam afetar a segurança e a saúde dos trabalhadores, eliminando o risco 
ou, reduzindo-o aos menores níveis possíveis. 
No processo de eliminação ou redução dos riscos relacionados à exposição às vibrações 
mecânicas devem ser considerados, entre outros fatores, os esforços físicos e aspectos 
posturais. 
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Além disso, a organização deverá adotar medidas que visem o controle e a redução da 
exposição a vibrações. 
DICA 193 
CONDIÇÕES DE FRIO E UMIDADE 
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que 
apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção 
adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada 
no local de trabalho. 
Já as atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade 
excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas 
insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho. 
DICA 194 
ASBESTO 
O chamado asbesto, também denominado amianto, trata-se da forma fibrosa dos 
silicatos minerais pertencentes aos grupos de rochas metamórficas das serpentinas, ou 
seja, a crisotila (asbesto branco), e dos anfibólios, ou seja, a actinolita, a amosita (asbesto 
marrom), a antofilita, a crocidolita (asbesto azul), a tremolita ou qualquer mistura que 
contenha um ou vários desses minerais. 
A exposição ao asbesto é aquela ocorrida no trabalho às fibras de asbesto respiráveis ou 
poeira de asbesto em suspensão no ar originada pelo asbesto ou por minerais, materiais ou 
produtos que contenham asbesto. 
Por fim, tem-se que é proibida a pulverização de todas as formas do asbesto, bem como a 
utilização de qualquer tipo de asbesto do grupo anfibólio e dos produtos que contenham 
estas fibras. 
DICA 195 
EXAMES MÉDICOS DE CONTROLE DOS TRABALHADORES EXPOSTOS AO ASBESTO 
Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo exposição ao 
asbesto, manter disponível a realização periódica de exames médicos de controle dos 
trabalhadores durante 30 (trinta) anos. 
Quanto a periodicidade dos exames, deve-se observar os seguintes prazos: 
 a cada 3 (três) anos para trabalhadores com período de exposição de 0 (zero) a 12 
(doze) anos; 
 a cada 2 (dois) anos para trabalhadores com período de exposição de 12 (doze) a 20 
(vinte) anos; 
 anualmente para trabalhadores com período de exposição superior a 20 (vinte) anos. 
 
 
 
 
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LEGISLAÇÃO NO TRABALHO 
DICA 196 
NR- 6 
 IMPORTANTE: O objetivo desta Norma Regulamentadora - NR é estabelecer os 
requisitos para aprovação, comercialização, fornecimento e utilização de 
Equipamentos de Proteção Individual - EPI. 
As disposições desta NR se aplicam: 
às organizações que adquiram EPI, 
aos trabalhadores que os utilizam, assim como aos fabricantes e 
importadores de EPI. 
DICA 197 
NR-6 
Para os fins de aplicação desta NR considera-se fabricante: 
A pessoa jurídica estabelecida em território nacional que fabrica o EPI ou o manda 
projetarou fabricar, assumindo a responsabilidade pela fabricação, desempenho, garantia 
e assistência técnica pós-venda, e que o comercializa sob seu nome ou marca. 
DICA 198 
NR-6 
EQUIPAMENTO CONJUGADO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL = É todo aquele utilizado 
pelo trabalhador, composto por vários dispositivos que o fabricante tenha conjugado contra 
um ou mais riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho. 
ATENÇÃO!! 
Equiparam-se a importador o adquirente da importação por conta e ordem de terceiro e 
o encomendante predeterminado da importação por encomenda previstos na legislação 
nacional. 
DICA 199 
NR-6 
ATENÇÃO!! 
O EPI, de fabricação nacional ou importado, só pode ser posto à venda ou utilizado com 
a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão de âmbito nacional 
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. 
Sobre o sistema eletrônico: O sistema eletrônico, para fins de registro de fornecimento 
de EPI, caso seja adotado, deve permitir a extração de relatórios. 
 
 
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DICA 200 
NR-6 
A seleção do EPI deve ser realizada pela organização com a participação do Serviço 
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, 
quando houver, após ouvidos empregados usuários e a Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes - CIPA ou nomeado. 
DICA 201 
NR-6 
Cabe ao fabricante e ao importador de EPI: 
 comercializar ou colocar à venda somente o EPI portador de CA, emitido pelo órgão de 
âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; 
 comercializar o EPI com manual de instruções em língua portuguesa, orientando sua 
utilização, manutenção, processos de limpeza e higienização, restrição e demais referências 
ao seu uso; 
 comercializar o EPI com as marcações previstas nesta norma; 
 responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao CA; e 
 promover, quando solicitado e se tecnicamente possível, a adaptação do EPI detentor de 
CA para pessoas com deficiência, preservando a sua eficácia. 
DICA 202 
NR-6 - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA 
Capacete: 
 capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio; 
 capacete para proteção contra choques elétricos; e 
 capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos. 
DICA 203 
NR-6 - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA 
Capuz ou balaclava: 
a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes térmicos; 
b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos; 
c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes; e 
d) capuz para proteção do crânio e pescoço contra umidade proveniente de operações com 
utilização de água. 
DICA 204 
NR-6 - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE 
B.1 - Óculos: 
 óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes; 
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 óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa; 
 óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta; 
 óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha; 
 óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes 
(em cumprimento à decisão judicial proferida nos autos 2008.38.11.001984-6, em trâmite 
na 2ª Vara do Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária de Divinópolis/MG). 
DICA 205 
NR-6 - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE 
B.2 - Protetor facial: 
 protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes; 
 protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa; 
 protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha; 
 protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta; e 
 protetor facial para proteção da face contra agentes térmicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTABILIDADE GERAL 
DICA 206 
LIVROS CONTÁBEIS 
Livro contábil é um documento onde são registradas todas as informações econômicas 
e fiscais do financeiro de uma empresa. 
Os principais livros utilizados pela Contabilidade são o Livro Diário, Livro Razão, Livro 
Prestação de Contas e Livro Caixa. 
Seu objetivo principal é registrar todos os acontecimentos financeiros de um 
negócio no decorrer de um ano. Sendo assim, eles possuem um importante papel na 
gestão contábil de uma empresa, já que auxiliam na compreensão dos resultados 
financeiros, como no registro do Balanço Patrimonial. 
DICA 207 
LIVROS CONTÁBEIS 
 Livros obrigatórios: São exigidos por lei e a ausência dos mesmos pode resultar em 
multa. Os livros obrigatórios, conforme a legislação vigente, são: 
 Contábeis; 
 Livro diário e livro razão; 
 Livros Fiscais/auxiliares; 
 Livros Trabalhistas; 
DICA 208 
LIVRO DIÁRIO 
É o livro onde são registradas todas as movimentações contábeis da empresa. Os 
registros devem ser feitos em ordem cronológica do primeiro ao último dia do exercício 
contábil, sendo cada movimentação anotada no dia em que ocorrer. É obrigatório como 
Disposto no Código Civil de 2002. 
É neste livro que será descrita qualquer alteração na situação patrimonial da empresa, pois 
servirão de base para o balanço patrimonial. 
DICA 209 
LIVRO DIÁRIO 
 Características: 
 Registros em ordem cronológica; 
 Data, local, conta a ser debitada, conta a ser creditada, histórico e valor; 
 Páginas numeradas, sem rasuras, emendas, borrões e o livro encadernado; 
 Língua portuguesa e moeda nacional; 
 Sem espaços ou linhas em branco; 
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 Termos de abertura e fechamento com registro no órgão competente como junta 
comercial ou cartório. 
DICA 210 
LIVRO CAIXA 
Registra as operações com bens numerários. É opcional, porém é útil para a criação da 
Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), que é obrigatória. 
 Características: 
 Registros em ordem cronológica 
 Data, histórico, entradas, saídas e saldo 
DICA 211 
LIVRO DE REGISTRO DE INVENTÁRIO 
Livro que registra quantidade e valor de produtos, bens em almoxarifado, matérias-primas 
e outras mercadorias para o balanço patrimonial. É obrigatório segundo o Regulamento de 
Imposto de Renda (RIR). Evita discrepâncias na apuração de omissão de receitas. 
 Características: 
 Varia de acordo com a legislação de cada estado brasileiro; 
DICA 212 
LIVRO DE REGISTRO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
Registra documentos fiscais de empresas sujeitas à apuração de ISS (Imposto Sobre 
Serviço). É obrigatório. 
 Características: 
 Varia de acordo com a legislação de cada município brasileiro 
DICA 213 
LIVRO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 
Trata-se de um balanço financeiro fundamental para instituições que dão importância 
máxima à transparência operacional. Devem estar descritas neste documento as despesas 
detalhadas, entradas de dinheiro, com origem e o total de ativos e passivos, além de 
patrimônio líquido e bruto. 
O objetivo da prestação de contas é assegurar a transparência e a responsabilidade na 
administração pública, bem como dar suporte às decisões de alocação de recursos, 
promover a defesa do patrimônio público e, sobretudo, informar aos cidadãos, que são os 
usuários dos bens e serviços produzidos pela administração pública e principais provedores 
dos recursos para oseu funcionamento. 
DICA 214 
LIVROS FISCAIS: 
O livro fiscal é um documento no qual ficam registradas as informações fiscais sobre uma 
empresa e sua utilização é exigida por lei, por meio dos Fiscos municipal, estadual e federal. 
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90 
Inclusive, a atualização dos livros fiscais deve estar sempre em conformidade com a 
legislação. 
 São livros fiscais: 
 Registro de Entradas; 
 Registro de Saídas; 
 Registro de Controle da Produção e do Estoque; 
 Registro de Impressão de Documentos Fiscais; 
 Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência; 
 Registro de Inventário; 
 Registro de Apuração de ICMS; 
 Livro de Movimentação de Combustível (LMC); e 
 Controle de ICMS do Ativo Permanente (CIAP). 
DICA 215 
TÓPICOS ESPECIAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 
O Setor Público possui como principal objetivo a prestação de serviços à população e, 
portanto, o desempenho demonstrado pelos relatórios contábeis pode avaliar um governo 
apenas parcialmente. 
A essência da Contabilidade Pública está na divulgação de informações sobre a gestão do 
dinheiro que é pago pela população, principalmente em relação ao tributo. 
Logo, o fundamento da Contabilidade Pública é fornecer informações úteis aos usuários da 
informação. 
Todavia, elas precisam ser transparentes, confiáveis e tempestivas, a fim de permitir 
a prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão. 
DICA BÔNUS 
DIFERENTES ASPECTOS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 
(CASP) 
A contabilidade aplicada ao setor público (CASP) é um ramo da contabilidade voltado para 
as entidades públicas. 
 O objetivo da CASP é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados 
e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da 
entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a 
adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle 
social. 
 O objeto da CASP é o patrimônio público. A função social da CASP deve refletir, 
sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias 
à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle 
social. O campo de aplicação da CASP abrange todas as entidades do setor público. 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 216 
ATOS ADMINISTRATIVOS - VÍCIOS DE COMPETÊNCIA 
 Excesso de Poder: ocorre quando o agente público, embora competente, se excede 
no exercício de suas atribuições. 
 Usurpação de Função: Quando uma pessoa se apropria de uma função para praticar 
atos inerentes a essa função. A pessoa se apodera da função sem ter sido investida 
legalmente nela. 
 Ex.: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo. 
 Agente Putativo: ocorre quando uma pessoa é irregularmente investida na função 
pública. 
 Ex.: fraude num concurso público, com vazamento de gabarito, beneficiando o infrator 
com a aprovação no concurso. 
DICA 217 
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO - FINALIDADE 
É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo deve 
ser sempre voltado para satisfazer o interesse público. 
 A finalidade é definida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato. 
Em regra, a finalidade é vinculada, porém, mediante autorização legislativa, o agente 
poderá praticar o ato com certo grau de liberdade de escolha (discricionariedade). 
Se não respeitada a finalidade pública restará configurado o desvio de finalidade. 
DICA 218 
FORMA 
É como o ato se materializa, ou seja, é a manifestação de vontade sendo concretizada. 
Portanto, é como o ato “vem ao mundo”. 
 Pode ser escrito (regra), verbal ou sons. 
 Ex.: emissão de carteira de motorista para quem se habilita – o ato administrativo vem 
ao mundo através da emissão do documento (carteira de motorista). 
DICA 219 
MOTIVO 
É a situação de fato ou de direito que autoriza a prática do ato administrativo. 
 A situação de fato é o acontecimento que gera a expedição do ato administrativo. 
 Ex.: excesso de velocidade gera um ato administrativo – multa. 
 
 
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92 
 Situação de direito é aquela que está na lei. A lei descreve a situação. 
 Ex.: aposentadoria compulsória. Está prevista em lei e, quando atingida a idade, ocorre 
a aposentadoria. 
DICA 220 
OBJETO 
É o efeito prático pretendido com o ato administrativo. É aquilo que o ato produz, o seu 
resultado. 
 Ex.: o objeto de um ato administrativo de desapropriação é extinguir o direito de 
propriedade do particular em favor do Estado. Ao ser praticado o ato, o objeto é a 
desapropriação. 
DICA 221 
DISCRICIONARIEDADE DO ATO ADMINISTRATIVO 
Ato discricionário é aquele que permite ao agente público realizar um juízo de conveniência 
e oportunidade, podendo decidir o melhor ato a ser praticado. 
A lei confere ao administrador certa margem de liberdade para escolha. 
 No ato discricionário há mérito administrativo. 
 Ex.: realização de concurso público pelo prazo de 2 anos, prorrogável por igual período. 
O administrador, utilizando do juízo de conveniência e oportunidade decidirá se prorrogará 
ou não o concurso. 
O ato discricionário é passível de controle pelo Poder Judiciário, não podendo o Judiciário 
analisar o mérito (conveniência e oportunidade), mas sim analisar sua legalidade. 
 FIQUE ATENTO! 
Ato vinculado é aquele em que todos os requisitos ou elementos estão em lei, não 
havendo margem de liberdade para o agente público. 
 Nos atos vinculados não há mérito administrativo, é a lei quem determina a forma e 
o conteúdo. 
DICA 222 
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO 
 São 4 os atributos dos atos administrativos: 
 Presunção de Legitimidade / Legalidade; 
 Imperatividade; 
 Autoexecutoriedade; 
 Tipicidade. 
 
 
 
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DICA 223 
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE 
Os atos administrativos nascem com presunção de que são legítimos, ou seja, que estão de 
acordo com a lei. 
Essa presunção decorre do princípio da legalidade, haja vista que o agente somente pode 
fazer aquilo que a lei permite. Assim, se praticou o ato, presume-se que este está de 
acordo com a lei. 
A presunção de legitimidade é relativa, podendo ser provado o contrário. 
DICA 224 
IMPERATIVIDADE 
A imperatividade é o Poder que tem a Administração de impor o ato ao administrado, 
concorde ou não. 
É um atributo que não está presente em todos os atos, pois alguns deles não 
necessitam. 
 Ex.: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos. 
 Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois 
necessária a força imperativa do ato para que o mesmo se concretize. 
DICA 225 
AUTOEXECUTORIEDADE 
O ato administrativo, para sua execução, independe de ordem judicial. 
Por possuir presunção de legitimidade, não há necessidade de exame prévio pelo Poder 
Judiciário. 
Vale destacar que não é necessário o prévio exame pelo Poder Judiciário, mas pode ocorrer 
seu controle. 
 
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