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64 R.I. (Revisão Intercalada) 12. (Uerj) No gráfico, a área de cada país é proporcional à porcentagem do seu Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao tama- nho da economia global. As economias mais relevantes do mundo possuem uma parcela superior a 0,4% do PIB global. Aponte o continente com o menor número de países nessa situação de relevância. Em seguida, identifique o setor da economia mais importante para a composição do PIB das nações desenvolvidas, apresentando uma justificativa para o destaque desse setor. 13. (Unesp) 65 R.I. (Revisão Intercalada) Considerando o exemplo apresentado e a expansão das multinacionais no contexto da globalização, identifique e caracterize o que ocorre com o processo produtivo das multinacionais. Cite dois fatores que levam as empresas a adotar essa nova estratégia. 14. (Fgv) A globalização, apoiada nos três grandes centros de impulsão da economia mundial, não impede que os Estados, as redes ou os indivíduos se organizem em diferentes escalas regionais ou locais. Com base no texto e no mapa acima, a) indique duas medidas adotadas pelos países emergentes para se inserirem nos mercados globalizados; b) analise a lógica de implantação das empresas transnacionais nos países em desenvolvimento; c) avalie o papel da Organização Mundial do Comércio na regulação dos fluxos internacionais de comércio. 15. (Pucrj) O modelo de formação do bloco regional europeu sofreu mudanças, ao longo da segunda metade do século XX, de acordo com os caminhos traçados pela geopolítica mundial no período. Apesar de todos os seus problemas, esse modelo se mantém como referência para outros processos de regionalização no mundo de hoje. a) Diferencie o objetivo de formação do Mercado Comum Europeu (MCE), pelo Tratado de Roma, de 1957, do da União Europeia (UE) pelo Tratado de Maastricht, em 1992. b) Identifique dois processos geopolíticos geradores de grandes mudanças territoriais e políticas ocorridos na Europa, entre 1989 e 1991, que impulsionaram a expansão da UE para outras regiões. 66 R.I. (Revisão Intercalada) Filosofia 1. (Ufu) “Tudo o que se move é movido por outro ser. Por sua vez, este outro ser, para que se mova, necessita também que seja movido por outro ser. E assim sucessivamente. Se não houver um primeiro ser movente, cairíamos num processo infinito, o que é absurdo. Logo, é preciso que haja um primeiro ser movente que não seja movido por nenhum outro. Esse ser é Deus”. Tomás de Aquino. Suma de Teologia. Citado por: COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1996. p. 135. O texto acima apresenta uma das cinco “provas” da existência de Deus chamada por alguns de argumento do Primeiro Motor Imóvel, proposta por Tomás de Aquino. A propósito desse tema, responda o que é pedido nos itens a seguir. a) Comente a influência de Aristóteles na elaboração do argumento dessa prova. b) Cite e exponha uma das outras quatro “provas” desen- volvidas por Tomás de Aquino. 2. (Ufu) Considere o trecho abaixo. “Se é verdade que a verdade da fé cristã ultrapassa as capacidades da razão humana, nem por isso os prin- cípios inatos naturalmente à razão podem estar em contradição com esta verdade sobrenatural”. AQUINO, Tomás de. Suma contra os gentios. São Paulo: Abril Cultural. v. VIII. 1973. p. 70. (Os Pensadores) Responda: a) Por que, segundo Tomás de Aquino, os princípios da razão não podem contradizer as verdades da fé? b) Havendo conflito entre os princípios da razão e as ver- dades da fé, como se deve resolver tal conflito? 3. (Ufmg) Leia estes dois trechos: E há de se entender o seguinte: que um príncipe [...] não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a cari- dade, a fé, a humanidade, a religião. [...] Nas ações de todos os homens, máxime dos príncipes, onde não há tribunal para que recorrer, o que importa é o êxito bom ou mau. Procure, pois, um príncipe vencer e conservar o Estado. Os meios que empregar serão sempre julgados honrosos e louvados por todos, porque o vulgo é levado pelas aparências e pelos resultados dos fatos consuma- dos [...] MAQUIAVEL, O Príncipe. Trad. L. Xavier. In: Os Pensadores. São Paulo: Editora Abril, 1979, XVIII, pp. 74-75. Num combate da guerra civil contra Cina, um soldado de Pompeu, tendo matado involuntariamente o irmão, que era do partido contrário, ali mesmo matou-se de vergonha e tristeza; e alguns anos depois, numa outra guerra civil desse mesmo povo, um soldado, por haver matado o irmão, pediu recompensa a seus comandan- tes. Explicamos mal a honestidade e a beleza de uma ação por meio de sua utilidade; e concluímos mal ao estimar que todos estejam obrigados a ela e que ela seja honesta para todos se for útil. MONTAIGNE, Os Ensaios. Trad. R. C. Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 2001, III, 1, p. 25. Nos dois trechos, os filósofos, que viveram no início da Era Moderna, propõem duas perspectivas distintas - a da vida política e a da vida privada -, para a apreciação do valor das ações humanas. Cada uma dessas duas perspectivas gera, por sua vez, critérios distintos de avaliação. A partir da leitura dos dois trechos transcritos, redija três textos, a) um, contrastando as duas perspectivas propostas. b) um, identificando os critérios que cada um dos dois autores adota para avaliar as ações humanas. c) um, argumentando a favor de ou contra a possibilidade de se conciliarem as duas perspectivas. 4. (Uel 2020) Leia os textos a seguir. Nos principados completamente novos, onde há um novo príncipe, existe maior ou menor dificuldade para mantê-lo, conforme seja maior ou menor a virtú de quem o conquistou. Aquele que depende menos da for- tuna consegue melhores resultados. Consideremos Ciro e os demais conquistadores ou fundadores de reinos: acharemos todos admiráveis. Examinando suas ações e suas vidas, veremos que não receberam da fortuna mais do que a ocasião, que lhes deu a matéria para introdu- zirem a forma que lhes aprouvesse. E sem a ocasião a virtú de seu ânimo se teria perdido, assim como, sem a virtú, a ocasião teria seguido em vão. Adaptado de: MAQUIAVEL, N. O Príncipe, capítulo VI. 2.ed. Tradução de Maria Júlia Goldwasser. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p.24.
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