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37 R.I. (Revisão Intercalada) Essa caracterização maniqueísta do pensamento marxista, entretanto, não condiz com as teorias criadas por Karl Marx, Friedrich Engels e demais marxistas com o intuito de compreender o funcio- namento do capitalismo e sua eventual superação. Considerando-se as informações apresentadas, explique a) dois princípios básicos que fundamentam o mar- xismo de Marx e de Engels. b) as diferenças entre o marxismo e o chamado socia- lismo utópico. 11. (Ufjf-pism 3 2022) No final do século XIX e início do século XX, os países do mundo ocidental vivenciaram o ápice da Belle Époque. Um período que se caracterizou pelos pro- cessos de mudança, tendo como epicentro os países do Atlântico Norte. Foi o período em que se assistiu à diminuição radical das distâncias entre os países do globo pela difusão acelerada do telégrafo, das fer- rovias e das rotas marítimas comerciais a vapor. Foi também a época da aceleração do avanço científico em áreas como a física, a química e a genética, e do avanço tecnológico, com o surgimento dos auto- móveis movidos a gasolina e dos aviões. Gramofone, telefone e fotografia passaram a fazer parte da vida dos cidadãos comuns. As cidades se expandiram muito e a produção em massa passou a fazer parte da vida cotidiana, na medida em que surgiram as lojas de departamentos, a moderna indústria publi- citária, os jornais e revistas de grande circulação e o cinema. A velocidade das transformações e a euforia por elas causada produziram uma espécie de verti- gem coletiva retratada de maneira vanguardista nas artes. Adaptado de BLOM, Philip. Anos vertiginosos: mudança de cultura no Ocidente– 1900-1914. trad. Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2015. a) Nesse contexto, qual o papel assumido pelas van- guardas artísticas modernistas? b) Cite e analise UM dos movimentos artísticos típicos da Belle Époque na Europa. 12. (Pucrj) No texto Lembranças de 1848, o escritor e parlamen- tar francês Alexis de Tocqueville observava sobre as insurreições parisienses de junho de 1848: “[...] o que a distinguia ainda, entre todos os acon- tecimentos do gênero que se sucederam nos últimos sessenta anos na França, foi que ela não teve por objetivo mudar a forma de governo, mas alterar a ordem da sociedade. Não foi, para dizer a verdade, uma luta política (no sentido que até então tínha- mos dado à palavra), mas um combate de classe”. a) Identifique as forças que protagonizaram o “com- bate de classe” a que se refere Tocqueville. b) Explique duas demandas políticas e sociais que distinguiam a Revolução de 1848 da Revolução de 1789. 13. (Pucrj 2020) O nacionalismo varia em intensidade e formas (podendo ser progressista ou conservador, monár- quico ou republicano, fascista, de esquerda, autori- tário ou liberal). O que une esses diferentes nacio- nalismos é o discurso e a retórica da nacionalidade ou a ideia de nação. E, em todos os casos, pode-se dizer que o discurso nacionalista para ser eficaz deve ser reproduzido diariamente (imprensa, festas, rituais e símbolos cívicos, monumentos, artes visu- ais em geral, música, educação etc.). a) CITE um exemplo histórico de nacionalismo ocorrido no século XIX na Europa. b) ANÁLISE, a partir das formas acima descritas, uma ideia que impulsionou os movimentos nacionalistas no século XIX. 14. (Ufjf-pism 3 2019) Observe as informações do mapa abaixo: No ano de 2018 a França consagrou-se como bicam- peã da Copa do Mundo de Futebol, enquanto a Bélgica, responsável pela eliminação do Brasil, ter- minou em terceiro lugar. Refletindo a respeito do perfil das seleções de futebol representantes dos dois países, responda: a) O que os dados do mapa revelam sobre a origem étnica dos jogadores de futebol das duas seleções? b) Como é possível explicar o perfil atual das seleções de futebol mencionadas, tomando por referência o passado histórico das nações que hoje se destacam nessa modalidade esportiva? 38 R.I. (Revisão Intercalada) 15. (Unesp) Leia trechos de um manifesto lançado na Europa em 1909. 3. Tendo a literatura até aqui enaltecido a imobi- lidade pensativa, o êxtase e o sono, nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, o passo ginástico, o salto mortal, a bofetada e o soco. 4. Nós declaramos que o esplendor do mundo se enriqueceu com uma beleza nova: a beleza da velo- cidade. [...] 7. Não há mais beleza senão na luta. Nada de obra- -prima sem um caráter agressivo. A poesia deve ser um assalto violento contra as forças desconhecidas [...] 9. Nós queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo – o militarismo, o patriotismo [...] 11. Nós cantaremos as grandes multidões movimen- tadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela revolta; as marés multicoloridas e polifônicas das revoluções nas capitais modernas; a vibração noturna dos arsenais e dos estaleiros sob suas violentas luas elétricas; [...] e o voo deslizante dos aeroplanos, cuja hélice tem os estalos da bandeira e os aplausos da multidão entusiasta. (Apud Gilberto Mendonça Teles. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro, 1987.) a) Que movimento esse manifesto iniciou? Cite uma frase do texto que demonstre a associação proposta entre arte e tecnologia. b) Relacione esse manifesto com o momento político que a Europa atravessava na ocasião. Relacione o manifesto e o momento econômico por que a Europa passava. 39 R.I. (Revisão Intercalada) ▮Historia do Brasil 1. (Fuvest) A destruição de Canudos se deveu menos ao antirre- publicanismo do Conselheiro do que a fatores como a atuação da Igreja contra o catolicismo pouco ortodoxo dos beatos e as pressões dos proprietários de terras contra Canudos, cuja expansão trazia escassez de mão de obra e rompia o equilíbrio político da região. Roberto Ventura, Euclides da Cunha. Esboço biográfico. Adaptado. a) Identifique e explique os fatores que, segundo o texto, motivaram a campanha de Canudos, entre 1896 e 1897. b) Relacione o episódio de Canudos ao panorama polí- tico e social da Primeira República. 2. (Fuvest 2022) À medida que a construção prosseguia, Rondon iniciava a segunda fase do seu projeto: a crucial exploração das terras da bacia amazônica onde hoje está situado o estado de Rondônia, pois a linha tele- gráfica atravessaria aquelas terras. Essa era a região que incendiava a imaginação de Rondon e seus ofi- ciais, e também a de muitos brasileiros das cidades costeiras. Era o Brasil desconhecido. (...) Na ver- dade, o projeto do telégrafo parecia dar muito mais satisfação a Rondon pela chance de explorar aquelas terras do que pela construção da linha telegráfica (...) Rondon planejou uma expedição em 1907 para descobrir a nascente do rio Juruena e fazer contato com os indígenas conhecidos como nambikwara. DIACON, Todd A. Rondon: o marechal da floresta. São Paulo: Compa- nhia das Letras, 2006, p. 32-33. a) Indique qual a importância da expansão da linha telegráfica no Brasil dessa época. b) Explique o sentido da frase “Era o Brasil desconhecido”. c) Caracterize a política indigenista desenvolvida por Cândido Rondon para “aquelas terras”. 3. (Ufjf-pism 2) Leia o trecho a seguir. A cada dia as posições se radicalizavam. No governo liberal de Ouro Preto foi criada a Guarda Negra, espécie de força paralela ao exército para proteger a monarquia. (...) a situação era de fato paradoxal. Os ex-escravizados guardavam lealdade à monarquia e opunham-se aos republicanos, chamados de ‘os pau- listas’ (...) A partir do segundo semestre [de 1889], a cada dia um novo acontecimento insistia em des- mentir a normalidade. (...) Os jornais também não davam trégua (...) Mas o medo maior era o descon- trole, e não por acaso o Partido Republicano Paulista começou a frequentar os quartéis, arquitetando uma contrarrevolução preventiva que visava garantir as estruturas sociais. Enquanto isso, os militares encon- travam-se em seu clube, para começar a confabular. Na agenda apertada do golpe, os diaspassavam rápido (...) SCHWARCZ, L. & STARLING, H. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 312-314. Considerando esse texto e com base em seus conhecimentos: a) Analise a atuação de DOIS atores sociais envolvidos no contexto da queda da monarquia no Brasil. b) A queda da monarquia no Brasil em 1889 pode ser considerada um golpe? Justifique sua resposta. 4. (Fuvest) A República não foi uma transformação pacífica. Bem ao contrário. Para além da surpresa provocada pelo golpe de Estado de 15 de novembro, seguiu‐se uma década de conflitos e violências de toda ordem, na qual se sucederam as dissensões militares, os conflitos intraoligárquicos, os motins populares, a guerra civil, o atentado político contra a vida de um presidente da República. No interior dessas lutas se forjou a trans- formação do Estado Imperial em Estado Republicano, do Império Unitário em República Federativa, do par- lamentarismo em presidencialismo, do bipartidarismo organizado nacionalmente em um sistema de partidos únicos estaduais. Forjou‐se um novo pacto entre as elites e um novo papel para as forças armadas. Wilma Peres Costa. A espada de Dâmocles. São Paulo: Hucitec, 1996, p. 16. a) Identifique e caracterize um episódio conflituoso próprio dos primeiros anos da República no Brasil. b) Explique o “novo papel para as forças armadas” a que se refere o texto. 5. (Unesp) Durante a República Velha, os “tenentes” apresen- tavam-se como salvadores, propondo solução para velhos problemas como a inflação, a alta do custo de vida, o “voto de cabresto”, a corrupção e outros. Esclareça o que foi o “tenentismo” e assinale sua importância histórica. 6. (Unicamp 2022) Na virada do século XIX para o XX, o Modernismo se constrói com base em um conjunto de ideias que vinha transformando a cultura e a sensibilidade europeias. Predominava o imaginário de ruptura e de libertação do passado, visto como um fardo a ser
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