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313 VO LU M E 2 C IÊ N CI A S DA N AT U RE ZA e s ua s te cn ol og ia s b) O espectrômetro foi construído impondo-se que um raio de luz violeta (�violeta= 400nm) se propague no interior do prisma (n=1,53 para a luz violeta), paralelamente à sua face inferior. Nesta condição, determine o valor do ângulo de incidência, i, da luz branca, em relação à normal à superfície do prisma. Para este espectrômetro, o gráfico abaixo apresen- ta o desvio angular, d, entre o feixe incidente e o feixe emergente do prisma, em função do compri- mento de onda da luz refratada. c) Determine a diferença no desvio angular, ∆d en- tre os feixes de luz violeta (�violeta=400 nm) e vermelha (� vermelho=700nm) refratados pelo prisma. d) Considere que a distância da lente L2 ao ponto P seja 20 cm Determine o deslocamento lateral, ∆S em relação à posição de medida para o raio violeta, do conjunto F2 e D, para que o feixe de luz vermelha seja detectado. Note e adote: sen 30°= 0,50; sen 40°=0,65; sen 50°=0,77; sen 60°=0,87 Para ângulos pequenos (0<15°), utilizar a aproxi- mação trigonométrica sen 0=tg 0=0/60 para 0 em graus. 1 nm=10-9m. Índice de refração do ar: nar=1. A abertura de ambas as fendas é cerca de 10 vezes os comprimentos de ondas envolvidos. 18. (UEPG) Um raio de luz incide com um ângulo de 45° com a normal à face de prisma cuja seção principal é um triângulo equilátero. Considerando que o meio onde o prisma se encontra é o ar e que o desvio do raio de luz ao atravessar o prisma corresponde ao valor mínimo, assinale o que for correto. 01) O ângulo, em relação à normal, com que o raio emerge do prisma é 60° 02) O desvio sofrido pelo raio de luz ao atravessar o prisma é 30° 04) O índice de refração do prisma vale √2. 08) O ângulo de refração do raio de luz na primeira face do prisma é 15° 16) O ângulo de refringência do prisma é 30° 19. (UEPG-PSS 3 2022) Óptica é uma área da Física que pode ser dividida, para melhor análise, em Óptica Física e Óptica Geométrica. Analisando os fenômenos que são estudados dentro desse con- texto, assinale o que for correto. 01) O olho hipermetrope apresenta um encurta- mento em relação ao normal. A correção desse defeito de visão pode ser realizada com o uso de lentes convergentes. 02) Os focos principais (objeto e imagem) das len- tes convergentes têm natureza real e os das lentes divergentes, natureza virtual. 04) Os prismas de reflexão total são os prismas de Amici e de Porro. O primeiro nos oferece desvio de 90° para raios que incidem perpendicular- mente a seus catetos, e o segundo, desvios de 180°, quando os raios incidem perpendicular- mente à sua hipotenusa. 08) Defronte de um espelho convexo de raio (R), é colocado perpendicularmente sobre o eixo principal um objeto real a uma distância R/5 do espelho. Nesse caso, a imagem oferecida por esse espelho será virtual, direita e com um ta- manho maior que 70% do tamanho do objeto. 20. (UEPG-PSS 3 2021) Prisma óptico pode ser de- finido como um sólido transparente e homogêneo, limitado por faces planas não paralelas, que cons- tituem as faces do prisma. A esse respeito, assinale o que for correto. 314 VO LU M E 2 C IÊ N CI A S DA N AT U RE ZA e s ua s te cn ol og ia s 01) Os prismas chamados “de reflexão total” têm ampla aplicação em instrumentos ópticos. São eles: o Prisma de Amici e o Prisma de Porro, que oferecem, respectivamente, desvios de 90° e 180° quando os raios de luz incidem na fa- ce-cateto no primeiro e face-hipotenusa, no segundo. 02) Quando um feixe de luz branca atravessa um prisma óptico, ocorre um fenômeno chamado “dispersão luminosa”, que consiste na decom- posição da luz policromática incidente. A com- ponente que sofre o maior desvio é a que tem a menor frequência, ou seja, a vermelha. 04) Um raio de luz que incide em uma das faces de um prisma óptico sofre desvio angular mínimo, quando o ângulo de incidência é igual ao ângu- lo de emergência. 08) Em um prisma cuja seção principal é um triân- gulo equilátero, o desvio mínimo foi de 30° Conclui-se que o índice de refração do prisma, quando imerso no ar, vale √2 2 315 VO LU M E 2 C IÊ N CI A S DA N AT U RE ZA e s ua s te cn ol og ia s nar.seni=n.sen30° 1.seni=1,53.0,5⇒seni=0,77 Pelos dados do enunciado, i=50° c) Do gráfico dado, obtemos: �violeta=400nm ⇒dvioleta=41,3° �vermelho=700nm⇒vermelho = 39,9° Portanto, a diferença no desvio angular é de: ∆d=41,3°-39,9° ∴∆d=1,4° d) Temos a figura: Como o ângulo ∆d é pequeno (1,4°<15°) , podemos usar a aproximação dada. Logo: tg1,4°= ∆S 20 ⇒ 1,4 60 = ∆S 20 ∴ ∆S≌0,47 CM 18. 02 + 04 = 06. 01 Falsa. Para o desvio mínimo, temos: nar.sen45°=nprisma.sen r � ∴i'=45° nprisma. sen r=nar.sen i' 02 Verdadeira. Pela relação do desvio mínimo no prisma triangular, obtemos: d=2i-A⇒d=2.45°-60° ∴d=30° Gabarito (e.i.) 1. B 2. B 3. A 4. A 5. C 6. E 7. E 8. C 9. A 10. A 11. E 12. C 13. D 14. B 15. A 16. a) A figura mostra o trajeto seguido pelo raio lu- minosos. Aplicando-se Snell na passagem do material para o ar, vem: n.sen30°=nar.sen0→√2x0,5=1sen0→sen0= √2 2→ 0 =45° b) Determinação do ângulo limite n.sen30°= nar.sen0→nx0,5=1.sen0→sen0= √2 2 Para não haver raio emergente a equação acima não pode ter solução. Portanto: sen0= n 2 >1→n>2 17. a) Para que os raios emerjam paralelos entre si de uma lente convergente, estes devem divergir a partir do foco da mesma. Sendo assim, segue que a fenda F1 deve estar localizada no foco da lente, cuja distância focal é então de 30mm. b) Aplicando a Lei de Snell-Descartes na figura a seguir, temos: