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Estudo Ativo Vol 4 - Ciências da Natureza-028-030

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11. (Pucrj)
A madeira é um recurso natural renovável, ampla-
mente utilizado, por exemplo, na construção civil, 
movelaria e indústria de celulose.
O tipo específico de tecido da planta que nos for-
nece a madeira é o(a) 
a) xilema secundário 
b) esclerênquima 
c) floema 
d) periderme 
e) epiderme 
12. (Uel)
Assinale a alternativa que apresenta, correta e 
respectivamente, o órgão da planta utilizado como 
especiarias: pimenta, canela, cravo-da-índia, noz-
-moscada e gengibre. 
a) Fruto, semente, botão floral, rizoma, tronco. 
b) Fruto, tronco, botão floral, semente, rizoma. 
c) Rizoma, semente, tronco, botão floral, fruto. 
d) Semente, rizoma, fruto, botão floral, tronco. 
e) Semente, tronco, botão floral, fruto, rizoma. 
13. (Pucmg)
Os caules apresentam características específicas de 
cada grupo de plantas.
Sobre as figuras apresentadas, é correto afirmar, 
EXCETO: 
a) 3 é caule de monocotiledônea, que não apresenta 
câmbio com crescimento secundário em espessura 
e nem delimitação clara entre córtex e cilindro cen-
tral. 
b) 4 é caule de dicotiledônea apresentando feixes vas-
culares líbero-lenhosos e há, nesse grupo de plan-
tas, crescimento secundário em espessura. 
c) Em 2 encontra-se semente com cotilédones triploi-
des e endosperma bem desenvolvido. 
d) A semente representada em 1 apresenta reservas 
nutritivas no endosperma bem desenvolvido e coti-
lédone reduzido. 
14. (Pucmg)
A figura anterior destaca partes da estrutura de três 
diferentes cultivares (vegetais). Com base em seus 
conhecimentos, é correto afirmar, EXCETO: 
a) Rizoma é uma estrutura encontrada em samambaia 
e em bananeiras. 
b) Turbérculos são raízes que apresentam nódulos ricos 
em substâncias nutritivas. 
c) No bulbo como os da cebola, folhas modificadas 
e armazenadoras revestem uma pequena porção 
interna de caule. 
d) Rizomas, tubérculos e bulbos são estruturas tipica-
mente subterrâneas. 
15. (Mackenzie)
A figura a seguir mostra o corte transversal do caule 
de uma planta Angiosperma, na qual A e B repre-
sentam os tecidos condutores.
Assinale a alternativa correta. 
a) Trata-se de um caule de dicotiledônea e A e B cor-
respondem ao xilema e floema, respectivamente. 
b) Trata-se de um caule de monocotiledônea e A e B 
correspondem ao xilema e floema, respectivamente. 
c) Trata-se de um caule de monocotiledônea e A e B 
correspondem ao floema e xilema, respectivamente. 
d) Trata-se de um caule de dicotiledônea e A e B cor-
respondem ao floema e xilema, respectivamente. 
e) Pode ser um caule de uma monocotiledônea ou de 
uma dicotiledônea e A e B correspondem ao floema 
e xilema, respectivamente. 
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16. (Ufc)
O corpo dos vegetais superiores é composto por 2 
(dois) conjuntos básicos de estruturas: vegetativas 
e reprodutivas. Enquanto as estruturas vegetativas 
garantem a manutenção do indivíduo como uma 
unidade dentro da população, as estruturas repro-
dutivas são responsáveis pela propagação deste 
indivíduo e pela consequente manutenção do esto-
que genético da espécie. No que se refere às estru-
turas vegetativas, resolva os itens a seguir:
a) Quais as funções do caule e da raiz na planta? Cite 
pelo menos duas funções de cada órgão.
b) Quais as características morfológicas (ou fisioló-
gicas) de cada um desses órgãos? Cite pelo menos 
duas características de cada um.
c) Normalmente, os caules e as raízes desenvolvem-se, 
respectivamente, acima e abaixo do solo. Acontece 
que determinadas plantas apresentam um padrão 
de crescimento um tanto quanto diferente. Cite 2 
(dois) exemplos de caules subterrâneos e 2 (dois) 
exemplos de raízes aéreas. 
17. (Fcmscsp 2021)
A figura ilustra uma árvore cujo tronco foi seccio-
nado. O detalhe mostra os anéis de crescimento 
produzidos durante 30 anos de vida dessa árvore.
a) Cite o número que representa o anel de crescimento 
mais antigo. Qual tipo de clima é mais favorável à 
formação de um tipo de árvore com anéis de cresci-
mento bem definidos?
b) Suponha que alguém tenha feito o desenho de um 
coração no tronco dessa árvore, a 1 metro do solo, 
quando ela tinha 10 anos de vida, e que o nível do 
solo não tenha sido alterado. Aos 30 anos de vida 
da árvore, a que altura estará o desenho? Justifique 
sua resposta citando os tecidos vegetais que estão 
em atividade no tronco da árvore. 
18. (Unicamp)
O calor e a seca do verão de 2003 na França fizeram 
mais uma vítima fatal: morreu o carvalho que havia 
sido plantado em 1681 por Maria Antonieta, rainha 
decapitada na Revolução Francesa. Provavelmente a 
árvore será cortada mantendo-se apenas a base do 
seu tronco de 5,5m de circunferência, o que atesta 
sua longa vida de 322 anos. 
(Adaptado de Reali Júnior, O carvalho de Maria Antonieta em Versa-
lhes morreu. De calor, “O Estado de S. Paulo”, 28/08/2003).
a) Se não houvesse registros da data do seu plantio, 
a idade da árvore poderia ser estimada através do 
número de anéis de crescimento presentes no seu 
tronco. Como são formados esses anéis? Quais os 
fatores que podem influenciar na sua formação?
b) Seria possível utilizar essa análise em monocotile-
dôneas? Explique. 
19. (Ufrrj)
Obtém-se a cortiça a partir do tecido denominado 
SÚBER, presente em plantas da região mediterrânea, 
tais como o sobreiro. O súber resulta da atividade 
do meristema secundário, sendo formado por várias 
camadas de células mortas e ocas.
Cite duas funções do súber. 
20. (Ufla)
Considere uma árvore de 5 m de altura, que cresce 
1 m por ano.
a) Se ocorrer uma lesão que deixe uma marca em seu 
tronco, a 1,5 m do solo, a que altura ela estará aos 
5 anos? Explique.
b) Se for retirado um anel da casca do caule, logo acima 
do nível do solo, provavelmente a árvore morrerá. 
Por que isso pode acontecer? 
 
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Gabarito (e.i.)
1. B 2. E 3. A 4. B 5. A
6. A 7. D 8. D 9. D 10. D
11. A 12. B 13. C 14. B 15.D
16.
a) As raízes fixam a planta ao solo (ou outro subs-
trato qualquer), absorvem e conduzem água e sais 
minerais e atuam, por vezes, no armazenamento de 
reservas nutritivas. O caule provê suporte a folhas, 
flores e frutos e realiza a condução da seiva inorgâ-
nica para as regiões fotossintetizadoras e da seiva 
orgânica para todas as demais partes da planta, 
podendo, ainda, acumular reserva nutritiva e água 
e atuar na propagação vegetativa (reprodução asse-
xuada) das plantas.
b) As raízes são geralmente aclorofiladas, não segmen-
tadas, desprovidas de folhas, gemas e subterrâneas 
(geotropismo positivo). Têm uma organização bas-
tante simples, podendo-se distinguir uma coifa, 
capa de células estratificadas que protege o ápice 
meristemático, tecido que se divide e se diferencia 
formando as zonas de distensão, pilífera e suberosa 
(ou de ramificação). A raiz principal tem origem na 
radícula do embrião e as raízes secundárias têm ori-
gem endógena, a partir do periciclo e possuem uma 
estrutura semelhante à da raiz principal. Eixos cau-
linares apresentam, em geral, geotropismo negativo 
(sendo, portanto, aéreos) e fototropismo positivo, 
podendo ser fotossintetizantes ou não. Sua estru-
tura externa é composta por nós, entrenós, gemas 
terminais e laterais. As gemas laterais localizam-se 
nas axilas de folhas, inseridas nos nós e são res-
ponsáveis pela formação do sistema de ramificação 
caulinar.
c) São exemplos de raízes aéreas:
1. Suporte/escoras (raízes adventícias que oferecem 
equilíbrio ou sustentação à planta).
2. Tabulares (ramos radiculares unidos ao caule, como 
tábuas, comuns em árvores de florestas tropicais, 
como figueiras e bombacáceas).
3. Estranguladoras (raízes que envolvem o tronco 
hospedeiro, por vezes, impedindo seu desenvolvi-
mento e ocasionando a morte da planta, comum 
em figueirashemi-epífitas, também denominadas 
“matapau”).
4. Grampiformes (raízes adventícias formadas nos nós 
caulinares que desenvolvem forte ação preênsil. Ex.: 
‘Hedera helix’, ‘Philodendron’).
5. Pneumatóforos (raízes respiratórias, lenhosas com 
geotropismo negativo que ocorrem em espécies típi-
cas de ambientes pantanosos, como os manguezais. 
Ex.: ‘Avicennia’).
6. Coletoras (variação presente em algumas orquí-
deas, cuja função é armazenar água de chuva).
São exemplos de caules subterrâneos:
1. Rizoma (apresenta crescimento horizontal, formando 
diretamente folhas ou ramos verticais com folhas. 
Ex.: espada-de-são-jorge, bananeira).
2. Tubérculo (porção terminal intumescida de ramos 
caulinares longos e finos. Ex.: batata-inglesa).
3. Cormo (sistema caulinar espessado e comprimido 
verticalmente, geralmente envolvido por catafilos 
secos. Ex.: palma-de-santa-rita).
4. Bulbo (caule comprimido, reduzido a um disco basal 
de onde partem catafilos armazenadores, densa-
mente dispostos. Ex. cebola).
5. Xilopódio (geralmente lignificado e duro, comum em 
espécies de cerrado, podendo ser formado, parcial-
mente, por caule e raiz). 
17.
a) O anel mais antigo é representado pelo número 3. 
Um tronco de uma árvore cortado transversalmente 
mostra, em geral, círculos concêntricos em seu 
xilema, conhecidos como anéis de crescimento que 
resultam da variação de atividade do câmbio vascu-
lar em resposta a alterações climáticas; os anéis de 
xilema são visíveis porque há uma grande diferença 
entre os vasos produzidos no final de um ciclo de 
crescimento (vasos com calibre mais fino e paredes 
grossas – xilema estival/tardio) e os produzidos no 
início do outro ciclo (vasos com calibre grosso e 
paredes finas – xilema primaveril/inicial), portanto, 
o tipo de clima favorável à formação de um tipo de 
árvore com anéis bem definidos é o temperado, em 
que as estações do ano são bem definidas.
b) A altura do desenho será a mesma, de 1 metro, pois 
o crescimento na altura da árvore ocorrerá a partir 
do ápice do caule, onde há o tecido meristemático 
primário (multiplicação de células meristemáticas 
apicais), sendo que o crescimento do caule na região 
citada ocorrerá apenas em espessura, pela atividade 
do tecido meristemático secundário. 
18.
a) Originam-se do meristema secundário (câmbio), 
sendo influenciados por água e temperatura.
b) Não, pois as monocotiledôneas não crescem em 
espessura pela atividade do câmbio. 
19.
Proteção contra evaporação; isolante térmica; pro-
teção das partes internas e delicadas dos caules e 
raízes.

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