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Livro Teórico Vol 1 - Física-112-114



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Física
112
(EEAR 2019) O gráfico a seguir corresponde ao 
comportamento da corrente elétrica que percorre 
um condutor, em função da diferença de potencial 
a ele aplicada.
I (mA)
200
150
100
50
25 50 75 100
V (Volts)
Sabendo-se que este condutor é constituído de um fio de 
2 m de comprimento e de um material cuja resistividade, 
a 20 º C, vale 1,75 ∙ 10−6 Ω ∙ m, determine a área da seção 
transversal do fio e o valor da resistência elétrica desse 
condutor na referida temperatura. 
a) 0,7 ∙ 10−4 cm2 e 0,5Ω 
b) 0,7 ∙ 10−4 cm2 e 0,500Ω
c) 0,83 ∙ 10−4 cm2 e 12,5Ω 
d) 0,83 ∙ 10−4 cm2 e 500Ω
Resolução: B
Cálculo da resistência pela 1ª lei de Ohm:
3
V 25R
I 50 10
R 500 Ù
−
= =
⋅
∴ =∴ R = 500 Ω
Aplicando a 2ª lei de Ohm, obtemos:
R A
L 500 A
1,75 10 2 A 5 10
3,5 106
2
6
& &
$ $
$
$t
= = =
- -6 6
2
8 2 4 2
L 1,75 10 2 3,5 10R 500 A
A A 5 10
A 0,7 10 m 0,7 10 cm
ñ − −
− −
⋅ ⋅ ⋅
= ⇒ = ⇒ =
⋅
∴ = ⋅ = ⋅
Aplicações Práticas
VOLUME 1 | Ciências da natureza e suas tecnologias
113
M
ap
ea
nd
o o
 sa
be
r
Física
114
Associação de 
Resistores em Série
Física 3 AULAS: 3 e 4
Competência(s): 
 2, 5 e 6
Habilidade(s): 5, 6, 7, 17 e 22
1. Resistência equivalente
Em circuitos elétricos presentes em nosso cotidiano, vere-
mos diversas formas de se instalar os itens estudados na aula 
anterior, seja ele uma lâmpada, uma bateria, um motor ou 
qualquer equipamento que funcione como um resistor.
Vamos estudar os diferentes tipos de associações de re-
sistores e como determinar a resistência elétrica equivalen-
te do circuito. Essa resistência é determinada pelos cálculos 
característicos do circuito e é necessário pois nem sempre 
teremos resistência de todos os valores, mas podemos com-
binar valores de resistência diferentes até chegar no valor 
demandado pelo arranjo do circuito. Isso significa que todos 
os resistores do circuito podem ser substituídos por um único 
resistor. Assim, teremos:
Req = 
tensão do gerador
intensidade da corrente
 = i
U & U = Req · i
Sendo que 
Req : resistência equivalente
U: tensão do gerador (pilha)
I: é a intensidade da corrente elétrica fornecida pela fonte.
2. Associação de 
resistores em série
Na associação em série, os resistores são ligados em um 
caminho contínuo, sem que haja divisão em “nós”, ou seja, 
caminhos diferentes para que a corrente se divida.
i i iR1 R2 R3 ii i iR1 R2
Dois resistores em série Três resistores em série
Observe que, na figura da esquerda, a ligação entre o 
resistor R1 e o resistor R2 é feita unindo apenas um dos ter-
minais de cada resistor. Na associação em série, a corrente 
elétrica que passa por um resistor é igual à corrente elétrica 
que passa pelos outros resistores.
2.1. Propriedades da associação 
de resistores em série
Uma particularidade importante da associação em série 
é o fato de que as tensões em cada um dos resistores é uma 
parcela da tensão total. Em outras palavras, a tensão total é 
dada pela soma das tensões parciais utilizadas por cada re-
sistor. Assim, pela 1ª Lei de Ohm temos que U1 = R1 · iT, assim 
como U2 = R2 · iT e, pelo Princípio da Conservação da Energia, 
a tensão total será UT = U1 + U2.
i
U1 U2
i
i
U
+
Em uma associação em série, a soma das tensões 
parciais de cada resistor é igual à tensão U fornecida 
pelo gerador.