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Teorias da Comunicação Aula 1: Origem da palavra comunicação e sua plurissigni�cação Apresentação Você escolheu cursar a graduação em Comunicação Social, mas já se perguntou quando e como a palavra comunicação surgiu? Se você tivesse que explicar para alguém a importância da comunicação social para o mundo, a �m de conseguir um emprego ou estágio, você conseguiria? Qual seria seu argumento? Nesta aula, você descobrirá não só a origem do termo comunicação, mas também que o sentido original da época em que esse vocábulo foi criado ainda perdura, apesar de terem passados vários séculos. Você também entenderá a importância da nossa área para a humanidade. Objetivos Identi�car o surgimento da palavra comunicação e passear por distintos signi�cados; Diferenciar formas de organização dos fenômenos comunicacionais e a centralidade da comunicação em nossas vidas. (Fonte: optimarc / Shutterstock). Por que teorias da comunicação? Antes de você descobrir a origem da palavra comunicação, cabe o questionamento do porquê o nome da disciplina ser teorias no plural, e não teoria no singular. Você compreenderá, ao longo do curso, que inúmeras teorias tentam dar conta dos elementos que integram os processos comunicativos e do papel dos meios de comunicação na sociedade, com contribuições que chegaram a partir do início do século XX, de todas as partes do globo e in�uenciadas por muitas áreas do saber. Isso signi�ca que é impossível pensarmos em apenas uma teoria da comunicação. A origem da palavra comunicação A origem da palavra comunicação coincide com os primeiros estudos cientí�cos de nossa área? Na verdade, não, pois a palavra nasceu na Idade Média, dentro de um mosteiro. Já os primeiros estudos da comunicação são da década de 1920. Foram alguns padres que viviam em um monastério, durante a Idade Média, que inventaram a palavra em latim communicatio, que deu origem à comunicação. Os grupos do cristianismo antigo tinham uma rotina de contemplação e isolamento como condição para conhecer Deus, tanto que residiam nos claustros, em regime de clausura. Os anacoretas tinham uma solidão mais radical, em uma experiência de vida bastante individual. Já os cenobitas, uma outra frente do catolicismo medieval, viviam em comunidade nos conventos e mosteiros. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online (Fonte: Brian A Jackson / Shutterstock) Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Eles decidiram criar uma nova prática: a communicatio, que nada mais era do que o ato de tomar a refeição de noite junto com os outros. Comentário Se você desmembrar a palavra communicatio, verá que o pre�xo “co” indica simultaneidade, como nos termos copresença ou coparticipação. Já o radical “mmuni” traz a ideia de estar encarregado de, munido de, ou seja, ressalta que alguém tem uma incumbência. Por �m, o su�xo “tio” reforça a ideia de atividade. Ou seja, diante desse cenário medieval em que o isolamento era comum, essa nova palavra é criada para dar conta da novidade. Plurissigni�cação Alguns autores consideram que a palavra comunicação permite uma plurissigni�cação, ou seja, envolve diversos signi�cados. Neste ponto, é interessante recorremos aos verbetes do dicionário, para entendermos melhor esse ponto: 1 Fato de comunicar, de estabelecer uma relação com alguém, com alguma coisa ou entre coisas. 2 Transmissão de signos através de um código. 3 Capacidade ou processo de troca de pensamentos, ideias ou informações através da fala, gestos, imagens, seja deforma direta ou através de meios técnicos. 4 Ação de utilizar meios tecnológicos (comunicação telefônica). 5 Mensagem, informação (a coisa que se comunica: anúncio, novidade, informação, aviso…). “Tenho uma comunicaçãopara você”, “apresentar uma comunicação em um congresso”. 6 Comunicação de espaços (passagem de um lugar a outro), circulação, transporte de coisas: “vias de comunicação –artérias, estradas”. 7 Disciplina, saber, ciência ou grupo de ciências. Ao longo da aula, veremos os sentidos presentes nos itens de 1 a 5 e que é forte a ideia de relação, transmissão, informação e compartilhamento quando falamos de comunicação. Embora toda comunicação pressuponha a utilização de determinados espaços, seja nos diferentes âmbitos do jornalismo e do audiovisual, o sentido 6 nos remete mais à publicidade e à ideia de vendas de espaço e transporte de mensagens e mercadorias, como interpreta Luiz Martino (2010). Ele chega a apontar Hermes, o deus mensageiro, protetor da magia e das riquezas, dos oradores, dos que viajam e das estradas, como a entidade grega antiga que reunia os atributos da comunicação (trafegar, falar bem, convencer). “Comunicação e transporte veem-se assim originariamente associadas na atividade do comércio.” (MARTINO, 2010, p. 19) Já a de�nição 7 dá conta especi�camente da comunicação enquanto um campo do saber, ou seja, com um objeto de pesquisa, um sujeito observador que investiga uma determinada problemática e que atua de acordo com um método. Produto de um encontro social Você deve ter em mente que não basta ser membro de uma comunidade e ter hábitos em comum para que a comunicação ocorra, já que a mesma é o produto de um encontro social, de uma intencionalidade de interagir. Então, sempre que pensarmos em comunicação devemos compreender que é uma ação em comum, que envolve o compartilhamento de um objeto da consciência. Exemplo Se alguém fala japonês com você em um ponto turístico, não podemos dizer que ocorreu comunicação entre vocês, certo? Isso porque você não tem condições de decodi�car a mensagem. Agora suponha que essa mesma pessoa, um nativo japonês, faça uma mímica de alguém usando o banheiro. Nesse caso, você já tem condições de compreender e até dar um feedback para o turista. Se você e o turista compartilharam essa mensagem, se engajando em uma interação com esse tópico, então vocês compartilharam um mesmo objeto da consciência. Outro exemplo possível é de um casal. Sabe aquela máxima de que um não está se comunicando com o outro? Essa frase não deixa de estar correta, pois apenas co-habitar o mesmo espaço que o outro não implica necessariamente em comunicação. Se você está tendo uma conversa com a pessoa amada e lhe explica um dilema e ela está pensando em outra coisa, e nem te responde, então não houve comunicação de fato. Informação x comunicação Neste ponto, é relevante diferenciarmos informação de comunicação. Toda comunicação envolve um tipo de informação, mas nem toda informação resulta em comunicação. Isso porque Informação é uma comunicação em potencial. Pode ser ativada a qualquer momento por outra consciência que decodi�que a mensagem. Lembra do exemplo do turista japonês, a quem você não consegue compreender? Ele lançou uma informação, a partir de ondas sonoras, em um registro oral/verbal. Mas, ao não deter a competência de falar japonês, essa informação não permitiu que vocês compartilhassem um mesmo objeto da consciência, permanecendo no nível da informação. Ou seja, a informação é o rastro que uma consciência deixa sobre um suporte material (tintas, ondas sonoras, pontos luminosos). Ruídos na comunicação Vale ressaltar que há diferentes ruídos que podem ocorrer e di�cultar esse processo de decodi�cação: Clique nos botões para ver as informações. Provocado por interferências externas, como uma moto que passa no momento que você conta algo e atrapalha a comunicação. Outros exemplos são barulho de obra, aparelho de som em alto volume. Ruídos físicos Como o próprio nome sugere, possui relação com comprometimento físico do emissor ou receptor, como problemas de fala, de audição, dores de cabeça ou no corpo, que afetem o processo comunicativo. Ruídos �siológicos Geralmente, ocorrem quando há um bloqueio na mente de quem se comunica. Muito comum quando nossa mente está vagando e temos di�culdade em focar. Ruídos psicológicos Envolvem problemas em compreender os sentidos da mensagem. Comumem conversas com pro�ssionais que utilizam jargões ou quando não somos muito versados em uma língua estrangeira e conversamos com um nativo. Ruídos semânticos Atividade 1. Leia a matéria 'Branco é pureza': campanha publicitária da Nivea gera indignação, con�ra a postagem que gerou polêmica nas redes sociais e responda: Ocorreu algum tipo de ruído nessa comunicação entre marca e público? Por qual razão? Se você fosse categorizar o ruído, ele se enquadraria em qual dos quatro tipos? javascript:void(0); (Fonte: igor kisselev / Shutterstock). Decodi�cação da mensagem O processo de decodi�cação de uma mensagem, portanto, pode ser afetado por diversas ordens de ruídos, em diferentes modalidades comunicativas. Exemplo Já tivemos como exemplo, nesta aula, um problema de ordem semântica na conversa oral entre dois falantes de línguas diversas e a peça controversa da marca de desodorantes. Agora, outro exemplo que permite que você compreenda melhor a diferença entre informação e comunicação é um livro de física quântica em uma estante. Se você pega esse livro e começa a folhear suas páginas, não compreendendo nada, então esse livro permanece sendo informação para você. O conteúdo do livro só pode se tornar comunicação se o leitor que o consome tem a capacidade de compreender a informação que foi registrada pelo autor, a partir da tinta no papel, organizada em um discurso escrito. Essa informação criada pelo autor do livro, portanto, necessita de uma decodi�cação do leitor, o que promove um compartilhamento de um objeto da consciência, mesmo que o autor tenha escrito aquilo em um outro momento. Atividade 2. Leia a notícia Muitos brasileiros não entendem tudo o que leem, diz estudo e explique, com suas palavras, se os analfabetos funcionais conseguem converter o texto em comunicação ou não. Justi�que sua resposta. Modalidades da comunicação A comunicação é um fenômeno tão diverso que a pergunta “O que é comunicação?” pode deixar qualquer um desconcertado, sem saber por onde começar uma resposta, seja um leigo, seja um professor da área. Um bom exercício é você tentar elaborar uma resposta para esse questionamento, mesmo que mentalmente. Ao �nal desta aula, você pode tentar re�etir novamente sobre o tema, buscando compreender até que ponto sua resposta �cou mais so�sticada. Ao pensarmos o que é comunicação, talvez uma das primeiras imagens que nos venha à mente são duas pessoas conversando, ou seja, um emissor e um receptor, que trocam uma mensagem. Mas será que a comunicação se resume a isso? Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online (Fonte: fizkes / Shutterstock) Primeiro, devemos lembrar que os animais também se comunicam, como é o caso dos gol�nhos, formigas e abelhas, sempre apontados como espécies com algum nível de so�sticação em sua comunicação. Contudo, trata-se de uma comunicação instintiva, que não é nosso foco em um curso de comunicação social e é muito diferente da humana. javascript:void(0); Podemos pensar também que os próprios objetos podem se comunicar entre si, como quando você coloca para parear um aparelho celular com uma caixa de bluetooth, ou um computador com um aparelho de datashow. Mas, novamente, esse tipo de comunicação entre seres brutos não é nosso foco, pois está mais perto dos problemas de alguém de tecnologias da informação que da comunicação social propriamente. Ao pensarmos a comunicação humana, que se estrutura a partir de signos, sendo esta comunicação simbólica, aí nos aproximamos das preocupações da comunicação, que, não à toa, é acompanhada pelo nome social. Toda forma de comunicação humana envolve um emissor, um receptor e uma mensagem e é organizada a partir de signos convencionados. Pensando aqui tanto em códigos escritos, quanto musicais, gestuais, faciais, comunicação entre dois indivíduos, comunicação grupal, comunicação de massa e até a digital. Atividade 3. Leia a matéria Conheça a incrível história da garota que foi criada durante 17 anos por lobos! e depois responda: O que diferenciou a história de Tippi Benjamine dos demais? a) Ela era de origem ocidental. b) Ela teve uma relação de amor com os animais. c) Ela manteve a relação com seus pais humanos, enquanto estava na floresta. d) Ela continuou se alimentando conforme um ser humana. e) Ela não passou tanto tempo na floresta quanto os demais. javascript:void(0); (Fonte: GiDesign / Shutterstock). Discurso verbal e não verbal Veremos um pouco de cada uma dessas modalidades anunciadas, que integram a comunicação humana, mas cabe salientar que a comunicação simbólica envolve cultura, que é a transmissão de um patrimônio através de gerações. É uma tarefa muito difícil pensar em formas de organizar a comunicação, pois existem diversas maneiras de se fazer isso, dada a centralidade do ato de nos comunicarmos na vida humana. Comunicar é tornar comum um mesmo objeto mental (sensação, pensamento, desejo, afeto) e isso pode ser feito não apenas por meio das palavras. Ao nos comunicarmos face a face, por exemplo, algumas modalidades se mesclam, quando como dizemos que amamos alguém (comunicação verbal) e, ao mesmo tempo, lhe damos um abraço, que é uma convenção corpórea/gestual (não verbal) que, geralmente, representa o afeto. O discurso verbal é aquele que é estruturado a partir de palavras, seja no registro escrito ou a palavra proferida por meio da oralidade, cujos signi�cados já foram convencionados previamente. Temos também o chamado discurso não verbal, que engloba um tipo de comunicação que não recorre às palavras. Um olhar que você reconhece como sendo censura, uma expressão facial de nojo, um gesto como estender de mãos, quando conhecemos alguém, o dedo indicador à frente de nossos lábios para pedirmos silêncio, uma placa, uma imagem. Todas essas são formas não verbais de comunicação. Nesse raciocínio, uma música pode ser tanto verbal quanto não verbal, pois é verbal se há letra e não verbal se for instrumental. Sempre lembrando que a música tem basicamente uma gramática própria, pois a notação musical é um tipo de linguagem também e a música pode ser organizada de formas diversas, em distintos gêneros. Saiba mais Intracomunicação e intercomunicação Há também a intracomunicação e a intercomunicação. Intracomunicação é aquela em que nós dialogamos com nós mesmos, como quando tentamos nos encorajar, elogiar ou criticar, seja em voz alta ou apenas mentalmente. Já a intercomunicação é a comunicação com outra pessoa. Tipos de comunicação Podemos pensar o fenômeno comunicativo à luz de quantas pessoas se engajam em uma interação. Clique nos botões para ver as informações. A comunicação entre dois indivíduos é o que chamamos de díade interacional, pois envolve dois interagentes. Essa comunicação pode ocorrer de diversas formas: Nível verbal; Não verbal; Face a face; Mediada por um aparelho celular. Díade interacional Uma comunicação grupal é a que envolve um número restrito de pessoas, como em uma sala de aula ou em um grupo de WhatsApp, por exemplo. Comunicação grupal Por �m, a comunicação de massa, envolve um centro emissor que detém a capacidade de se comunicar com uma massa, ou seja, um enorme contingente de pessoas. Um canal de televisão aberto está nesse âmbito. A comunicação de massa é marcada por ser mediada, ou seja, os conteúdos das emissoras, indústria cinematográ�ca ou fonográ�ca, jornais e revistas só podem chegar ao consumidor a partir de um meio de comunicação que transmite uma mensagem. Essa modalidade, portanto, não acontece diretamente entre o emissor e o receptor, pois exige uma revista, aparelhos TV e rádio em vez da comunicação “direta” de uma interação face a face. Comunicação de massa Como a internet modi�cou a comunicação? Clique no botão acima. Como a internet modi�cou a comunicação? Com o advento da internet, todas essas formas de comunicação (entre duas pessoas, grupal e de massa) podem ocorrer por meio dos dispositivos conectadosà rede. Basta pensar em dois amigos trocando mensagens, em uma turma de uma aula EAD, que é um grupo, ou mesmo o conteúdo de TV aberta e rádio, tipicamente massivo, que você pode consumir no seu notebook ou celular. Obviamente, cada um desses meios envolve matrizes de informação diferentes: Texto; Som; Imagem; Audiovisual. Normalmente, os meios de comunicação conjugam essas distintas formas de linguagem em um processo que chamamos de hibridização, como em um carro �ex, que mistura combustíveis distintos. A chegada da internet alargou as possibilidades comunicativas, como já foi falado, sendo o computador um meio com a capacidade de englobar em si todas as formas de linguagem midiáticas anteriores (registro escrito, não verbal, audiovisual etc.). Outra forma de encarar os tipos de comunicação é dividi-las em forma síncrona, que ocorre ao mesmo tempo, e forma assíncrona, em tempos distintos. Quando você conversa com alguém face a face ou por Skype, é síncrono, pois há sincronia. Porém, quando você deixa uma mensagem para uma pessoa no WhatsApp e ela te responde quando consegue visualizar, então essa interação é assíncrona, ou seja, não ocorre em sincronia. A interação com o tutor das disciplinas EAD é assíncrona, ao passo que uma aula presencial é síncrona. Você compreende por que é tão difícil de�nirmos o que é comunicação? E olha que não nos ativemos às distintas áreas (jornalismo, publicidade, cinema, dentre outras) e tampouco às diferentes frentes em cada uma dessas áreas, como mídia impressa, web, TV, rádio, assessoria de imprensa, no jornalismo, e atendimento, criação, redação e social media, na publicidade, só para citar algumas. Também não abordamos como os diferentes gêneros são organizados em cada um desses meios: como a TV, desde o jornalismo, do cotidiano e reportagem, até comédias, programas de entretenimento, talkshows, realities shows. En�m, uma in�nidade de formatos, todos passíveis de terem comunicadores atuando. Todos, possivelmente, enquadrados como objetos da comunicação social. A comunicação é algo central de nossa condição humana. Desde antes de nascermos, as mães já costumam se comunicar com os bebês. Todo nosso desenvolvimento e processo de socialização é possível graças à linguagem, ou seja, a comunicação acompanha o homem desde sua origem, mesmo que inicialmente não recorrendo a formas não verbais. Mas quando a comunicação começa a ser uma área do conhecimento? Isso é o que você descobrirá na próxima aula. Atividade 4. Levando em consideração a palavra em latim communicatio, que deu origem ao termo comunicação, assinale a alternativa INCORRETA: a) Foi criada na Idade Média, por grupos católicos que inventaram, na época, a communicatio, que era uma refeição feita conjuntamente, já que prevalecia uma lógica de clausura para contemplação divina. b) A palavra surge apenas no século XIX, quando a comunicação começa a atingir status de ciência. c) Se separarmos a palavra pelos seus elementos constituintes, “co” representa a ideia de simultaneidade, “mmunica” significa estar encarregado de, ao passo que o sufixo “tio” reforça a ideia de atividade. d) Desde seu surgimento, a palavra comunicação designa atividade realizada conjuntamente, ação em comum. e) Não basta ser membro de uma comunidade e ter hábitos em comum. A comunicação é produto de um encontro social (intencionalidade de interagir). Não deve ser confundida com mera convivência. 5. Podemos pensar o fenômeno comunicativo a partir de distintas divisões, como a comunicação entre animais, seres brutos e a comunicação humana. Pensando nesta última, qual alternativa expressa melhor essa modalidade, de acordo com essa sistematização? a) É a comunicação utilizando apenas dispositivos, já que o homem se vale de diversos meios e canais. b) É a comunicação simbólica, construída a partir de signos que são previamente convencionados, e ajudam no processo de interação humana. c) A grande característica da comunicação humana é a comunicação massiva, pois esta é exponencial, nos permitindo atingir grandes contingentes. d) Homens e animais se comunicam por símbolos, o que permite o processo de entendimento mútuo. e) Hoje não é mais possível pensar apenas em termos de comunicação humana, já que há uma simbiose homem-máquina que ressignifica a própria comunicação humana. Referências MARTINO, L. C. De qual comunicação estamos falando? In: HOLFELDT, Antonio e outros (Orgs.). Teoria da Comunicação: Conceitos, Escolas e Tendências. 9. ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2010. p.11-25. MARTINO, L. C. Interdisciplinaridade Objeto de estudo da comunicação. In: HOLFELDT, Antonio e outros (Orgs.). Teoria da Comunicação: Conceitos, Escolas e Tendências. Petrópolis: 9. ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2010. p.27-38. MELO, J. M. Introdução: o campo da comunicação no Brasil. In: MELO, J. M. (Org.) O campo da comunicação no Brasil. Petrópolis: Ed. Vozes, 2008. p.11-20. WOLF, M. Teorias da Comunicação. Lisboa: Editorial Presença, 1995. Próxima aula As características do conhecimento cientí�co; O objeto da comunicação; O conceito de paradigma. Explore mais Assista ao vídeo A evolução dos meios de comunicação. javascript:void(0);
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