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Autor: Prof. Pedro Tijunelis
Colaboradores: Prof. Ricardo Scalão Tinoco 
 Prof. José Carlos Morilla
Computação Aplicada à 
Engenharia Civil
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Professor conteudista: Pedro Tijunelis
Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Paulista (UNIP).
Atuou na indústria durante oito anos, sempre em funções ligadas a projeto, programação, treinamento, suporte 
e implantação de sistemas CAD CAM.
Professor universitário desde 1995, ministra várias disciplinas na área de Engenharia e Ciências da Computação: 
Tópicos de Informática, Desenho Técnico, Técnicas de Programação, Estrutura de Dados, Lógica Matemática, Paradigmas 
de Programação, Inteligência Artificial, Computação Gráfica, Sistemas de Informação Inteligentes, Computação 
Aplicada à Engenharia, Engenharia Auxiliada por Computador, Tecnologia da Informação, Processamento de Imagem, 
Administração Geral, Metodologia de Pesquisa, Simulações na Engenharia de Produção, Projeto de Elementos de 
Máquinas, entre outras.
Participa também da adequação de diversos softwares na grade curricular desta universidade: AutoCAD®, Solid 
Edge, Revit® e Arena®.
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou 
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem 
permissão escrita da Universidade Paulista.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
T568c Tijunelis, Pedro.
Computação Aplicada à Engenharia Civil / Pedro Tijunelis. – São 
Paulo: Editora Sol, 2019.
236 p., il.
Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e 
Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXV, n. 2-009/19, ISSN 1517-9230.
1. Computação aplicada. 2. Autocad. 3. Revit. I. Título.
CDU 681.3.06
W500.79 – 19
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Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Prof. Fábio Romeu de Carvalho
Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças
Profa. Melânia Dalla Torre
Vice-Reitora de Unidades Universitárias
Prof. Dr. Yugo Okida
Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Profa. Dra. Marília Ancona-Lopez
Vice-Reitora de Graduação
Unip Interativa – EaD
Profa. Elisabete Brihy 
Prof. Marcelo Souza
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar
Prof. Ivan Daliberto Frugoli
 Material Didático – EaD
 Comissão editorial: 
 Dra. Angélica L. Carlini (UNIP)
 Dra. Divane Alves da Silva (UNIP)
 Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR)
 Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT)
 Dra. Valéria de Carvalho (UNIP)
 Apoio:
 Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD
 Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos
 Projeto gráfico:
 Prof. Alexandre Ponzetto
 Revisão:
 Aline Ricciardi
 Lucas Ricardi
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Sumário
Computação Aplicada à Engenharia Civil
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................... 11
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 11
Unidade I
1 CONCEITOS INICIAIS....................................................................................................................................... 13
1.1 Introdução ............................................................................................................................................... 13
1.2 Equipamentos ........................................................................................................................................ 15
1.3 Instalação de software/pacote CAD ............................................................................................. 17
1.4 Mouse ........................................................................................................................................................ 17
1.5 Observações gerais no uso de software CAD ............................................................................ 18
1.5.1 Unidades ..................................................................................................................................................... 18
1.5.2 Janela inicial do sistema ...................................................................................................................... 18
1.5.3 Personalização de interface gráfica ................................................................................................ 19
1.5.4 Templates ................................................................................................................................................... 20
1.5.5 Nomenclatura e extensão de arquivo ............................................................................................ 21
1.5.6 Escala ........................................................................................................................................................... 22
1.5.7 Atributos gráficos ................................................................................................................................... 22
1.5.8 Camadas ..................................................................................................................................................... 23
1.5.9 Pontos característicos das entidades e passo do cursor ......................................................... 24
1.5.10 Teclas especiais ...................................................................................................................................... 25
1.5.11 Modos de seleção ................................................................................................................................. 26
1.5.12 Recursos de visualização ................................................................................................................... 27
1.5.13 Precisão .................................................................................................................................................... 28
1.5.14 Grade ......................................................................................................................................................... 29
1.5.15 Cota ............................................................................................................................................................ 29
1.5.16 Parametrização ...................................................................................................................................... 31
1.5.17 Medições .................................................................................................................................................. 31
1.5.18 Uso de vírgula ou ponto .................................................................................................................... 32
1.5.19 Salvamento periódico......................................................................................................................... 33
2 INTRODUÇÃO AO AUTOCAD® BIDIMENSIONAL .................................................................................. 33
2.1 Informações gerais .............................................................................................................................. 34
2.1.1 Leiaute do software ............................................................................................................................... 34
2.1.2 Unidades – comando units ou un.................................................................................................... 36
2.1.3 Grade – comando grid ou gr .............................................................................................................. 37
2.1.4 Abortar tarefa corrente ........................................................................................................................38
2.1.5 Limites da tela – comando limits ou lim ....................................................................................... 38
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2.1.6 Operação do software ........................................................................................................................... 39
2.2 Entidades lineares básicas................................................................................................................. 39
2.2.1 Linha – comando line ou l .................................................................................................................. 40
2.2.2 Retângulo – comando rectangle ou rec ........................................................................................ 40
2.2.3 Polígono – comando polygon ou pol ............................................................................................. 41
2.2.4 Círculo – comando circle ou c ........................................................................................................... 42
2.2.5 Arcos – comando arc ou a .................................................................................................................. 43
2.2.6 Textos – comando text ou te ............................................................................................................. 44
2.3 Modificações .......................................................................................................................................... 46
2.3.1 Criar contornos paralelos – comando offset ou o .................................................................... 46
2.3.2 Estender objetos – comando extend ou ex .................................................................................. 47
2.3.3 Aparar partes de objetos – comando trim ou tr ........................................................................ 47
2.3.4 Arredondar cantos – comando fillet ou f ..................................................................................... 48
2.3.5 Chanfrar cantos – comando chamfer ou cha ............................................................................. 49
2.4 Transformações ..................................................................................................................................... 51
2.4.1 Destruir objetos – comando erase ou e ou tecla Delete......................................................... 51
2.4.2 Mover ou transladar – comando move ou m ............................................................................. 51
2.4.3 Copiar – comando copy ou co .......................................................................................................... 52
2.4.4 Rotacionar – comando rotate ou ro ............................................................................................... 53
2.4.5 Espelhar – comando mirror ou mi ................................................................................................... 53
2.4.6 Cizalhar – comando stretch ou s ..................................................................................................... 54
2.4.7 Alinhar – comando align ou al .......................................................................................................... 55
2.4.8 Separar ou explodir – comando explode ou explo ................................................................... 56
2.5 Itens gerais .............................................................................................................................................. 57
2.5.1 Tabela de layers – comando layer ou la ........................................................................................ 57
3 COMPLEMENTOS DE AUTOCAD 2D .......................................................................................................... 58
3.1 Medições – comando measuregeom ou mea e subopções ................................................ 58
3.2 Outros utilitários ................................................................................................................................... 60
3.3 Arquivos ................................................................................................................................................... 61
3.4 Hachuras – comando hatch ou h .................................................................................................. 62
3.4.1 Materiais ..................................................................................................................................................... 62
3.4.2 Gradiente – comando gradiente ou gra ........................................................................................ 63
3.4.3 Obtenção de fronteira – comando boundary ou bo ................................................................ 64
3.5 Blocos ........................................................................................................................................................ 66
3.5.1 Bloco global – comando wblock ou wb ........................................................................................ 67
3.5.2 Bloco local – comando block ou bl ................................................................................................. 67
3.5.3 Inserção de bloco – comando insert ou i...................................................................................... 68
3.6 Sistemas de coordenadas .................................................................................................................. 69
3.7 Model e Paper Space ........................................................................................................................... 71
3.7.1 Layers para imprimir .............................................................................................................................. 72
3.7.2 Mude para ambiente de impressão ................................................................................................. 73
3.7.3 Elimine a viewport .................................................................................................................................. 73
3.7.4 Configuração de folha no paper space .......................................................................................... 74
3.7.5 Inserção da margem .............................................................................................................................. 75
3.7.6 Criação da viewport – comando mview ou mv ......................................................................... 76
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3.7.7 Regulagem da escala ............................................................................................................................. 76
3.7.8 Cotas ............................................................................................................................................................ 78
3.8 Impressão ................................................................................................................................................. 79
4 MODELAGEM COM AUTOCAD® ................................................................................................................. 81
4.1 Noções gerais ......................................................................................................................................... 81
4.1.1 Ambiente 3D ............................................................................................................................................. 81
4.1.2 Visualizações – comandos regen ou re, hide ou hi e shade .................................................. 83
4.2 Contornos em ambiente de modelagem .................................................................................... 84
4.3 Criação de entidades básicas ...........................................................................................................85
4.3.1 Extrusão – comando extrude ou extr ............................................................................................. 85
4.3.2 Revolução – comando revolve ou ver ............................................................................................ 86
4.4 Operações booleanas .......................................................................................................................... 87
4.4.1 União – comando union ou uni ....................................................................................................... 87
4.4.2 Subtração – comando subtract ou su ............................................................................................ 88
4.4.3 Interseção – comando intersect ou int .......................................................................................... 89
4.5 Transformações ..................................................................................................................................... 89
4.5.1 Mover ou transladar – comando move ou m ............................................................................. 89
4.5.2 Rotacionar em 3D – comando rotate3d ....................................................................................... 90
4.5.3 Espelhar em 3D – comando mirror3d ............................................................................................ 91
4.5.4 Escalar – comando scale ou sc .......................................................................................................... 92
4.5.5 Alinhamento – comando align ou al .............................................................................................. 92
4.5.6 Corte por plano – comando slice ou sl .......................................................................................... 93
4.6 Medições .................................................................................................................................................. 94
4.6.1 Cálculo para resistência dos materiais – comando massprop ou mass ........................... 94
4.7 Demonstração de modelagem a partir de planta baixa ....................................................... 95
4.7.1 Tratamento de contornos .................................................................................................................... 95
4.7.2 Junção de segmentos ............................................................................................................................ 96
4.7.3 Contornos da edificação ...................................................................................................................... 96
4.7.4 Extrusão de paredes ............................................................................................................................... 96
4.7.5 Vãos das portas ........................................................................................................................................ 97
4.7.6 Vãos das janelas ...................................................................................................................................... 97
4.7.7 Criação do piso ........................................................................................................................................ 98
4.7.8 Blocos das portas .................................................................................................................................... 99
4.7.9 Blocos das janelas .................................................................................................................................100
4.7.10 Laje ...........................................................................................................................................................101
4.7.11 Paredes do telhado .............................................................................................................................102
4.7.12 Telhado ...................................................................................................................................................102
Unidade II
5 INTRODUÇÃO AO REVIT® ...........................................................................................................................131
5.1 Acesso inicial ao software ..............................................................................................................131
5.2 Leiaute do software ...........................................................................................................................132
5.3 Unidades – atalho un .......................................................................................................................133
5.4 Níveis – atalho ll .................................................................................................................................134
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5.5 Paredes – atalho wa ..........................................................................................................................134
5.6 Parametrização ....................................................................................................................................136
5.7 Portas – atalho dr ...............................................................................................................................137
5.8 Janelas – atalho wn ...........................................................................................................................138
5.9 Piso e laje ...............................................................................................................................................139
5.10 Possibilidades de visualização .....................................................................................................140
5.11 Telhado .................................................................................................................................................141
5.12 Edição de itens ..................................................................................................................................143
5.12.1 Seleção de objetos ............................................................................................................................ 143
5.12.2 Edição de parede ............................................................................................................................... 144
5.12.3 Edição de janela e porta ................................................................................................................. 144
5.12.4 Edição de piso e laje ......................................................................................................................... 145
5.12.5 Edição de telhado .............................................................................................................................. 146
5.13 Esconder e exibir objetos ..............................................................................................................147
5.14 Tipos de arquivo ...............................................................................................................................148
5.15 Importação de famílias .................................................................................................................148
5.16 Inserção de mobília – atalho cm ...............................................................................................149
5.17 Passo do cursor .................................................................................................................................150
5.18 Grade – atalho gr .............................................................................................................................150
6 PERSONALIZAÇÃO DE ITENS, DETALHAMENTO E FOLHA DE DESENHO NO REVIT® ...........151
6.1 Personalização de paredes ..............................................................................................................1526.2 Personalização de portas .................................................................................................................154
6.3 Personalização de janelas ...............................................................................................................154
6.4 Personalização de piso .....................................................................................................................155
6.5 Telhado ...................................................................................................................................................156
6.6 Materiais ................................................................................................................................................156
6.7 Detalhamento ......................................................................................................................................158
6.7.1 Cotas ......................................................................................................................................................... 158
6.7.2 Texto – atalho tx .................................................................................................................................. 159
6.7.3 Nível – atalho el ................................................................................................................................... 160
6.7.4 Identificadores – atalho tg .............................................................................................................. 160
6.8 Cortes ......................................................................................................................................................161
6.9 Vista 3D personalizada .....................................................................................................................162
6.10 Renderização .....................................................................................................................................163
6.11 Desenho ................................................................................................................................................164
6.12 Peso gráfico ........................................................................................................................................167
6.13 Impressão e geração de arquivo em PDF ...............................................................................168
7 ITENS COMPLEMENTARES NO REVIT® ..................................................................................................170
7.1 Transformações ...................................................................................................................................170
7.1.1 Destruir objetos – atalho de .............................................................................................................170
7.1.2 Translação – atalho mv ......................................................................................................................171
7.1.3 Rotação – atalho ro ............................................................................................................................ 172
7.1.4 Cópia – atalho co ................................................................................................................................. 172
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7.1.5 Espelhamento com segmento existente – atalho mm ......................................................... 172
7.1.6 Espelhamento com criação de segmento – atalho dm ........................................................ 173
7.1.7 Criação de canto vivo – atalho tr ................................................................................................. 173
7.1.8 Alinhar e estender – atalho al ........................................................................................................ 173
7.2 Importação de arquivos do AutoCAD® .....................................................................................174
7.3 Escadas ...................................................................................................................................................175
7.3.1 Escada por componente ................................................................................................................... 176
7.3.2 Escada por sketch ................................................................................................................................ 177
7.4 Parede de vidro ....................................................................................................................................179
7.4.1 Transformar parede de alvenaria em parede de vidro .......................................................... 179
7.4.2 Inserção de divisões na parede de vidro..................................................................................... 180
7.4.3 Inserção da estrutura ......................................................................................................................... 180
7.4.4 Colocação de porta em parede de vidro .................................................................................... 180
7.5 Guarda-corpo ......................................................................................................................................181
7.6 Forro .........................................................................................................................................................182
7.7 Terreno ....................................................................................................................................................183
7.7.1 Definição das curvas de nível ......................................................................................................... 183
7.7.2 Criação de platôs ................................................................................................................................. 185
7.7.3 Componentes diversos do terreno ................................................................................................ 185
7.8 Insolação ................................................................................................................................................185
7.8.1 Ajuste em relação ao norte.............................................................................................................. 186
8 TECNOLOGIA BIM NO REVIT® ...................................................................................................................189
8.1 Contagem e orçamento de janelas e portas ...........................................................................191
8.2 Exportar tabela para outros softwares ......................................................................................197
8.3 Estimativa de custo de materiais .................................................................................................197
8.3.1 Tabela de volumes ............................................................................................................................... 198
8.3.2 Tabela de áreas .......................................................................................................................................201
8.4 Estimativa de forros ..........................................................................................................................205
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APRESENTAÇÃO
O objetivo deste livro-texto é fornecer um conjunto amplo de informações a fim de desenvolver 
projetos utilizando pacotes ou softwares Computer Aided Design (CAD). Essas informações partem de 
conceitos teóricos e são demonstradas com procedimentos práticos.
Inicialmente, aprende-se a desenhar de forma organizada em ambiente computacional. A ideia de 
organização no desenho, desde o início, deixaimplícita a necessidade de planejar, editar e padronizar 
desenhos a fim de facilitar seu gerenciamento.
A próxima etapa é um contato com modelagem de sólidos ampliando conceitos e praticando os 
comandos relacionados. A partir daí, é possível estabelecer um paralelo entre desenho e modelagem e 
como os itens de desenho tomam parte na estratégia de modelagem. Vale lembrar que a modelagem de 
sólidos ainda não utiliza tecnologia Building Information Modeling (BIM).
Na sequência, o aprendizado é complementado com a modelagem de maquetes eletrônicas 
baseadas em tecnologia BIM. Desde a criação dos primeiros elementos, é possível notar as consideráveis 
diferenças em relação aos módulos anteriores. Os relatórios que permitem extrair informações da 
maquete consolidam o aprendizado.
Proporcionalmente, assim como ocorria no desenho, a organização das maquetes com tecnologia 
BIM facilitará também o gerenciamento do projeto.
Quando se adquire uma consistente noção de operação de diferentes módulos, mesmo em nível 
básico, é possível, de forma natural, ampliar os conhecimentos adquiridos, já que se conhece a lógica de 
operação do software.
Lembre-se também de que os conceitos de diferentes módulos terão sempre pontos comuns que 
podem ser aproveitados para facilitar o aprendizado.
INTRODUÇÃO
Inicialmente, são expostas as principais ideias da tecnologia CAD, desde sua instalação até importantes 
conceitos inerentes à maioria dos softwares.
Trataremos da operação do software AutoCAD®, que começa com entidades lineares básicas, 
modificações, transformações e é complementado com funções importantes como layers, hachuras e 
blocos. O processo de impressão finaliza o aprendizado de desenho.
Depois, será abordada a modelagem de sólidos no AutoCAD®, em que é possível compreender as 
principais estratégias para trabalhar em 3D a partir de contornos devidamente posicionados no espaço, 
transformados em entidades 3D e combinados com operações booleanas.
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O software Revit® é apresentado com a execução das funções básicas e as formas de modificá-las, 
no ambiente de maquete eletrônica.
A personalização de itens do Revit® é detalhada, permitindo adequá-los aos parâmetros utilizados 
no dia a dia, no Brasil. Na sequência, o desenho surge como decorrência da maquete.
Será analisada a personalização e criação de itens, como escada, forro, guarda-corpo, terreno, estudo 
de insolação, entre outros.
A tecnologia BIM é comentada e exemplificada com tabelas de orçamento e previsão de materiais.
Os tópicos abordados são igualmente importantes e se complementam. É necessário ler várias vezes 
a fim de memorizar a operação dos comandos, além de, preferencialmente, tentar executar os comandos 
no software.
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
Unidade I
1 CONCEITOS INICIAIS
A disciplina Computação Aplicada à Engenharia Civil traz um conjunto de informações que auxilia 
na compreensão das tecnologias CAD e BIM.
Inicialmente, será fornecida base teórica sobre os pacotes CAD para desenhar. Na sequência, 
abordam-se a modelagem e a modelagem com tecnologia BIM. Os conceitos expostos são abrangentes 
e comuns à maioria dos softwares CAD e precisam ser realmente apreendidos.
Capturas de tela da Autodesk® reimpressas, cortesia da Autodesk®, Inc.
É fundamental formar essa base teórica antes de operar esses programas gráficos. A teoria possibilita 
um melhor entendimento dos conceitos e das potencialidades desse tipo de programa.
Para Mc Farland (2009), o aprendizado de softwares complexos precisa de empenho, tempo, 
atenção e paciência para repetir procedimentos. É necessário entender conceitos para operar 
devidamente o software, além de perceber a extensão da gama de possibilidades para desenho 
e projeto.
Também para Frey (2003), o aprendizado do AutoCAD® requer, entre outros fatores, comprometimento, 
horários exclusivos para o aprendizado, aplicação e repetição.
1.1 Introdução
Como abordado nas disciplinas sobre desenho técnico em semestres anteriores, inicialmente, 
o engenheiro deve estudar as representações da maneira tradicional: de forma manual e fazendo 
uso de instrumentos.
Como desenhar no computador uma planta baixa, elevações e circuitos elétricos sem conhecer os 
símbolos que caracterizam esse tipo de desenho?
Como criar fachadas sem ter noção de vistas e rebatimento?
Caso essas técnicas não estejam dominadas, o engenheiro não consegue desenhar nem enxergar o 
potencial da tecnologia CAD e terá dificuldades de compreensão de muitas ferramentas de otimização 
do trabalho.
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Unidade I
Computer Aided Design, que corresponde à sigla CAD, significa, em português, Projeto Auxiliado 
por Computador. Nesse caso, a definição de projeto está vinculada a questões ou soluções técnicas na 
elaboração e fabricação de produtos.
Conforme Ribeiro, Peres e Izidoro (2013), os softwares CAD fornecem um conjunto específico de 
comandos para a criação de desenhos e modelagem de sólidos. Estendendo ainda essa definição, CAD 
é um termo comercial que reúne vários programas de computação gráfica para a criação de desenho 
ligada a alguma área de engenharia.
O surgimento e desenvolvimento dessa tecnologia, bem como de suas diversas aplicações, não 
fazem parte do escopo deste livro-texto. No entanto, é importante considerar que as tecnologias 
atuais têm histórico associado ao desenvolvimento de hardware e à popularização dos computadores 
pessoais, além da evolução dos sistemas operacionais.
As possibilidades da sigla CAD em relação à execução de desenhos não devem ser simplificadas. Essa 
é apenas uma das possibilidades oferecidas. Cada área (mecânica, civil, produção etc.) conta com um 
conjunto de aplicações específicas.
Mesmo assim, o estudo da tecnologia CAD começará com criação de desenhos. Esse tipo de software 
é chamado de prancheta eletrônica, o objetivo é substituir a prancheta pelo computador. Três itens são 
bastante importantes na modalidade de tecnologia CAD:
• Facilidade de edição: na maioria dos casos, basta modificar os itens necessários e reimprimir 
o desenho.
• Diminuição de erros de projeto: embora o software não faça consistências em erros de rebatimento, 
existem recursos que, naturalmente, diminuem a incidência desses erros.
• Padronização: os desenhos, mesmo criados por diferentes usuários, deverão possuir um conjunto 
de itens padronizados – textos, cotas e técnicas de cotação, tipos de hachura, estilos e proporção 
de espessuras de linhas, distribuição das vistas no desenho, entre outros.
 Observação
A preocupação com padronização existe desde os primeiros projetos 
e é inerente a essa tecnologia. Durante o aprendizado, é importante estar 
atento aos itens que, de forma geral, são padronizados e que, nesse estudo, 
serão devidamente destacados.
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1.2 Equipamentos
Para operar software CAD, é necessário um computador com sistema operacional instalado, monitor, 
mouse e teclado.
Figura 1 
O computador pode ser do tipo desktop, que é fixo e fica em um local específico, ou do tipo laptop, 
que é um computador portátil. O laptop vem com um dispositivo denominado touchpad, que pode 
substituir o mouse. A escolha por um ou outro é uma questão de preferência e hábito na operação.
Antes de instalar o software CAD, uma prática é verificar os requisitos mínimos para a instalação. Em 
tese, quanto maior a velocidade do processador e a quantidade de memória RAM (Random Access Memory), 
melhor será o desempenho do software. É preciso também verificar o espaço no disco rígido para instalação.
 Observação
As afirmações a seguir contribuem para uma melhor conceituação de 
softwares CAD:• Existem limitações ou equívocos nos algoritmos do software e 
travamentos ocorrerão.
• Muitas vezes, o hardware pode ficar com recursos ociosos, já que o 
software nunca os utiliza dentro do contexto em que opera.
• O projeto pode ser de tal complexidade, que, mesmo incrementando 
os recursos de hardware, o software não conseguirá responder 
adequadamente. Faz-se necessário dividir o projeto ou procurar 
outra solução mais específica de software.
• Em alguns pacotes CAD, é possível diminuir o nível de representação 
ou abrir parcialmente os arquivos a fim de consumir menos memória.
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Unidade I
É desejável que o monitor possua dimensões superiores à média dos monitores usados em aplicações 
administrativas. O formato do monitor influirá na proporção da área gráfica do software. O conjunto 
monitor mais placa gráfica está associado à resolução.
Figura 2 
Nem sempre a máxima resolução será a mais adequada para operar o software. É necessário combinar 
desempenho com resolução. Os ícones, abas e menus sofrerão alteração de apresentação conforme a 
resolução for alterada. Isso pode dificultar a operação do software.
A chamada placa gráfica dedicada melhora a performance do software, já que menos memória RAM é 
utilizada para processamento gráfico. Existem placas gráficas com diferentes capacidades e performances. 
Na escolha da placa gráfica, é necessário verificar sua compatibilidade com a placa-mãe do computador. 
No caso de notebooks, a placa gráfica já vem com configuração inicial e é raro uma instalação posterior.
Para Ribeiro, Peres e Izidoro (2013), essas placas utilizam as bibliotecas gráficas dos softwares DirectX® 
e OpenGL®, o software AutoCAD® também está baseado nessas bibliotecas. Graças a isso, melhoram a 
performance do hardware. Além disso, a placa gráfica deve estar associada a bons monitores, sejam eles 
do tipo cathode ray tude (CRT), raios catódicos; liquid crystal display (LCD), cristal líquido; ou thin film 
transistor (TFT), plasma.
O resultado do trabalho, geralmente, é impresso utilizando impressoras A4 ou impressoras de grandes 
formatos (plotters).
Existem muitos modelos, para diferentes fins, de impressoras de grandes formatos, que vão desde 
impressão de desenhos em papel sulfite até outdoors em lonas com características específicas.
Para pacotes CAD, geralmente, são utilizados plotters alimentados com rolos de papel com largura 
21” ou 42”, que imprimem formatos limitados a A1 e A0 respectivamente.
Embora, de forma resumida, o plotter seja descrito como impressora de grande formato, sua 
operação possui diversas peculiaridades: esquadrejamento de papel, alinhamento de cartuchos, opções 
exclusivas do equipamento, não controle de software, corte automático, drivers mais complexos e com 
mais opções, entre outras.
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Figura 3 
1.3 Instalação de software/pacote CAD
O termo pacote, frequentemente utilizado para softwares CAD, está associado a um conjunto de 
diferentes módulos, que, na maioria das vezes, se comunicam entre si e executam diferentes tarefas.
Em alguns casos, a aquisição do software se dá sob medida, ou seja, apenas de módulos específicos. 
Em outros casos, o software é vendido como produto único já contemplando o conjunto de módulos.
Atualmente, a instalação dos softwares está bastante automatizada. Geralmente, basta concordar 
com os diretórios ou pastas propostas para a instalação, e o próprio instalador do software faz o restante, 
inclusive instalando recursos adicionais necessários para o sistema operacional. É boa prática conhecer 
os diretórios da instalação e verificar a existência de bibliotecas, exemplos, templates, entre outros, isso 
ajudará a seguir tutoriais e dicas.
Além disso, alterações simples no sistema operacional melhoram o desempenho do software e 
merecem atenção. Deve haver um equilíbrio entre representação gráfica e processamento. Em alguns 
casos, o próprio software possui regulagem de importantes parâmetros a fim de viabilizar sua execução.
1.4 Mouse
Provavelmente, seu mouse possui três botões, sendo que, no centro, existe um botão de rolagem 
(também chamado de scroll wheel).
Figura 4 
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Unidade I
Geralmente, o botão da esquerda faz seleções tanto de objetos como de ícones. O botão da direita 
também é usado, só que em situações específicas. O botão de rolagem está associado a recursos de 
visualização. É possível, em alguns softwares, combinar teclas e botões do mouse.
Em situações específicas, como cartografia, o mouse poderá ser substituído por mesa digitalizadora.
Exemplo de aplicação
Pesquise sobre mesas digitalizadoras. Elas possuem diferentes tamanhos para diferentes aplicações. 
Algumas utilizam caneta para desenhar, enquanto outras possuem um cursor, cujo funcionamento é 
similar ao de um mouse, porém restrito à área da mesa digitalizadora.
1.5 Observações gerais no uso de software CAD
Os itens que seguem são independentes, mas com o aprofundamento dos conceitos, acabam 
por formar um conjunto de procedimentos importantes para a produção dos desenhos e maquetes 
eletrônicas.
Assim como o desenho em prancheta, na forma manual, é regido pelas normas de desenho 
técnico, o desenho executado em computador deverá também se adaptar a elas. A cultura de projeto e 
desenvolvimento de produto da empresa sempre vai influenciar esse processo.
1.5.1 Unidades
Uma prática frequente é, ao iniciar o desenho ou projeto, definir sua unidade.
Softwares da área de Engenharia Mecânica, geralmente, têm sua unidade pré-configurada para 
milímetros (mm) e não precisam de alteração. O mesmo acontece com alguns softwares para Engenharia 
Civil, que utilizam metros (m). No entanto, muitos softwares precisarão ter a unidade alterada, o que 
deve ser realizado no início do trabalho.
Na maioria dos casos, é possível alterar a unidade a qualquer momento. Porém, excepcionalmente, 
será necessário escalar o projeto, o que é indesejável, já que prejudica o detalhamento.
Outra preocupação é com o intercâmbio de arquivos entre diferentes softwares. A unidade fará 
diferença. É necessário discutir, combinar e padronizar.
1.5.2 Janela inicial do sistema
Os softwares possuem uma janela inicial ou folha padrão pré-configurada. Uma boa prática é 
reconfigurar essa janela/folha inicial para que fique compatível com o projeto que está sendo executado, 
o que situa melhor o usuário e facilita o uso dos recursos de visualização.
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Na figura a seguir, à esquerda, a janela em ambiente bidimensional com a indicação de origem e 
eixos X e Y. À direita, um cubo que representa um espaço inicial para projetar. Nesse caso, são os eixos 
X, Y e Z.
Nada impede que o projeto extrapole esse espaço inicial. Trata-se, apenas, de uma referência.
Figura 5 
1.5.3 Personalização de interface gráfica
Geralmente, o aprendizado de software começa com o reconhecimento da interface e o entendimento 
de onde se localizam os comandos. Com o passar dos meses, adquirindo alguma experiência, é possível 
começar a personalizar a interface do software; no início, isso não é recomendado.
Os softwares CAD possuem área gráfica que ocupa grande parte da tela. O espaço restante, 
geralmente, na parte superior, é preenchido com abas que trazem conjuntos de painéis que, por sua vez, 
trazem conjunto de ícones dentro do mesmo contexto.
Alguns ícones poderão ser expandidos, trazendo mais opções.
Nas laterais, painéis auxiliares exibem características do que está sendo executado.
Na parte inferior, é comum um conjunto de ícones que permite alterar a visualização.
Mesmo com o uso de ícones, é frequente a existência deum campo de indução que apresenta 
instruções e também, em casos específicos, permite a digitação de comandos e configuração de variáveis.
Vale lembrar que cada software possui um método de trabalho e, portanto, existem muitas diferenças 
entre os leiautes.
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Unidade I
 Observação
Se o usuário ainda não estiver habituado sequer com os comandos 
básicos, o que dizer das inúmeras possibilidades de customização da 
interface do software? Existe uma dificuldade maior em memorizar esses 
recursos. Geralmente, todas as personalizações precisam ser refeitas 
quando o software é reinstalado. Suponha como deve ser em uma empresa 
com usuários diferentes em cada turno, sendo que cada usuário tem 
preferências totalmente distintas na apresentação do software.
Por isso, é necessário definir regras.
1.5.4 Templates
Os templates, no contexto de softwares gráficos, são arquivos pré-configurados. Essa pré-configuração 
pode ter muitos níveis. Vai desde uma simples unidade e janela inicial até a padronização de itens como 
cotas, textos, camadas e desenho prévio de conjuntos de objetos.
Os templates servem para disciplinar tarefas, já que induzem o usuário a seguir diretrizes de projeto. 
Geralmente, estão armazenados em pastas específicas com extensões diferentes do padrão.
Quando qualquer software é iniciado, utiliza-se um template. Nem sempre isso é claro para o usuário. 
Observe a figura a seguir. Qual dos templates é recomendado para iniciar o AutoCAD®?
Figura 6 
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Em um contexto inicial, não é interessante verificar o que cada template contém. Uma vez que a 
organização defina o que o template contempla, deve disponibilizá-lo, então, na seleção, no início do 
trabalho. Na figura anterior, o template a ser adotado é o acadiso, já que está em unidade métrica.
1.5.5 Nomenclatura e extensão de arquivo
Os arquivos são formados por nome e extensão.
O nome deve ser atribuído de forma coerente, a fim de identificar facilmente o conteúdo do desenho, 
ou, em pior hipótese, a qual cliente ou projeto está relacionado.
Caracteres especiais, como “.” “,” “;” “@” e “?”, não devem ser utilizados, pois podem trazer dificuldades 
para o sistema operacional.
Deve-se restringir a quantidade de caracteres do nome do arquivo. Uma sugestão é utilizar 
oito caracteres.
Lembre-se de que, eventualmente, esses arquivos poderão ser enviados para outras plataformas, 
cujo funcionamento é diferente das convenções já utilizadas.
A extensão precisa ser logo conhecida. Cada software, no contexto de sua operação, possui extensão 
específica. Os principais softwares do mercado possuem suas próprias extensões.
Os desenhos do software AutoCAD® possuem extensão DWGTM. Os projetos do software Revit® têm 
extensão RVTTM.
A extensão DWG se tornou muito popular, quase um padrão, e outros softwares CAD passaram a 
utilizá-la. Inclusive softwares 3D conseguem exportar seus desenhos com extensão DWGTM.
Um cuidado importante é com a versão utilizada, já que versões mais antigas não conseguem abrir 
projetos de versões de softwares mais atuais.
Em alguns casos, é possível salvar em versões anteriores.
Outro padrão bastante utilizado para exportar desenhos entre diferentes softwares é DXFTM (Data 
Exchange File). É uma espécie de formato neutro para desenhos.
 Lembrete
O intercâmbio de arquivos entre diferentes softwares quase sempre 
é insatisfatório. Muitos tipos de objetos acabam por ser ignorados ou 
descaracterizados e ocorrem sutis variações dimensionais. É necessário 
executar testes e definir regras para diminuir essas diferenças.
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Unidade I
1.5.6 Escala
No desenho técnico manual, a definição do fator de escala é um dos cuidados iniciais. Quando se 
desenha ou se modela (ambiente 3D) no computador, a escala a ser utilizada é sempre a mesma: escala real 
ou 1:1. No entanto, nas operações de detalhamento (como inserção de cotas e textos) e no enquadramento 
do desenho em formato de folha padrão, há a preocupação com o fator de escala a ser adotado.
No exemplo posterior, é apresentada uma folha de formato A2, desenhada em m e na escala 
1:1. Já a margem foi desenhada em mm, também na escala 1:1. Na operação de impressão, a planta 
foi escalada para que coubesse na folha. A partir dessa escala, é possível definir as características 
dos itens de detalhamento. Se eles fossem inseridos antecipadamente na planta, provavelmente, 
ficariam descaracterizados quando ela fosse enquadrada na folha A2, pois não haveria ainda 
definição de escala.
Esse é um típico processo que precisa ser padronizado com cuidado. De nada adianta um projeto bem 
desenhado no computador, mas impresso fora dos padrões das normas.
Figura 7 
1.5.7 Atributos gráficos
No desenho técnico manual, deve-se associar a proporcionalidade da espessura das linhas com a 
escala adotada e utilizar diferentes estilos de linha.
No computador, é possível atribuir diferentes espessuras, bem como diferentes estilos de linha e 
cores para diferentes tipos de objetos.
Por exemplo:
• Cotas serão criadas em vermelho com espessura 0.1.
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• Hachuras serão criadas em azul com espessura 0.05.
• Linhas de contorno em verde com espessura 0.5.
• Linhas tracejadas em magenta com espessura 0.2.
Figura 8 
 Observação
A diferença de cores torna o desenho mais inteligível e facilita o 
processo de impressão.
Mesmo que se trabalhe em m, as espessuras de linha têm mm como unidade. 
Nem sempre as diferenças nas espessuras de linha são perceptíveis na tela.
É fundamental ter controle das cores e espessuras utilizadas. No momento de 
imprimir o desenho, esses parâmetros deverão ser considerados. De nada adianta 
um desenho bastante inteligível na tela, porém impresso de forma confusa.
No exemplo a seguir, à esquerda, está a visualização em tela; e, à direita, 
a impressão com espessuras erradas.
Figura 9 
1.5.8 Camadas
Os atributos gráficos estão diretamente ligados às camadas. A ideia de utilizar camadas é bastante 
comum em softwares CAD do tipo prancheta eletrônica, tendo sua aplicação diminuída em softwares mais 
sofisticados cujo controle dos atributos gráficos se dá de forma automatizada, ligada a padrões e normas.
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Unidade I
As camadas servem para organizar o desenho. Cada camada recebe um nome ou tem um número 
pré-definido. Em cada camada, se usam atributos gráficos específicos e, geralmente, se associam 
camadas com determinados tipos de objeto. Por exemplo:
• A camada cotas, configurada com a cor vermelho e espessura 0.2, serve para a inserção das cotas 
do desenho.
• A camada texto conterá os textos do desenho na cor amarela e espessura 0.25.
• A camada linha-visível, na cor azul e espessura 0.5, indica onde os contornos visíveis estão desenhados.
• A camada linha-oculta, por sua vez, traz as linhas na cor laranja, espessura 0.1 e estilo de 
linha tracejada.
As camadas podem ser escondidas, são configuradas para não serem impressas, trancadas para não 
permitir modificação, entre outras possibilidades.
A figura a seguir exibe uma tabela de layers do AutoCAD®. O cadeado representa o layer trancado, 
enquanto a lâmpada apagada, um layer que não está sendo exibido.
Figura 10 
1.5.9 Pontos característicos das entidades e passo do cursor
As entidades, tanto lineares como volumétricas, possuem pontos característicos, geralmente, ligados 
a extremidades, pontos médios e centros.
A identificação desses pontos, realizada pelo cursor, auxilia nas transformações.
No entanto, o cursor precisa estar configurado para permitir essaidentificação, daí a expressão 
“passo do cursor”. O cursor, entrando na faixa de captura dos pontos (estando bem próximo a eles), 
permitirá a identificação.
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A janela de visualização precisa ser compatível com o que se quer selecionar. Se estiver muito 
distante, os objetos ficam muitos próximos, o que dificulta a identificação dos pontos desejados.
Figura 11 
Existem outras possibilidades, bastante úteis, que são a perpendicularidade e a tangência.
No caso da tangência, o software encontra a solução. Basta indicar a posição aproximada. Em alguns 
casos, a disposição dos objetos não permitirá uma solução, e o programa fornecerá uma mensagem 
compatível com o erro.
Figura 12 
1.5.10 Teclas especiais
Como a maioria dos softwares, os pacotes CAD possuem teclas que realizam tarefas importantes em 
sua operação. As principais são:
• Esc – aborta a operação corrente.
• Ctrl + z – desfaz e última operação.
• Ctrl + c – copia os objetos selecionados para a área de transferência.
• Ctrl + v – cola os objetos selecionados da área de transferência, inclusive entre diferentes 
softwares. A restrição é que o contexto deve ser observado.
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Unidade I
 Observação
O processo de copiar e colar requer bastante critério.
Por exemplo, se foram copiadas entidades lineares de um software 
2D, não será possível fixar essa cópia em outro software que estiver em 
ambiente 3D.
As possibilidades de erro aumentam muito se tiverem sido copiados 
itens de softwares de aplicação bastante diferentes. Por exemplo, páginas 
de um processador de texto em ambiente CAD 2D.
1.5.11 Modos de seleção
Existem muitas formas de seleção, e cada uma delas é utilizada em situações específicas. As mais 
comuns são:
• Selecionar objeto a objeto com o cursor.
• Selecionar objetos através de uma janela ou cerca. Nesse caso, conforme o software, existe diferença 
se a seleção for total, parcial, executada da esquerda para direita ou da direita para esquerda.
Os objetos selecionados têm sua aparência alterada. Geralmente, mudam de cor ou de estilo de 
linha. Seja qual for a operação de transformação, em determinada etapa, é solicitado definir os objetos 
que farão parte da operação. As transformações serão explicadas adiante.
Observar, na imagem, a alteração de aspecto das figuras selecionadas e notar também a ordem de 
seleção esquerda-direita e direita-esquerda.
Figura 13 
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1.5.12 Recursos de visualização
A visualização exibida na tela não corresponde a nenhuma escala. E ainda no caso de projeto de 
edificações, a escala exibida na tela será sempre de redução.
No trabalho com pacotes CAD, a visualização de seu projeto deve ser compatível com a operação que 
está sendo executada. Por exemplo, se for preciso copiar um prédio dentro de um terreno, a visualização 
deve englobar o terreno. Em outro caso, se for preciso inverter uma porta, a visualização será do cômodo 
que contém a porta.
Para isso devem ser utilizados recursos do Zoom+ a fim de ampliar e Zoom- para reduzir/afastar. 
Atualmente, o botão de rolagem é o recurso mais utilizado para o Zoom.
Outra possibilidade é cercar a área a ser ampliada.
Figura 14 
É possível também definir que o software mostre todos os objetos que constam no desenho.
Figura 15 
Muitas vezes, os recursos de Zoom precisam ser complementados pelo deslocamento lateral, também 
chamado de Pan.
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Unidade I
Figura 16 
No caso de ambiente tridimensional, existe a possibilidade de girar dinamicamente o objeto no 
espaço, ao redor de eixo ou ponto.
 Observação
Os recursos de visualização não interferem na dimensão dos objetos, 
que fica inalterada, bem como em sua posição no ambiente no qual se está 
projetando. Somente transformações, como translação, escala e rotação, 
alteram as características e posição dos objetos.
1.5.13 Precisão
No tópico sobre unidades, foi abordada a necessidade de configurar a unidade de trabalho. Além 
disso, é preciso verificar a precisão atribuída ou ainda a quantidade de casas decimais utilizadas junto 
com a unidade. Por exemplo:
• Se a unidade adotada for m, e a precisão for configurada para duas casas, fica viável o uso de 
centímetros (cm); 1.25 m correspondem a 1 m e 25 cm.
• Se a unidade adotada for quilômetro (Km), e a precisão for configurada para três casas, fica 
caracteriza a possibilidade de trabalhar com m; 10.352 km correspondem a 10 km e 352 m.
• Quando se desenham engrenagens em mm, se adotam, em razão dos cálculos, seis casas 
de precisão.
 Observação
No caso de edificações, geralmente, são adotadas duas casas de precisão.
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1.5.14 Grade
Muitos softwares possuem o recurso de grade, o qual:
• não contém objetos, é um recurso de visualização;
• o intervalo pode ser configurado;
• o cursor pode ser também configurado para se deslocar em cima da grade;
• pode ser utilizada no caso de geometrias com intervalos regulares;
• estabelece uma noção da grandeza do desenho que está sendo criado ou foi aberto;
• o uso da grade é opcional e associado aos hábitos do usuário.
Na figura a seguir, a grade é de 10 x 10 m. Observando-a, é possível formar uma noção geral do 
tamanho da planta.
Figura 17 
1.5.15 Cota
Softwares para aplicações mais complexas já vêm com as cotas ajustadas às normas, mas permitem 
personalização. Softwares do tipo prancheta eletrônica precisam ter as cotas ajustadas às normas.
É necessário configurar adequadamente o tamanho de seta ou do traço oblíquo inclinado, a altura 
do texto, a distância da linha de chamada à peça, a distância do texto à linha de cota etc.
Como já foi mencionado, deve-se desenhar na escala 1:1. Em alguns casos, no momento de gerar o 
arquivo de impressão, é aplicado um fator de escala. As cotas têm que acompanhar proporcionalmente 
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Unidade I
esse fator. Por exemplo: se a escolha for o texto da cota impresso com 4 mm, e a escala adotada na 
impressão é 2:1, o texto da cota precisará ter 2 mm de altura, já que será duplicado na escala 2:1.
Assim como acontece com os diferentes estilos de texto, é possível salvar diferentes estilos de cota 
e disponibilizá-los nos templates.
Na figura a seguir, ficam claros os itens que precisarão ser configurados na cota a fim de se adequarem 
às normas. À esquerda, uma cota com a configuração padrão; à direita, uma cota com ajustes.
Figura 18 
 Observação
No desenho técnico em prancheta, é necessário seguir as normas técnicas. 
No desenho utilizando softwares CAD, também será necessário adequar os 
parâmetros às normas técnicas. A cultura de projeto e o desenvolvimento 
de produto da empresa sempre influenciarão esse processo.
 Saiba mais
Procure as normas técnicas de desenho para relembrar os parâmetros:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10067: 
Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: 
ABNT, 1995b.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10582: 
apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1988.
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12297: 
Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico. 
Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
1.5.16 Parametrização
A parametrização está fundamentada no controle das dimensões do seu desenho através de cotas.Nos softwares do tipo prancheta eletrônica, a cota é um elemento apenas de representação.
Nos softwares de tecnologia BIM, com recursos mais avançados, é possível criar a forma geral do que 
se quer representar, inserir cotas paramétricas que, uma vez alteradas, modificam a geometria. As cotas 
podem ser travadas, não permitindo distorções.
A figura a seguir, à esquerda, ilustra uma planta parametrizada. Observe, à direita, a alteração da 
cota e a alteração da geometria. A cota externa, travada com cadeado, direciona o processo, fazendo 
com que as alterações sejam executadas internamente sem modificar a medida total externa.
Figura 19 
1.5.17 Medições
É necessário executar medições no projeto para verificar se as dimensões estão de acordo ou se 
houve algum erro de digitação ou de conceito na operação do software.
Uma forma de medir é inserir cotas. As cotas medem o ângulo, o comprimento e a distância entre 
dois pontos.
Já as medições possuem um escopo mais amplo, permitindo selecionar itens do ambiente do 
software, como origem e planos auxiliares no espaço.
As principais formas de executar medições são:
• Distância entre vértices.
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Unidade I
• Ângulo de um elemento.
• Área de contornos fechados.
• Ângulo entre planos no espaço.
• Ângulo entre arestas localizadas no mesmo plano.
• Descrição das características de um objeto.
As respostas das medições são fornecidas em janelas auxiliares ou nos campos de indução.
A figura a seguir exemplifica o resultado de medições no AutoCAD®.
Figura 20 
1.5.18 Uso de vírgula ou ponto
É necessário observar se o software utiliza o caracter “.” ou o caracter “,” para indicar a parte 
fracionária de um número.
Por exemplo, dez e um quarto se indica com 10.25 ou 10,25? A resposta depende do software:
• É possível escolher se será utilizado “.” ou “,”.
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• É um item que também está associado com a norma de desenho adotada (por exemplo, a norma 
American National Standards Institute (ANSI), utilizada na América do Norte, utilizará separador “.”).
• A situação mais comum é simplesmente os softwares imporem o uso e não permitirem regulagem.
Se invertido o uso, o ponto ou a vírgula produzirão resultados completamente diferentes do esperado.
 Observação
No caso dos softwares AutoCAD® e Revit®, se fará uso do ponto para 
separar a parte inteira da fracionária.
1.5.19 Salvamento periódico
A maioria dos pacotes CAD possuem recursos de salvamento periódico. É necessário estabelecer um 
intervalo de salvamento e verificar em que pasta do sistema operacional o trabalho é periodicamente 
salvo e com que extensão, além dos procedimentos para abri-lo, em caso de erro no sistema.
Geralmente, o arquivo poderá ser recuperado simplesmente renomeando sua extensão.
No caso do Revit®, a princípio, são gerados periodicamente arquivos com diferentes nomes ordenados 
para o caso de travamento.
Figura 21 
2 INTRODUÇÃO AO AUTOCAD® BIDIMENSIONAL
Conceitos gerais sobre pacotes CAD foram expostos anteriormente. A continuação do estudo já 
aborda a utilização do software AutoCAD® e trata da criação de entidades lineares básicas, modificações 
e transformações.
Na visão de Ribeiro, Peres e Izidoro (2013), na elaboração dos livros de softwares, há uma desvantagem, 
pois são desenvolvidas novas versões que alteram procedimentos. Por outro lado, no caso do AutoCAD®, 
o conjunto de comandos, principalmente, as entidades básicas e modificações, não sofreram alterações 
significativas nessas últimas versões.
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Unidade I
Para Baldam e Costa (2013), é evidente que o AutoCAD® evolui concentrando-se em tornar-se cada 
vez mais assimilável e funcional para as diferentes áreas de aplicação.
Antes de iniciar o trabalho no software, é necessário apresentar itens gerais diversos.
Cada comando conta com vários subitens. Nesse estudo, serão apresentados apenas os procedimentos 
mais comuns.
As imagens da área de comando não foram simplificadas. Mesmo assim, é possível distinguir 
facilmente os parâmetros mais importantes.
Serão apresentados exemplos combinando os comandos na ordem correta, de forma a obter o 
desenho proposto.
2.1 Informações gerais
Para executar o software, basta dar um duplo click no ícone correspondente, na tela do sistema operacional.
2.1.1 Leiaute do software
Na figura a seguir, está o leiaute padrão do software AutoCAD®. É do tipo Drafting & Annotation e 
será usado em todos os tópicos abordados neste livro-texto. No entanto, existem leiautes para aplicações 
em 3D e ainda possibilidades de criar leiautes personalizados.
Os diferentes leiautes permitem que o usuário iniciante não se impressione com a enorme variedade 
de abas e ícones e, também, que o usuário experiente tenha os itens principais que lhe interessam 
(BALDAM; COSTA, 2013).
Apenas como informação, a alteração de leiaute se dá pelo ícone Wscurrent da parte inferior direita 
da tela.
Figura 22 
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Destacam-se no leiaute:
• Área gráfica representada por uma grande janela de cor branca (a cor da área gráfica poderá ser 
personalizada). Na parte inferior esquerda, está a origem do desenho e a direção dos eixos X e Y.
• Área de comando, na parte inferior, de fundo cinza, em que os comandos podem ser digitados, 
servindo, na sequência, como um campo de instruções a serem seguidas.
• Abas na parte superior que apresentam painéis com conjuntos de ícones.
• Ícones de gerenciamento na parte inferior direita.
• Ícones de acesso rápido, ao lado do botão de aplicação de cor vermelha.
A seguir, a aba Home traz os painéis Draw e Modify, entre outros.
Figura 23 
 Observação
Os vértices das entidades lineares têm uma posição absoluta em relação 
à origem do sistema.
A operação do software pode utilizar ícones ou comandos digitados. É questão 
de preferência do usuário. O ideal é combinar as duas formas de trabalho.
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Unidade I
Uma das heranças dessa migração foi a manutenção dos comandos 
por teclado. Ainda hoje persistem comandos que existiam no DOS® e são 
operados na área de comando. As variações para Windows® utilizam janelas 
e caixas de diálogo.
O botão da esquerda do mouse será utilizado para seleções, tanto de 
objetos como de ícones, enquanto o uso do botão da direita será apresentado 
em situações específicas.
Nos tópicos a seguir, está o nome do item, seguido do comando e do atalho, que é uma simplificação 
da digitação.
2.1.2 Unidades – comando units ou un
O AutoCAD® exportará desenhos para o Revit®. É importante configurar a unidade para m. A 
configuração está destacada na figura a seguir. Essa forma de apresentação do software também é 
chamada de vídeo reverso.
Como citado anteriormente, a escala de trabalho será sempre 1:1. Nos itens de impressão de arquivos, 
no final deste tópico, o conceito de trabalho com escalas será melhor compreendido.
Figura 24 
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2.1.3 Grade – comando grid ou gr
Em alguns casos, em que se desenha em intervalos regulares, é possível utilizar uma grade. O 
espaçamento da grade colabora também para que o usuário se situe melhor em itens para os quais não 
há uma medida inicial definida.
A tecla F7 habilita e desabilita a grade. Já a tecla F9 prende e desprende o cursor à grade. O comando 
grid na subopção a (aspect) permite alterar o espaçamento da grade. O espaçamento padrão é 10 x 10.
Figura 25 
 Observação
Cada comando possui subopções, apresentadas entre colchetes quepoderão ser selecionadas digitando os caracteres associados, seguidos 
de Enter.
Por exemplo, o comando fillet pode ter seu raio alterado. Para isso, 
dentro do comando, é necessário digitar r Enter, valor numérico Enter.
Figura 26 
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Unidade I
2.1.4 Abortar tarefa corrente
A tecla Esc serve para abortar um comando ainda não finalizado.
A figura a seguir traz diferentes situações na área de comando.
À esquerda, a área de comando em branco indica que nenhum comando está sendo acessado.
A figura central apresenta a área de comando fornecendo instruções a serem seguidas pelo usuário.
À direita, a tecla Esc abortou o comando corrente, e a área de comando ficou em branco. Observar 
a palavra Cancel.
Figura 27 
 Observação
Em caso de dúvida se existe algum comando sendo executado, tecle Esc 
e reinicie o processo.
2.1.5 Limites da tela – comando limits ou lim
Existe certa dificuldade inicial para se começar a desenhar.
A grade padrão, cujo intervalo é de 10 x 10 m, provavelmente, auxilia na verificação da janela corrente. 
Daí pode-se concluir se é desproporcional ao tamanho do projeto. Observar a grade em uma janela menor.
Figura 28 
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Os recursos de visualização conseguem reduzir a janela. No entanto, uma boa prática é, com o 
arquivo vazio, configurar a janela inicial. Para isso se utiliza o comando limits.
É necessário fornecer canto inferior esquerdo e superior direito. Na sequência, o comando Zoom 
com subopção a (all) traz a janela inicial. Observe a figura anterior.
2.1.6 Operação do software
Existem várias situações que são frequentes na operação do software.
• Toda entrada via teclado na área de comando precisa ser seguida da tecla Enter.
• Na área de comando, pode aparecer um valor corrente, destacado pelos símbolos < e >. Nesse 
caso, se não houver necessidade de alteração, basta pressionar Enter que o valor recém-exibido 
será utilizado.
• Janelas que contém um conjunto de itens a serem preenchidos podem utilizar a tecla Tab e OK 
para finalizar.
• Em algumas situações, o OK será substituído pela sequência Apply e Close.
Figura 29 
2.2 Entidades lineares básicas
Presentes no painel Draw da aba Home. Por mais complexos que sejam os desenhos, são derivados 
de linhas, arcos, círculos e curvas.
Figura 30 
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Unidade I
2.2.1 Linha – comando line ou l
Em qualquer software, a linha é a primeira entidade linear a ser estudada. Sem entrar em definições 
de geometria plana, a função ou comando line simplesmente cria segmentos de reta em sequência. As 
extremidades podem ser pontos digitalizados ou fornecidos via teclado utilizando coordenadas.
Figura 31 
A figura a seguir, à esquerda, traz segmentos de reta com ângulos variados. À direita, apresenta 
segmentos de reta criados na horizontal e vertical, utilizando recurso específico denominado Ortho, 
acionado pela tecla F8.
Nos dois casos, os segmentos estão separados.
Figura 32 
 Observação
Os pontos digitalizados, nesse contexto, foram criados com um pick do 
botão esquerdo do mouse na área gráfica.
Uma variação bastante comum é a polilinha, que trata o conjunto de 
segmentos de reta como elemento único.
2.2.2 Retângulo – comando rectangle ou rec
O retângulo é criado a partir de dois pontos que representam sua diagonal. É a maneira mais comum 
e eficaz de criação.
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Figura 33 
 Observação
Em outros softwares, o quadrilátero retângulo pode ser criado de 
diferentes maneiras, porém bem menos comuns:
• Dois pontos: os pontos P1 e P2 representam a diagonal do retângulo.
• Largura e altura: os pontos P1 e P2 representam a largura. O ponto 
P3 define a altura.
• Centro: o ponto P1 define o centro. O ponto P2 representa metade da 
largura e metade da altura.
A figura a seguir, da esquerda para a direita, apresenta essas variações.
Figura 34 
2.2.3 Polígono – comando polygon ou pol
O uso de polígonos regulares é proporcionalmente menor do que as entidades linha, retângulo e 
círculo. As etapas de criação são a definição do número de lados, do centro e do raio. É necessário indicar 
se o polígono tem construção inscrita ou circunscrita ao raio indicado.
Figura 35 
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Observar, na figura a seguir, que os círculos de referência têm o mesmo raio. O que varia é o número 
de lados e a condição de inscrito ou circunscrito dos polígonos.
Figura 36 
2.2.4 Círculo – comando circle ou c
O círculo também possui diferentes formas de criação. A possibilidade de encontrar tangentes 
baseadas na teoria de concordâncias facilita muito as construções.
Figura 37 
As diferentes possibilidades de criação de círculo foram apresentadas na figura anterior, da esquerda 
para a direita:
• Centro e raio: a partir do centro fornecido, um segundo ponto ou valor numérico define o raio.
• Dois pontos: representam o diâmetro do círculo.
• Três pontos: indicam três pontos únicos de passagem do círculo.
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• Tangente, tangente e raio: são escolhidas duas entidades tangentes e o valor do raio é digitado 
para finalizar.
• Tangente, tangente e tangente: são escolhidas três entidades de diferentes tangentes.
Na figura a seguir, está a criação de um contorno com diferentes tipos de construções geométricas 
São possibilidades da opção circle:
Figura 38 
2.2.5 Arcos – comando arc ou a
A criação de arcos tem ordem bastante variada, mas depende de centro, ponto inicial, ponto final, 
comprimento ou ângulo. Esses parâmetros são preenchidos de diferentes formas em diferentes ordens 
de criação. A exibição do conjunto foi dividida para melhor diagramação.
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Unidade I
Figura 39 
Exceção se faz ao arco por três pontos, em que são fornecidos três pontos de passagem (primeira 
figura à esquerda).
Figura 40 
2.2.6 Textos – comando text ou te
A inserção de textos depende de um ponto de início, indicação do ângulo do texto e do conteúdo 
desse texto. Previamente suas características foram definidas e/ou, ainda, o próprio software oferece 
possibilidades de parte dessa configuração no momento da inserção.
Na figura a seguir, notar que a altura do texto é solicitada.
Figura 41 
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Na figura a seguir, à esquerda, a situação mais comum, tendo como referência para criação de 
texto o canto inferior esquerdo e o conteúdo “Engenharia”. À direita, as diferentes possibilidades de 
referenciar o texto.
Existem ainda formas mais completas de inserção de textos, que permitem utilizar várias linhas.
Figura 42 
 Observação
Os comandos de texto de softwares CAD nunca possuirão os mesmos 
recursos de um processador de texto. Não servem para isso.
É possível, em alguns pacotes, importar conteúdos extensos, no entanto 
esses conteúdos deverão ter formato neutro: sem tabulação, parágrafo etc.
Lembre-se da padronização. É boa prática definir estilos de texto para 
utilizar nos projetos. O desenho tem textos de legenda, de lista de materiais, 
observações, notas gerais, cotas etc.
As fontes utilizadas para texto são geralmente as mesmas do sistema 
operacional. Evite fontes pouco comuns.
Cuidado com caracteres especiais (“°”, “½”, “Ø” etc). Nem sempre todas 
as fontes/softwares os possuirão.
 Saiba mais
Consulte a tabela ASC II para ter conhecimento da extensagama de 
caracteres existentes:
TABELA ASCII. Matemática.pt, 2018. Disponível em: <https://www.
matematica.pt/util/resumos/tabela-ascii.php>. Acesso em: 28 nov. 2018.
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2.3 Modificações
Os tópicos seguintes apresentam as principais modificações do AutoCAD®. A ordem de apresentação 
não segue necessariamente uma ordem de utilização na operação do software. As modificações têm 
aplicação obrigatória na criação de contornos. É preciso entender os recursos, inicialmente, de forma 
isolada e, posteriormente, a lógica de combiná-los em ordem eficiente.
As modificações não se aplicam a objetos, como ponto, texto, cota, curva etc.
O entendimento de como os comandos de modificação (nesse estudo, divididos em edição e 
modificação) funcionam é de importância equivalente à própria criação de entidades lineares (RIBEIRO; 
PERES; IZIDORO, 2013).
2.3.1 Criar contornos paralelos – comando offset ou o
Essa modificação traz vários parâmetros que precisarão ser fornecidos.
Figura 43 
• Distância fornecida numericamente entre os elementos paralelos. Outra possibilidade é indicar a 
distância fornecendo graficamente dois pontos.
• Objeto de referência.
• Lado (acima ou abaixo, esquerdo ou direito, interno ou externo).
Observar na figura a seguir que tanto o retângulo quanto o polígono são elementos únicos. Já o 
arco à direita, resultado de arredondamento, está separado das linhas e, nesse caso, o comando offset 
precisa ser executado indicando os objetos individualmente.
Figura 44 
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2.3.2 Estender objetos – comando extend ou ex
É comum estender linhas e arcos até limites definidos por outros objetos.
No processo de extensão, o objeto a estender é prolongado até o objeto de referência. Ou, ainda, a 
extensão se dá até o primeiro objeto existente, de acordo com o lado escolhido.
Figura 45 
A figura a seguir ilustra duas maneiras de operar o comando extend. À esquerda, após teclar Enter 
dentro do comando, a extensão se dá de forma otimizada, bastando clicar no lado a estender que o 
software encontra o objeto. Já à direita, a extensão se dá em duas etapas: primeiro, são indicados os 
limites de extensão seguidos de Enter, daí se encolhem os objetos a estender.
Figura 46 
2.3.3 Aparar partes de objetos – comando trim ou tr
A apara retira partes de um objeto. Graficamente, define-se a parte a ser aparada. Daí o software 
busca os objetos com interseções-limite.
Em alguns casos, é possível definir vários limites e, a partir daí, as partes a aparar.
Em alguns softwares, a apara de objetos, não encontrando limites, destrói a entidade selecionada. 
Não é o caso do AutoCAD®.
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O trim também pode ser utilizado de diferentes maneiras. Na figura a seguir, à esquerda, estando 
dentro da função trim, pressionando Enter, basta clicar nas partes a aparar. A variação ilustrada à 
direita possui duas etapas: definição dos limites de corte, seguido de Enter, e, na segunda etapa, a 
definição das partes a aparar.
Figura 48 
2.3.4 Arredondar cantos – comando fillet ou f
É possível criar arredondamentos selecionando duas retas não paralelas. Conforme a geometria, as 
retas são estendidas ou encurtadas. Além disso, de alguma forma, deve ser fornecido o raio. Se o raio for 
igual a zero, essa função criará um canto vivo. Por outro lado, se o raio for maior que o comprimento 
das retas, a construção não permitirá arredondamento.
Figura 49 
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Em caso de retas concorrentes, a escolha das partes define o que eliminar ou manter.
Figura 50 
2.3.5 Chanfrar cantos – comando chamfer ou cha
Com operação similar ao arredondamento, o chanfro pode ser criado também selecionando retas 
não paralelas. No entanto o chanfro necessita de outros parâmetros para ser criado: distâncias ou 
distância e ângulo.
Na figura a seguir, observe que o parâmetro adotado foi distance através da letra d.
Figura 51 
Outras opções são ilustradas a seguir. Os parâmetros são os mesmos, variando a ordem de identificação 
dos segmentos.
Figura 52 
Na figura a seguir, é apresentado um exemplo de criação das paredes de uma planta combinando 
offset, trim, fillet e extend:
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2.4 Transformações
As transformações possibilitam alterar, de alguma forma, a posição das entidades lineares no plano. 
Geralmente, estão no mesmo menu das modificações. As principais transformações são: mover, copiar, 
rotacionar, espelhar, cisalhar, alinhar e separar (explodir).
Na etapa inicial de qualquer transformação, o usuário deverá selecionar quais objetos serão 
transformados e pressionar a tecla Enter. Nas figuras que seguem, os objetos selecionados são 
representados através de linhas pontilhadas.
2.4.1 Destruir objetos – comando erase ou e ou tecla Delete
Sempre será necessário destruir objetos indesejados, criados por engano, ou ainda objetos que 
serviram de apoio e podem ser descartados. Para destruir objetos, basta selecioná-los de alguma maneira 
e validar o comando pressionando Enter.
Figura 54 
2.4.2 Mover ou transladar – comando move ou m
Em todo software, a translação tem como referência um vetor, definido por dois pontos. A ordem 
dos pontos determina o sentido do vetor.
Figura 55 
 Observação
Uma boa prática é definir como ponto inicial um dos vértices de 
algum elemento que está sendo movido. Isso melhora a visualização e 
controle da transformação.
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Na figura a seguir, os objetos selecionados estão diferenciados em estilo de linha pontilhada. O vetor 
está indicado com os pontos P1 e P2. À direita, aparece o resultado.
Figura 56 
2.4.3 Copiar – comando copy ou co
A cópia de objetos tem procedimento idêntico à translação. A diferença é que o(s) objeto(s) original(is) 
não se alteram.
Figura 57 
Uma variação da cópia é a chamada cópia múltipla, realizada fornecendo vários pontos em sequência.
Figura 58 
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2.4.4 Rotacionar – comando rotate ou ro
A rotação é definida por um ponto de pivô, também chamado de referência, e um ângulo em graus, 
que poderá ser negativo ou positivo, conforme o caso.
Figura 59 
É boa prática indicar um ponto-base, ou de pivô, em algum vértice das figuras a serem rotacionadas. 
Lembre-se de que a distância entre o ponto de pivô e os elementos interfere no resultado.
Figura 60 
2.4.5 Espelhar – comando mirror ou mi
A operação de espelhamento é balizada pelo chamado eixo de espelhamento definido, geralmente, 
por dois pontos. Em seguida, é questionado se o original deve ser ou não mantido.
Figura 61 
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Unidade I
A figura a seguir ilustra dois casos de espelhamento, sendo que o primeiro mantém o original, e 
o segundo elimina o original. O uso da tecla F8 torna a linha de espelhamento vertical ou horizontal, 
favorecendo a maioria dos espelhamentos.
Figura 62 
2.4.6 Cizalhar – comando stretch ou s
O cisalhamento permite esticar, encolher ou distorcer segmentos de reta. Nessa transformação, a 
forma de seleção tem variação em relação a todas as outras transformações. A seleção parcial determina 
os elementos que serão cisalhados. Já a seleção que engloba totalmenteo elemento não altera suas 
dimensões.
Figura 63 
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Figura 64 
2.4.7 Alinhar – comando align ou al
O alinhamento em plano se dá pela associação de pontos em um eixo de origem e um eixo de 
destino. Essa transformação combina translação e rotação.
Figura 65 
É necessário observar a ordem de inserção dos pontos, que varia conforme o software. Opcionalmente, 
a escala poderá ser também alterada. Nos exemplos a seguir, o último apresenta alteração de escala.
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Unidade I
Figura 66 
2.4.8 Separar ou explodir – comando explode ou explo
Essa transformação separa entidades lineares como retângulo, polígono e polilinha em segmentos 
de reta independentes. Basta selecionar as entidades.
Figura 67 
No exemplo a seguir, as figuras à esquerda são entidades únicas. Após a separação ou explosão, as 
figuras à direita mostram outras possibilidades. O exemplo das cotas ilustra uma situação em que a 
inserção padrão não é satisfatória. Separando os elementos das cotas, é possível fazer a adaptação.
Figura 68 
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O exemplo a seguir ilustra a criação de um contorno utilizando pacote CAD.
Para fins didáticos, estão expostas, na ordem, todas as etapas a percorrer até a obtenção do contorno 
final. O método de criação é bastante similar ao do desenho executado em prancheta. A grande vantagem 
está no cálculo das tangências. Basta fornecer graficamente uma posição aproximada.
2.5 Itens gerais
Os comandos abordados anteriormente precisam ser complementados com alguns itens gerais para 
que o desenho tenha uma melhor apresentação. Desde o início do trabalho com o software, deve-se 
observar o uso desses itens.
2.5.1 Tabela de layers – comando layer ou la
É necessário clicar no ícone New Layer para definir nome, cor, estilo e espessura de linha.
Figura 69 
Conforme exposto anteriormente, no tópico sobre camadas, a tabela de layers organiza o desenho, 
geralmente, destinando a classes de objetos ou atributos gráficos (cor, espessura de linha e estilo de 
linha) para camadas (layers) específicas.
A camada é como uma transparência em que são armazenadas informações que, posteriormente, 
poderão ser exibidas, imprimidas, agrupadas, desativadas e editadas de forma bastante simples 
(OMURA, 2000).
A figura a seguir, à esquerda, exibe a maneira de ativar o layer. Todos os objetos que forem adicionados 
estarão no chamado layer ativo.
A figura a seguir, à direita, mostra o processo de alterar o layer do objeto. Basta selecioná-lo e definir 
o layer desejado na lista de layers.
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Figura 70 
A seguir, da esquerda para a direita, as principais possibilidades dos layers: exibir, trancar e imprimir.
Figura 71 
3 COMPLEMENTOS DE AUTOCAD 2D
Apresentaremos funções de apoio e gerenciamento do desenho.
3.1 Medições – comando measuregeom ou mea e subopções
As medições são necessárias para conferir distâncias, calcular área e volume, além de exibir 
propriedades de objetos existentes. Estão disponíveis na aba de utilitários. A figura a seguir mostra a 
extensão do ícone de medições e, à direita, as informações exibidas na área de comando para cada caso.
Figura 72 
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Distance: é necessário fornecer dois pontos e são exibidas: distância, distância em X, distância em 
Y, l, além do ângulo formado pelos pontos.
Radius: a partir da indicação de um arco ou círculo, o valor do raio e do diâmetro são retornados.
Angle: a partir da seleção de duas linhas, o ângulo é retornado.
Area: a opção mais à direta desse comando. Selecione a subopção o, de objeto, e indique um 
contorno fechado, tratado como elemento único. A área e o perímetro são exibidos.
A opção volume é para sólidos e não se aplica a desenho.
 Observação
As medições de distância e área podem ser executadas utilizando, na 
ordem, os comandos: distance e area.
Ainda dentro dos utilitários, existem ainda outras funções úteis:
Comando list: exibe as propriedades do objeto(s) na área de comando.
ID: fornece as coordenadas X, Y e Z de um ponto.
Point Style: altera a aparência de pontos criados para que fiquem melhor representados, facilitando 
sua seleção.
Calculadora: traz uma calculadora científica. Os cálculos executados poderão ser copiados para a 
área de trabalho.
A figura a seguir ilustra as opções:
Figura 73 
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3.2 Outros utilitários
A partir do Application Button da parte superior esquerda, é possível acessar o item Utilities. São 
diferentes opções que ajudam na manutenção e correção de arquivos.
Figura 74 
Drawing Properties: exibe as propriedades do arquivo selecionado.
Units: equivale ao comando units.
Audit: verifica se o arquivo contém erros em sua estrutura e eventualmente os corrige.
Status: exibe na área de comado diversos itens do desenho corrente.
Purge: reorganiza o desenho, geralmente, diminuindo seu tamanho, já que descarta itens não 
utilizados no desenho.
Recover: recupera arquivos danificados que, a princípio, não conseguem ser abertos.
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Open the Recovery Manager: exibe os arquivos temporários ou de cópias (*.BAK) que ainda podem 
ser renomeados e reutilizados.
 Observação
Sempre que um arquivo acusar falha na abertura, utilize recover para 
tentar solucionar o problema.
3.3 Arquivos
Assim como a grande maioria dos softwares, o AutoCAD® possui um conjunto de funções padronizadas 
para trabalhar com arquivos.
New: abre um novo arquivo. O cuidado, nesse caso, é escolher um arquivo configurado para unidades 
métricas. A figura a seguir indica as escolhas devidas em diferentes situações.
Figura 75 
Save: serve para salvar o arquivo com os parâmetros-padrão. Na primeira utilização, um nome e 
diretório são pedidos. Daí em diante, salva sobrescrevendo a versão anterior. Existirá também um arquivo 
de backup com extensão .BAK, que poderá ser útil no caso de algum problema com o arquivo original.
Save as: permite alterar o diretório e o nome do arquivo, além de indicar a versão ou extensão.
As extensões são de diversos tipos:
DWT: templates localizados em diretório específico, de acordo com a instalação do software.
DWS: serve para verificar se houve alteração nos padrões originais do template.
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Unidade I
DXF: formato neutro 2D, caso o arquivo precise ser enviado à organização que não tem AutoCAD®.
DWG: extensão padrão do AutoCAD®. Nesse caso, é exibida conjuntamente a versão a ser salva. Na 
figura a seguir, as versões 2013, 2010, 2007, entre outras.
Figura 76 
Open: abre arquivo de diretório acessado. Existe sempre a preocupação com a definição da extensão 
para que os arquivos sejam localizados e exibidos.
Figura 77 
3.4 Hachuras – comando hatch ou h
3.4.1 Materiais
Tanto o desenho na forma manual quanto o desenho com software CAD contêm as mesmas diretrizes 
para executar hachuras: definição de área a hachurar, tipo de hachura compatível com o material, escala 
de hachura proporcional à escala do desenho e ângulos no caso de hachuras simples.
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Ao utilizar o comando hatch, um conjunto de painéis é disponibilizado nos quais os parâmetros são 
definidos.
Figura 78 
Agoraé necessário definir a área a hachurar. A opção Pick Points espera que pontos internos às 
áreas sejam definidos. A opção Objects executa a hachura nos objetos selecionados. Áreas comuns são 
tratadas como ilhas e elementos abertos poderão ser hachurados.
Figura 79 
3.4.2 Gradiente – comando gradiente ou gra
Nesse tipo de hachura, o tipo, em vez de representar um material, traz um preenchimento de duas 
cores com variação de tons.
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Figura 80 
Os parâmetros, de forma geral, são os mesmos.
Observar o resultado na figura a seguir utilizando a opção Pick Points
Figura 81 
3.4.3 Obtenção de fronteira – comando boundary ou bo
O processo interno de cálculo da área a ser hachurada resulta na identificação dos limites, o que 
permite extrair a fronteira dessa área. O comando boundary cria uma polilinha que representa a área 
a ser hachurada.
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Figura 82 
Eventualmente, os parâmetros poderão ser alterados.
Figura 83 
A última etapa à direita da figura a seguir exibe a polilinha associada à fronteira após operação de 
translação (move).
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Figura 84 
 Observação
A área da polilinha pode ser calculada com a função area, subopção o, 
de object.
3.5 Blocos
Os blocos são elementos existentes já nos primeiros softwares CAD. Trata-se de agrupar um conjunto 
de elementos, fornecer um nome apropriado e, posteriormente, trabalhar com esse conjunto como se 
fosse um elemento único.
Em tese, quaisquer objetos poderão se transformar em blocos, inclusive qualquer elemento individual.
Para Ribeiro, Peres e Izidoro (2013), os blocos são muito importantes na tecnologia CAD. São elementos 
agrupados para a criação de uma nova e exclusiva entidade que permitirá facilidade na operação. No 
entanto os blocos geralmente são associados a símbolos, por exemplo, mobiliário e margens e itens de 
detalhamento de plantas. Nesse caso, é importante seguir a norma NBR 6492:
Figura 85 
Como o bloco estará presente em muitos projetos diferentes, é preciso criá-lo nas dimensões e 
camadas (layers) corretas.
Existem duas formas de criar um bloco:
• Criar um arquivo que contém um conjunto de elementos: o bloco, dessa forma, poderá ser inserido 
em qualquer desenho. É o bloco global.
• Agrupar os elementos de forma local: o bloco será exclusivo daquele desenho.
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3.5.1 Bloco global – comando wblock ou wb
Figura 86 
Devem ser fornecidos:
• Ponto-base ou referência para inserção.
• Seleção de objetos.
• Definição de diretório e nome.
• Unidades (para evitar conflitos de unidade, configurar para Unitless).
• OK para salvar.
3.5.2 Bloco local – comando block ou bl
Figura 87 
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Devem ser fornecidos:
• Ponto-base ou referência para inserção.
• Seleção de objetos.
• Definição de nome.
• Unidades (para evitar conflitos de unidade configurar para Unitless).
• OK para criar o bloco.
3.5.3 Inserção de bloco – comando insert ou i
Para inserir um bloco através do comando Insert, existem duas situações:
• Se o bloco for local, precisa estar localizado na lista que o contém.
• Se for global, precisa ser localizado e, para isso, é necessário clicar em Browse, localizar o diretório 
e o arquivo. Finaliza-se com Open e OK.
Figura 88 
Aparece a tela que permite regular escala, rotação, explosão, entre outros.
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
Figura 89 
Na sequência, o bloco deve dinamicamente ser movimentado e inserido com um pick do botão da 
esquerda.
Figura 90 
3.6 Sistemas de coordenadas
Os diferentes sistemas de coordenadas estão presentes na maioria dos softwares. São cinco no total: 
absoluta, relativa, polar cilíndrica e esférica.
Os sistemas cilindro e esférico são raramente usados em relação aos demais, por isso não serão abordados.
Para Garcia (2015), grande parte dos itens criados em softwares está baseada em indicação de 
pontos para criar entidades lineares e estabelecer distâncias. Além disso, é muito importante conhecer 
os sistemas de coordenadas antes de começar a desenhar.
Implicitamente, todo ponto inserido na tela tem coordenadas absolutas. Trata-se de valores em 
relação à origem do sistema.
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Os pontos podem ser digitalizados com o botão da esquerda do cursor, bem como podem ser 
digitados. Os valores de X e Y devem ser separados por vírgula. O exemplo a seguir ilustra dois retângulos 
de 7 x 3 m criados com coordenadas absolutas. Um dos retângulos com a ferramenta linha (Line), e o 
outro com a ferramenta retângulo (Rectangle).
Na figura a seguir, à esquerda, o retângulo, para fique fechado, necessita da digitação da coordenada 
4,6 por duas vezes.
Figura 91 
As coordenadas relativas têm uso mais simples e se baseiam em deslocamentos relativos ao ponto 
anterior. Existe a obrigatoriedade de inserir o caracter @ para indicar a coordenada relativa. Se o caracter 
@ não for indicado, o sistema entende que se trata de coordenada absoluta.
O mesmo exemplo anterior de retângulo 7 x 3 m:
Figura 92 
Uma característica importante da coordenada relativa é que ela não inicia o processo. O início se dá 
sempre com coordenada absoluta.
As coordenadas polares se caracterizam por comprimento e ângulo. Quando utilizam o caracter @, 
tornam-se polares relativas em relação ao último ponto. O comprimento e o ângulo são separados pelo sinal <:
Acompanhe o uso da coordenada polar em um retângulo de 7 x 3 m:
Figura 93 
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Observar, na figura anterior, o critério de ângulo. Quando for 0º, vai para a direita; 90º, para cima; 
180º, para a esquerda e 270º, para baixo. Notar, no exemplo à direita, que a coordenada polar é pouco 
indicada por precisarmos do comprimento e do ângulo, o que conseguimos obter com cálculos. Nesse 
caso, esse tipo de coordenada não é recomendado.
Um exemplo de criação de porta simples utilizando coordenadas está a seguir, os passos de criação 
estão da esquerda para a direita e de cima para baixo:
Figura 94 
3.7 Model e Paper Space
Para imprimir corretamente os arquivos no AutoCAD®, é necessário executar, na ordem, uma 
sequência extensa de operações. No entanto, grande parte dessas operações já foi abordada e será de 
fácil entendimento.
Seguem alguns conceitos que precisarão ser respeitados:
• O software possui dois ambientes: o Model Space, para desenhar; e o Paper Space, para imprimir.
• A ideia da impressão é imprimir as margens do desenho sempre na escala 1:1.
• Dentro das margens, o desenho estará em escala de redução.
• As diferentes cores utilizadas nos layers serão associadas a diferentes espessuras.
• Deve haver certo cuidado na escolha do driver de impressão que influi, por exemplo, nos formatos 
de folha.
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• O desenho foi criado em m e as margens em mm.
• O desenho feito em m será multiplicado por 1000 para que seja convertido em mm e, posteriormente, 
receberá um fator de redução para que se enquadre nas margens.
• O desenho não deve ter itens de detalhamento, como cotas e símbolos, já que eles têm dimensões 
fixas controladas por norma e não podem ser escalados junto com o desenho.
• É necessário providenciar blocos das folhas com margens e legenda.Observar a diferença de dimensões na figura a seguir. À esquerda, está o desenho em m e, à direita, 
as margens em mm.
 
Figura 95 
3.7.1 Layers para imprimir
Para imprimir:
• Crie quatro novas camadas (Layers): símbolos, dimensões, folhas e viewports.
• O layer viewport não deve ser impresso.
• Ative o layer folhas.
 
Figura 96 
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
É necessário criar vários layers para controlar o processo de impressão: folhas receberá os blocos das 
margens do desenho; símbolos, os itens de detalhamento; dimensões organiza as cotas; e viewports 
contém uma janela que permitirá compatibilizar a escala do desenho.
3.7.2 Mude para ambiente de impressão
Clique na aba Layout1 a fim de mudar para o ambiente de impressão.
Observar, no novo ambiente, a origem, a folha de desenho com fundo branco e também o desenho 
do ambiente Model cercado por uma viewport.
Figura 97 
3.7.3 Elimine a viewport
Destrua a viewport (moldura, janela) que envolve o desenho. Para isso:
• Basta selecioná-la e pressionar Delete no teclado.
• Utilizar o comando erase a selecioná-la. Tecle Enter para finalizar.
Figura 98 
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3.7.4 Configuração de folha no paper space
Clique com o botão da direita e escolha Page Setup Manager e Modify para alterar o ambiente atual.
Figura 99 
Daí defina o driver de impressão, o tamanho da folha, a escala 1:1 e a unidade mm. Tecle OK e Close 
para finalizar.
No exemplo a seguir, foi utilizada uma folha A0 e nenhum driver.
Figura 100 
 Lembrete
O desenho em Engenharia Civil é criado em m. O ambiente de impressão 
(paper space) está associado ao dispositivo de impressão e utiliza mm.
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
 Observação
Para fins didáticos, foi configurado um formato de folha A0 para 
flexibilizar a posição da margem do desenho (supostamente menor que A0).
3.7.5 Inserção da margem
A inserção se dá pelo item Insert/Browse/definição de diretório e escolha da margem. Open/OK/
pick com o botão da esquerda (para fixar o bloco da margem).
Figura 101 
Observe na figura anterior que a margem A2 é bem menor que o formato A0 do ambiente 
de impressão.
Utilizando recurso de Zoom, aproxime a margem:
Figura 102 
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3.7.6 Criação da viewport – comando mview ou mv
Ative o Layer viewports.
Digite o comando mview.
Defina dois pontos que representam os limites opostos da viewport.
Figura 103 
A viewport é uma janela que permite visualizar o desenho criado no Model Space (ambiente de 
desenho) no Paper Space (ambiente de impressão).
Observe que o usuário continua no Paper Space.
3.7.7 Regulagem da escala
Dê um duplo click dentro da viewport.
Observe que a origem foi alterada.
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
Digite z seguido de Enter.
Digite 10xp seguido de Enter, isso significa 1000/100xp ou escala 1:100.
Figura 105 
Digite z seguido de Enter.
Digite 20xp seguido de Enter, isso significa 1000/50xp ou escala 1:50.
Figura 106 
Para regular o fator de escala dentro da viewport convertendo desenho de m para mm, utilizamos 
essa relação de 1000/fator desejado seguido de xp.
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3.7.8 Cotas
As cotas são um item bastante complexo e precisam ser pré-configuradas utilizando o comando 
dimstyle. Observe na figura a seguir que cada aba possui características diferentes.
É necessário estabelecer tamanho do texto, precisão, distância do texto à linha de cota, distância da 
linha de chamada à peça, entre outros.
Figura 107 
A cota, após ser configurada, é criada de forma bastante simples.
O comando dimlinear cota a distância entre dois pontos ou duas linhas. Os pontos P1 e P2 definem 
a distância, e o ponto P3 define a profundidade da cota:
Figura 108 
A figura a seguir ilustra uma aplicação de cotas mais abrangente. Observe o posicionamento e 
unidade dos textos de espessura de parede. Não se esqueça de ativar previamente o layer símbolos para 
as cotas.
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
Figura 109 
O conteúdo dos textos poderá ser editado. A posição do texto não pode ser alterada. Para isso será 
necessário explodir a cota e mover o texto.
Figura 110 
 Observação
A inserção de cotas requer método. Pode ser feita no paper space 
utilizando mm como referência para os parâmetros de cota, mas pode 
também ser feita no model space. Nesse caso, é preciso averiguar qual 
fator XP será utilizado na viewport para configurar os parâmetros de cota.
Por exemplo, se a escala for 20xp (20 vezes maior), os parâmetros de 
cota precisarão ser divididos por vinte. Se quiser um texto impresso com 
3 mm, precisa configurá-lo para 0.15 (0.15 x 20 = 3).
3.8 Impressão
Tendo enquadrado seu desenho na folha e inserido os itens de detalhamento, a impressão pode, 
então, ser realizada. É necessário ter controle das cores utilizadas.
O comando plot acessa as opções de impressão.
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Unidade I
Observe, na figura a seguir, que é necessário definir o dispositivo de impressão, no caso, o PDF, 
tamanho de folha, escala (sempre 1:1) e unidade (sempre mm).
 
Figura 111 
A regulagem de espessuras se dá pela edição do arquivo acad.ctb, localizado na parte superior direita.
Veja o exemplo a seguir e note que a cor vermelha está configurada para ser impressa em preto com 
espessura 0.1, já a cor preta está configurada para ser impressa em preto com espessura 0.5.
Após configurar, clique em Save & Close.
Figura 112 
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
Antes de imprimir, é boa prática visualizar a impressão com a opção Preview. Estando tudo correto, 
clique em OK e forneça o nome do arquivo PDF.
Figura 113 
4 MODELAGEM COM AUTOCAD®
Agora, mostraremos as funções e técnicas de modelagem para a criação de maquetes eletrônicas. 
Esses conceitos formam uma base para posterior comparação com software especialista em modelagem 
integrado com BIM.
A modelagem de maquetes eletrônicas poderá ser resumida em etapas:
• Definição e posicionamento de contornos.
• Criação de entidades básicas a partir dos contornos.
• Operações booleanas para combinar as entidades básicas.
• Transformações para rotacionar, mover e espelhar em 3D.
• Preocupação de manter versões intermediárias dos arquivos para facilitar eventuais alterações.
• Modelagem não paramétrica.
4.1 Noções gerais
Antes de iniciar a modelagem, é importante observar alguns conceitos.
4.1.1 Ambiente 3D
No AutoCAD®, existem várias formas de mudar para o ambiente tridimensional. A opção mais 
direta se dá por meio do View Cube da aba View, em que a opção Home (apontada em vermelho) 
deve ser selecionada.
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Unidade I
Figura 114 
A partir daí, são exibidos três eixos: X, Y e Z. O cursor também muda de aparência. No caso de 
transformações em 3D, os sistemas de coordenadas precisam ter a coordenada Z inclusa.
Figura 115 
Para facilitar as operações, recomenda-se habilitar a aba de ferramentas 3D. Para isso, utilizar o 
botão da direita na área de painéis e abas e indicar a exibição da aba de ferramentas 3D que, entre 
outros itens, exibe o painel de modelagem e a edição de sólidos.
Figura 116 
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4.1.2 Visualizações – comandos regen ou re, hide ou hi e shade
Os sólidos poderão ser apresentados com diferentes visualizações, cada uma delas para 
diferentes aplicações.
Figura 117 
A figura anterior, da esquerda para a direita:
• Wireframe (estrutura de arame): representa sempre todas as arestas. A vantagem é o rápido 
processamento, já que não precisa calcular arestas escondidas. O comando para obter essa 
visualização é o regen.
• Hiden lines: esconde as arestas não visíveis de acordo com a visualização corrente. O comando 
hide ou hiden apresenta essa visualização.
• Shaded: as faces são sombreadas de acordo com as cores.
Outra maneira de regular respectivamente a visualização e a vista corrente está disponível na parte 
superior direita do desenho.
Figura 118 
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4.2 Contornos em ambiente de modelagem
Para criar sólidos a partir de contornos, é necessário que esses contornos estejam fechados e sejam 
elementos únicos. Para juntar elementos separados, uma opção (presente na extensão do painel Draw) 
é o comando region. Basta identificar os objetos:
Figura 119 
Outra possibilidade é juntar elementos com pedit (abreviatura de polyline edit). A entidade linear 
polyline trata sempre de um conjunto de elementos com elemento único. A diferença é que a polyline 
pode ser um contorno aberto e permite aplicação de offset e extend, o que não ocorre com region.
Figura 120 
A figura a seguir exemplifica os comandos region e pedit. À esquerda, observe a seleção de elementos 
isolados. À direita, após juntá-los, observe a seleção.
Figura 121 
 Observação
Tanto region como pedit poderão ser desfeitos com explode.
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4.3 Criação de entidades básicas
O AutoCAD® permite criar diretamente vários tipos de entidades básicas ou primitivas: caixa, cilindro, 
cone, esfera, toroide etc. Porém, esse conjunto de entidades pode também ser criado utilizando dois 
únicos comandos – extrude e revolve.
4.3.1 Extrusão – comando extrude ou extr
O comando extrude cria prismas a partir de contornos fechados, criados com region ou pedit. É 
necessário também fornecer altura.
Figura 122 
A figura a seguir representa a extrusão de paredes com 3 m.
Figura 123 
O extrude possui uma variação, que é a escolha de um caminho em vez da digitação da altura. 
Trata-se da opção path. A altura pode ser uma polilinha ou elemento único.
Figura 124 
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A figura a seguir traz a modelagem de um batente de porta.
Figura 125 
4.3.2 Revolução – comando revolve ou ver
O comando revolve cria elementos de revolução. Também utiliza contornos fechados criados com 
region ou pedit. Nesse caso, deverá ser fornecido eixo e ângulo de revolução.
Figura 126 
Na figura a seguir, o sólido representa uma maçaneta de porta. O eixo é o segmento vertical à direita, 
e o ângulo é de 360º.
Figura 127 
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 Observação
Acompanhar, a seguir, a substituição das primitivas caixa, cilindro, cone, 
esfera e toroide pelo uso de extrude e revolve.
Existem comandos para criar essas primitivas, por exemplo, box. No 
entanto, um retângulo extrudado tem o mesmo efeito.
Figura 128 
4.4 Operações booleanas
As operações booleanas combinam diferentes sólidos corretamente posicionados no espaço. São 
basicamente três: união, subtração e intersecção.
4.4.1 União – comando union ou uni
Para unir ou juntar dois ou mais sólidos, basta selecioná-los em qualquer ordem.
Figura 129 
A figura a seguir ilustra uma sequência para construir paredes e vãos de portas e janelas:
• Os contornos criados com region ou pedit são extrudados.
• Retângulos são criados nos extremos das paredes.
• Os retângulos são extrudados criando paredes abaixo e acima de janelas e portas.
• Os sólidos são unidos. Observe que, com a união, um conjunto de arestas desaparece.
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Figura 130 
4.4.2 Subtração – comando subtract ou su
A subtração de sólidos precisa obedecer a ordem:
• Sólidos que deverão ser cortados.
• Sólidos que representam as ferramentas de corte.
Figura 131 
A figura a seguir ilustra uma sequência para construir paredes e vãos de portas e janelas:
• Os contornos criados com region ou pedit são extrudados.
• Retângulos são criados e posicionados nos extremos das paredes.
• Os retângulos são extrudados, criando caixas que representam os vãos de janelas e portas.
• A parede é cortada pelas caixas.
Figura 132 
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4.4.3 Interseção – comando intersect ou int
Proporcionalmente, essa operação booleana é menos utilizada. Basta escolher sólidos devidamente 
posicionados, em qualquer ordem, e é calculada, então, a sua interseção. Ideal para criar telhados simples.
Figura 133 
A figura a seguir ilustra uma sequência para construir um telhado.
• Os contornos criados com region ou pedit são posicionados no espaço com rotação em 3D, e 
translação.
• Os contornos são extrudados.
• A parte comum entre os prismas é calculada.
Figura 134 
4.5 Transformações
As transformações em 3D têm parâmetros diferentes das transformações em plano. O que se mantém 
é a necessidade de selecionar, no início, os objetos que sofrerão as transformações. Após a seleção, a 
tecla Enter deverá ser selecionada.
4.5.1 Mover ou transladar – comando move ou m
Para mover objetos no espaço, é necessário selecioná-los e, na sequência, fornecer dois pontos que 
definem um vetor. Em 3D, a característica principal é o deslocamento em X, Y e Z.
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Figura 135 
A figura a seguir representa uma translação de janela estilizada, a princípio, no nível do piso, que é 
movida para a posição correta no vão da parede.
Figura 136 
4.5.2 Rotacionar em 3D – comando rotate3d
A rotação em 3D pede a seleção dos objetos, a definição de eixo no espaço e o ângulo de rotação. 
Geralmente, o eixo é uma das arestas do sólido criado por coordenadas relativas.
Figura 137 
Na figura a seguir, são exibidas rotações com eixos verticais e diferentes ângulos.
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Figura 138 
4.5.3 Espelhar em 3D – comando mirror3d
Após selecionar os objetos, define-se um plano de referência para o espelhamento. O plano 
geralmente utiliza três pontos.
Figura 139 
A ilustração a seguir traz variações de planos utilizando coordenada relativa.
Figura 140 
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4.5.4 Escalar – comando scale ou sc
A operação de escala não traz diferenças em relação ao ambiente bidimensional. A partir dos objetos 
selecionados, define-se um ponto de referência e um fator de escala. Fatores entre 0 e 1 são escalas de 
redução, enquanto fatores maiores que 1 são escalas de ampliação.
Figura 141 
A figura a seguir traz a aplicação de escala com aumento de 50% do volume.
Figura 142 
4.5.5 Alinhamento – comando align ou al
O alinhamento em 3D se dá por pontos em planos origem e destino. É especialmente útil quando um 
sólido está em uma posição qualquer, com dificuldades de operação.
Figura 143 
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Devehaver certo cuidado na ordem dos pontos. Notar, na figura a seguir, os pontos indicados com 
o (origem – source) e d (destino – destination).
Figura 144 
 Observação
Os ícones para transformações em 3D pedem uma alteração no leiaute 
do software que, para fins didáticos, não é interessante no momento.
A transformação de escala será útil quando houver incompatibilidade 
de unidades. Por exemplo, uma maquete eletrônica que foi criada em mm, 
ao ser importada para um arquivo em m, precisará ser escalada com fator 
1000 para que fique compatível.
4.5.6 Corte por plano – comando slice ou sl
Uma ferramenta bastante útil na modelagem é a possibilidade de cortar a maquete utilizando um 
plano qualquer. Após a definição do plano, é necessário indicar o lado a manter.
Figura 145 
A definição do plano de corte é o item principal. Geralmente se utilizam três pontos para definir o 
plano. Podem ser criadas entidades lineares para auxiliar a definição desses pontos. Na figura a seguir, 
a altura das paredes está errada. É necessário diminuir 0.2 m. Os segmentos em vermelho contêm os 
pontos que definirão o plano.
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Figura 146 
 Observação
A criação do plano requer visão espacial. Podem ser utilizadas 
coordenadas ou vértices do modelo. O importante é que exista deslocamento 
sempre nos 3 eixos X, Y e Z.
4.6 Medições
É possível efetuar medições de distância em 3D. Já raio e ângulo são itens de ambiente bidimensional. 
A área e o volume dependem da indicação de um objeto, no caso, um sólido.
Figura 147 
4.6.1 Cálculo para resistência dos materiais – comando massprop ou mass
Além dos cálculos-padrão expostos, que servem para 2D e 3D, existe a possibilidade de obter o centro 
de gravidade, momento de inércia e raio de giração de sólidos. Basta acessar o comando massprop e 
indicar o sólido. As propriedades aparecem na janela de comando e, no final, podem ser exportadas para 
arquivo-texto, dependendo da resposta. É necessário indicar y ou no.
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Se o arquivo for exportado, é necessário definir nome e diretório.
Figura 148 
4.7 Demonstração de modelagem a partir de planta baixa
O objetivo da demonstração de modelagem a partir de planta baixa é fornecer uma ideia de como 
aproveitar um desenho e transformá-lo em maquete eletrônica. Nesse momento, o Revit® será abordado. 
Será possível notar as enormes diferenças de conceito entre maquete com a tecnologia BIM e maquete 
eletrônica sem informações agregadas.
4.7.1 Tratamento de contornos
A planta baixa precisará de correções e ajustes para a modelagem. Na figura a seguir, os vãos foram 
fechados, e janelas e portas, substituídas por retângulos.
Figura 149 
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Unidade I
4.7.2 Junção de segmentos
É necessário, para conseguir extrudar, juntar os segmentos separados dos contornos. O retângulo, 
por ser elemento único, não precisa ser juntado. O comando é region, seguido da seleção de contornos. 
Não pode haver contornos ou elementos sobrepostos.
Observar, na figura a seguir, à direita, o contorno, elemento único selecionado.
Figura 150 
4.7.3 Contornos da edificação
É boa prática criar contorno da edificação com pline (elemento único) para futura representação de 
piso e laje. Estando dentro do comando, basta fornecer os pontos, na ordem. O original seve ser movido, 
e cópias devem ser criadas.
Figura 151 
4.7.4 Extrusão de paredes
Em uma vista 3D, as paredes deverão ser extrudadas com 2.85. Observe a maquete, à direita, com 
hide (comando para esconder linhas).
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Figura 152 
Agora, é necessário subtrair os volumes internos. Para isso utilizar o comando subtract e definir, na 
ordem, o elemento a ser cortado e as ferramentas.
Figura 153 
4.7.5 Vãos das portas
O vão das portas é representado por retângulos devidamente posicionados. Os retângulos serão 
extrudados com 2.13 (altura da porta mais batente) e subtraídos.
Figura 154 
4.7.6 Vãos das janelas
Os vãos das janelas, também representados por retângulos, precisam ser movidos para altura do 
peitoril. É uma translação em 3D executada com move.
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Unidade I
Em seguida, o processo se repete. Extrusão com 1.1, já que o peitoril é de 1 m.
Subtração para abertura dos vãos.
Figura 155 
4.7.7 Criação do piso
O contorno da edificação servirá para criar o piso. Para isso:
Crie um contorno paralelo de 2 m com offset.
Extrude o contorno recém-criado com -0.15, para estabelecer desnível.
Extrude o contorno da edificação com 0.15.
Figura 156 
Mova os objetos para que encaixem na maquete.
Junte os objetos com o comando union.
Observe o desnível criado.
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Figura 157 
4.7.8 Blocos das portas
As portas serão simplificadas, sendo compostas de batente e folha.
Observe a criação da base do batente com retângulo e o caminho com pline, além da base para a 
folha da porta.
Figura 158 
Posicionamento em 3D do caminho do batente.
Extrusão por caminho e extrusão da folha com 2.1.
Posicionamento em 3D e rotação da folha em 3D.
Figura 159 
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Criação do bloco (comando block/ponto-base/elementos/nome).
Cópia e posicionamento em 3D das portas na maquete.
Figura 160 
4.7.9 Blocos das janelas
Tanto o requadro das janelas quanto as folhas serão obtidas com retângulos extrudados.
Figura 161 
Offsets com 0.03, extrusão com 0.15 e subtração.
Figura 162 
Criação dos retângulos que representam as folhas, offsets com 0.05, extrusão com 0.03 e subtração.
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Figura 163 
Colocação do vidro (retângulo extrudado com 0.01) e abertura das janelas com rotate3d.
Figura 164 
Criação dos blocos e posicionamento na maquete eletrônica.
Figura 165 
4.7.10 Laje
O contorno da edificação criado anteriormente será aproveitado para a laje:
• Extrusão com 0.15.
• Translação para posição correta.
• União.
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Figura 166 
4.7.11 Paredes do telhado
Novamente o contorno da edificação será utilizado nas paredes do telhado:
• Offset criado com 0.15.
• Extrusão de 4 m.
• Subtração.
• Posicionamento na maquete.
• União dos sólidos.
Figura 167 
4.7.12 Telhado
Em uma vista lateral, são desenhadas as águas do telhado. O contorno precisa ser juntado com 
region para que possa ser extrudado.
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Figura 168 
A extrusão deve considerar um beiral de 0.5 m nas extremidades. Portanto, o valor da extrusão será 
o comprimento da edificação + 1 m.
Figura 169 
As paredes são cortadas com slice. Os pontos que definem o plano estão no próprio telhado.
Figura 170 
Para finalizar, mais uma ferramenta de corte criada na base da maquete é extrudada e o excesso do 
beiral é retirado.
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Unidade I
Figura 171 
O telhado pode, então, ser unido à maquete.
Essas etapas mostraram a técnica de manipulação de contornos, o posicionamento adequado no 
espaço e a aplicação das operações booleanas.
 Resumo
A sigla CAD (Computer Aided Design) significa Projeto Auxiliado por 
Computador. O projeto, nessecaso, trata de soluções técnicas na elaboração 
e fabricação de produtos.
O estudo da tecnologia CAD começará com a criação de desenhos 
em software do tipo prancheta eletrônica, cuja ideia é a substituição da 
prancheta pelo computador com o intuito de melhorar a edição, diminuir 
erros de projeto e padronizar os desenhos.
Um conjunto de itens deve ser estudado para formar uma base conceitual 
antes de utilizar o software: unidades, configuração de janelas, uso de 
templates, nomenclatura e tipos de arquivo, necessidade de projetar em 
escala real, emprego de escalas na impressão de arquivos, fatores de escala, 
peso gráfico, camadas, pontos característicos dos objetos, atalhos, teclas 
especiais, formas de seleção, recursos de visualização, precisão, parâmetros 
de cota, medições, recuperação de arquivos e salvamento periódico.
O leiaute do AutoCAD® é formado por área gráfica, área de comando 
na parte inferior e abas na parte superior que apresentam painéis com 
conjuntos de ícones. Os comandos podem ser acessados por ícones ou 
digitados. Cada comando tem subopções, apresentadas entre colchetes, 
que poderão ser selecionadas digitando os caracteres associados, seguidos 
de Enter.
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
As entidades lineares básicas estão presentes no painel Draw da aba 
Home. As principais entidades lineares são: linha (comando line), retângulo 
(comando rectangle), círculo (comando circle), polígono regular (comando 
polygon), arcos (comando arc) e textos (comando text).
As modificações do AutoCAD® estão na aba Modify e são aplicadas 
nas entidades lineares. As principais são contornos paralelos (comando 
offset), extensão de linhas e arcos até limites definidos por outros objetos 
(comando extend), aparagem de partes de um objeto (comando trim), 
arredondamentos em retas não paralelas, entre outras.
As transformações alteram de alguma forma a posição das entidades 
lineares no plano. Após selecionar os objetos, deve-se pressionar a tecla 
Enter. As principais possibilidades são destruir (comando erase), mover ou 
transladar (comando move), copiar (comando copy), rotacionar (comando 
rotate), espelhar (comando mirror) e explodir ou separar (comando explode).
A tabela de layers (comando la) organiza o desenho geralmente 
destinando a classes de objetos ou atributos gráficos para layers específicos. 
Para cada layer, define-se nome, cor, estilo e espessura de linha.
Com recursos de medição, é possível verificar distância (comando 
distance), valor de raio (comando radius), ângulo (comando angle), área e 
perímetro (comando área).
Existem utilitários do sistema que devem ser utilizados em caso de erros: 
audit, para verificar e corrigir erros no arquivo; purge, para reorganizar 
o desenho e reduzir seu tamanho; e recover, para recuperar arquivos 
danificados que não conseguem ser abertos.
Há um conjunto de funções-padrão para trabalhar com arquivos, 
comum à maioria dos softwares: open, new, save, save as (permite alterar 
diretório e nome de arquivo, além de indicar a versão ou extensão).
As hachuras (comando hatch) dependem da definição de área a 
hachurar, tipo de hachura compatível com o material, escala de hachura 
proporcional à escala do desenho e ângulos no caso de hachuras simples. 
Na hachura do tipo gradiente, em vez de representar um material, traz um 
preenchimento de duas cores com variação de tons.
Os blocos são conjunto de elementos, tratados como um único 
elemento, com nome e unidade apropriada. Como o bloco estará presente 
em muitos projetos diferentes, é preciso criá-lo nas dimensões e camadas 
(layers) corretas. Para criar o bloco (comando wblock), devem ser fornecidos 
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Unidade I
ponto-base ou referência para inserção, objetos, definição de diretório, 
nome e unidades.
O processo de impressão do AutoCAD® utiliza uma sequência extensa 
de operações. A ideia é imprimir a margem na escala 1:1 com o desenho 
devidamente escalado dentro dessa margem. O processo abrange diferentes 
conceitos: Model Space, para desenhar; Paper Space, para imprimir; 
utilização de blocos das folhas com margens e legenda; escolha do driver 
de impressão e inserção de itens de detalhamento, como cotas e símbolos 
diversos.
As funções de modelagem servem para criar maquetes eletrônicas e 
devem ser estudadas após o domínio das funções de desenho.
Para modelar no AutoCAD®, é comum mudar para o ambiente 
tridimensional, alterando a visualização.
Os sólidos poderão ser apresentados com diferentes visualizações, cada 
uma delas para diferentes aplicações. Comandos regen, hide e shade.
Para criar sólidos a partir de contornos, é necessário que esses contornos 
estejam fechados e sejam elementos únicos. Para juntar elementos 
separados, se utiliza o comando region ou pedit.
As principais operações para criar sólidos são extrusão (comando 
extrude), em que prismas são criados a partir de contornos fechados e 
altura fornecida, e revolução (comando revolve), em que são criados sólidos 
em formato cilíndrico a partir de definição de eixo e ângulo de revolução.
As operações booleanas combinam sólidos corretamente posicionados 
no espaço. A união (comando union) junta sólidos, enquanto a subtração 
(comando subtract) corta um sólido por outro.
As transformações em 3D têm parâmetros diferentes das transformações 
em plano e permitem mover objetos no espaço (comando move), rotacionar 
em 3D (comando rotate3d), espelhar em 3D (comando mirror3d) e cortar 
sólidos utilizando um plano qualquer (comando slice).
É possível efetuar medições específicas em 3D. A área e o volume 
dependem da indicação de um sólido e ainda é possível obter o 
centro de gravidade, momento de inércia e raio de giração de sólidos 
(comando massprop).
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
 Exercícios
Questão 1. O desenho a seguir representa uma porta que será usada no projeto de uma edificação. 
Essa porta é a única representada em todo o projeto.
Figura 172 
Para evitar a repetição, o projetista resolveu criar um bloco global. Para isso, o comando que ele deve 
usar no programa AutoCAD® e algumas informações de comandos são:
A) wblock; ponto-base ou referência para inserção, seleção de objetos e unitless.
B) block; ponto-base ou referência para inserção, seleção de objetos e unitless.
C) block; definição de arquivo de utilização, seleção de objetos e unitless.
D) wblock; definição de arquivo de utilização, seleção de objetos e unitless.
E) gblock; ponto-base ou referência para inserção, definição de diretório e nome e unitless.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: para a criação de um bloco global, o comando a ser usado é o wblock (o w representa 
world). As informações a serem fornecidas para a criação desse bloco são:
Ponto-base ou referência para inserção.
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Unidade I
Seleção de objetos.
Definição de diretório e nome.
Unidades (para evitar conflitos de unidade, configurar para unitless).
OK para salvar.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: o comando block cria um bloco local, que será usado apenas no desenho que está 
sendo criado.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: o comando block cria um bloco local, que será usado apenas no desenho que está 
sendo criado. Além disso, a definição de arquivo de utilização não é uma informação a ser fornecida. O 
que se fornece é o diretório e o nome do bloco.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: a definição de arquivo de utilização não é uma informação a ser fornecida. O que se 
fornece é o diretório e o nome do bloco.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: o comando gblock não é um comandousado na criação de um bloco.
Questão 2. No projeto de uma instalação industrial, serão representadas duas vigas com perfil ‘I’ 
que servem de sustentação para os trilhos de uma vagonete, como mostra a figura a seguir.
Figura 173 
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
Feita uma representação 3D, a imagem obtida foi a da figura seguinte.
Figura 174 
Os comandos a serem usados na obtenção da figura são:
A) region, shade e revolve.
B) region, wirerame e reset.
C) region, extrude e shade.
D) substract, extrusion e shade.
E) shadow, wireframe e extrusion.
Resolução desta questão na plataforma.
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Unidade I
ANEXO
Para executar convenientemente os exercícios que seguem é necessário configurar previamente 
alguns parâmetros. Em outros casos é necessário abrir arquivos para concluir o exercício.
Unidades: comando “units”.
Configurar para “meters”.
Limites: comando “limits”.
Canto inferior esquerdo 0,0 e canto superior direito compatível com as dimensões do projeto. Não 
se esqueça do “zoom” [ENTER] “all” [ENTER].
Camadas ou layers: comando “la”.
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COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
Clique em “new layer” e defina nome e cor.
Lembre-se que a tabela de layers possui um conjunto amplo de possibilidades. Neste início o layer 
criado tem configurados nome e cor. É preciso também ativar o layer desejado.
Na maioria das situações os itens em vermelho indicam a operação corrente.
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