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Relatorio Original de Estagio

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25
UNIVERSIDADE ANHANGUERA/UNIDERP
POLO PRESENCIAL DE ITAGUAÍ
 CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA 
 MODALIDADE A DISTÂNCIA
 
Alessandro Fortunato Da Silva
RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO E DE REGÊNCIA DO ENSINO FUNDAMENTAL II
ITAGUAÍ, RJ
2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA/UNIDERP
POLO PRESENCIAL ITAGUAÍ - RJ
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA 
MODALIDADE A DISTÂNCIA
ALESSANDRO FORTUNATO DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO E DE REGÊNCIA DO ENSINO FUNDAMENTAL II
Relatório de estágio de observação e regência apresentado à disciplina: Estágio no Ensino Fundamental de Geografia do curso de Licenciatura em Geografia na Universidade Anhanguera/UNIDERP como exigência para aprovação da disciplina.
Orientadora: Prof. (ª) Vilma Cardoso
 
 
ITAGUAÍ, RJ - 2017
 
RESUMO
	O relatório de estágio de observação e de regência de Geografia que tem como objetivo instruir o acadêmico no exercício da docência, assim como refletir sobre as ações futuras como professor de Geografia. 
 Meu objetivo neste relatório é detalhar as observações feitas por mim durante o estágio de observação, como também a prática docência realizada em sala de aula, que servirão como suporte para o exercício da docência. 
PALAVRAS CHAVE: Relatório, estágio de observação, estágio de regência, Geografia
Agradecimentos:
Deixo aqui meus agradecimentos à Escola Eider Ribeiro Dantas, representada pelo Gestor, Rodrigo Silva Freire, por ter me recebido para fazer o estágio no ensino Fundamental II.
Á professora, Patrícia Santiago Pato por sua dedicação para comigo durante todo o período da realização do estágio.
As coordenadoras pedagógicas, Laura Ferreira dos Santos Freire e Quéren Almeida Carneiro Maia e a orientadora educacional Srª Celeste Fonseca Mazza Lagedo.
 Também agradeço aos meus familiares, pelo o incentivo, e compreensão das vezes que tive que me ausentar para aos encontros presenciais com a finalidade de dedicar-me a disciplina, que é de grande relevância para o exercício da docência. 
Também agradeço a minha Professora Orientadora da disciplina: Estágio no Ensino Fundamental II, Srª. Vilma Cardoso. 
E ao meu Deus por ter me capacitado a concluir mais uma etapa importante da minha vida.
 
1. Introdução....................................................................................................................05 
2. Apresentação na escola................................................................................................06
3. Estudo do Artigo............................................................................................07, 08 e 09
4. Organização da Escola.........................................................................................09 e 10
5. Análise da Realidade Escolar................................................................................10, 11
6. Entrevista com o Professor..................................................................................11 e 12
7. Observação das Aulas de Geografia............................................................................13
7.1. Diário de Observação 1.....................................................................................15 e 16
7.2 Diário de Observação 2.......................................................................17, 18, 19 e 20
8. Elaboração de Projeto................................................................................20, 21, 22, 23
8.1. O Ensino de Geografia por Meio do Estudo de Campo..........................................23
9. Relatório Final de Estágio...........................................................................................23
10. Considerações Finais.................................................................................................23
11. Referências Bibliográficas.........................................................................................24
	 5
12. Anexos.......................................................................................................................29
1. INTRODUÇÃO: 
	A educação em nossos dias é considerada como uma das moires influências para o desenvolvimento da cidadania, e em consequência desse progresso é evidente o avanço do país em todos os sentidos. O Presente relatório tem como finalidade apresentar as informações que foram obtidas pela escola durante o estágio de observação e de regência do Curso de Geografia da Universidade Anhanguera/UNIDERP.. 
Nas atividades desenvolvidas no decorrer do estágio de Observação foram observadas a da prática docência da professora Patrícia Santiago Pato, como também a análise crítica, da situação de ensino/aprendizagem de Geografia nos 7º e 9º ano do Ensino Fundamental II, com a intenção de registrar tudo que o que foi visto por mim, no que tange as experiências vividas durante o estágio de observação e regência. O estágio foi realizado na Escola Municipal Eider Ribeiro Dantas no Ensino Fundamental II em Itaguaí, RJ, nas séries 7º ano ‘’A’’ e 9º ‘’B’’ no turno da manhã. Desse modo, a observação é um instrumento que nos permite realizar uma análise da metodologia, que nos interessa a partir das observações, que visa conhecer as normas e regras de funcionamentos que regem a aula, adequando ao contexto da qual serão postas em prática como: a dinâmica, a comunicação, a interação entre o aluno e professor, para o desenvolvimento do ensino- aprendizagem de Geografia. 
	
2. APRESENTAÇÃO NA ESCOLA
 Por ser de fundamental importância para a continuidade e formação acadêmica do Curso de Geografia Da Universidade Anhanguera/UNIDERP, com a carta de apresentação disponibilizada pela instituição, me dirigi a Escola Eider Ribeiro Dantas, situada na Rua Praia da salina, lote 11 Quadra 52, no Bairro de Brisamar, no Município de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro.
 Logo ao adentar à escola fui recebido pela coordenadora pedagógica Srª Laura Ferreira dos Santos Freire, que me orientou quanto aos horários de funcionamento da escola e regência das aulas de Geografia, além de me apresentar ao Gestor da Escola o Srº Rodrigo Silva Freire, este muito atencioso e disposto a me orientar, me apresentou aos demais funcionários da escola e a professora regente das aulas de geografia a Srª Patrícia Santiago Pato, esta com sua paciência, dedicação e disposição me apresentou aos alunos das séries 7º e 9º ano do Ensino fundamental II, onde eu realizarei o Estágio de Observação e Regência das Aulas de Geografia.
 Após a minha apresentação na escola, ficaram estipulado os dias os quais eu realizaria o Estágio de Observação e Regência das Aulas de Geografia do Ensino Fundamental II, bem como a observação da Organização da Escola, a análise da realidade escolar, a entrevista com o professor regente e os dias os quais eu me apresentaria para agradecer aos alunos e funcionários pelo o término do estágio, que compreenderam de 01 de setembro à 24ª de outubro de 2017.
 Após a minha apresentação na Escola Municipal Eider Ribeiro Dantas, me despedi de todos muito feliz e determinado à realizar o Estágio de Observação e Regência das Aulas de Geografia no Ensino Fundamental II, na certeza de iniciar o estágio no dia 04 de setembro de 2017 e finalizar em 24 de outubro de 2017.
3. ESTUDO DO ARTIGO	
“O saber-tal-como-é-ensinado, o saber ensinado, é necessariamente distinto do saber-inicialmente-designado-como-o-saber-que-deve-ser-ensinado, o saber a ensinar” 
 (Chevallard, 1991:17).
 
 
 Ao analisar o texto proposto me deparei com diferentes saberes do saber, saberes disposto a transformar vidas, seja estas acadêmicas ou escolar, são conhecimentos que norteiam os caminhos a serem percorridos pela educação em sua longa caminhada rumo ao seu objetivo: ensinar. As criaçõesdidáticas foram de certa formar transportadas dos três saberes dispostos a nos desafiar a desvendar nas suas mais variadas formas: O Saber do Sábio, o Saber de Ensinar e o saber Ensinado, este último carrega consigo a responsabilidade do ideal a ser atingido, o Saber Aprendido. O relacionamento dos saberes se dar nas criações didáticas, pois estas evidenciam as diferenças entre o Saber Sábio e o Saber Ensinado, motivados por supostas necessidades do ensino, que muitas vezes se processam de forma automatizada e desvinculada de qualquer aplicação, ocorrendo distorções... que podem levar distorções: devemos tomar cuidado para que o ensino não se perca no meio do caminho, evitando olhares desviados do foco e do objetivo projetado, ensinar. 
 Podemos relacionar os saberes e suas variações metodológicas aplicadas na sala de aula, pois o Saber sábio, é o Saber Científico e este preexiste ao Saber Ensinar, que por sua vez o Saber de Ensinar, é dotado de modificações do conteúdo e objetos para atender necessidades de ensino, por fim o Saber Ensinado, é a reconstrução do Saber Científico e do Saber a Ensinar, chegando na sua finalidade: o Saber Aprendido, desta forma quando relacionamos os diferentes saberes notamos o trabalho que faz de um objeto do saber a ensinar um objeto de ensino. Pois sendo a educação um requisito indispensável para a construção do indivíduo e de uma sociedade, onde este possa conviver na mais completa harmonia com o meio o qual está inserido e a natureza, notamos que o ato de produzir está interligado à educação e na junção dos saberes, classificados e trabalhados por métodos eficientes, com atividades que buscam alcançar o discente na sua totalidade, como Tonet (2005), nos afirma sobre a finalidade da educação.
Proporcionar ao indivíduo a apropriação de conhecimentos, habilidades, valores, comportamentos, etc., que se constituem em patrimônio acumulado e decantado ao longo da História da humanidade. Neste sentido, contribui para que o indivíduo se construa como membro do gênero humano e se torne apto a reagir diante do novo de um modo que seja favorável à reprodução do ser social na forma em que ele se apresenta num determinado momento histórico.
 
 Nos deparamos com abordagens de saberes expressos e elencados de formas compreensivas e de extrema importância para o conhecimento novo, como é conhecido o conhecimento escolar. As transformações que levaram a formação didática, foram de fato extraídas dos saberes científicos e que foram abordadas de formas diferentes as quais os cientistas dispuseram, na integra, original é um saber transformado e transposto para se trabalhar como conhecimento cientifico escolar, desta forma podemos analisar as diferentes formas de saberes mencionados para saber, e saberes para ensinar saber, de uma forma cognitiva e conceitual da experiência destinada ao compreender o Saber Sábio, a ser transportado do saber cientifico para o saber didático; o Saber Ensinar. Os complexos caminhos a serem percorridos pelo saber, é notório quando nos deparamos com a, disposição da informação cientifica, que pode ser aproveitada e transformada em conhecimento, à serem trabalhados na sala de aula, informação essa que passar por um processo de adaptação e ajustes para se adequar ás formas mais arraigadas do saber: o Saber Ensinado.
 Entretanto as distintas e diferentes abordagens de saberes a serem estruturados e organizados como conhecimentos científicos transpostos para conhecimento escolar, definido por sua vez para ser absorvido na sua amplitude. As capacidades cognoscitivas e hábitos diferem o conhecimento escolar, do saber Sábio o Saber Científico, aquele criado e trabalhado nas academias, acontece que para esse estudo, é preciso que isso se dê de forma consciente, ou seja, que esses saberes tenham lugar de comunhão formalizado. Saliento a importância de colocar em pé de igualdade todos os saberes, buscando não hierarquizá-los como nos disse Paulo Freire (1987: p. 68): 
“Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes”. 
 No entanto, percebi que sendo a educação uma obrigatoriedade à formação de caráter, habilidades, valores e comportamento do ser humano, para adquirir conhecimento e desenvolver suas capacidades mentais, o saber cientifico é indispensável, já que é a partir de tal saber que sistematizamos num processo de conhecimento para a transmissão e assimilação. Quando há diferentes saberes, de certo há diferentes formas de abordagens a serem seguidas e vastas formas de transmissão deste conhecimento. Neste artigo podemos notar as mais variadas abordagens de saberes, como podemos destacar: o saber cientifico que busca explicar de uma forma racional os fenômenos sociais e naturais, e o saber didático fruto da transposição do conhecimento cientifico adaptado para a atividade escolar. O ensino-aprendizagem é creditado à didática que por sua vez é responsável por fornecer as técnicas, os princípios e os métodos aplicados em todas as áreas do conhecimento.
“A transposição didática é um instrumento para analisar, selecionar e interrelacionar os conteúdos dando condições ao seu aprendizado. É por meio dele que as interações educativas e suas competências norteiam a escolha, o tratamento e o caminho do saber sábio ou saber cientifico para o saber ensinar ou o conhecimento escolar, chegando esse a sua finalidade que é o saber que realmente acontece na sala de aula”.
. Michel Verret
 Sendo o conhecimento cientifico norteador dos saberes à serem trabalhados e elaborados, para a disposição do saber a ensinar, já que o conhecimento escolar não vem a ser uma reprodução fielmente reconstruída do saber cientifico, que foi desenvolvido e publicado pela atividade cientifica por inúmeros personagens ao longo da história da comunidade acadêmica e científica, tendo visto que o saber cientifico passou pela crítica e reformulações adaptativas para se encaixar no ensino-aprendizagem. 
O saber produzido oriundo de investigações e adaptações estruturadas é de fato o conhecimento cientifico, identificados dentro de especificas categorias de características classes. Ao se tratar de um conhecimento minuciosamente apreendido, por meio de observações e experiências as hipóteses são montadas para explicar tal fenômeno, o saber. 
 O saber sistematizado baseado da atividade cientifica entende se como necessário as gerações futuras para uma completa socialização dos indivíduos: o conhecimento cientifico, disponibilizado na sua mais original forma de conhecimento escolar as novas gerações. A transposição didática é responsável pela mediação entre um conhecimento de cunho cientifico e o conhecimento m sua elaboração escolar. Desta forma destacamos neste artigo a relação dos mais diferentes saberes, seja ele o saber sábio, o saber produzido, o saber ensinar, o saber aprender, o saber cientifico e o saber didático, na sua transformação cientifico-escolar e apontar as suas diferenças para a atividade educacional. 
 Concluímos nosso artigo frisando a forma de como destacamos as mais variadas abordagens do saber, podemos notar ao longo desta análise a abordagem do saber em sua totalidade no cruzamento do conhecimento científico com o conhecimento escolar, dando origem as variadas formas do saber, que é responsável pela a formação do homem e a adaptação do mesmo na sociedade, aspectos importantes para a liberdade do conhecimento na vida humana, podemos também notar que o saber transforma a informação em conhecimento e que juntos são formas intermediadoras da didática propriamente dita e aplicada nas salas de aula, enfim, analisando as relações entre os saberes científicos e os saberes didáticos dos livros explanados nas escolas, compreendendo o processo de transposição de um conhecimento advindos da ciência, podemos compreender a correlação dos saberes: Saber Sábio,Saber de Ensinar e Saber Ensinado este por fim ligado ao Saber aprendido.
4. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
A escola é construída de alvenaria coberta de telhas de barro, possuem dois blocos com nove salas de aulas todas bem iluminadas com lâmpadas fluorescentes assim como as outras dependências, há uma sala da diretoria, uma sala dos professores climatizada e equipada com armários, mesa e cadeiras, nesse espaço os professores se comunicam, trocam ideias, planejam suas aulas, conferem no mural a carga/horária de suas aulas, guardam seus materiais de uso em sala, imprimem tarefas. Há também, sala para secretaria, sala de apoio pedagógico, sala de leitura, recepção, uma sala improvisada para o laboratório de informática e não possui biblioteca por falta de espaço, mas a mesma está em fase de construção, como também a ampliação de mais salas de aula. Vale ressaltar que os livros da antiga biblioteca estão à mostra e todos os alunos tem livre acesso a eles. A escola empresta livros da biblioteca para os alunos com a condição em que os mesmos deixem sua assinatura comprometendo-se a devolver no prazo de três dias úteis. A escola possui também dispensa depósito para materiais de limpeza, cozinha onde é preparada a merenda escolar, e as merendeiras serve a merenda no balcão que divide a cozinha com a área em frente, onde ficam as mesas com os bancos e os bebedouros que servem como refeitório para os alunos lancharem. Também possui seis (6) banheiros sendo dois em cada bloco de sala de aula, e dois (2) nos vestiários que ficam na quadra coberta da escola, possui um (1) Datashow para atender todos os professores e alunos da escola e o mesmo é agendado para ser utilizado. Não tem auditório, e quando há algum evento, é feito na área frente à cozinha por causa das mesas e bancos ou então, são realizados na quadra de esporte. O que mais me impressionou foi o fato de que todas as salas são providas de ar condicionado e ventilador de teto e de parede. A sala de aula é simples contendo quadro branco, mesa para professor e as cadeiras dos alunos que já estão bastante desgastadas. Nas paredes ficam expostos os trabalhos dos alunos, cartazes educativos e informativos, mural contendo figuras que indicam o nome do aniversariante do mês. 
4.1. Recursos humanos
A escola hoje é constituída de 60 funcionários, distribuídos da seguinte forma: uma (1) diretor, duas (2) coordenadoras pedagógicas, uma (1) orientadora educacional, uma (1) supervisora escolar, uma (1) secretária escolar, quatro auxiliar de secretaria escolar, um (1) orientador de leitura, dois (2) auxiliar de recursos, quatro (4) inspetor de alunos, um (1) responsável de serviço de limpeza e organização de materiais escolares e mantimentos, três (3) merendeiras, (7) auxiliares de serviços escolares, (31) professores sendo que quatro atuam na educação infantil, 7 no Ensino Fundamental I e 20 no Ensino Fundamental II. Dentre esses professores 8 são Pós Graduados, 20 deles tem ensino superior e os outros 3, estão cursando a graduação. A escola conta com 476 alunos matriculados e são distribuídos em dois turnos: manhã e tarde..
5. ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR
É uma Escola Pública Municipal do Ensino Fundamental, foi inaugurada em 05 de março de 2007 e fica localizada próximo a Rodovia Mario Covas, BR 101, é administrada pela Prefeitura Municipal de Itaguaí e gerenciada pela SEME, e a GESTÃO da escola, a cargo do Srº Rodrigo Silva Freira e funciona em dois turnos: manhã e tarde, distribuídos da seguinte forma: no turno da manhã, ensino infantil e 6º, 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental II, no turno da tarde o intermediário 1º e 2º ano é correspondente às séries do ensino fundamental menor, e 3º, 4º e 5º ano que corresponde ao ensino fundamental I. O quadro de profissionais da escola é composto por 31 professores, um diretor titular o Senhor: Rodrigo Silva Freire formado em História e especializado em Psicopedagogia, duas coordenadoras pedagógicas as senhoras: Laura Ferreira dos Santos Freire e Quéren Almeida Carneiro Maia, ambas formadas em Pedagogia, uma orientadora educacional a senhora: Celeste Fonseca Mazza Lagedo. Dentro desse quadro de organização da escola também possui outros funcionários os quais são distribuídos de acordo com a função e cargo de cada um. 
Quanto Projeto Político Pedagógico da escola está sendo reformulado e por isso, não tive acesso. Mas, segundo o diretor, o Projeto Político Pedagógico, visa não apenas às necessidades materiais da escola, mas também um ensino de qualidade com a participação de todos os profissionais com o objetivo de melhorar o desempenho escolar e dentre outros objetivos, possibilitar a autonomia e a identidade pedagógica, política, administrativa e financeira da instituição escolar. Nessa perspectiva pode se dizer que o Projeto Político Pedagógico é de fundamental importância para definir e manter as tomadas de decisões acerca do que se quer realizar na escola. Ainda segundo o diretor, o PPP contempla os fatores de ações favoráveis a nossa missão de educadores, visando à elaboração de um projeto flexível e contextualizado com a historicidade cultural e econômica da região, que mediante os avanços e retrocessos, vive uma constante necessidade de novas avaliações com amplitudes que contemple as propostas e metas a serem alcançadas, pois a escola anseia por melhorias que vise resultados satisfatórios em todas as áreas do processo do ensino-aprendizagem. 
6. ENTREVISTA COM O PROFESSOR
1- Nome: patrícia Santiago Pato
2- Ano em que concluiu a graduação: 2011
3- Possui curso de especialização? Sim Área do curso de especialização: Geografia
4- Tempo de magistério: 6 anos Locais de atuação: Prefeitura e Estado
5- Participa de curso de capacitação ou formação continuada? Sim Citar os últimos cursos realizados: Educação Especial
6- Visão sobre o ensino de Geografia no Ensino Fundamental.
O ensino de Geografia está vinculada à formação do aluno, é uma das ferramentas fundamentais para que o mesmo entenda a realidade do mundo em que vivemos, e saber interpretar as relações entre as sociedades e o meio físico, e fazer demonstrar como uma cidade, estado, região ou país chegou a ter aquela paisagem ou realidade.
7- Rotina de trabalho nas aulas de Geografia.
São muitas as obrigações do professor quanto a preparação da aula, organizar o material didático a ser trabalhado em sala de aula, levantar diferentes recursos para ensinar um conteúdo e cuidar da ambientação da sala de aula, proporcionando uma aula dinâmica e atraente aos interesses do aluno. São diversas as variedades que constroem o dia-a-dia do professor, orquestrar todas com maestria é uma das chaves para atingir os objetivos. Essa preparação é essencial para que a aula transcorra conforme o esperado. 
8- Trabalha com mapas, imagens, vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet, história em quadrinhos? Como ?
Sim. Desta maneira procuro trabalhar com imagens de revistas em recortes abordando o cotidiano vivenciado pelos alunos, além do uso da internet para que os alunos possam pesquisar os conteúdos, faço uso dos mais variados livros didáticos de Geografia, para exemplificar com os alunos os termas pertinentes à Geografia, além de introduzir músicas em algumas aulas para despertar o aluno o raciocínio lógico das comparações e realidades na atualidade do espaço geográfico.
9- Como trabalha o tema “Cultura afro-brasileira e africana” em sala de aula?
Este é um dos temas mais trabalhados em sala de aula, pois desperta o aluno ao entendimento da formação da identidade do brasileiro, fazendo assim a comparação das tradições culturais de um povo introduzido num pais em fase de construção como foi o caso do Brasil colônia, onde os africanos eram trazidos para compor a mão de obra de país em formação, e sendo assim os africanos traziam consigo suas culturas que no desenrolar da história foi formando a Cultura afro-brasileira. Hoje a cultura africana é bem diferenciada da Cultura afro-brasileira, pois a cultura africana continuaintacta enquanto a Cultura afro-brasileira foi-se adaptando e se associando aos costumes brasileiros formando assim uma cultura diferenciada da sua matriz africana.
10- Como trabalha tema “cultura indígena” em sala de aula?
7. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE GEOGRAFIA
O presente relatório consta o resultado da observação realizada na Escola Municipal Eider Ribeiro Dantas, localizada próximo à margem esquerda da BR 101 SUL, Rua Praia da Salina, Lote 11, Quadra 52, Bairro Brisamar no Município de Itaguaí RJ. Com telefone (21) 3781-9638 – E-mail escolaeider@bol.com.br . A escola conta com o diretor: Rodrigo Silva Freire, duas coordenadoras pedagógicas: Laura Ferreira dos Santos Freire e Quéren Almeida Carneiro Maia; com uma orientadora educacional: a Senhora: Celeste Fonseca Mazza Lagedo.
 O Estágio de observação iniciou-se no dia 01 de Setembro de 2017 e terminou no dia 24 de Outubro de 2017. Durante esse período, tive a oportunidade de observar as aulas de Geografia nas turmas do 7º e 9º ano da referida escola citada acima. As séries escolhidas foram às turmas do 7º ano A, com 28 alunos e 9º B, 33 alunos, os dias de aulas compreendiam as quarta-feira e sexta-feira, no horário da manhã, as aulas tinham início as 7:30hs e término às 12:30, sob a regência da professora Patrícia Santiago Pato e fui muito bem recepcionado pela professora e alunos, em seguida me apresentei aos alunos e esclareci o motivo de minha da minha permanência constante com eles. A partir de então, a professora Patrícia Santiago Pato passou a me supervisionar durante o estágio de observação, com a pretensão de entender os procedimentos realizados por ela nas aulas de Geografia que já no primeiro dia de observação pude perceber e refletir sobre a importância do exercício da docência para a educação nos dias atuais. E assim entender que é preciso ter compromisso e dedicação para desenvolver uma metodologia de ensino que envolva o aluno no processo ensino-aprendizagem que tenha significado para sua vida. Também pude observar que a professora Patrícia, tem como base teórica o livro didático. A professora usa o quadro para dar instruções sobre o que está sendo ensinado no livro didático e usa exercícios complementares em forma de testes avaliativos seguidos da correção dos cadernos no final de cada aula. 
Na minha observação entendi que no momento do ensino com mapas é que ocorrem as distrações, mas segundo ela, há um planejamento anual a ser cumprido que ainda apresente um pouco de tradicionalismo, mas que ela procura trabalhar também a leitura de escalas, produção de trabalhos mediante pesquisa, com o intuito de contribuir com aprendizado dos alunos. Contudo, tive a oportunidade de vivenciar a realidade do cotidiano escolar bem como conhecer a estrutura física, administrativa e os desafios que todos os envolvidos nessa tarefa de educar encontram no seu dia a dia.
7.1 TURMA 7º A
A turma do 7º ano A, é composta por 28 alunos, todos eles moradores do Bairro em que a escola é situada, um Bairro carente, formado em sua maioria por trabalhadores assalariados e desempregados, uma área desprovida dos serviços essenciais; como saúde, esporte, segurança e lazer. Dos 28 (vinte e oito) alunos (16) são meninos e (12) são meninas. 
No dia 20/09/17, a professora retomou o tema a aula anterior para dar continuidade às atividades relacionadas aos exercícios do livro didático, com o uso do quadro de giz. Os alunos responderam as atividades em sala e a professora corrigiu os cadernos com vistos. Nas aulas do dia 27/09/17, trabalhou sobre o Ciclo Econômico, com exercícios copiados do livro didático de forma individual, em seguida discutiu com a turma sobre as atividades a serem respondidas, assim os liberou para completá-las, no final corrigiu os cadernos.
 Aula do dia 04/10/17, Nesta aula, a professora convidou os alunos para abrirem o livro a partir da pg. 30, para dar início ao estudo do tema: Ciclo do Café, em seguida professora explicou os temas abordados e iniciou a aula falando sobre a economia no Brasil, no século XIX. Todas as atividades foram feitas de acordo com o livro didático, observei que a professora procurou passar o assunto de forma sequenciada. Com ações práticas, os alunos conseguiram captar o que estava sendo ensinado a eles, ao apresentar o exercício do livro didático, a professora leva-os a refletir sobre o aprendizado da aula anterior.
Continuando a aula do anterior na data do dia 11/10/17, a professora pede que os alunos leiam as informações contidas no livro didático pg. 30 para dar continuidade aos exercícios da aula anterior. Leia a informação a seguir.
· A economia no Brasil no século 19, que envolve:
· O Ciclo do Café: sua introdução no Brasil;
· A As área de produção: Estados produtores;
· A introdução do café nas terras roxas do Interior do Paraná; 
· A região do Café, o espaço geográfico a que os produtores de café pertencem;
· A Crise de 1929; nos Estados Unidos;. 
Desse modo, a professora deu continuidade do tema nas aulas do dia 04/10, agora com atividades avaliativas aplicando um teste, e no final corrigiu os cadernos com vistos. 
7.2 DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 1
 
Nome da Escola: Escola Eider Ribeiro Dantas
Série/Ano: 7ºA
Datas das 8 aulas observadas: 20 e 27 de Setembro de 2017 e 04 e 11 de Outubro de 2017.
Turno das aulas observadas: (X) MAT ( ) VESP ( ) NOT
Aulas geminadas: ( ) SIM (X ) NÃO
Nome do professor regente: Patrícia Santiago Pato
Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas:
Ciclo Econômico (Ciclo do Café, introdução do Café no Brasil, Crise de 1929)
A professora apresenta os temas usando o livro didático e a lousa branca, com suas explicações faz comparações dos assuntos abordados vividos em épocas passadas especificamente nos séculos 19, e início do século 20, com os dias atuais, no que diz respeito a Crise de 1929(a queda da Bolsa de Nova York), com a crise que presenciamos nos dias atuais.
Os procedimentos adotados pelo o professor, e despertar no aluno um espirito pesquisador, com a confecção de trabalhos de pesquisa, sobre os temas abordados em sala de aula. E, sendo assim percebo que esses procedimentos favorecem e enriquecem o desenvolvimento do aluno, fazendo se aprofundar nos assuntos pertinentes quanto ao ensino da Geografia.
 Os alunos participam das aulas interagindo com os outros alunos, quando são sugeridos trabalhos em grupo, dentre eles são escolhidos um aluno para comparar as respostas junto ao professor; no final nota-se que todos estão empenhados a cooperar uns com os outros, e isto favorece de certo o aprendizado dos mesmos. Por que, os discentes se interessam e buscam cada vez mais conhecimento, sobre os temas das aulas, se ocupam a maior parte das aulas com um aprendizado de interação e muito conhecimento, tendo o professor o controle total das aulas ministradas.
Boa parte dos alunos e a professora, se dispõe ao respeito um pelo o outro, as perguntas formuladas pela a professora se encaixam nos textos expostos no quadro e explicado por ela, a professora tem uma intimidade com os temas abordados. Os discente e o docente em minha visão no que pude notar, estão de comum acordo entre si e estão ligados num mesmo ideal, o aprendizado da disciplina Geografia.
 Entretanto, pude compreender que a avaliação dos alunos no ensino aprendizagem de Geografia, é de uma extrema satisfação, pois os alunos se entregam à Geografia, nas suas mais diversas abordagens, pois a professora, além de passar os exercícios, trabalho em grupo e proporcionar um aula dinâmica onde os alunos participam da aula de uma forma espetacular para a idade dos mesmos, a professora avalia os alunos com teste de consulta ao livro didático e teste sem consulta, para avaliar o aprendizado dos temas trabalhados em sala de aula.
 Notei que, o livro didático é o grande astro da sala de aula no ensino da Geografia, pois impulsiona o aluno a se lançar nos destaques abordados em sala de aula, pois a leitura do livro faz do aluno uma grande enciclopédia viva, destacandoo aluno leitor no meio dos demais, como o grande conhecedor dos mais diferentes saberes da Geografia.
 Nas aulas de Geografia no7º A, foram utilizados desenhos de mapas no quadro, despertando no aluno o interesse de localizar nas diferentes escalas alguns pontos de destaques nos temas utilizados e destacados na aula.
 Os materiais utilizados em sala de aula proporcionam nos alunos à vontade de aprender cada vez mais os saberes que norteiam o ensino da Geografia, despertando no aluno um ser crítico quanto aos temas. Pois os mesmos buscam entender como podemos descrever nos mapas áreas tão grande proporção como é o caso do território brasileiro numa folha de papel A4 ou cartolina de 60cm por 60cm. Após a explicação das escalas nos mapas os alunos começam a entender o por que da importância do aprendizado com mapas nas aulas de Geografia, seja para explicar o Ciclo do Café, seja para explicar o avanço das populações e criações das cidades no espaço Geográfico Brasileiro.
 Por fim, me vi diante de uma realidade a qual pretendo presenciar após minha formação acadêmica no curso de Licenciatura em Geografia, na qual a professora regente deu-me total liberdade para assistir as aulas as quais foram ministradas de acordo com o livro didático
7.3 Turma 9º B
A turma do 9º ano B, é composta por 33 alunos, todos eles moradores do Bairro em que a escola é situada, um Bairro carente, formado em sua maioria por trabalhadores assalariados e desempregados, uma área desprovida dos serviços essenciais; como saúde, esporte, segurança e lazer. Dos 33 (trinta e três) alunos (16) são meninos e (17) são meninas.
A maioria dos alunos do 9º ano B, não demonstra interesse em aprender Geografia, em muitos casos os mesmos se preocupam com o português devido às maiores dificuldades. Além disso, o ensino da Geografia é visto por parte dos educadores como uma aula chata, nessa perspectiva se faz necessário que o professor de Geografia busque alternativas pedagógicas que ofereçam atrativos, como os que pude presenciar nas aulas de Geografia da professora Patrícia Santiago Pato.
Ao ministrar as aulas no 9º ano, turma B, a professora iniciava as aulas fazendo uma introdução do assunto a ser abordado e dos objetivos a serem alcançados, relembrando o assunto da aula passada, interligando os conteúdos, também pude notar que se faz indispensáveis a utilização de transparências, vídeos, jornais, revistas e músicas, pois são importantes instrumentos para a fixação dos conteúdos, além dos incentivos à leitura, uma vez que a mídia tomou o lugar dos livros entre os jovens. E a realização trabalhos dirigidos em grupo, e o provimento de aulas de campo, conhecidas como atividades extra-classe, fornecendo assim um grande potencial para a aprendizagem, ao se tratar da prática, do real relacionamento e da experiência com o Ensino Aprendizagem de Geografia, uma das mais esplêndidas e fantásticas ciências do Ensino Fundamental.
 No entanto, o que vale mesmo é a criatividade do professor, para despertar no aluno o interesse de pesquisar, buscar e enriquecer seus conhecimentos na Geografia, uma vez que cada um possui um estilo próprio e não existe uma maneira padrão de se ensinar. 
No dia 22/09/17, às 7:30hs da manhã entramos na sala de aula do 9º ano B, Eu e a professora Patrícia Santiago Pato, Ela me apresentou aos alunos e logo em seguida deu-se inicio a sua aula. Conversou um pouco com os alunos no intuito de introduzir o assunto do texto a ser trabalhado em sala de aula, A Regionalização do Continente Asiático. Nesta aula foram usado o livro didático e uma pequena demonstração no quadro com o desenho do mapa onde os alunos puderam observar os limites geográficos e a localização do continente asiático. Em seguida, explicou a matéria e passou exercícios à serem respondidos em sala de aula, após a correção dos exercícios nos cadernos, pediu que os alunos pesquisassem sobre as características regionais do continente asiático, trabalho esse para ser executado em casa. Nas aulas do dia 29/09/17, deu continuidade a aula anterior, reforçando as explicações sobre: A Regionalização do Continente Asiático, em seguida os alunos apresentaram seus trabalhos de pesquisa sobre As Características Regionais do Continente Asiático, os discentes expressaram suas experiências quanto a confecção das pesquisas, e assim foram desafiados a explicar o que entenderam sobre as diferentes características regionais do Continente Asiático. O trabalho valia (dois) 2 pontos à serem somados as notas finas do 3º bimestre, logo em seguida a professora acrescentou mais conhecimentos aos assuntos pesquisados, falando sobre os blocos econômicos contidos na região do Continente Asiático. Assim terminou a aula introduzindo o próximo assunto a ser abordado na aula seguinte.
 Aula do dia 06/10/17, Como de costume, a professora iniciou a aula introduzindo o título do texto à ser trabalhado, Os Blocos Econômicos contidos no Continente Asiático, distinguindo as unidades naturais, tendo como base os biomas terrestres e destacando os blocos econômicos constituídos na região. Os alunos participaram da aula de forma uniforme, para uma sala homogenia a interação dos alunos, mostrou uma sala participativa, pois a professora usar de artifícios para prender a atenção dos alunos como mapas, recortes de revistas e notícias jornalísticas vinculadas nas mídias atuais. Em seguida, fez uma espécie de jogo de perguntas e respostas onde os alunos puderam expressar seus conhecimentos adquiridos durante as aulas anteriores, nesta aula os alunos foram incentivados à participar com pontos de participação que valia (um) 1 ponto, a ser acrescentado a nota final do bimestre.
No dia 13/10/17, a professora deu iniciou à aula fazendo a chamada dos alunos nominalmente e logo em seguida, começa introduzindo o conteúdo a ser trabalhado na aula finalizando os conhecimentos sobre A Regionalização do Continente Asiático, agora os alunos estão prestes a entender e compreender a estrutura de produção agropecuária, industrial e cultural nas regiões da Ásia (China, Índia, Tigres Asiáticos e Japão). A aula foi finalizada com a professora passando aos alunos os exercícios a serem respondidos como tarefa de casa.
7.4 DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 2
 
Nome da Escola: Escola Eider Ribeiro Dantas
Série/Ano: 9ºB
Datas das 8 aulas observadas: 22 e 29 de Setembro de 2017 e 06 e 13 de Outubro de 2017.
Turno das aulas observadas: (X) MAT ( ) VESP ( ) NOT
Aulas geminadas: ( ) SIM (X ) NÃO
Nome do professor regente: Patrícia Santiago Pato
Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas:
Ásia: Localização e Aspectos Gerais, A Regionalização do Continente Asiático, As Principais Economias da Ásia. 
A professora sempre apresenta os temas usando o livro didático e a lousa branca, e faz suas explicações abordando assuntos atuais relacionados à matéria.
Os procedimentos adotados pela a professora, desprendem o aluno da cadeira fazendo o mesmo pesquisar sobre o tema abordado, seja respondendo os questionários exposto pela docente ou em trabalhos de pesquisa em grupo à serem apresentados em sala de aula.com a confecção de trabalhos de pesquisa, sobre os temas abordados em sala de aula. Diante destes procedimentos pude assim perceber, que tais mecanismos muito favorecem e acrescentam entendimento e o desenvolvimento do aluno, diante do ensino de Geografia.
 Nas aulas do 9º ano B, os alunos participam ativamente e atuantes à construção do seu conhecimento, a relação professor-alunos e parte do processo ensino aprendizagem no ensino fundamental II. Por que, os alunos se empenham à buscarem cada vez mais a construção do conhecimento, sobre os temas das aulas, temas esses que acompanharão os alunos pelo o resto de sua formação.
Por terem os alunos do 9º ano B, idades entre 16 e 18 anos em sua maioria, nota-se uma boa convivência entre alunos e a professora, e se dispõe ao respeito mútuo um pelo o outro, as questões formuladas pela a professora se baseiam nos textos expostos no quadro eexplanado por ela, a professora tem o controle e conhecimento com os temas por ela abordado.
 Entretanto, pude presenciar e ao mesmo tempo compreender que a avaliação dos alunos no ensino aprendizagem de Geografia, é de uma grande importância, levando os alunos a se aprofundarem sobre os temas abordados em sala de aula., a professora faz uso de trabalhos em grupo, jogos de conhecimentos e trabalhos de pesquisa numa forma de avalia os alunos, para ter noção do retorno dos objetivos alcançados.
 Entretanto pude perceber que, o livro didático é o grande ator nas aulas de Geografia, pois desperta no aluno a busca em forma de pesquisas dos conteúdos abordados em sala de aula. Nas aulas de Geografia no 9º B, dos materiais utilizados os destaques vão para as revistas, os recortes de jornais, o uso de músicas e desenhos de mapas no quadro, envolvendo o aluno nos temas das aulas.
 Sendo assim os materiais utilizados em sala de aula proporcionam à aprendizagem dos alunos, despertando a criticidade do aluno com relação aos temas elencados. Pois os mesmos tendem entender e comparar as diferentes regionalizações mundiais, com o Brasil e suas diferentes regionalizações. 
 Por fim, pude assim presenciar e participar da realidade escolar, quanto a sua organização e ministração de aulas, realidades que me acompanharão após minha formação acadêmica no curso de Licenciatura em Geografia, na qual a professora regente deu-me total liberdade para assistir as aulas as quais foram ministradas de acordo com o livro didático.
8. ELABORAÇÃO DE PROJETO
8.1. O Ensino de Geografia por meio do Estudo de Campo
OCUPAÇÃO E USO DO ESPAÇO URBANO NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ
Professor organizador: Alessandro Fortunato da Silva
Professora participante (Interdisciplinar): Patrícia Santiago Pato
Envolvidos: Alunos dos 6º, 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental II da Escola Municipal Eider Ribeiro Dantas
8.1.1. JUSTIFICATIVA
 É notório que na formação básica do aluno pouco se cultiva o estudo da ocupação e do uso do espaço urbano no qual ele está inserido. 
São poucas as instituições educativas que propõem aos seus estudantes percursos pelas cidades, aulas peripatéticas, com o intuito cultivar o sentimento de pertencimento espacial nos diversos graus da percepção humana. 
Encontramos esta preocupação nas instâncias superiores de ensino. Mas e o restante dos alunos? Como acender a curiosidade sobre o espaço que o rodeia? Quando eles poderão ler sua história amalgamada nos espaços construídos? 
 Sendo assim Visando sanar esta carência e trazer para realidade do aluno o Eixo temático do CBC de Geografia: O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO CONTEMPORÂNEO, que propomos lhes reapresentar as estruturas geográficas de Itaguaí. 
Este trabalho busca fazer um estudo de caso do Município de Itaguaí em que vive os alunos como forma de trazer para a sua realidade as habilidades estudadas no 1° bimestre de Geografia conforme as orientações do CBC. Tentando assim mobilizar os alunos a entenderem o espaço urbano no qual estão inseridos e motivar o aprendizado curricular de forma dinâmica e mais próxima do aluno.
8.2. OBJETIVO GERAL
* Vivenciar Itaguaí como experiência urbanística no Brasil e no mundo, compreendendo seu Histórico: Questões teóricas; Problemas locais e regionais; Questões ambientais.
* Mostrar a importância de conhecermos Itaguaí, visando maior consciência das riquezas dessa cidade e de sua importância local e nacional, e comprometimento real das pessoas com os valores políticos, turísticos e urbanos de nosso país.
* Promover a Interdisciplinaridade da Ciência Geografia com a História, e com as demais disciplinas compostas na grade curricular do Ensino Fundamental II. 
* Promover uma compreensão sucinta das condições de implantação e da evolução urbana da cidade, visando um entendimento abrangente dos problemas atuais da cidade e sua relação com as questões políticas, históricas e teóricas da implantação e evolução da cidade desde a década dos 80.
8.3. DESENVOLVIMENTO
* aulas teóricas, expositivas sobre o processo de urbanização no Mundo e no Brasil.
* pesquisa realizada pelos alunos sobre o meio urbano em Itaguaí (Anexo 1).
* visita guiada.
8.4. AVALIAÇÃO
Etapa 1-Elaboração da pesquisa individualmente pelos alunos.
Etapa 2– Escolha dos melhores trabalhos (serão escolhidos dez trabalhos de cada ano do Ensino Fundamental II) para participação da aula de campo.
Etapa 3– Comportamento, atenção e participação ao longo de toda a aula de campo.
8.5. ALUNOS PARTICIPANTES DO PROJETO.
Selecionados de acordo com o êxito na realização da pesquisa, e com o padrão disciplinar exemplar, registrado nos controles da Escola– Alunos do turno Matutino – Turmas 6º, 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental II .
8.6. APOIO DA ESCOLA:
* Auxílio na aquisição de 01 ônibus para o transporte dos alunos.
* Disponibilização dos profissionais participantes.
* Liberação de Alunos selecionados para aula de Campo. 
* Máquina fotográfica digital.
* Xérox para eventuais necessidades.
8.7. PROGRAMAÇÃO/ ROTEIRO
• Saída da Escola as 07:30 e retorno as 09:00
• Visita aos Bairros de Coroa Grande, Cachoeira de Mazomba, centro comercial, Porto de Itaguaí, Aterro Sanitário da Cidade, ICN – Itaguaí Construções Navais (Visitar as instalações da ICN, onde está sendo construído o primeiro Submarino Nuclear do Brasil) e centro histórico do Município.
8.8. CONCLUSÃO
Esperamos que o projeto consiga desenvolver em nossos alunos ações que os tornem capazes de preservar a busca contínua de conhecimentos de nossas potencialidades econômicas e turísticas, e os conduzam a uma visão crítica da realidade geopolítica e urbana de nossa região, juntamente com uma atuação consciente no espaço social, visando a construção de uma responsabilidade no ambiente escolar pelas relações com a natureza, sociedade e cultura.
 8.8.1 ANEXO 1
PESQUISA INVESTIGATIVA DOS ALUNOS DO 9° ANO SOBRE A IMPORTÂNCIA ECONÔMICA QUE O PORTO DE ITAGUAÍ EXERCE SOBRE A CIDADE
TÍTULO: OCUPAÇÃO, USO E IMPORTÂNCIA COMERCIAL E ECONÔMICA QUE O PORTO DE ITAGUAÍ EXERCE NO ESPAÇO URBANO NO MUNICIPIO DE ITAGUAÍ
Dados gerais de Itaguaí:
População 
122.309 habitantes segundo o censo de 2010
Área 
275,9 km²
Bioma 
Mata Atlântica
Instalado em 
01/01/1939
8.8.2 Características a serem evidenciadas:
1. Quais as opções de transporte para eventuais viagens? Quais as empresas de turismo ou de viagem? 
2. Onde encontro presentes e artesanatos produzidos na cidade?
3. Quais os principais locais de compras de Itaguaí? Ex.: Mercados, Lojas de confecções, calçados, Drogarias, etc. Quais suas localizações?
4. Quais os locais ou centros históricos?
5. Quais são os bairros existentes?
6. Existe uma programação cultural ou sugestões de passeios ou visitas turísticas?
7. A água das torneiras é potável? Qual a voltagem das tomadas?
8. Onde encontro pronto-atendimentos e hospitais públicos?
9. Existem problemas relacionados a produção e o consumo como por exemplo: lixo exagerado, contaminação do solo, centros de reciclagem?
10. Como é considerado o índice de emprego e desemprego na cidade?
11. E como é o nível da economia ou emprego informal na região?
12. É verificado presencia/ausência de população sem teto, sem trabalho, sem educação, sem terra?
13. Qual o PIB (produto interno bruto) do município como ele é caracterizado?
9. RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE REGÊNCIA.
 O Estágio Supervisionado tornou-se para mim uma atividade indispensável na construção da minha identidade profissional, uma vez que o professor, enquanto sujeito da própria formação, constrói seus saberes ancorados na superação da fragmentação do conhecimento, favorecendo a visão e o trabalho compartilhado no contexto educacional. Nos cursos de licenciaturas em Geografia o estágio supervisionado é um momento especial para o aluno. Pois o estágio é uma atividade que traz inúmeros benefícios para a aprendizagem, para a melhoria do ensino e principalmente para o estagiário. O estágio pelo qual o aluno de licenciatura passa,assim como passei é um período de estudos práticos para a aprendizagem e experiência e que envolvem ainda, supervisão, revisão, correção e exame cuidadoso. Durante todo esse período tive a grande oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo de minha formação acadêmica articulando-os com os saberes construídos a partir da experiência prática do estágio. 
 Além disso, com a prática do Estagio Supervisionado de licenciatura em Geografia aprendi a resolver problemas e achar soluções, e passa a entender a grande importância que tem o educador na formação pessoal e profissional de seus alunos. Como foi dito anteriormente, acredito que muitos aspectos serão apreendidos de fato quando estiver atuando na profissão, ou seja, não me deparei com todas as situações que o professor encontra em sala de aula, ainda há muito à aprender e vivenciar em sala de aula. 
 Acredito também que o estágio supervisionado foi importante no sentido em que pude presenciar a formação da minha verdadeira identidade como professor, e minha vocação enquanto educador, pois é neste momento que devemos descobrir se realmente é essa profissão que queremos seguir ou se estávamos equivocados quando escolhemos a opção pela licenciatura de Geografia. 
 
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao realizar o estágio de observação e regência, percebi na prática educativa o dia a dia do professor que às vezes nos revelam momentos bons e até mágicos ou situações totalmente inversas, mas, que nos ensina a pensar melhor e refletir profundamente a nossa missão como educador. Portanto, o estágio de observação foi muito importante para o meu aprendizado, pois pude perceber que ensinar Geografia não é muito fácil, é preciso ter habilidade, dinâmica e domínio de conteúdo.
Quanto às aulas observadas, foi muito válido porque eu aprendi muito com a professora, que ao abordar os conteúdos em sala de aula, é visível a participação dos alunos, como também o desinteresse de alguns. Mas, mesmo diante das dificuldades pude presenciar a criatividade, e boa vontade da professora em deixar o seu recado de maneira produtiva de modo que, as aulas tornaram-se prazerosas e cativantes. E assim, os alunos mostraram desenvoltura nas atividades propostas pelo livro didático. Posso dizer então, que tanto o estágio de observação quanto o de estágio de regência foram imprescindível para o meu aprendizado como futuro professor de Geografia. 
11. REFERÊNCIAS
https://www.pensador.com/frase/NTUxMzMx/ acessado em 04/09/2017
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
CHEVALLARD, Y. La Transposición Didáctica: del saber sabio al saber enseñado. Editora Aique, Argentina, 1991.
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/viewFile/10213/9030, Acesso em 04/09/2017
http://culturabrasil.org/reicafe.htm Acesso 04/2017
http://www.periodicosibepes.org.br/index.php/reped/article/view/472/361 Acesso em 
05/09/2017
TONET, Ivo. Educação e concepções de sociedade. Marília, SP: 1998. Disponível em: http://www.ivotonet.xpg.com.br. Acessado em: 05 de setembro de 2017
Projeto Teláris: Português/Ana Maria Triconi
Borgato, Terezinha Costa Hashimoto Bertin, Vera lúcia de Carvalho Marchezi – 1. Ed-São Paulo: Ática, 2012. (Projeto Teláris: Português) Obra em 4v. para alunos do 6º ao 9ºano
Português (Ensino Fundamental) I. Bertin, Terezinha Costa Hashimoto, II. Marchezi, Vera Lúcia de Carvalho.
III. Título. IV. Série.12-01797 CDD-372.6

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