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16 Fonte: www.infoescola.com Ainda, é importante compreender que as rochas fazem parte de um ciclo, dando origem umas às outras. Esse ciclo se dá por meio de processos como a cristalização, o intemperismo e a metamorfismo etc., conforme ilustra o esquema a seguir: Fonte: www.igc.usp.br 1111017 E-book gerado especialmente para LEANDRO GUIMARAES DE SANTANA 17 Os Solos e o Relevo Entende-se por solo (também chamado de manto de intemperismo ou manto de regolito) a parte exterior da crosta terrestre, que está em contato direto e indireto com o meio ambiente. As rochas, ao sofrerem a ação do vento, do calor, da chuva, dos rios, lagos, mares, dos animais, das atividades humanas etc., decompõem-se através do processo de intemperismo. Assim, o solo é o resultado da ação combinada de fatores químicos, físicos e biológicos, e em função disso se apresenta sob os mais diversos aspectos. Os solos podem ser diferenciados por sua textura, isto é, pela forma de organização de suas partículas. Através da granulometria, pode-se identificar se ele possui maior quantidade de areia, argila ou silte. Ainda, podem ser observadas suas propriedades físico-químicas, que se referem à quantidade de humo (que dá fertilidade ao solo) e de alimento vegetal inorgânico – ambos resultantes da matéria orgânica vegetal pela atividade dos microrganismos. De acordo com sua origem os solos podem ser chamados de eluviais, aluviais ou orgânicos. Os eluviais ocorrem quando o produto dos sedimentos da rocha matriz que está por baixo; são aluviais quando formados por agentes de transporte como os rios, ventos e etc.; e orgânicos quando constituídos basicamente da decomposição de matéria viva – nesse caso, o solo será de grande importância agrícola. Quanto à sua estrutura, os solos podem ser arenosos, argilosos ou argilo-arenosos. Diferentes áreas do conhecimento estudam o solo, mas com interesses diferentes. Para a engenharia civil, por exemplo, a maior preocupação é com sua resistência; já para a agronomia, o mais interessante é sua produtividade. Inegavelmente, o solo acaba sofrendo inúmeras agressões, fruto de um uso/ocupação desordenada, que acaba por multiplicar problemas, como erosões e perda de nutrientes. Para isso, várias medidas de conservação devem ser utilizadas, de acordo com o problema encontrado. Eis alguns exemplos: - O plantio em nível, com a realização de terraços, reduz a velocidade do escoamento superficial da chuva, evitando processos erosivos; - A rotação de culturas e o pousio, por exemplo, permitem uma maior capacidade de recuperação dos solos; - O plantio intercalado de leguminosas proporciona a fixação de nitrogênio no solo, elevando sua produtividade. Também é extremamente importante conhecer as características dos solos na definição das melhores atividades a serem desempenhadas de acordo com suas potencialidades e limitações. O relevo, entendido como a forma da superfície da terra, é o resultado da somatória de vários agentes internos e externos. Os agentes internos, também chamados de endógenos ou estruturais, contribuem “de dentro para fora” na formação do relevo. Ou seja, o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos dão origem a grandes estruturas, como os escudos e as cadeias de montanhas. No entanto, essas grandes estruturas sofrem a ação dos agentes externos, também chamados de exógenos ou esculturais. A água (chuva, mar, rios, lagos, neve, granizo etc.) e o vento, por exemplo, acabam esculpindo essas grandes estruturas, modelando o relevo. Dessa combinação surgem montanhas, planaltos, planícies e depressões. 1111017 E-book gerado especialmente para LEANDRO GUIMARAES DE SANTANA 18 Os Oceanos Os oceanos são grandes extensões de água salgada que ocupam as depressões da superfície da Terra. O surgimento dos oceanos (segundo a teoria do aparecimento dos oceanos) está diretamente ligado à formação da atmosfera, ainda no período pré-cambriano. Neste período, o planeta encontrava- se muito aquecido e o vapor da água presente na atmosfera deu origem a um grande volume de chuvas que se acumularam nas áreas mais baixas do relevo. Os oceanos são de grande importância para o planeta. São grandes produtores de oxigênio a partir das microalgas oceânicas; são ricos em biodiversidade; são fontes de extração mineral; são reguladores térmicos do planeta; exercem influência na dinâmica atmosférica e diferenciam tipos climáticos; são importantes vias de transporte; etc. Mesmo sendo interligados, os oceanos não realizam grande troca de água entre eles em razão de possuírem características próprias, como temperatura, insolação solar, salinidade (quantidade de sais dissolvidos na água) e movimentos das ondas, marés e correntes marítimas. Desse modo, os oceanos, ou seja, a imensa massa de água salgada que cobre o planeta Terra, foram divididos em cinco porções (Fonte: www.sogeografia.com.br): Oceano Antártico: É o único que circunda o globo terrestre de forma completa. Possui uma superfície de 20.327.000 km². Também conhecido como Oceano Austral é o nome dado ao conjunto das águas que banham o Continente Antártico. Fazem parte deste conjunto o mar de Amundsen, o mar de Bellingshausen, parte da passagem de Drake, o mar de Ross e o mar de Weddell. Alguns pesquisadores o consideram como uma extensão de outros oceanos, e não como um específico. Oceano Ártico: corresponde ao conjunto de águas congeladas localizadas nas proximidades do círculo Polar Ártico no extremo norte do planeta e ocupa uma área de aproximadamente 21 milhões de quilômetros quadrados. O Ártico é coberto por banquisas que correspondem a um enorme volume de águas congeladas e por esta razão recebe também o nome de Mar Glacial Ártico. Oceano Atlântico: O nome Atlântico tem origem no nome Atlas (titã da mitologia grega). É o segundo maior em extensão, com 80 milhões de km², cobrindo cerca de 20% da superfície terrestre e com uma profundidade média de 3.300 metros. É muito rico em biodiversidade (peixes, mamíferos marinhos, crustáceos entre outros) e extremamente importante para a pesca, navegação, turismo e exploração de petróleo e gás. Nele estão os mares Mediterrâneo, do Norte, do Caribe, Canal da Mancha e Mar da Irlanda. Oceano Índico: É o terceiro maior oceano do mundo, com uma extensão de 73.440.000 km². Banha os países litorâneos do leste e do nordeste da África, as nações do litoral sul da Ásia desde a Península Arábica até o oeste do Sudeste Asiático, a Indonésia, mais o noroeste, oeste e sul da Austrália. Possui elevada importância econômica, pois é o responsável pelo transporte de mercadorias, principalmente do petróleo do sudeste asiático aos países do ocidente e que recebe as águas de rios importantes na história da humanidade como o Ganges, e os rios Tigre e Eufrates etc. - As superfícies líquidas: oceanos e mares, hidrografia, correntes marinhas - tipos e influência sobre o clima e a atividade econômica, utilização dos recursos hídricos, situações hidroconflitivas; 1111017 E-book gerado especialmente para LEANDRO GUIMARAES DE SANTANA
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