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Geografia_TSMG_V3_2016-298-300

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diferentes em relação à crítica expressa na charge e 
confrontar seus argumentos. 
Algumas perguntas exploratórias e preliminares auxi-
liam no processo de compreensão e interpretação das 
imagens. Abaixo, indicamos algumas questões gerais 
que, devidamente adaptadas, servem como disparado-
ras da leitura de imagens. No entanto, é fundamental 
os estudantes perceberem que, para a correta leitura 
e compreensão de charges e cartuns, é necessário ter 
conhecimentos de mundo e de atualidades. Sendo 
assim, quanto mais bem informados estiverem, o que se 
pode fazer, por exemplo, por meio da leitura frequente 
de livros, revistas, jornais, sites, além de outros meios 
de comunicação, maior será sua capacidade de uma 
boa leitura e interpretação de imagens.
• O que a ilustração destaca? Se estiver trabalhada em 
planos, o que aparece no primeiro plano?
• Há balões de diálogo ou outros escritos? Como o que 
está sendo dito nesses balões/escritos se relaciona 
com a ilustração e com o conteúdo?
• Quem é o autor da charge? O que você sabe sobre ele? 
Esse conhecimento auxilia na compreensão da charge?
• Qual é a relação da charge com o tema tratado no 
capítulo?
Após essa contextualização, faz-se a avalia-
ção crítica do que está representado, com outras 
questões, como:
• O que se pode inferir da charge?
• O que o autor quis dizer? Você concorda com a posi-
ção dele?
• Qual é a crítica feita pela charge? Há outras possi-
bilidades de interpretação?
• Você mudaria alguma coisa na charge? O que e 
por quê?
Depois de discutidas essas questões, peça 
aos grupos que apresentem as respostas a toda 
a classe. É importante, preliminarmente, orientá-
-los quanto à maneira de apresentar suas opini-
ões, respeitando as interpretações e a vez de cada 
colega. Se necessário, complemente as respostas 
apontando para detalhes da charge que tenham 
passado despercebidos.
Ensino Superior estimulam o uso intensivo de tablets 
ou notebooks pelos estudantes, em substituição a 
livros impressos e cadernos, além da tendência 
de trocar os livros de texto por conteúdos digitais, 
visando, entre outros argumentos, oferecer recur-
sos de pesquisa, de leitura e de comunicação mais 
“amigáveis” aos estudantes atuais. De outro lado, 
estão as dificuldades de trazer a tecnologia para a 
sala de aula, seja no que diz respeito aos recursos 
físicos, seja na formação necessária e adequada ao 
professor para fazer um uso pedagógico dos recur-
sos tecnológicos. Ainda há muito que se discutir e 
decidir, e qualquer análise permanece parcial e pro-
visória. No entanto, a seguinte questão confronta a 
todos nós, professores: Como vamos motivar nossos 
estudantes apenas com o quadro de giz, enquanto 
muitos deles têm acesso a computadores e a todos 
os seus recursos?
O uso de filmes, recursos e equipamentos tec-
nológicos é potencial para criar situações motiva-
doras do aprendizado, estimulando a aquisição 
de conhecimentos, competências e habilidades. 
Algumas ferramentas e recursos da web, muitos 
deles interativos, oferecem boas possibilidades 
de concretização mais significativa de conceitos, 
processos, fenômenos, fatos e temas da Geogra-
fia. Requerem, no entanto, a crítica do professor, 
assim como dos estudantes, no que diz respeito à 
sua adequação, pertinência e confiabilidade. Em 
nosso entender, o uso de filmes e da internet como 
recursos didáticos para o ensino de Geografia exige, 
ainda, estar pautado nas possiblidades de reflexão 
sobre os conteúdos de ensino que serão ampliados 
a partir deles.
Ao longo do Livro do Estudante, nos boxes laterais, 
e também no Manual do Professor – Orientações 
Didáticas, nos comentários específicos de cada uni-
dade e na seção Sugestões de livros, sites e filmes, 
indicamos diversos sites e filmes que podem auxiliar 
o trabalho do professor e estimular os estudantes na 
aprendizagem dos temas trabalhados na Coleção. 
Entre as sugestões, selecionamos diversos filmes 
nacionais, além de estrangeiros, e vídeos, animações 
e sites diversos – com imagens de satélite, com pro-
gramas que possibilitam ver o planeta Terra em três 
dimensões etc. – que auxiliam na concretização de 
fenômenos, processos e acontecimentos. É possível 
encontrar também vídeos que apresentam visões 
diferentes em relação a um mesmo acontecimento, 
processo ou fenômeno. Estes podem ser trabalhados 
na perspectiva da seção Contraponto, presente ao 
final de alguns capítulos da Coleção.
Recursos digitais
A pressão pela adoção de recursos digitais, ofere-
cidos, sobretudo, pela internet, na educação aumen-
tou expressivamente nos últimos anos. Por um lado, 
algumas escolas de Ensino Médio e instituições de 
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3 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA COLEÇÃO
Distribuição dos conteúdos
A Coleção está organizada em três volumes, destinados a cada um dos anos do Ensino Médio e divididos 
em unidades temáticas com seus respectivos capítulos. Neles são abordados os conceitos, conteúdos e 
principais temas relacionados ao espaço geográfico tradicionalmente trabalhados ao longo dessa etapa da 
escolarização.
Nessa organização e distribuição, consideramos a gradatividade da apresentação dos processos socioes-
paciais e cuidamos da articulação dos diversos temas abordados nos capítulos que compõem as unidades. A 
organização em unidades temáticas possibilita ao professor seguir a sequência sugerida ou, ainda, planejar 
o curso de Geografia de acordo com seu ponto de vista, as diretrizes da escola ou a realidade de sua turma, 
sem perder o nexo entre os assuntos tratados em cada uma das unidades.
A fim de facilitar o planejamento para o curso de Geografia no Ensino Médio, discriminamos a seguir a 
distribuição dos conteúdos nos três volumes que compõem a Coleção.
VOLUME 1
Unidade 1 – Geografia na Era da Informação 
e Cartografia 
Capítulo 1 – Geografia na Era da Informação
1. Tecnologias da Informação
2. Meios de comunicação de massa
3. Internet
O poder da rede
4. Espaço geográfico, paisagem e informação
Espaço geográfico e paisagem geográfica
Ciberespaço
5. Meio geográfico
Meio natural
Meio técnico
Meio técnico-científico-informacional
Capítulo 2 – Coordenadas e Sistemas 
de Informação Geográfica
1. Coordenadas geográficas
Paralelos e latitudes
Zonas térmicas
Estações do ano
Meridianos e longitudes
Fusos horários
Linha Internacional de Data (LID)
Fusos horários no Brasil
2. Sistemas de Informação Geográfica (SIG)
Sensoriamento remoto
Sistema de Posicionamento Global (GPS)
Capítulo 3 – Geoprocessamento e mapas
1. Geoprocessamento
2. Mapas
Mapas temáticos
Anamorfose
Representação topográfica
3. Escala cartográfica
Escala numérica
Escala gráfica
Escala maior e escala menor
4. Plantas
5. Mapas e visão de mundo
Planisfério de Mercator
Planisfério de Peters
6. Projeções cartográficas
Projeção cilíndrica
Projeção cônica
Projeção azimutal ou plana
Unidade 2 –Terra: estrutura, formas, 
dinâmica e ação humana
Capítulo 4 – Evolução da Terra: 
os fenômenos geológicos
1. Formação do planeta Terra
Geologia e eras geológicas
2. Estrutura interna da Terra
Camadas da Terra
Crosta terrestre: características das rochas
3. Crosta em movimento
Abalos sísmicos e vulcanismo
Capítulo 5 – Estrutura geológica 
e mineração no Brasil
1. Estrutura geológica
Dobramentos modernos
Maciços antigos
Bacias sedimentares
2. Estrutura geológica do Brasil
Atividade mineradora e recursos energéticos
Exploração mineral e problemas ambientais
Reciclagem de metais
Capítulo 6 – Relevo e solo
1. O relevo em nosso cotidiano e na organização 
do espaço
2. Formação do relevo
Agentes externos modificadores do relevo
Formas do relevo
3. Solo
Classificação dos solos
Técnicas para melhorar o solo
4. Relevo do Brasil
Unidades do relevo 
Perfis do relevo
(continua na próxima página)
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Unidade 3 – Clima e formações vegetais
Capítulo 7 – Dinâmica do clima
1. Elementos e fatores do clima
Tempoe clima
Atmosfera
Elementos do clima
Fatores do clima
Circulação geral da atmosfera
Instabilidades atmosféricas
2. Clima e sociedade
Previsão de tempo
Clima e atividades humanas
3. Poluição atmosférica
Clima urbano
Capítulo 8 – Climas e formações vegetais no mundo
1. Tipos climáticos e formações vegetais
Climas das altas latitudes
Climas das latitudes médias
Climas das baixas latitudes
Climas azonais
Protocolo de Nagoya
Capítulo 9 – Dinâmica climática e formações vegetais 
no Brasil
1. Dinâmica climática no Brasil
Zonas de convergência no Brasil
2. Diversidade climática e botânica no Brasil
Biodiversidade brasileira
3. Clima e vegetação no Brasil
Clima e Floresta Equatoriais
Clima Subtropical, Mata de Araucária e Pampas
Clima Tropical Semiúmido, Cerrado e Complexo do Pantanal
Clima Tropical Litorâneo e Mata Atlântica 
Clima Tropical de Altitude e Florestas Tropicais
Clima Semiárido e Caatinga
Mata dos Cocais, uma mata de transição
Unidade 4 – Água: uso e problemas
Capítulo 10 – Hidrosfera: características, 
gestão e conflitos
1. Hidrosfera: características
2. Águas oceânicas
Relevo submarino
Correntes marinhas
Salinidade e temperatura
Poluição marinha
3. Águas continentais
4. Oferta, consumo e poluição das águas
Consumo mundial de água
Distribuição e disponibilidade de água
Crise hídrica no Sudeste brasileiro
Poluição dos rios
5. Geopolítica: águas marinhas e continentais
Soberania sobre os oceanos
Questão das águas continentais
Capítulo 11 – Águas continentais no Brasil
1. Reservas brasileiras de água doce: algumas questões
2. Bacia hidrográfica: características
3. Hidrografia do Brasil
4. Bacias hidrográficas brasileiras
Bacia Amazônica
Bacia do Tocantins-Araguaia
Bacia do São Francisco
Bacia Platina
Bacia do Paraná
Bacia do Uruguai
Bacia do Paraguai
Hidrovias do Mercosul
Bacias de importância regional
Gestão dos recursos hídricos e regiões hidrográficas 
brasileiras
5. Águas subterrâneas
Aquífero Guarani
Unidade 5 – Natureza, sociedade e meio ambiente
Capítulo 12 – Questão socioambiental 
e desenvolvimento sustentável
1. Revolução Industrial: um marco da questão ambiental
Sociedade de consumo
Modelo de desenvolvimento
O despertar da consciência ecológica
2. ONGs e meio ambiente
Relações internacionais
Capítulo 13 – Problemas ambientais 
de dimensão global
1. Problemas ambientais e seus impactos no planeta
Chuva ácida
Destruição da camada de ozônio
Aquecimento global
2. Evolução dos acordos sobre mudanças climáticas
Mercado de compensações ambientais
COP-21
3. Questão ambiental e interesses econômicos
Capítulo 14 – Questão ambiental e domínios 
morfoclimáticos no Brasil
1. Questão socioambiental no Brasil
Tomada da consciência socioambiental no Brasil
Zoneamento Ecológico-Econômico e Unidades de 
Conservação Ambiental
2. Domínios morfoclimáticos do Brasil 
Domínio Amazônico
Domínio dos Mares de Morros
Domínio das Araucárias
Domínio do Cerrado
Domínio da Caatinga
Domínio das Pradarias
(continua na próxima página)
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