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297 diferentes em relação à crítica expressa na charge e confrontar seus argumentos. Algumas perguntas exploratórias e preliminares auxi- liam no processo de compreensão e interpretação das imagens. Abaixo, indicamos algumas questões gerais que, devidamente adaptadas, servem como disparado- ras da leitura de imagens. No entanto, é fundamental os estudantes perceberem que, para a correta leitura e compreensão de charges e cartuns, é necessário ter conhecimentos de mundo e de atualidades. Sendo assim, quanto mais bem informados estiverem, o que se pode fazer, por exemplo, por meio da leitura frequente de livros, revistas, jornais, sites, além de outros meios de comunicação, maior será sua capacidade de uma boa leitura e interpretação de imagens. • O que a ilustração destaca? Se estiver trabalhada em planos, o que aparece no primeiro plano? • Há balões de diálogo ou outros escritos? Como o que está sendo dito nesses balões/escritos se relaciona com a ilustração e com o conteúdo? • Quem é o autor da charge? O que você sabe sobre ele? Esse conhecimento auxilia na compreensão da charge? • Qual é a relação da charge com o tema tratado no capítulo? Após essa contextualização, faz-se a avalia- ção crítica do que está representado, com outras questões, como: • O que se pode inferir da charge? • O que o autor quis dizer? Você concorda com a posi- ção dele? • Qual é a crítica feita pela charge? Há outras possi- bilidades de interpretação? • Você mudaria alguma coisa na charge? O que e por quê? Depois de discutidas essas questões, peça aos grupos que apresentem as respostas a toda a classe. É importante, preliminarmente, orientá- -los quanto à maneira de apresentar suas opini- ões, respeitando as interpretações e a vez de cada colega. Se necessário, complemente as respostas apontando para detalhes da charge que tenham passado despercebidos. Ensino Superior estimulam o uso intensivo de tablets ou notebooks pelos estudantes, em substituição a livros impressos e cadernos, além da tendência de trocar os livros de texto por conteúdos digitais, visando, entre outros argumentos, oferecer recur- sos de pesquisa, de leitura e de comunicação mais “amigáveis” aos estudantes atuais. De outro lado, estão as dificuldades de trazer a tecnologia para a sala de aula, seja no que diz respeito aos recursos físicos, seja na formação necessária e adequada ao professor para fazer um uso pedagógico dos recur- sos tecnológicos. Ainda há muito que se discutir e decidir, e qualquer análise permanece parcial e pro- visória. No entanto, a seguinte questão confronta a todos nós, professores: Como vamos motivar nossos estudantes apenas com o quadro de giz, enquanto muitos deles têm acesso a computadores e a todos os seus recursos? O uso de filmes, recursos e equipamentos tec- nológicos é potencial para criar situações motiva- doras do aprendizado, estimulando a aquisição de conhecimentos, competências e habilidades. Algumas ferramentas e recursos da web, muitos deles interativos, oferecem boas possibilidades de concretização mais significativa de conceitos, processos, fenômenos, fatos e temas da Geogra- fia. Requerem, no entanto, a crítica do professor, assim como dos estudantes, no que diz respeito à sua adequação, pertinência e confiabilidade. Em nosso entender, o uso de filmes e da internet como recursos didáticos para o ensino de Geografia exige, ainda, estar pautado nas possiblidades de reflexão sobre os conteúdos de ensino que serão ampliados a partir deles. Ao longo do Livro do Estudante, nos boxes laterais, e também no Manual do Professor – Orientações Didáticas, nos comentários específicos de cada uni- dade e na seção Sugestões de livros, sites e filmes, indicamos diversos sites e filmes que podem auxiliar o trabalho do professor e estimular os estudantes na aprendizagem dos temas trabalhados na Coleção. Entre as sugestões, selecionamos diversos filmes nacionais, além de estrangeiros, e vídeos, animações e sites diversos – com imagens de satélite, com pro- gramas que possibilitam ver o planeta Terra em três dimensões etc. – que auxiliam na concretização de fenômenos, processos e acontecimentos. É possível encontrar também vídeos que apresentam visões diferentes em relação a um mesmo acontecimento, processo ou fenômeno. Estes podem ser trabalhados na perspectiva da seção Contraponto, presente ao final de alguns capítulos da Coleção. Recursos digitais A pressão pela adoção de recursos digitais, ofere- cidos, sobretudo, pela internet, na educação aumen- tou expressivamente nos últimos anos. Por um lado, algumas escolas de Ensino Médio e instituições de TS_V3_Manual_ParteComum_281_314.indd 297 30/05/16 14:57 298 3 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA COLEÇÃO Distribuição dos conteúdos A Coleção está organizada em três volumes, destinados a cada um dos anos do Ensino Médio e divididos em unidades temáticas com seus respectivos capítulos. Neles são abordados os conceitos, conteúdos e principais temas relacionados ao espaço geográfico tradicionalmente trabalhados ao longo dessa etapa da escolarização. Nessa organização e distribuição, consideramos a gradatividade da apresentação dos processos socioes- paciais e cuidamos da articulação dos diversos temas abordados nos capítulos que compõem as unidades. A organização em unidades temáticas possibilita ao professor seguir a sequência sugerida ou, ainda, planejar o curso de Geografia de acordo com seu ponto de vista, as diretrizes da escola ou a realidade de sua turma, sem perder o nexo entre os assuntos tratados em cada uma das unidades. A fim de facilitar o planejamento para o curso de Geografia no Ensino Médio, discriminamos a seguir a distribuição dos conteúdos nos três volumes que compõem a Coleção. VOLUME 1 Unidade 1 – Geografia na Era da Informação e Cartografia Capítulo 1 – Geografia na Era da Informação 1. Tecnologias da Informação 2. Meios de comunicação de massa 3. Internet O poder da rede 4. Espaço geográfico, paisagem e informação Espaço geográfico e paisagem geográfica Ciberespaço 5. Meio geográfico Meio natural Meio técnico Meio técnico-científico-informacional Capítulo 2 – Coordenadas e Sistemas de Informação Geográfica 1. Coordenadas geográficas Paralelos e latitudes Zonas térmicas Estações do ano Meridianos e longitudes Fusos horários Linha Internacional de Data (LID) Fusos horários no Brasil 2. Sistemas de Informação Geográfica (SIG) Sensoriamento remoto Sistema de Posicionamento Global (GPS) Capítulo 3 – Geoprocessamento e mapas 1. Geoprocessamento 2. Mapas Mapas temáticos Anamorfose Representação topográfica 3. Escala cartográfica Escala numérica Escala gráfica Escala maior e escala menor 4. Plantas 5. Mapas e visão de mundo Planisfério de Mercator Planisfério de Peters 6. Projeções cartográficas Projeção cilíndrica Projeção cônica Projeção azimutal ou plana Unidade 2 –Terra: estrutura, formas, dinâmica e ação humana Capítulo 4 – Evolução da Terra: os fenômenos geológicos 1. Formação do planeta Terra Geologia e eras geológicas 2. Estrutura interna da Terra Camadas da Terra Crosta terrestre: características das rochas 3. Crosta em movimento Abalos sísmicos e vulcanismo Capítulo 5 – Estrutura geológica e mineração no Brasil 1. Estrutura geológica Dobramentos modernos Maciços antigos Bacias sedimentares 2. Estrutura geológica do Brasil Atividade mineradora e recursos energéticos Exploração mineral e problemas ambientais Reciclagem de metais Capítulo 6 – Relevo e solo 1. O relevo em nosso cotidiano e na organização do espaço 2. Formação do relevo Agentes externos modificadores do relevo Formas do relevo 3. Solo Classificação dos solos Técnicas para melhorar o solo 4. Relevo do Brasil Unidades do relevo Perfis do relevo (continua na próxima página) TS_V3_Manual_ParteComum_281_314.indd 298 30/05/16 14:57 299 Unidade 3 – Clima e formações vegetais Capítulo 7 – Dinâmica do clima 1. Elementos e fatores do clima Tempoe clima Atmosfera Elementos do clima Fatores do clima Circulação geral da atmosfera Instabilidades atmosféricas 2. Clima e sociedade Previsão de tempo Clima e atividades humanas 3. Poluição atmosférica Clima urbano Capítulo 8 – Climas e formações vegetais no mundo 1. Tipos climáticos e formações vegetais Climas das altas latitudes Climas das latitudes médias Climas das baixas latitudes Climas azonais Protocolo de Nagoya Capítulo 9 – Dinâmica climática e formações vegetais no Brasil 1. Dinâmica climática no Brasil Zonas de convergência no Brasil 2. Diversidade climática e botânica no Brasil Biodiversidade brasileira 3. Clima e vegetação no Brasil Clima e Floresta Equatoriais Clima Subtropical, Mata de Araucária e Pampas Clima Tropical Semiúmido, Cerrado e Complexo do Pantanal Clima Tropical Litorâneo e Mata Atlântica Clima Tropical de Altitude e Florestas Tropicais Clima Semiárido e Caatinga Mata dos Cocais, uma mata de transição Unidade 4 – Água: uso e problemas Capítulo 10 – Hidrosfera: características, gestão e conflitos 1. Hidrosfera: características 2. Águas oceânicas Relevo submarino Correntes marinhas Salinidade e temperatura Poluição marinha 3. Águas continentais 4. Oferta, consumo e poluição das águas Consumo mundial de água Distribuição e disponibilidade de água Crise hídrica no Sudeste brasileiro Poluição dos rios 5. Geopolítica: águas marinhas e continentais Soberania sobre os oceanos Questão das águas continentais Capítulo 11 – Águas continentais no Brasil 1. Reservas brasileiras de água doce: algumas questões 2. Bacia hidrográfica: características 3. Hidrografia do Brasil 4. Bacias hidrográficas brasileiras Bacia Amazônica Bacia do Tocantins-Araguaia Bacia do São Francisco Bacia Platina Bacia do Paraná Bacia do Uruguai Bacia do Paraguai Hidrovias do Mercosul Bacias de importância regional Gestão dos recursos hídricos e regiões hidrográficas brasileiras 5. Águas subterrâneas Aquífero Guarani Unidade 5 – Natureza, sociedade e meio ambiente Capítulo 12 – Questão socioambiental e desenvolvimento sustentável 1. Revolução Industrial: um marco da questão ambiental Sociedade de consumo Modelo de desenvolvimento O despertar da consciência ecológica 2. ONGs e meio ambiente Relações internacionais Capítulo 13 – Problemas ambientais de dimensão global 1. Problemas ambientais e seus impactos no planeta Chuva ácida Destruição da camada de ozônio Aquecimento global 2. Evolução dos acordos sobre mudanças climáticas Mercado de compensações ambientais COP-21 3. Questão ambiental e interesses econômicos Capítulo 14 – Questão ambiental e domínios morfoclimáticos no Brasil 1. Questão socioambiental no Brasil Tomada da consciência socioambiental no Brasil Zoneamento Ecológico-Econômico e Unidades de Conservação Ambiental 2. Domínios morfoclimáticos do Brasil Domínio Amazônico Domínio dos Mares de Morros Domínio das Araucárias Domínio do Cerrado Domínio da Caatinga Domínio das Pradarias (continua na próxima página) TS_V3_Manual_ParteComum_281_314.indd 299 30/05/16 14:57
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