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1 1 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 4302504 – Técnicas de Caracterização de Materiais 2016-A1 Prof. Manfredo H Tabacniks Prof. Antonio Domingues dos Santos 2 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Um detetor no J-Labs (2012) 3 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detetores em nosso dia a dia: alfasDetetor de fumaça fótonsSensor de Infravermelho fótonsCâmera Digital fótonsChapa de Raios-X elétronsTubo CRT fótonsOlho Humano Jun Takahashi – VI Escola do CBPF, RJ, 17-21 de Julho de 2006 4 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detetores são sempre conjugados com o sinal a medir 2 5 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 luz, IR, UV raios-X raios-γ elétrons neutrons íons Edans Masculino, Sociedade Secreta Ogboni, Nigéria, África, século XX. Acervo MAE-USP D E T E T O R sonda sinal 6 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 UtilidadeTecnologiaCategoria Part. CarregadasCloud/Bubble Chambers Contadores Proporcionais Wire Chambers Time Projection Chambers Câmara de Ionização Partículas Carregadas Meio dielétricoDet. De Radiação Cherenkov Silício, Germânio Cristais / plásticos / água. Filmes. Partículas/fótonsDetetor Semicondutor Partículas/fótons/ Nêutrons Detetor Cintilador Part. CarregadasDetetor de Emulsão Detetores em f ísica Nuclear: Jun Takahashi – VI Escola do CBPF, RJ, 17-21 de Julho de 2006 7 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Interação da radiação EM (luz) Microondas: A energia do fóton é muito pequena 0,0001 eV, portanto existe um número reduzido de estados de energia. Outra alternativa são atenas (de dipolo) como dentro do seu telefone celular. Luz Infra-vermelho: Densidade de estados finais maior. E max ~0,5 eV. Luz Visível: Forte absorção devido aos estados de excitação atômica, 2 eV. Luz ultra-violeta: Energia suficiente para causar ionização, 50 eV. Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 8 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Antena emissora de dipolo Campo de dipolo Antena receptora de dipolo num celular: um dos braços é o chassis do aparelho ½ 1.575 GHz http://www.antenna-theory.com/design/gps.php Radiação EM: modelo clássico 3 9 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Os átomos do grupo CH2X2 em compostos orgânicos (X é um átomo qualquer) podem vibrar em nove formas diferentes. Seis dessas vibrações envolvem apenas a molécula de CH2 https://en.wikipedia.org/wiki/Infrared_spectroscopy Espectro de absorção IR. A molécula absorve um quanta de radiação para saltar entre dois níveis quânticos. Radiação EM: modelo quântico 10 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detetar o que? 11 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 https://www.mwit.ac.th/~physicslab/hbase/imgmod/prad.gif 12 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Strengthening weak cohesive forces among molecules and atoms by light Numerical simulations show that weak cohesive forces acting among molecules and atoms that are not chemically bonded can be strengthened by irradiation of light whose wavelength (related to its energy) is tuned. The cause of strengthening the cohesive forces is induction of oscillating positive and negative charges on molecules/atoms which generates electric attraction. http://phys.org/news/2014-05-weak-cohesive-molecules-atoms.html 4 13 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Fótons (raios X e γ) na matéria (Absorção e espalhamento) I0(E) Espalhamento incoerente EEE ∆−= 0 Espalhamento coerente Raios-X característicos Elétrons Auger Foto-elétrons Efeito fotoelétrico Absorção µ = τ + σcoer+ σincoer Adaptado de Jenkins, Gould & Gedke. Quantitative X-ray Spectrometry. Marcel Dekker, 1981: 26 14 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Espalhamento para Ex = 8046 eV (Cu-Kα) em carbono cm2/g fração Esp.Incoerente 0,133 0,029 Esp.Coerente 0,231 0,051 Esp. Total 0,364 0,081 Fotoelétrico 4,15 0,919 Total 4,51 Jenkins, Gould & Gedke. Quantitative X-ray Spectrometry. Marcel Dekker, 1981: 26 E(keV) 4.12 )A( =λ o Efeito fotoelétrico, τEspalhamento coerente ‘elástico’ Espalhamento incoerente ‘inelástico’ (compton) µ Fótons (raios X e γ) na matéria (Absorção e espalhamento) λµ / 00 Xx eIeII −− == 15 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Interação de fótons com a matéria λµ / 00 Xx eIeII −− == µ : é o coeficiente de atenuação de massa [cm2/g] x : é a espessura do absorvedor λ : é o livre caminho médio (µρ)-1 Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 16 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 https://www.mwit.ac.th/~physicslab Interação de Radiação com a matéria 5 17 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Interação de Raios-X e γ com a matéria As principais interações de raio-X e raio Gama coma matéria são: Efeito fotoelétrico Espalhamento Compton Produção de Pares amedeo.staiano@to.infn.it fotoelétrico compton pair prod. cm 2 / g so di u m io d id e MeV Jun Takahashi – VI Escola do CBPF, RJ, 17-21 de Julho de 2006 18 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Track Halo superfícieíon incidente Secondary electrons • molecular breakup (scisoning) • Recombination (cross-linking) • gas emission Electronic Electronic stoppingstopping E > 1 MeV Track Core NuclearNuclear stoppingstopping E ~ keV • ion implantation • dislocations Íons em movimento (MeV) na matéria (10-14 to 10-10s) 19 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 superfícieíon incidente A lcanceR (~1 a 500 µm ) ~10 nm ~500 nm D Fink Íons em movimento (MeV) na matéria (10-14 to 10-10s) 20 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Fótons na matéria Íons na matéria ∆x xe N N ∆− = . 0 µ cteE =ν cteN =0 x dx dE EE ∆ −= 0' Stopping power poder de freamento 6 21 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Interação de íons energéticos com a matéria • A interação de partículas (átomos ionizados) com alta velocidade nummeio material é um processo probabilístico. • Ao penetrar num meio material, a partícula perde parte (ou todos) seus elétrons. O equilíbrio de cargas depende de sua velocidade no meio. • O número de interações com elétrons do meio é grande em um comprimento macroscópico. A energia perdida em cada interação épequena. • As flutuações de energia são pequenas e se pode obter um valor médio da perda de energia. • A perda de energia por unidade de comprimento é denomindada “poder de freamento”. É uma espécie de força viscosa, que depende da velocidade da partícula no meio. dx dE S −= freamento dePoder 22 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 MeVAZZ e MEs 2 22 0 025,0 4 1 2 1 ≈ = hπε Carga efetiva A d ap ta do d e Z ie gl er , 19 80 N as ta si et a l., 1 99 6 Íon neutro: vp = vK prótons 250 keV (β ≡ v/c = 0,023) 23 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 −−−−= 2)1( 2 ln 2 14 2 max22 22 0 22 0 24 δββ β β π T I cm A Z N cm ze dx dE A fórmula de Bethe-Bloch considera a transferência de energia da partícula incidente para o meio parametrizado pela transferência quantizada de momento. 1 1. Característica da partícula incidente 2. Característica do meio, densidade de elétrons 3. I: Potencial médio de excitação. 4. Tmax: é a energia máxima que pode ser transferida em uma colisão. 5. Correção devido a efeitos de densidade e polarização do meio. 2 3 54 Interação de íons energéticos com a matéria A fórmula de Bethe-Bloch 24 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 dE/dx No caso de partículas leves como os elétrons e múons, a perda de energia por radiação Bremsstrahlung é dominante na região de altas energias. 7 25 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Nêutrons na matéria Os nêutrons não possuem carga. Não interagem com o campo coulombiano. O nêutrons interagem via força forte, com os núcleos dos átomos, em distâncias próximas do núcleo (d<10-13cm). A interação de nêutrons ocorre principalmente por: • Espalhamento elástico: A(n,n)A • Espalhamento inelástico: A(n,n)A* • Captura de nêutrons: n+(Z,A)-> (Z,A+1)* • Reação nuclear (fissão, produção de chuveiro hadrônico ...) K+++= CapturaInelastElastTot σσσσ ..26 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 � Fontes Naturais de Radiação: � Radioisótopos – baixa energia (MeV) � Raios Cósmicos - Alta energia (GeV) � Tipos de Radiação: � Neutra nêutrons, neutrino, gama � Carregada Léptons, hádrons, prótons, núcleos � Tipos de Interação: � Eletromagnética partículas carregadas, gamas � Forte nêutrons � Fraca neutrinos � gravitacional grávitons Jun Takahashi – VI Escola do CBPF, RJ, 17-21 de Julho de 2006 27 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 � Sensibilidade do detector para diferentes eventos (partículas) � Relação Sinal - Ruído � Resolução em energia � Resolução espacial � Resolução temporal � Resolução do próprio evento � Tempo morto � Eficiência (eventos registrados / eventos ocorridos) � Ângulo sólido / áreas mortas / cobertura � Resistência a danos de radiação, ambientais, etc. � Custo Principais Características de detetores: Adaptado de Jun Takahashi – VI Escola do CBPF, RJ, 17-21 de Julho de 2006 28 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Princípio Geral de um detector Meio que interage com a partícula ou radiação a ser medida. • Sólido (semicondutores, cristais, chumbo, gelo,filme) • Líquido (cintilador, água) • Gás (Ar, P10, argônio) Jun Takahashi – VI Escola do CBPF, RJ, 17-21 de Julho de 2006 8 29 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Princípio Geral de um detector A interação gera partículas (radiação) secundária: • elétrons (semicondutores) • Luz (cintiladores) e- e- e- e- e+ e+ e+ e+ e+ e- Jun Takahashi – VI Escola do CBPF, RJ, 17-21 de Julho de 2006 30 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Princípio Geral de um detector No caso da radiação secundária ser fótons (Luz) é necessário um conversor de luz para elétrons (Fotocatodo) e- e- e- e- e+ e+ e+ e+ e+ e- e+ e- e+ e- Jun Takahashi – VI Escola do CBPF, RJ, 17-21 de Julho de 2006 31 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Princípio Geral de um detector Após a coleta dos elétrons, é necessário amplificar o pulso de corrente para extrair um sinal acima do ruído eletrônico. Muitas vezes (detectores a gás), a amplificação do sinal é efetuado no próprio meio interagente. e- e- e- e- e+ e+ e+ e+ e+ e- e+ e- e+ e- e- e- e- e- e- e- e- e- e- e- e- e- Jun Takahashi – VI Escola do CBPF, RJ, 17-21 de Julho de 2006 32 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Princípio Geral de um detector O sinal analógico é coletado pela eletrônica de “frente”, amplificado (pré-amplificação), formatado (shapping), digitalizado (ADC). e- e- e- e- e+ e+ e+ e+ e+ e- e+ e- e+ e- e- e- e- e- e- e- e- e- e- e- e- e- ADC Jun Takahashi – VI Escola do CBPF, RJ, 17-21 de Julho de 2006 9 33 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 detetores “vintage” da era pré-elétrica 34 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 A câmara de nuvens C. T. R. Wilson, Proc. Roy. Soc. (London), 87, 292 (1912). PN:1927 C.T.R. Wilson Criada em 1912, por C.T.R.Wilson. Numa câmara com vapor de água saturado, a passagem de uma partícula carregada causa a condensação de pequenas gotas de água revelando a trajetória das partículas. 35 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 A câmara de Bolhas 1964, foi medido em BNL, pela primeira vez o Ω-. K+p -> Ω+K+k0 Ω -> π+Xi Xi -> Λ -> γγ Na câmara de bolhas, um líquido (H líquido por exemplo) é em temperatura acima da ebulição. Quando uma partícula carregada atravessa o líquido, a perturbação causada cria pequenas bolhas de ebulição. O líquido serve como o meio de detecção e alvo (por isso H) para os experimentos de partículas em alta energia. Câmeras fotográficas registravam o evento para análise posterior. 36 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Câmara de bolhas do National Brookhaven Laboratory (1966) 10 37 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Filmes de Emulsão Powel, PN:1950 38 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 From both astrophysical and particle physics considerations, stable and heavy Weakly Interacting Massive Particle (WIMP) candidates that arise naturally from extensions to the Standard Model Dark Matter forms an extended halo around galaxies such that our solar system. Moving through this halo is exposed to an apparent flux of WIMPs. These WIMPs may be directly detected by recording the energy deposition made by a recoiling nucleus following a WIMP scatter. The recoil would generate energies of only a few keV. Matéria Escura https://www.hep.ucl.ac.uk/darkMatter/ 39 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Matéria Escura https://www.hep.ucl.ac.uk/darkMatter/ Detectors with very low thresholds, very low intrinsic and external radiological background, located in deep underground sites shielded from cosmic rays. The LUX-ZEPLIN (LZ) detector with 7 t of liquid xenon. It will have the sensitivity to sweep virtually all the theoretically favoured parameter space for WIMPs. UCL (University College London) 40 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Liquid xenon is a detector of WIMPs. When a WIMP collides with a xenon nucleus, theory predicts it will impart enough energy to cause ionization and scintillation. Liquid xenon is useful for these experiments because its density makes dark matter interaction more likely and it permits a quiet detector through self-shielding. 11 41 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 http://phys.org/news/2016-07-world-sensitive-dark-detector.html One calibration technique used neutrons as stand-ins for WIMPs. A beam of neutrons was used to quantify how the LUX detector responds to the signal expected to be produced from a WIMP collision. Other calibration techniques involved injecting radioactive gases into the detector to help distinguish between signals produced by ambient radioactivity and a potential dark matter signal. The LUX dark matter detector is surrounded by light sensors that can detect the emission of just a single photon emmited if a dark matter particle were to interact with the detector's xenon target material. 42 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Um detector “elétrico” esquemático � A partícula deposita sua energia, ou parte dela, no detector. � Assim, gera cargas livres que são coletadas de alguma forma. � Mede-se a d.d.p. ou corrente (um pulso ou uma medida contínua). partícula detector d.d.p. ou corrente Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 43 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Sensibilidade e Eficiência � Sensibilidade : Capacidade de produzir um sinal, em um dado intervalo de “energia”. � Eficiência . Razão entre o número de eventos registrados / no. de eventos incidentes. Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 • Seção de choque da interação; • Tamanho do detector; • Ruído intrínseco. 44 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Modelo simples � O tempo de interação curto (ns em gases ou ps em sólidos): deposição de energia instantânea � A interação resulta numa carga elétrica dentro do volume ativo do detector. � (Modelo) A carga aparece instantaneamente em t = 0, resultado da interação de uma única partícula. Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 12 45 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 � A carga deve ser coletada e formar um sinal elétrico. � O tempo para coletar a carga varia de um detector para outro. Fig. Resposta de um detector a uma única interação. Na figura tc é o tempo de coleta da carga. ∫= c t dttiQ 0 )( Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 I(t) tempotc I(t) tempotc ∫= c t dttiQ 0 )( tc 46 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Modo pulso versus Modo corrente � O modo pulso (mais comum). O detetor registra cada quantum de radiação ou partícula que incide no detector. � Mede-se a carga total (a integral no tempo de cada pulso). Q é proporcional à energia depositada. Todos os detectores de fótons operam no modo pulso. � Para taxas de eventos muito altas, o modo pulso torna-se impraticável. Nestes casos o modo corrente é uma alternativa. Ex.: copo de faraday Marcelo Sant’Anna, UFRJ -2008 ht tp :// w w w .b ea m im a gi n g. co m 47 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 � Deseja-se preservar informação de forma do pulso. A natureza do pulso de sinal produzido depende das características de entrada do circuito conectado na saída do detetor (normalmente o pré- amplificador). O circuito equivalente é representado na figura abaixo. Onde R representa a resistência de entrada do circuito, e C representa a capacitância equivalente do detetor, cabo e do pré-amplificador. � Dois extremos de operação podem ser identificados dependendo do valor da constante de tempo do circuito τ = RC. � Caso 1: tc >> τ � Caso 2: tc << τ Modo Pulso Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 RCdetector RCdetector detetor ideal 48 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 �Caso 1: tc >> τ A corrente em R é essencialmente igual ao valor instantâneo da corrente no detector. O sinal V(t) tem a forma aproximadada corrente no detector. �Caso 2: tc << τ Caso mais comum. Pouca corrente flui na resistência de carga durante o tempo de coleção e a corrente do detector é momentaneamente integrada no capacitor e descarregada através do resistor. I(t) tempotc I(t) tempotcI(t) tempotc I(t) tempotc V(t) V(t) Vmax = Q/C RC>>tc RC<<tc Q a b c I(t) tempotc I(t) tempotcI(t) tempotc I(t) tempotc V(t) V(t) Vmax = Q/C RC>>tc RC<<tc Q a b c RCdetector RCdetector Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 RC=τ 13 49 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Continuação Caso 2: tc << τ � tc (tempo de coleta de carga) depende só do detetor. O tempo necessário para a ddp alcançar o seu valor é determinado pelo tempo de coleta da carga. O tempo de decaimento, depende da constante de tempo do circuito de carga. A amplitude do sinal Vmax é determinada pela razão da carga total Q criada no detector e a capacitância C do circuito equivalente. Como estas capacitâncias são fixas, a amplitude do pulso de sinal é diretamente proporcional a carga gerada no detector Vmax = Q/C. � A medida da taxa dos pulsos é a medida da taxa que a radiação incide no detector A amplitude de cada pulso reflete a quantidade de carga gerada em cada interação individual. A distribuição de alturas de pulso irá refletir a distribuição de energias. � A proporcionalidade entre Vmax e Q apenas vale se a capacitância for constante. Isto é verdade apenas para alguns detectores. Para outros, como os diodos semicondutores, as capacitâncias mudam. De modo a preservar a informação básica contida nos pulsos, utiliza-se um tipo de pré-amplificador chamado de charge-sensitive, que restauram a proporcionalidade entre Vmax e Q. Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 V(t) Vmax = Q/C V(t) Vmax = Q/C RC>>tcRC>>tc c 50 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Resolução em energia FWHM E o má resolução boa resolução In te ns id ad e Energia R = FWHM/Eo −−= 2 2 2 )( exp 2 )( σπσ oEEA EP (continua) Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 NN =σ A formação de cada evento segue a estatística de Poisson. A função resposta deve ter uma forma Gaussiana como mostrado na figura, supondo N grande (note que E ∝ altura do pulso ∝ N ) As flutuações na energia detetada são devido a natureza discreta do sinal medido. A carga Q gerada no detector varia evento a evento, ainda que a mesma quantidade de energia seja depositada. FWHM= 2.35 σ , E0 é o centróide e A a área . 51 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 kNE = NkkN N E FWHM R 35,235,2 === Detetores semicondutores geram um grande número de portadores de carga por unidade de energia (detetada), k alto. k E N ==σ A resposta da maioria dos detetores é linear. O desvio padrão σ do altura de pulso do pico é Dado σ35,2=FWHM A resolução de um detetor é dada por E FWHM R= 2 235 %1 =→= k NR Qto maior k, menor N ...: 222 ++= EletrônicaoEstatísticTotal FWHMFWHMFWHMObs 52 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Tempo morto � Para todos os detetores há tempo mínimo entre a deteção de dois eventos para que sejam detetados como dois pulsos separados. � Este tempo mínimo é usualmente chamado de tempo morto (dead time). � Devido a natureza estatística das contagens, pode ocorrer que um evento seja perdido porque ocorreu “junto” com outro evento. Este problema de perda por tempo morto pode se tornar importante em altas taxas de contagem. Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 14 53 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Tempo morto: resposta paralizável versus resposta não paralizável � Figura: A) paralizavel B) não-paralizavel tempo vivo morto τ vivo τ morto tempo tempo A B tempo vivo morto τ vivo τ morto tempo tempo A B Marcelo Sant’Anna, UFRJ - 2008 54 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Alguns detetores 55 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detetor à gás: Ionização do Gás Ionização Primária Ionização Total ii ltota W x dx dE W E n ∆ =∆= ntotal = número total de par elétron-buraco ΔE = Perda de energia da partícula Wi= Perda de energia efetiva por par elétron-buraco Devido à grande mobilidade dos elétrons e dos íons, o gás é um dos meios mais utilizados para a detecção de partículas. Detectores de ionização foram os primeiros detectores elétricos desenvolvidos para a medida de radiação. Estes detectores se baseiam na coleta dos elétrons e íons produzidos pela passagem da radiação por um gás. ( ) ( )abr V rE /ln 0= Sinal +V0 Catodo Janela Anodo 56 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detector de Ionização I. O potencial V é ainda muito baixo e não é capaz de evitar o processo de recombinação de cargas. Com o aumento do potencial, mais a mais cargas são coletadas. II. Primeiro platô de saturação, onde toda carga ionizada é coletada. Mas o campo elétrico gerado ainda não é suficiente para multiplicar a carga. III. O campo aumenta e gera avalanches que amplificam a carga coletada. Amplificação varia entre 104 -105 até 1010. Nesta região ainda existe a proporcionalidade entre a carga gerada e a carga observada no sinal. IV. Região de descarga, grada por uma reação em cadeia de avalanches. Toda proporcionalidade é perdida. Corrente de saída saturada, proporcionando sempre a mesma amplitude de sinal. 15 57 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Câmara de Ionização Sinal coletado = Ionização do gás Corrente de sinal baixo, geralmente medido utilizando um eletrômetro. Muito utilizado para medir radiação Gama, e também para medir fluxos elevados de radiação. Muito utilizado em aplicações de física médica para determinação de dose. 58 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Contador Geiger-Müller Sinal proporcional somente à quantidade de radiação. O sinal do contador Geiger não é proporcional á energia da partícula. Muito utilizado em aplicações de monitoração de radiação. 59 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Contador Proporcional Detectores proporcionais são preferidos em aplicações na física nuclear e na física de partículas pois o sinal gerado é proporcional à ionização e portanto, à energia da partícula, mantendo ainda um bom ganho do sinal sobre o ruído. A geometria preferida para contadores proporcionais é a cilíndrica, para manter uma uniformidade do ganho sobre quase todo o volume do detector. ( ) ( )abr V rE /ln 0= 60 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Contador Proporcional A multiplicação do sinal depende dos elétrons O gás utilizado não deve absorver os elétrons Utilizam-se gases nobres (Ar, He, Xe) Além da ionização do gás, as colisões de partículas acabam causando vibrações nas moléculas do gás, que des-excitam emitindo Gama de UV. Este Gama pode interagir por efeito fotoelétrico (Ar Eγ=11.6eV) gerando elétrons secundários indesejados. Este efeito pode ser reduzido utilizando os chamados inibidores, como: CO2, CH4, C3H8, Isobutane, etc. A mistura de gás usualmente utilizada é de 90% Ar e 10% Methano (CH4) , comumente conhecido como P10. 16 61 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 MutiWireProportinal Chambers (MWPC) Sinal proporcional à quantidade de radiação.O anodo que coleta o sinal proporciona a posição da radiação. PN 1992: Georges Charpak Pelo desenvolvimento do “proportional multiwire chamber” Nucl. Instrum. Meth. 62 (1968) 262. Este tipo de detector permitiu o desenvolvimento de experimentos de grande porte em física experimental de partículas, permitindo a reconstrução de trajetória de várias partículas. A geometria e a resolução dos MWPC élimitada pela uniformidade do campo elétrico e a estabilidade do potencial aplicado (V0). 62 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Drift Chambers External fast detector Tstop Tstart ( ) xtttv stopstartdrift =−−⋅ 0 A resolução espacial dos MWPC é limitado pela distância entre os fios coletores. Os Drift Chambers utilizam a medida do tempo de deslocamento da carga no gás, em cada célula de anodo para obter uma resolução espacial melhor do que a distância entre os anodos. Isto permite melhorar a resolução espacial e diminuir o número de anodos e canais de leitura. 63 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Time projection Chambers (TPC) x y Wire plane track projected track z y Os detectores TPC é a evolução 3D dos detectores “drift chambers”. Z – determ. pelo tempo. X – Fio de Anodo. Y - ? Projeção da Trajetória y x pads Drifting e- avalanche y z Efetua-se uma pixelização dos catodos na direção Y, que irá coletar as cargas positivas da avalanche. 64 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 TPC: Time Projection Chamber Principal detector de reconstrução de trajetórias do STAR. Detector grande, com extensa cobertura angular. Tecnologia relativamente simples e barata. Detector robusto e durável, fácil de se analisar os dados. 17 65 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detalhes do TPC: Layout: Comprimento: 4.2 m. Raio: 0.5 – 2.0 m Cobertura: -1.8 < η < +1.8 Drift: Gás: P10 - Argônio (90%)-Metano (10%). Volume dividido em duas partes, com deslocamento longitudinal. Vmax.= 31 kV, ∆V = 145 V/cm, Drift velocity = 6 cm/µs. Tempo de deslocamento: 40 µs. Uniformidade de B, melhor que 1% (50µm). Readout: 24 subsectors, cada uma com 45 pad rows. 66 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Performance do TPC � Resolução de 500 µm na direção radial, e de 2 mm na direção longitudinal. � Poder de separação de duas trajetórias, melhor do que 2,0 cm. � Permite a identificação de partículas através de dE/dx. π K p d e µd E /d x (k eV /c m ) 67 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 GEM – Gas Electron Multiplier +HV e- 70µm Polymide foil Electron collection 50µm Esta tecnologia, proposta em meados da década de 90 permite a amplificação do sinal de elétrons gerados por detectores a gás. A amplificação do número de elétrons permite que sejam coletados em vários anodos, de forma a obter uma distribuição que resulta em uma melhor resolução espacial. Mais ainda, uma seqüência de vários estágios de amplificação permite uma maior resolução do sinal sobre o ruído. 68 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 O modelo padrão All visible matter in the universe is built of subatomic particles called quarks and gluons . These particles combine to form the protons and neutrons found in the nucleus of the atom. 18 69 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Acelerador de elétrons 5GeV 70 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Num acelerador, as partículas colidem entre si ou com um alvo estacionário. Cada colisão é um evento . Os eventos podem ser muito complicados com a produção de muitos partículas. A maioria dessas partículas têm meia-vida muito curta de forma qua percorrem distâncias muito curtas antes de decair. Para observar as várias partículas emitidas numa reação usam-se detetores multi-componente. Cada componente mede a energia ou o momento linear para distinguir as diferentes partículas. Alvo Fixo: As partículas produzidas pelo feixe incidente geralmente voam para frente, por isso os detectores são na forma de cones ao longo da direção do feixe. Feixes em colisão: Num experimento envolvendo feixes em colisão, as partículas são espalhadas em todas as direções; assim, o detector mais adequado é esférico ou cilíndrico. 71 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detetores modernos contém vários setores que testam diferentes propriedades de um evento. Eles são ordenados de tal forma para extrair um méximo de informação possível das partículas geradas no evento. Tracking chamber: The inner region of the detector is filled with highly segmented sensing devices of various kinds, so that charged particle trajectories can be very accurately determined. Electromagnetic Calorimeter: This device measures the total energy of e+, e-, and photons. These particles produce showers of e+/e- pairs in the material. The e-'s (or e+'s) are deflected by the electric fields of atoms, causing them to radiate photons. The photons then make e-/e+ pairs, which then radiate photons, etc. The number of final e+, e- pairs is proportional to the energy of the initiating particle. Hadron Calorimeter: This device measures the total energy of hadrons. The hadrons interact with the dense material in this region, producing a shower of charged particles. The energy that these charged particles deposit is then measured. Muon Chambers: Only muons and neutrinos get this far. The muons are detected, but the weakly interacting neutrinos escape. The presence of neutrinos can be inferred by the "missing" energy. 72 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Charged particles, like electrons and protons , are detected both in the tracking chamber and the electromagnetic calorimeter. Neutral particles, like neutrons and photons, are not detectable in the tracking chamber; they are only evident when they interact with the detector. Photons are detected by the electromagnetic calorimeter, while neutrons are evidenced by the energy they deposit in the hadron calorimeter. Each particle type has its own "signature" in the detector. For example, if a physicist detects a particle only in the electromagnetic calorimeter, then he is fairly certain that he observed a photon. Neutrinos are not shown because they rarely interact with matter, and can only be detected by missing matter and energy. Just so you know, the pion ( π+ ) is a charged meson. http://www.particleadventure.org/component_detector.html 19 73 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 � Detectores pré-era elétrica � Detectores a gás � Câmara de Ionização � Contador Proporcional � Contador Geiger � MWPC � Drift Chambers � TPC � Detectores Cintiladores � Detectores Semicondutores 74 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detetores Cintiladores Partícula Carregada Fótons Guia de Luz Fotocatodo Partículas atravessando um cintilador criam excitações atômicas. O decaimento dos átomos emite radiação na faixa da luz visível coletado por uma fotomultiplicadora. Na fotomultiplicadora, os fótons são convertidos em elétrons através da película de fotocatodo. Os elétrons são multiplicados em estágios seqüenciais com um ganho de aprox. 109. Cintilador Dinodos 75 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Alguns detectores Cintiladores Super Kamiokande ANTARES AMANDAAUGER 76 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detetores Semicondutores Detetores Semicondutores são usados para medir a energia das partículas. O alto poder de freamento dos semicondutores resulta em ótima resolução de energia, tornando os mais atrativos do que detetores Cintiladores. Típicos detectores semicondutores são Si, Ge, GaAs. + - Sinal + + - - V+V 20 77 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Semicondutores “Band-Gap” de energia Isolante Semi- condutor Condutor Banda de Condução Banda de Valência “Gap” de Energia Elétrons livres Buracos ≈1 eV A probabilidade de um elétron da banda de valência “pular” para a banda de condução é proporcional à largura do “Band-Gap”, dado por: kT EGAP e − ≈ No caso dosilício puro, o EGAP é da ordem de 1,1 eV e kT≈(1/40)eV, portanto, o silício puro se comporta mais como um isolante do que um condutor. 78 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Semicondutores É preciso “dopar” o semicondutor para que ele se torne um condutor. Para isso, átomos de silício são substituídos por outros átomos “doadores”(fósforo, arsênico) ou receptores (gálio, boro, alumínio) de elétrons. tipo-N tipo-P Nível de energia intermediária causado pela Impureza Doador Receptor 79 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Junção p-n - - - - - - - - - - + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - - - - - - - -+ + + + 80 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Junção p-n - - - - - - - - - -+ + + + + + + + + + + + + +- - - - - - - -+ + + + Região Depletada Campo Elétrico Essa junção se comporta como um diodo, que permite o translado de cargas somente em uma direção. A região de depleção pode ser ampliada aplicando um potencial inverso ao diodo, chegando a depletar completamente o semicondutor de cargas livres. Nestes caso, o semicondutor volta a se comportar como um isolante, com resistividades na ordem de vários kΩ por cm. Tipo-P Tipo-N 21 81 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Junção p-n - - + + + + + + + + + -- - - - - - - Região Depletada O volume da região depletada pode ser aumentado aplicando um potencial no sentido inverso do diodo. É dentro desta região depletada que se formam os pares de ionização elétron-buraco com a passagem de uma partícula carregada. Tipo-P Tipo-N -- --- + + +++ + - - - 82 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detetor Barreira de Superfície Barreira de Superfície: (E) Detector simples, de uma junção p-n, ou mesmo, uma junção semicondutor-metal. Muito utilizado em aplicações de física nuclear, fornece a energia (E) com boa precisão. Tamanho limitado pelo casamento da capacitância de entrada da eletrônica de leitura do sinal. 83 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detetores Micro-strips implante tipo n+ substrato tipo n implante tipo p+ Fornecem a energia e a posição em uma dimensão. Para duas dimensões, é necessário utilizar duas camadas de MSD. Muito utilizado na reconstrução de trajetórias das partículas. 84 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Detectores tipo pixel implante tipo n+ substrato tipo n linhas metálicas para o sinal A pixelização em X-Y fornece posição da partícula sem ambiguidades com boa resolução espacial. A capacitância e o ruído eletrônico édeterminado pelo tamanho dos pixeis, e a minimização dos mesmos é limitado pelo custo e pela geometria do detector. 15µm 22 85 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 CCD – Charge Coupled Devices Estes detectores permitem a leitura em duas dimensões através do escoamento sequencial do sinal de cada pixel, para uma única saída. A desvantagem deste tipo de detector é o longo tempo deleitura. Aplicações diversas, como câmeras fotográficas. Para a física de partículas, além do tempo morto longo, este detector possui uma baixa resistência a danos de radiação. 86 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 O Silicon Drift Detector, SDD Através de potenciais inversos aplicados na junção p-n, cria-se um canal de “escoamento” dos elétrons ionizados dentro da rede depletada de cargas livres. Gradiente de V cte. proporciona uma velocidade cte. de deslocamento. Anodos na extremidade coletam a carga que chega. Sensível à posição em X-Y. Posição exata sem ambigüidades . Baixo número de canais de leitura. Anodos de baixa capacitância. 87 MH Tabacniks, 4302504, IFUSP 2014, 2016 Aplicação do SDD Alta resolução em energia com sensibilidade homogênea em toda área do detector. Capacitância do anodo extremamente baixa, independente da área do detector, que permite melhor resolução em energia e menor “shapping time” que permite uma taxa de contagem maior. Pré-amplificador integrado diminui ruído, e anodo escoado continuamente eliminando tempo morto. FWHM < 145 eV @ -20˚C Companhias que já fabricam ou fabricaram SDDs: SINTEF, CANBERRA, EUROSYS, KTEK, PNSensor, Infineon, Micron, HAMMAMATSU
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