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REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL REGIME GERAL • Abarca todos os trabalhadores da iniciativa privada • Filiação obrigatória: solidariedade social • Funcionários públicos • Cargos em comissão • Cargos temporários • Empregados públicos celetistas • Lei 8212 (lei do custeio) • Lei 8213 (lei dos benefícios) • Sistema de repartição público, filiação obrigatória e automática, caráter contributivo • Financiamento • Governo, empresa e segurados EVENTOS A SEREM COBERTOS: ART. 201, CF • Incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada • Proteção à maternidade • Proteção ao trabalho em desemprego involuntários (?) • Salário-família e auxílio reclusão – baixa renda • Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge, companheiro e dependentes • Teto: R$ 6.101,06 ENTIDADES E ÓRGÃOS PREVIDENCIÁRIAS • CONSELHO NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL • Órgão superior de deliberação colegiada • Gestão quadripartite • Art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social– CNPS, órgão superior de deliberação colegiada, que terá como membros: • I - seis representantes do Governo Federal; • II - nove representantes da sociedade civil, sendo: • a) três representantes dos aposentados e pensionistas; • b) três representantes dos trabalhadores em atividade; • c) três representantes dos empregadores. CNPS • Art. 3º. § 1º Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Presidente da República, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma única vez. • § 2º Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus respectivos suplentes serão indicados pelas centrais sindicais e confederações nacionais. • do Conselho, serão abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais. • § 7º Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo judicial. CNPS Art. 4º Compete ao Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à Previdência Social; II - participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão previdenciária; III - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdência Social; IV - apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da Previdência Social, antes de sua consolidação na proposta orçamentária da Seguridade Social; V - acompanhar e apreciar, através de relatórios gerenciais por ele definidos, a execução dos planos, programas e orçamentos no âmbito da Previdência Social; VI - acompanhar a aplicação da legislação pertinente à Previdência Social; VII - apreciar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da União, podendo, se for necessário, contratar auditoria externa; VIII - estabelecer os valores mínimos em litígio, acima dos quais será exigida a anuência prévia do Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalização de desistência ou transigência judiciais, conforme o disposto no art. 132; IX - elaborar e aprovar seu regimento interno. INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL • Autarquia federal • Gestão do plano de benefícios e serviços do RGPS • Emitir certidão relativa a tempo de contribuição • Gerir o Fundo do Regime Geral de PS • Calcular o montante das contribuições previdenciárias • Emitir o correspondente documento de arrecadação CONSELHO DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL • Órgão de controle das decisões do INSS nos processos referentes a benefícios a cargo da autarquia previdenciária • Órgão revisor das decisões administrativas do INSS • É vedado ao INSS escusar- se de cumprir as diligências solicitadas pelo CRPS, deixar de dar cumprimento, reduzir ou ampliar o seu alcance ou executá-las de modo que contrarie ou prejudique seu evidente sentido Segurados Obrigatórios Empregado Empregado doméstico Trabalhador avulso Segurado especial Contribuinte individual Facultativos É POSSÍVEL SER SEGURADO EM MAIS DE UMA CATEGORIA? O QUE ACONTECE COM O APOSENTADO QUE VOLTAR A EXERCER ATIVIDADE ABRANGIDA PELO RGPS? EMPREGADOS • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: • I - como empregado: • a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; • b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; (180 dias +90 dias) • c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; • d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; EMPREGADOS • e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; • f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; • g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. • i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; • j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; JURISPRUDÊNCIA • “Boias-frias” • Aprendiz, maior de 14 e menor de 24 EMPREGADOS DOMÉSTICOS • Prestador de serviços de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos, mediante remuneração • 18 anos EMPREGADOS DOMÉSTICOS Art. 34. O Simples Doméstico assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes valores: I - 8% (oito por cento) a 11% (onze por cento) de contribuição previdenciária, a cargo do segurado empregado doméstico, nos termos do art. 20 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; II - 8% (oito por cento) de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; IV - 8% (oito por cento) de recolhimento para o FGTS; V - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), na forma do art. 22 desta Lei; e VI - imposto sobre a renda retido na fonte de que trata o inciso I do art. 7o da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988, se incidente. CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS• Caráter residual • V - como contribuinte individual • a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividadeagropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 10 e 11 deste artigo; • b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; • c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; • e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; • f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; • Função de direção / síndico ou gestor de condomínio • g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; • h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; OUTROS CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS • Cooperado de cooperativa de produção que presta serviço e recebe remuneração • MEI • Notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, titular de cartório, que detêm delegação, não remunerado pelos cofres públicos • Médico residente • Bolsista da Fundação Nacional do Exército • Árbitro e auxiliares • Membro do conselho tutelar que não seja empregado Os motoristas de aplicativo são segurados obrigatórios? De qual categoria? No item subseqüente, é apresentada uma situação hipotética acerca de direito previdenciário, seguida de uma assertiva a ser julgada. Henry, de nacionalidade francesa, presta serviços no Brasil à embaixada da França. Em virtude da natureza de sua atividade, Henry fixou residência em Brasília – DF. Nessa situação, Henry é segurado obrigatório da previdência social. Certo Errado Clemência, que trabalhou durante 10 (dez) anos como empregada registrada na fábrica de brinquedos “TOYS”, foi demitida e começou a trabalhar como autônoma há 6 (seis) anos, prestando serviços de manicure diretamente aos seus clientes. Durante esses anos de prestação de serviço como autônoma, Clemência jamais realizou qualquer contribuição previdenciária. Considerando essa situação hipotética, Clemência: A) É segurada obrigatória do RGPS. B) Permaneceu na condição de segurada e inscrita no RGPS, mesmo após o período de graça, uma vez que não recebia qualquer benefício previdenciário. C) Está obrigada ao pagamento da contribuição previdenciária somente a partir da sua inscrição no RGPS. D) Poderá optar por filiar-se ou não ao sistema previdenciário. Tendo em vista que a previdência social brasileira é organizada sob a forma de regime geral de previdência social (RGPS), de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o seguinte item, relativo às normas gerais de tributação da previdência social. Os trabalhadores sob o RGPS devem, obrigatoriamente, recolher a contribuição previdenciária que incide sobre sua remuneração mensal. Essa obrigação é extensível aos aposentados e pensionistas desse regime. Certo Errado TRABALHADORES AVULSOS • Prestação de serviços de natureza urbana ou rural a empresas sem vínculo empregatício • Intermediação do trabalho por órgão gestor de mão de obra ou sindicato da categoria • Sem necessidade de sindicalização • Natureza eventual • Art. 12, VI, Lei 8212/91 - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no regulamento • Art. 195, CF. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais. • § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. SEGURADO ESPECIAL • Art. 12, VII, Lei 8212 – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: • Auxílio por até 120 pessoas/dia (maneira contínua ou intercalada) • a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: • 1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; ou • 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida; • Não existe limite de módulos fiscais • b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e • c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo. • Devem trabalhar nas atividades do grupo familiar http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art2xii NÃO DESCARACTERIZAÇÃO DA CONDIÇÃO DE SEGURADO ESPECIAL § 9o Não descaracteriza a condição de segurado especial: I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; Se ultrapassar os 4 módulos fiscais? II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; III – a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25 desta Lei; e VI - a associação em cooperativa agropecuária ou de crédito rural; e VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas nos termos do § 14 deste artigo. Art. 12, Lei 8212, § 10. Não é segurado especial o membrode grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de: I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; II – benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar instituído nos termos do inciso IV do § 9o deste artigo; III - exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 13 deste artigo IV – exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais; V – exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais, observado o disposto no § 13 deste artigo; VI – parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas no inciso I do § 9o deste artigo; VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; e VIII – atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social. Tendo em vista o disposto na Lei n.º 8.213/1991 acerca de filiação e dos segurados obrigatórios no regime geral de previdência social (RGPS), analise as assertivas. I - O exercente de mandato eletivo municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social, é segurado obrigatório do RGPS na categoria empregado. II - Perde a qualidade de segurado especial no RGPS aquele que exercer mandato de vereador, ainda que seja no Município em que desenvolve a atividade rural. III - O aposentado que estiver exercendo atividade remunerada sujeita ao RGPS é obrigatoriamente filiado em relação a essa atividade. IV - O servidor amparado por regime próprio de previdência social que for requisitado por outro ente público, cujo regime previdenciário não permita a filiação, nessa condição, ficará vinculado ao RGPS. Estão corretas as assertivas A) I e III, apenas. B) II, III e IV, apenas. C) I e II, apenas. D) I, III e IV, apenas. Não é segurado empregado da previdência social A) brasileiro que trabalhe para a União no exterior, em organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, domiciliado e contratado fora do Brasil, e não segurado da previdência social do país em que esteja trabalhando. B) brasileiro domiciliado no Brasil, mas ajustado para trabalhar em sucursal de uma grande empresa de mineração brasileira no exterior. C) brasileiro domiciliado e ajustado no Brasil para trabalhar em empresa importadora de equipamentos de informática, com sede no exterior, mas cuja maioria do capital votante pertença a grande empresa brasileira de capital nacional. D) brasileiro que trabalhe na Bélgica, em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, contratado e domiciliado naquele país, e que não esteja vinculado ao regime de previdência social belga. E) brasileiro que preste serviço, no Brasil, a missão diplomática belga, tenha residência permanente no país, e que não esteja amparado pela legislação previdenciária belga. SEGURADOS FACULTATIVOS • Art. 14, Lei 8212. É segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 21, desde que não incluído nas disposições do art. 12. • Dona-de-casa • Síndico de condomínio não remunerado • Estudante • Brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior • Bolsista ou estagiário • Presidiário que não esteja vinculado a outro regime • Brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo filiação no país em que o Brasil mantenha acordo internacional • Efeitos a partir da data de inscrição e do primeiro recolhimento, não havendo possibilidade de retroação Amador ocupa cargo efetivo no serviço público de um estado da federação e é vinculado ao RPPS. Se o referido estado ainda não tiver instituído o regime de previdência complementar, Amador poderá filiar-se ao RGPS na qualidade de segurado facultativo a fim de obter uma fonte a mais de receita para uma futura aposentadoria? • Julgue o item a seguir, a respeito do regime geral da previdência social (RGPS) no Brasil. Considere a seguinte situação hipotética. • João e Pedro trabalham na Prefeitura Municipal de Boa Vista. João é assessor do secretário de administração e ocupa um cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração, e Pedro é administrador, ocupante de cargo efetivo da secretaria de saúde. • Nessa situação, independentemente de o município ter, ou não, regime próprio de previdência social, João e Pedro serão vinculados ao RGPS. • Certo • Errado O segurado que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social deverá: A) optar pelo vínculo empregatício que lhe seja mais favorável. B) optar pela filiação em apenas um dos vínculos empregatícios ou em ambos. C) obrigatoriamente ser filiado em relação ao primeiro vínculo empregatício. D) obrigatoriamente ser filiado em relação a cada uma delas. E) obrigatoriamente ser filiado em relação ao segundo vínculo empregatício. Assinale a opção correspondente a segurado que não se enquadra como contribuinte individual da previdência social. A) Pessoa física que, por meio de inscrição no OGMO, exerce atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparo de pequena monta e serviços correlatos. B) Cidadão brasileiro que esteja cumprindo pena no regime semi-aberto e, nessa condição, preste serviço fora da unidade penal a diversas empresas com a intermediação da organização carcerária. C) Titular de cartório que recebeu a delegação da atividade notarial por meio de concurso público em 1998, não sendo remunerado pelos cofres públicos. D) Indivíduo cooperado em uma cooperativa de produção que organiza a fabricação e a distribuição de redes em determinado estado do Nordeste brasileiro, que presta serviço à cooperativa e a terceiros mediante remuneração ajustada ao trabalho executado. E) Pastor de uma seita evangélica, desenvolvendo diversas atividades religiosas na comunidade a que pertence, que receba remuneração do grupo administrativo da seita. • No item subseqüente, é apresentada uma situação hipotética acerca de direito previdenciário, seguida de uma assertiva a ser julgada. • Fábio é proprietário de pequena gleba rural, onde reside e cultiva café e soja. Para o exercício dessa atividade, Fábio contratou Felipe, para o qual paga valor correspondente ao salário mínimo. Nessa situação, com base na legislação previdenciária de regência, Fábio é contribuinte obrigatório por sua condição de empregador rural, e facultativo por ser também contribuinte individual. • Certo • Errado Com base na legislação previdenciária, o brasileiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior é considerado segurado obrigatório da Previdência Social como A) contribuinte individual. B) trabalhador avulso. C) segurado especial. D) empregado. E) colaborador internacional. DEPENDENTES • Pensão por morte • Auxílio reclusão • Serviço social • Reabilitação profissional • Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: • I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;• II - os pais; • III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. O Regime Geral de Previdência Social compreende a prestação de benefícios e serviços. Segundo estabelece a Lei nº 8.213/91, aos dependentes do segurado, são assegurados: A) Salário família, auxílio-reclusão e salário maternidade. B) Serviço social, pensão por morte e reabilitação profissional. C) Pensão por morte, salário família e auxílio reclusão. D) Auxílio doença acidentário, salário família e auxílio reclusão. CLASSE I • O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave • Presunção absoluta de dependência econômica • Preferenciais • Ex-cônjuge e ex-companheiro(a) também serão considerados como dependentes, desde que haja a percepção de alimentos por ocasião da separação judicial ou do divórcio • Súmula 336, STJ: a mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente - (no momento do óbito – comprovação do auxílio de fato). • Concubino? • União estável não é causa de emancipação INVALIDEZ TEM QUE SER ANTERIOR • Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre: • III - ao completar vinte e um anos de idade, para o filho, o irmão, o enteado ou o menor tutelado, ou nas seguintes hipóteses, se ocorridas anteriormente a essa idade: • a) casamento; • b) início do exercício de emprego público efetivo; • c) constituição de estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou • d) concessão de emancipação, pelos pais, ou por um deles na falta do outro, por meio de instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença judicial, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos. • #Independe de ato judicial de interdição • #Perícia do INSS A criança ou adolescente que está sob guarda é considerada dependente do guardião? MENOR SOB GUARDA • Art. 33, § 3º, ECA. A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. • Art. 16, § 2º, Lei 8213/91 .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. • Filhos de dependentes de segurados que completem 21 anos e cursem universidade tem direito à pensão por morte até os 24 anos? Cristóvão trabalhava na sociedade empresária Solventes Químicos S/A como motorista de empilhadeira. Ocorre que, em uma viagem de lazer feita nas férias, Cristóvão sofreu um acidente automobilístico e veio a óbito. Cristóvão deixou viúva, com quem era casado há 28 anos pelo regime da comunhão parcial de bens, e cinco filhos, sendo três deles maiores de 21 anos e capazes, e dois menores de 21 anos. Diante da tragédia ocorrida, a sociedade empresária calculou as verbas devidas em razão da extinção contratual decorrente da morte e pretende efetuar o pagamento a quem de direito. De acordo com a legislação de regência, assinale a opção que contempla os beneficiários dessa verba. A) Somente a esposa e os filhos menores, por serem dependentes previdenciários passíveis de habilitação junto ao INSS, dividirão igualmente a verba decorrente do contrato de trabalho. B) A viúva e todos os filhos são sucessores, motivo pelo qual a verba deverá ser rateada igualmente entre todos, conferindo-se isonomia. C) A viúva, por ser herdeira e meeira, ficará com 50% da indenização pela ruptura do contrato de trabalho, dividindo-se o restante, igualmente, entre os filhos. D) A Lei não é clara sobre quem deve receber a indenização, razão pela qual caberá ao juiz, no caso concreto e verificando a necessidade de cada herdeiro, fazer a divisão justa e equânime. Considere que, após a morte de Cláudio, seus familiares tenham procurado a previdência social para promoverem a inscrição como dependentes do de cujus a fim de requererem os benefícios a que têm direito. Nessa situação, é exigível prova de dependência econômica para a inscrição de A) filho inválido com mais de 21 anos. B) enteado menor de 18 anos C) companheira, desde que apresente a certidão de casamento do falecido com averbação da separação judicial ou divórcio, ou que tenha prole em comum. D) filho menor de 21 anos, mesmo que ocupe emprego público efetivo. E) filha solteira com mais de 21 anos, desde que esteja desempregada. CLASSE II: OS PAIS • Apenas se inexistir dependentes da CLASSE I • Transferência? • Demonstração de dependência econômica • Parcial • Auxílio substancial, permanente e necessário CLASSE III • O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave • Inexistência de outra classe de dependentes • Comprovação da dependência econômica • Imagine a seguinte situação hipotética: João era aposentado do INSS. Ele ajuizou ação alegando que sua aposentadoria foi concedida em valor menor do que seria devido e, portanto, pediu a revisão de seu benefício e o recebimento dos valores retroativos que deixaram de ser pagos a ele ao longo dos anos. O pedido foi julgado procedente em 1ª instância, condenando o INSS a revisar a aposentadoria do autor desde a data de sua concessão e a pagar-lhe R$ 40 mil de parcelas atrasadas. O INSS recorreu contra a sentença. • Antes que o recurso fosse julgado, João faleceu. Diante disso, houve dois pedidos de habilitação: a) um feito por Maria, esposa supérstite, viúva de João; b) outro realizado por Hugo (25 anos) e Luís (23 anos), filhos de João, fruto do primeiro casamento. Art. 112, Lei 8213/91. O valor não recebido em vida pelo segurado só será pago aos seus dependentes habilitados à pensão por morte ou, na falta deles, aos seus sucessores na forma da lei civil, independentemente de inventário ou arrolamento. • Segundo dispõe expressamente a lei de benefícios gerais da previdência social, é correto afirmar que: • A) São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. São também dependentes do segurado os pais, o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. • B) O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho, bastando a declaração do segurado, ainda que não haja dependência econômica. • C) A dependência econômica do companheiro(a) e dos filhos deve ser comprovada. • D) A existência de dependente de qualquer das classes não exclui do direito às prestações os das classes seguintes. No que tange aos beneficiários, enquanto dependentes do segurado do Regime Geral de Previdência Social, considere: I. São beneficiários dependentes, entre outros, o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. II. A existência de dependente de qualquer das classes previstas em lei não exclui do direito às prestações os das classes seguintes. III. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado, independentemente de comprovação de dependência econômica. IV. As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporâneados fatos, produzido em período não superior a 24 meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento. Está correto o que se afirma APENAS em A) III e IV. B) I, II e IV. C) I e IV. D) II e III. E) I, II e III. Fransérgio, segurado pelo Regime Geral da Previdência Social, morreu em decorrência de um acidente automobilístico. Fransérgio não possuía cônjuge ou companheira(o), bem como não deixou nenhum filho. Roberto, de 23 anos, portador de severa deficiência intelectual, é o único irmão de Fransérgio e tem como curadora a sua mãe, Maria Aparecida. Roberto e Maria Aparecida são inscritos na qualidade de dependente de Fransérgio no Instituto Nacional do Seguro Social. Considerando o quadro apresentado, assinale a afirmativa correta. A) Ao Roberto é devida a pensão pela morte de Fransérgio, visto que é dependente do segurado falecido B) À Maria Aparecida é devido à pensão pela morte de Fransérgio C) Tanto Maria Aparecida quanto Roberto são simultaneamente titulares do direito de receber o valor a título de pensão pela morte de Fransérgio D) Maria Aparecida e Roberto não poderiam ser cadastrados como dependentes de Fransérgio, visto que tal inscrição se limita apenas aos descendentes e cônjuges E) A inscrição de Roberto como dependente de Fransérgio está irregular, visto que apenas o irmão menor de 21 anos pode ser inscrito na qualidade de dependente do segurado Uma instituição do terceiro setor realizou, em determinada comunidade carente de um município de médio porte, serviços essenciais gratuitos na área de cidadania, saúde e educação. A seguir são apresentadas informações de alguns contribuintes da previdência social que participaram da ação em busca de orientações previdenciárias. • Josefa, cinquenta e um anos de idade, presta serviço em caráter não eventual, em propriedade rural e recebe por mês R$ 1.200. Reside com o esposo Henrique, de cinquenta e quatro anos de idade e trabalhador informal na construção civil, com seu genitor José, de oitenta anos de idade, e com os dois filhos do casal, Miguel, de dezenove anos de idade e estudante, e Manoel, de vinte e três anos de idade, que está desempregado. • Cleber, quarenta e oito anos de idade, casado, tem três filhos e é empregado de uma sociedade anônima, na qual ocupa o cargo de diretor. • Maura, quarenta e cinco anos de idade, solteira, desenvolve atividade remunerada como síndica do prédio onde reside. • Amélia, trinta e nove anos de idade, casada, sem filhos, presta serviço de natureza contínua, em atividades sem fins lucrativos, à família de Cleber. • Samuel, cinquenta e cinco anos de idade, solteiro, sem filhos, ministro de congregação religiosa. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base nas Leis n.º 8.212/1991 e n.º 8.213/1991. Para fins previdenciários, no que tange à dependência econômica da família de Josefa, a dependência do seu genitor é presumida, ao passo que a do seu cônjuge deve ser comprovada. Certo Errado Uma instituição do terceiro setor realizou, em determinada comunidade carente de um município de médio porte, serviços essenciais gratuitos na área de cidadania, saúde e educação. A seguir são apresentadas informações de alguns contribuintes da previdência social que participaram da ação em busca de orientações previdenciárias. • Josefa, cinquenta e um anos de idade, presta serviço em caráter não eventual, em propriedade rural e recebe por mês R$ 1.200. Reside com o esposo Henrique, de cinquenta e quatro anos de idade e trabalhador informal na construção civil, com seu genitor José, de oitenta anos de idade, e com os dois filhos do casal, Miguel, de dezenove anos de idade e estudante, e Manoel, de vinte e três anos de idade, que está desempregado. • Cleber, quarenta e oito anos de idade, casado, tem três filhos e é empregado de uma sociedade anônima, na qual ocupa o cargo de diretor. • Maura, quarenta e cinco anos de idade, solteira, desenvolve atividade remunerada como síndica do prédio onde reside. • Amélia, trinta e nove anos de idade, casada, sem filhos, presta serviço de natureza contínua, em atividades sem fins lucrativos, à família de Cleber. • Samuel, cinquenta e cinco anos de idade, solteiro, sem filhos, ministro de congregação religiosa. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base nas Leis n.º 8.212/1991 e n.º 8.213/1991. O companheiro de Josefa, Henrique, e seu filho, Miguel, são beneficiários do regime geral de previdência social, na condição de dependentes dela. Certo Errado Uma instituição do terceiro setor realizou, em determinada comunidade carente de um município de médio porte, serviços essenciais gratuitos na área de cidadania, saúde e educação. A seguir são apresentadas informações de alguns contribuintes da previdência social que participaram da ação em busca de orientações previdenciárias. • Josefa, cinquenta e um anos de idade, presta serviço em caráter não eventual, em propriedade rural e recebe por mês R$ 1.200. Reside com o esposo Henrique, de cinquenta e quatro anos de idade e trabalhador informal na construção civil, com seu genitor José, de oitenta anos de idade, e com os dois filhos do casal, Miguel, de dezenove anos de idade e estudante, e Manoel, de vinte e três anos de idade, que está desempregado. • Cleber, quarenta e oito anos de idade, casado, tem três filhos e é empregado de uma sociedade anônima, na qual ocupa o cargo de diretor. • Maura, quarenta e cinco anos de idade, solteira, desenvolve atividade remunerada como síndica do prédio onde reside. • Amélia, trinta e nove anos de idade, casada, sem filhos, presta serviço de natureza contínua, em atividades sem fins lucrativos, à família de Cleber. • Samuel, cinquenta e cinco anos de idade, solteiro, sem filhos, ministro de congregação religiosa. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base nas Leis n.º 8.212/1991 e n.º 8.213/1991. A família de Cleber pode ser considerada como empregador doméstico de Amélia. Certo Errado FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO • Relação jurídica com o MPS e com o INSS • Inclusão no RGPS Filiação • Filiação automática Segurados obrigatórios • Recolhimento pelo próprio segurado Contribuintes individuais que trabalhem por conta própria • Decorre da manifestação de vontade – inscrição formalizada e pagamento Segurados facultativos • Segurados obrigatórios • 16 anos, salvo atividades insalubres, perigosas e noturnas • 14 anos para o aprendiz • Segurados facultativos • 14 anos (letra da lei 8213/91 e lei 8212) Idade mínima INSCRIÇÃO Cadastro do segurado ou dependente no banco de dados da OS Feita pelo CNIS Segurados Obrigatórios 1º Filiação 2º Inscrição Segurados Facultativos 1º Inscrição 2º Filiação QUALIDADE DE SEGURADO: MANUTENÇÃO E PERDA • Regra geral: • Se mantém enquanto forem pagar as contribuições previdenciárias para o custeio do RGPS • Art. 15, Lei 8213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: • I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio- acidente; • II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; • III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; • IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; • V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; • Tem que ser segurado antes de entrar no serviço militar • VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. MANUTENÇÃO E PERDA • Art. 15. § 1º O prazo doinciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. • § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. • Segurado especial • Mais de 120 contribuições pagas sobre a receita de comercialização RESUMINDO...PERÍODO DE GRAÇA PODE SER DE: 12 meses • Menos de 120 contribuições 24 meses • Mais de 120 contribuições sem perda da condição • Menos de 120, comprovando que após os 12 meses permanece na situação de desemprego 36 meses • Mais de 120 contribuições com comprovação, após os 24 meses que permanece desempregado Comprovação: registro em órgão do MTE ; recebimento de seguro- desemprego ; inscrição no SINE *Após o seguro-desemprego A regra aplica-se ao indivíduo que se desvinculou do RPPS (art. 13, §4º, RPS) ATENÇÃO: Art. 15, §4º, Lei 8213/91: § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, exceto: A) Até 2 (dois) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar. B) Até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória. C) Até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. D) Até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso. No Regime Geral da Previdência Social, é incorreto afi rmar que, nas situações abaixo elencadas, mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: A) Até 6 (seis) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso. B) Até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração. C) Até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória. D) Até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço E) Sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício É correto afirmar sobre a manutenção da qualidade de segurado, independentemente de contribuição: A) É de até seis meses após a cessação das contribuições, o prazo de manutenção da qualidade de segurado facultativo. B) Aquele que estiver no gozo de benefício previdenciário manterá essa qualidade até doze meses após a cessação das contribuições. C) Não há limite de prazo para a manutenção da qualidade de segurado, sem contribuição, de quem está acometido por doença de segregação compulsória. D) A manutenção da qualidade de segurado, independentemente de contribuição, deverá perdurar o tempo equivalente à licença sem remuneração. E) É vedado qualquer tipo de prorrogação ou concessão de prazo adicional para a manutenção da qualidade de segurado, sem o pagamento da respectiva contribuição. No item subseqüente, é apresentada uma situação hipotética acerca de direito previdenciário, seguida de uma assertiva a ser julgada. Antônio já trabalhou para diversas pessoas jurídicas e, apesar de ter ficado alguns períodos sem contribuir para a previdência social, nunca perdeu sua qualidade de segurado. Atualmente, após ter pago 140 contribuições mensais para o custeio da previdência social, Antônio foi despedido de seu último emprego, sem justa causa. Nessa situação, com base na legislação previdenciária vigente, Antônio manterá sua qualidade de segurado pelo prazo de 24 meses, a partir de seu despedimento, independentemente do pagamento de contribuição para a previdência social. Certo Errado REINGRESSO AO RGPS E O CÔMPUTO DA CARÊNCIA REINGRESSO AO RGPS E O CÔMPUTO DA CARÊNCIA
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