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UNINASSAU Laiza Camille Santos Gomes Cardoso 01531328 Shaianne Feitosa Pinheiro 01565560 Hilda Tavares de Lira Silva Filha 01580581 SISTEMA NERVOSO ARAPIRACA – AL 2023 UNINASSAU Laiza Camille Santos Gomes Cardoso 01531328 Shaianne Feitosa Pinheiro 01565560 Hilda Tavares de Lira Silva Filha 01580581 SISTEMA NERVOSO Trabalho solicitado pela professora Matheus Militão da matéria de Anatomia Aplicada a Enfermagem do 4 período. ARAPIRACA – AL 2023 Resumo O presente trabalho tem como objetivo apresentar o Sistema Nervoso do corpo humano, explicando sua estrutura, formação e função, em suma, o modo que ele atua no corpo e sua importância. Será dissertado tópicos como o sistema nervoso central, anatomia macroscópica do sistema nervoso central; sistema nervoso periférico; sistema nervoso somático; sistema nervoso autônomo; sistema nervoso simpático e parassimpático; vias e sensibilidade e vias motoras; aplicação desse conhecimento na enfermagem; principais patologias envolvendo o sistema nervoso. SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso é a parte do nosso corpo responsável pela rede de comunicação, que atua em controlar ações voluntárias e involuntárias do corpo. Essa rede de comunicação é conhecida como impulsos nervosos que ocorrem através de um compilado de células nomeadas de neurônios, os neurônios recebem e passam informações pelo nosso corpo, que podem ser transmitidos em falar, andar, correr, respirar, entender, compreensão e percepção. Em suma são respostas a estímulos do ambiente interno e externo, trazendo a coordenação de funções vitais, sendo uma rede completa que nos permite perceber o ambiente, manter o equilíbrio interno e responder a estímulos que nos conectam com o mundo. Essas respostas, estímulos e comunicação do nosso corpo como citado anteriormente, são divididas através de ações voluntarias e involuntárias. As ações voluntárias são aquelas que realizamos conscientemente e sob nosso controle. Elas envolvem o sistema nervoso somático, que é responsável pelo movimento muscular voluntário. Quando decidimos mover um braço, por exemplo, o cérebro envia um sinal elétrico através dos neurônios motores que se estende da medula espinhal até os músculos envolvidos. Isso resulta na contração muscular desejada, permitindo executar a ação planejada. As ações involuntárias ocorrem sem nosso controle consciente e envolvem o sistema nervoso autônomo. Este sistema regula funções automáticas do corpo, como a frequência cardíaca, respiração, digestão e dilatação das pupilas. O sistema nervoso autônomo é subdividido em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático, que frequentemente operam em equilíbrio para manter a homeostase. Por exemplo, o sistema nervoso simpático acelera o coração em situações de estresse (luta ou fuga), enquanto o sistema nervoso parassimpático diminui a frequência cardíaca em momentos de relaxamento. Em ambos os casos, a comunicação ocorre através dos neurônios, que transmitem sinais elétricos e químicos chamados de neurotransmissores, entre as células nervosas. Como destacado anteriormente, o sistema nervoso possui divisões que envolvem seu funcionamento e comandam cada parte de suas ações. Além do sistema nervoso somático e autônomo, nos temos outras 2 divisões chamadas de sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). O Sistema Nervoso Central é como o centro de comando do corpo. Ele consiste no cérebro e na medula espinhal. O cérebro é onde pensamentos, memórias, emoções e decisões são processados. Funciona como um supercomputador, coordenando tudo o que fazemos e sentimos. A medula espinhal é uma espécie de estrada de comunicação que liga o cérebro ao resto do corpo, transmitindo informações para que possamos realizar movimentos e sensações. O Sistema Nervoso Periférico é como a rede de cabos que conecta o sistema nervoso central ao restante do corpo. Ele é responsável por transmitir informações entre o SNC e os órgãos, músculos e tecidos. O SNP tem duas partes principais: o sistema nervoso somático e o sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso somático controla os movimentos voluntários, permitindo-nos interagir com o ambiente. O sistema nervoso autônomo controla funções automáticas do corpo, como a respiração, digestão e batimentos cardíacos. Ele se divide em sistema simpático e parassimpático, trabalhando juntos para manter o equilíbrio interno do corpo. Em resumo, o sistema nervoso central é o centro de processamento e controle, enquanto o sistema nervoso periférico é a rede de comunicação que liga o SNC ao resto do corpo. Ambos trabalham em conjunto para nos permitir perceber o ambiente, tomar decisões, responder a estímulos e manter nossas funções vitais em equilíbrio. VIAS DE SENSIBILIDADE As vias de sensibilidade gerais são como estradas de informação que levam os sinais sensoriais do corpo para o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Existem duas vias principais: a via espinotalâmica e a via lemniscal. A via espinotalâmica é responsável por transmitir sensações como dor, temperatura e pressão. Quando você toca algo quente, por exemplo, os receptores na pele enviam um sinal através dos neurônios sensoriais até a medula espinhal. A partir daí, a informação é transmitida para o cérebro, onde você percebe a sensação de calor. A via lemniscal, por outro lado, lida com sensações de tato fino, vibração e posição consciente dos membros. Quando você segura um objeto e sente sua textura, ou quando percebe a posição dos seus braços sem olhar para eles, essa via está em ação. Ela envolve neurônios que transmitem informações muito detalhadas sobre as sensações táteis. Ambas as vias têm diferentes etapas de processamento em várias partes do sistema nervoso central, permitindo-nos perceber e interpretar uma variedade de sensações do ambiente e do nosso próprio corpo. VIAS MOTORAS SOMÁTICAS As vias motoras somáticas são como “caminhos” que permitem ao cérebro controlar os movimentos voluntários do corpo. Essas vias incluem o córtex motor no cérebro e a medula espinhal. Quando decidimos fazer um movimento, como levantar a mão, o córtex motor envia sinais elétricos através de neurônios que descem pela medula espinhal. Esses sinais atingem os músculos relevantes, fazendo-os se contrair e produzir o movimento desejado. É uma espécie de comunicação “top-down”, onde o cérebro comanda os músculos para realizar a ação pretendida. As vias motoras somáticas são vitais para nossa capacidade de interagir com o mundo, permitindo-nos mover nosso corpo de maneira controlada e coordenada. SISTEMA NERVOSO APLICADO A ENFERMAGEM o conhecimento sobre o sistema nervoso na enfermagem é essencial para uma avaliação precisa, monitoramento adequado, administração de tratamentos eficazes e prestação de cuidados de qualidade aos pacientes com condições neurológicas. Isso ajuda a melhorar os resultados de saúde e o bem-estar geral dos pacientes, pois muitas condições de saúde envolvem distúrbios neurológicos. Portanto, esse conhecimento será necessário para avaliação, identificação de sintomas; o monitoramento dos pacientes, ficar atento as mudanças e ao quadro do paciente; administração de medicamentos e cuidados na emergência. PATOLOGIAS Existem inúmeros distúrbios que podem afetar o sistema nervoso e que estão presentes de forma constante e não tão raras no diagnóstico e na área da enfermagem. Como por exemplo: 1. Acidente Vascular Cerebral (AVC): Ocorre quando o fornecimento de sangue a uma parte do cérebro é interrompido, resultando em danos às células cerebrais. Pode levar a problemas como paralisia, dificuldades na fala e alterações cognitivas. 2. Doença de Alzheimer: Uma condição neurodegenerativa que causa perda progressiva de memória, função cognitiva e habilidades de pensamento. 3. Doença de Parkinson: Caracterizada por tremores, rigidez muscular e dificuldade de movimento devido à diminuição da dopamina no cérebro. 4. Esclerose Múltipla: Uma doença autoimuneque afeta o sistema nervoso central, levando a danos na mielina (revestimento protetor dos nervos) e causando sintomas como fadiga, fraqueza muscular e problemas de coordenação. 5. Epilepsia: Um distúrbio caracterizado por episódios de atividade cerebral anormal que resultam em convulsões e alterações no comportamento ou na consciência. 6. Enxaqueca: Uma forma severa de dor de cabeça, frequentemente acompanhada de sintomas como náusea, sensibilidade à luz e som, e distúrbios visuais temporários. 7. Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Uma doença neurodegenerativa que afeta as células nervosas no cérebro e na medula espinhal, levando à perda progressiva de controle muscular. 8. Neuropatias Periféricas: São danos aos nervos que afetam áreas fora do sistema nervoso central, resultando em sintomas como dor, formigamento, perda de sensibilidade e fraqueza. 9. Traumatismo Craniano: Danos ao cérebro causados por impacto na cabeça, podendo resultar em uma variedade de sintomas dependendo da gravidade da lesão. 10. Esclerose Lateral Primária (ELP): Uma condição rara que afeta os neurônios motores superiores, causando fraqueza muscular, espasticidade e dificuldade de movimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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