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INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Programas de Segurança Alimentar GISELLY FLORENCIANO DA SILVEIRA Atividade como requisito para avaliação, da matéria de Inspeção de Produtos de Origem Animal, do curso de Medicina Veterinária. Sob orientação da Prof. Creilda. DOURADOS MS 2018 GARANTIA DE UM ALIMENTO SEGURO A garantia de um alimento seguro está ligada a boas práticas de manipulação de alimentos e a exigência da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), juntas intervém para que se produza alimentos com garantia e qualidade. Para que se obtenha um alimento seguro, as Boas Práticas devem ser usadas em todas as fases do processo de produção do alimento, desde a fase de compras e recebimento das mercadorias até a distribuição desse alimento para o mercado. O produto devera se certificar de garantia para o consumidor de acordo com a legislação agregada. Visando assim, excelência em apresentação do alimento para o órgão de fiscalização e serviço de vigilância sanitária ao consumidor. Será de notificação obrigatória quaisquer alterações no alimento não prescrito nas embalagens, sendo considerado fraude. Para que os alimentos estejam em controle de garantia é necessário que haja condições para proteção de todos os segmentos da cadeia reprodutiva. O QUE É UM ALIMENTO SEGURO Para classificar um alimento como sendo seguro, é necessário promover o controle de agentes que apresente risco para a saúde consumidor. Se necessário obter-se de conservantes para maior durabilidade do alimento pode ajudar, porém ele não deve perder suas características organolépticas. TIPOS DE PERIGOS Na fabricação do alimento existem normas a serem seguidas estas apontam características como: físico-químicas, microbiológicas e sensoriais assegurando a qualidade do alimento da produção até a prateleira. Quando o alimento apresenta um tipo de perigo são classificados de três tipos: Perigos físicos: Esse tipo de perigo pode causar danos e ferimentos a boca como corte e quebra dos dentes e trauma intestinais. São eles; pedaço de madeira, metal, pedaço de vidro, brincos, parafusos, pedaços de ossos, espinha de peixe, plástico, insetos. Para que se previna esse tipo de perigo é necessária medida de segurança como detector de metal, equipamento de proteção individual (EPI) sendo (luva, mascara, touca. Estas além de prevenir perigos são usadas como pedida de higiene) e treinamento de manipuladores. Perigos Químicos: Quando se adiciona substancias químicas no alimento seja ela manual ou natural, tais como; agrotóxico, desinfetante, detergente e reaproveitamento de embalagens que possuam toxicidade. Se ingeridas em altos níveis podem ser responsáveis por causar possíveis enfermidades. Perigo Biológico: causador de maior risco a saúde, pois ele determina uma contaminação por microrganismos como bactérias, vírus, fungos ou parasitas. Podendo causar surtos entre indivíduos, é correto dizer que nesses perigos entra as doenças transmitidas por alimentos (DTAs) PROGRAMA 5S OU CINCO SENSOS Esse programa surgiu no Japão para combater a sujeira, a desorganização e a poluição nas empresas e tem como objetivo visar na qualidade do produto, reduzindo as perdas e desperdícios, aumentando a eficiência, a eficácia dos processos, reduzir os custos e danos. Além de melhorar progressivamente a qualidade da empresa e de mudanças culturais antigas fazem com que empresas parem no tempo o programa 5S vem com uma possível alavanca para estas. Preparando o ambiente para o trabalho coletivo e garantindo assim a qualidade desde a saída do alimento até o seu destino. No programa 5S são abordados assuntos que auxiliam desde o pequeno ao grande produtor os seguintes parâmetros: cuidado com a limpeza da empresa, cuidar da saúde, evitar acidentes e organizar o trabalho. Tornando o local de trabalho agradável e tranquilo buscando o desenvolvimento profissional de todos, para satisfação dos funcionários, clientes, chefes e agregados. BOAS PRATICAS Os procedimentos de boas praticas visam atingir o patrão de identidade e qualidade higiênico sanitário na produção de um dado alimento. Promovendo uma serie de requisito que cuja a função será a prevenção de contaminação e patógenos, logo que quando essas regras são quebradas a uma porta de contaminação. Para que se estabeleça a harmonia desse ambiente e necessária que regras como: higiene pessoal, treinamento dos manipuladores de alimento para que não ocorra contaminação, controle de pragas, higiene de utensílios e equipamentos, garantia de qualidade da agua e cuidado com o lixo. Uma vez que houver falha em alguma dessas etapas o processo inteiro se tornara comprometido. A implantação de boas práticas permite a prevenção e redução de risco para a saúde de seus consumidores. PROCEDIMENTO PADRAO DE HIGIENE OPERACIONAL (PPHO) PPHO faz parte da BPF que são importantes para o controle de alguns itens que apresentam perigo para o processo de fabricação alimentar visam reduzir e eliminar risco no produto final. Todas as condições de higiene operacional devem ser monitoradas por análises laboratoriais, programas de qualidade da água, higiene de superfície de produto, prevenção de contaminação cruzada, higiene pessoal, proteção contra contaminação do produto, identificação de produtos tóxicos, saúde dos manipuladores e controle integrado de praga fazem parte da PPHO que visa o controle desses parâmetros em conjunto a BPF. A legislação determina obrigatoriedade do plano PPHO em todas as indústrias alimentícias. (LOPES JR al., 2000). ANALISE DE PERIGO E PONTO CRITICO DE CONTROLE (APPCC) APPCC aborda a segurança de alimento através de analises dos riscos físicos, químicos e biológicos que vai da produção do produto até a finalização, e também usada para gerenciar os riscos de segurança do alimento. Esse sistema permite identificar riscos e implantar controles durante toda a cadeia de produção. APPCC atende a todos os requisitos da CAC estabelecida pela organização mundial de saúde (ONU) para a alimentação e agricultura, atuando na Análise de perigos, Identificação do ponto e do controle crítico, estabelecimento do limite crítico, programa de monitorização do limite crítico, registros, estabelecimento de procedimentos de verificação (COÊLHO DE LIMA, 2012). BIBLIOGRAFIA COÊLHO DE LIMA, Maria Auxiliadora. O sistema APPCC. 2012. ed. [S.l.: s.n.], 2012. 1 p. v. 1. Disponível em: <http://segalimento.blogspot.com.br/2012/12/sistema-appcc.html>. Acesso em: 25 fev. 2018. MIRANDA MENEZES, Liliane Denize; MORAES DA FONSECA, Leorges. Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO) em laticínios. 1. ed. [S.l.: s.n.], 2004. 2 p. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/procedimentos -padroes-de-higiene-operacional-ppho-em-laticinios/4178>. Acesso em: 25 fev. 2018. THAÍS RODRIGUES MOREIRA, Thaís et al. Nutrição Ativa. 1. ed. Santa Maria: [s.n.], 2015. 1 p. Disponível em: <http://www.nutricaoativa.com.br/conteudo.php?id=30>. Acesso em: 25 fev. 2018. VIVIANE TAGUCHI, VIVIANE. oque são alimentos seguros. 1. ed. [S.l.: s.n.], 2015. 2 p. Disponível em: <http://revistagloborural.globo.com/Colunas/fazenda- sustentavel/noticia/2015/07/92-o-que-sao-alimentos-seguros.html>. Acesso em: 25 fev. 2018.
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