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r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 w ww.reumato logia .com.br REVISTA BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA Artigo original Diretr e trata na pó Sebastiã Ben-Hur Cristian Luciano Maria C Sergio S a Universida b Associac¸ão c Hospital R d Universida e Universida f Faculdade g Universida h Centro Pau i Universida j Universida k Hospital G l Universida m Universid informaç Histórico do a Recebido em Aceito em 2 On-line em 3 Palavras-cha Osteoporose Mulher Menopausa ∗ Autor par E-mail: r http://dx.do 0482-5004/© creativecom izes brasileiras para o diagnóstico mento da osteoporose em mulheres s-menopausa o Cezar Radominskia,∗, Wanderley Bernardob, Ana Patrícia de Paulac, Albergariad, Caio Moreirae, Cesar Eduardo Fernandes f, Charlles H.M. Castrog, o Augusto de Freitas Zerbinih, Diogo S. Domiciano i, Laura M.C. Mendonc¸a j, de Melo Pompei f, Mailze Campos Bezerrak, Marco Antônio R. Loures l, eleste Osório Wenderm, Marise Lazaretti-Castrog, Rosa M.R. Pereira i, etsuo Maedag, Vera Lúcia Szejnfeldg e Victoria Z.C. Borbaa de Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil Médica Brasileira (AMB), Projeto Diretrizes, São Paulo, SP, Brasil egional da Asa Norte (HRAN), Brasília, DF, Brasil de Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil de Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil de Medicina do ABC (FMABC), Santo André, SP, Brasil de Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil lista de Investigac¸ão Clínica (Cepic), São Paulo, SP, Brasil de de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil eral de Fortaleza (HGF), Fortaleza, CE, Brasil de Estadual de Maringá (UEM), Maringá, PR, Brasil ade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil ões sobre o artigo rtigo: 8 de novembro de 2016 4 de maio de 2017 0 de junho de 2017 ve: r e s u m o A osteoporose é a principal causa de fraturas na populac¸ão acima de 50 anos. É uma doenc¸a silenciosa que afeta especialmente as mulheres na pós-menopausa e idosos e tem ele- vada taxa de morbimortalidade. O principal objetivo do tratamento da osteoporose é a prevenc¸ão das fraturas. A identificac¸ão dessa populac¸ão de risco através do diagnóstico e tratamento precoces é de fundamental importância. A última diretriz brasileira para trata- mento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa foi elaborada em 2002. Desde então foram desenvolvidas novas estratégias de diagnóstico da osteoporose, bem como fárma- cos com novos mecanismos de ac¸ão foram adicionados ao arsenal terapêutico. A Comissão de Osteoporose e Doenc¸as Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Reumatologia em a correspondência. br@uol.com.br (S.C. Radominski). i.org/10.1016/j.rbr.2017.06.001 2017 Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este e´ um artigo Open Access sob uma licenc¸a CC BY-NC-ND (http:// mons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 S453 Diretrizes Diagnóstico Terapia conjunto com a Associac¸ão Médica Brasileira e sociedades afins desenvolveu esta atualizac¸ão da diretriz do tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa de ias científicas disponíveis. Esta atualizac¸ão é destinada aos dade al e o ditor C-ND dia Keywords: Osteoporosi Woman Menopause Guidelines Diagnosis Therapy e of ostm e m opu uide e the s wit orosi in co his u g to ny m gen er Ed ense Introduc¸ã A osteopor óssea e alte cho clínico impacto1D mundo.2D Nos Est milhões de mente em talidade. A desses even As fratu nas vérteb fraturas oc promovem As fraturas de mortalid Mais de 50 são incapa necessitam A baixa colo femora um desvio p a três vezes dos fatores nos auxilia cada indiví ios t acordo com as melhores evidênc profissionais das várias especiali da osteoporose, médicos em ger © 2017 Publicado por Elsevier E CC BY-N Brazilian guidelines for the osteoporosis s a b s t r a c t Osteoporosis is the leading caus silent disease affects primarily p and mortality rates are high. Th fractures. The identification of p is essential. The last Brazilian g sis was elaborated in 2002. Sinc have been developed, and drug therapeutic arsenal. The Osteop zilian Society of Rheumatology, other Societies, has developed t nopausal osteoporosis accordin intended for professionals in ma of osteoporosis, for physicians in © 2017 Published by Elsevi BY-NC-ND lic Vár o ose é uma doenc¸a caracterizada pela fragilidade rac¸ões na sua microarquitetura, tem como desfe- mais importante a ocorrência de fraturas por baixo e afeta mais de 200 milhões de pessoas em todo o ados Unidos, anualmente, ocorrem mais de dois fraturas relacionadas à osteoporose, especial- mulheres (70%), com elevada taxa de morbimor- lém disso, os custos gerais anuais do tratamento tos superam os 25 bilhões de dólares.3C ras por osteoporose ocorrem mais frequentemente ras, no rádio distal e no fêmur proximal. Essas asionam dor, incapacidade física, deformidades e deteriorac¸ão da qualidade e expectativa de vida. do quadril são as mais graves e aumentam a taxa ade em 12 a 20% nos dois anos seguintes à fratura. % dos que sobreviveram a uma fratura de quadril zes de ter uma vida independente e muitos deles viver em ambientes institucionalizados.4D densidade mineral óssea (DMO), especialmente no l é um forte preditor de fraturas. A cada reduc¸ão de adrão na DMO, o risco de fratura aumenta em duas . Além da baixa DMO, é importante a identificac¸ão clínicos de risco para osteoporose e fraturas, pois m na avaliac¸ão do risco absoluto de fratura para duo e na selec¸ão dos pacientes a serem tratados.5C tância dos Brasil foram diretriz bra -menopaus Quais são osteoporo A osteopor ficas até q clínica e o e os paciente sam contri fatores pred dárias de os reversão.10 Os fator oporose e feminino, e e familiar índice de m 5,0 mg/dia fatores amb bebidas alc e baixa ing s médicas e da área da saúde envolvidos no tratamento rganizac¸ões relacionadas à saúde. a Ltda. Este e´ um artigo Open Access sob uma licenc¸a (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). gnosis and treatment of postmenopausal fractures in the population older than 50 years. This enopausal women and the elderly, and the morbidity ain goal of treating osteoporosis is the prevention of lations at risk through early diagnosis and treatment line for the treatment of postmenopausal osteoporo- n, new strategies for diagnosis and risk stratification h novel action mechanisms have been added to the s and Osteometabolic Diseases Committee of the Bra- njunction with the Brazilian Medical Association and pdate of the guidelines for the treatment of postme- the best scientific evidence available. This update is edical and health specialties involved in the treatment eral and for health-related organizations. itora Ltda. This is an open access article under the CC (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). rabalhos epidemiológicos que ressaltam a impor- fatores de risco para osteoporose e fraturas no publicados na última década.6A,7A,8A A última sileira sobre o tratamento da osteoporose na pós- a foi publicada em 2002.9D os fatores de risco relacionados à se e às fraturas na pós-menopausa? ose não apresenta manifestac¸ões clínicas especí- ue ocorra a primeira fratura. Portanto, a história xame físico detalhados devem ser feitos em todos s com o objetivo de identificar fatores que pos- buir para perda de massa óssea, bem como avaliaritivos para futuras fraturas e excluir causas secun- teoporose. Alguns fatores de risco são passíveis de D es de risco mais importantes relacionados à oste- a fraturas na pós-menopausa são: idade, sexo tnia branca ou oriental, história prévia pessoal de fratura, baixa DMO do colo de fêmur, baixo assa corporal, uso de glicocorticoide oral (dose ≥ de prednisona por período superior a três meses), ientais, inclusive o tabagismo, ingestão abusiva de oólicas (≥ três unidades ao dia), inatividade física estão dietética de cálcio.11D S454 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 Tabela 1 – Investigac¸ão inicial da osteoporose pós-men Exames de r Hemogra Cálcio, fó Testes de Vitamina Calciúria Creatin DMO RX latera Exames esp De acord Devido oporose, se todos os pac avaliac¸ão l pleto, cálci dosagem d além de rad e a medida testes espe suspeita cl trointestina inflamatóri (hiperparat Cushing, hi doenc¸as pu Os marc o efeito de alguma doe em um det usados par lha da med sérico, com marcador d podem ind correlac¸ão e fraturas, i Seu uso na dade entre paciente. P tamento m específicas resposta ao Os inibi a terapia a como os a relacionado O risco pacientes c constituem particularm gico como quadros de sar disso, s Em termos reduc¸ão na cerca de du incrementa o risco em três a cinco vezes. Quando esse tipo de provoca um impacto maior sobre o trocânter do que no prox ame enda os pa os p oste inu peita dos e-se s mu ca de dicac¸ e po e a das tider mel s). men en as ev e qu res c s cl ma d a ca nac¸ã A,24A s ran s), c eiro ent sa e o ifosf , po de mpa farm opausa. Modificado de Papaioannou A et al.10 otina ma completo sforo e fosfatase alcalina func¸ão tireoidiana D (25OH) de 24 horas ina l de coluna torácica e lombar ecíficos o com a suspeita clínica à alta prevalência de causas secundárias de oste- ndo muitas delas subclínicas, recomenda-se para ientes antes de se iniciar qualquer tratamento uma aboratorial mínima que inclua hemograma com- o, fósforo, fosfatase alcalina, func¸ão tireoidiana e a 25(OH) vitamina D sérica, calciúria de 24 horas, iografia simples lateral da coluna torácica e lombar da DMO na coluna lombar e fêmur proximal. Outros cíficos devem ser feitos, apenas, em pacientes com ínica de doenc¸as associadas como as doenc¸as gas- is (síndrome de má absorc¸ão intestinal, doenc¸a a, doenc¸a celíaca), de doenc¸as endocrinológicas ireoidismo primário, tireotoxicose, síndrome de pogonadismo e diabetes mellitus), reumatológicas, lmonares crônicas e outras (tabela 1).10D adores de remodelac¸ão óssea são úteis para avaliar medicamentos, do próprio envelhecimento ou de nc¸a sobre as taxas de reabsorc¸ão e formac¸ão óssea, erminado intervalo de tempo, mas não devem ser a o diagnóstico da osteoporose nem para a esco- icac¸ão a ser prescrita. Os mais usados são o CTx o marcador de reabsorc¸ão, e o P1NP sérico, como e formac¸ão óssea. Índices elevados do CTx sérico icar perda rápida de massa óssea e apresentam moderada como fator de risco para osteoporose ndependentemente da densidade óssea.12A,13B,14B prática clínica é limitado por sua alta variabili- os ensaios e pobre valor preditivo em um mesmo odem se alterar rapidamente em resposta ao tra- edicamentoso e ser úteis em algumas situac¸ões como para avaliar a adesão, absorc¸ão ou falha de tratamento medicamentoso.15A,16A dores de aromatase,17B os análogos de GnRH,18B ntirretroviral19B e medroxiprogesterona,20D bem queda fêmur ximad Recom Todos avaliad para a físico m de sus solicita dária. Dev veis na a práti de me vos qu visuais de que tes an soltos, degrau Trata pós-m Quais risco d mulhe Ensaio progra rias d coorde vida.23 queda 75 ano o prim treinam mento com b estudo grama em co mento nticonvulsivantes e anticoagulantes,11D têm sido s como fatores de risco para a osteoporose. de quedas deve ser considerado na avaliac¸ão dos om osteoporose, uma vez que eventos recorrentes , per se, fator de risco independente para fraturas, ente quando existe comprometimento neuroló- hemiparesia, doenc¸a de Parkinson, demência e vertigens, alcoolismo e deficiência visual.21B Ape- ua importância é frequentemente negligenciada. comparativos, enquanto um desvio padrão de DMO aumenta o risco para fratura de quadril em as a duas vezes e meia, uma queda para o lado, 0,38; IC95% programa d intuito de m res na pós- três grupos fortalecime alongamen Após oito s grupos 1 e siflexão, fle de movime durac¸ão de imal, o risco de fratura do quadril aumenta apro- nte 30 vezes.22B c¸ão cientes com diagnóstico de osteoporose devem ser ara fatores de risco, antes do início do tratamento oporose e fraturas, por meio de história e exame ciosos e exames laboratoriais mínimos. Em casos clínica, testes laboratoriais específicos devem ser para diagnóstico de causas de osteoporose secun- intervir sobre os fatores de risco que são modificá- lheres na pós-menopausa, inclusive estímulo para atividade física, abandono do tabagismo, restric¸ão ões sedativas e hipnóticas, bem como outros moti- ssam reduzir a massa óssea. A correc¸ão de déficits implantac¸ão de medidas para minimizar o risco são de fundamental importância (apoios e tape- rapantes no banheiro, pisos escorregadios, tapetes horia da luminosidade e cuidados com escadas e to não farmacológico da osteoporose opausa idências de exercícios físicos para reduc¸ão no eda e melhoria na qualidade de vida de om osteoporose pós-menopausa? ínicos têm comprovado que a indicac¸ão de e atividade física supervisionada promove melho- pacidade funcional, forc¸a muscular, equilíbrio, o, melhoria da flexibilidade e qualidade de Um programa de exercícios para a prevenc¸ão de domizou mulheres na pós-menopausa (entre 55 e om diagnóstico de osteoporose, em dois grupos: para fortalecimento progressivo de quadríceps e o de propriocepc¸ão associada à terapia medica- segundo para tratamento medicamentoso apenas onatos, com durac¸ão de 18 semanas.25B Nesse de-se verificar que mulheres submetidas ao pro- exercícios tiveram menor incidência de quedas rac¸ão com aquelas mantidas apenas sob trata- acológico em seis meses de seguimento (RRA = 0,18-0,52; NNT = 2).25B Do mesmo modo, outro e exercícios de fortalecimento muscular, com o elhorar o controle postural, randomizou mulhe- menopausa (72,8 ± 3,6 anos) com osteoporose para de intervenc¸ão: 1) treinamento do equilíbrio com nto muscular; 2) treinamento do equilíbrio com to e 3) controles, mantidas sem atividade física.26B emanas, foi possível observar que mulheres dos 2 tiveram aumento significante da forc¸a de dor- xão do joelho, bem como aumento na amplitude nto.26B Um estudo randomizado, controlado, com 12 meses, analisou o impacto exercido pela prática r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 S455 de exercício físico em circuito, sobre a mobilidade, equilíbrio e qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa com oste- oporose es verificar, ap ria signific para qualid Health Ques naire issued Recomenda Exercícios f que envolv suporte do entes na p ou osteope reduc¸ão do têm confirm física contr bilidade, eq qualidade d existam ev com a impl Quais as prevenc¸ã pós-men O cálcio é ostase do extremame tratamento geral em q cálcio varie em 2011, e faixa etária ria recomen suplemento Desde o trado a imp maioria em sobre a pre Em rece Foundation ( global de fr 0,85%; IC95 (SRRE = 0,7 anos de seg Calcium/Vit mulheres n mizadas as D (1000mg o seguimen nificantem reduc¸ão sig IC95% 0,72- 0,74-1,1) e f relac¸ão aos cia decálcu ao tratamento (HR = 1,17; IC95% 1,02-1,34), mas sem diferenc¸a significante is, c apel c¸ão rqu ntam ose ó rove a c cio (> ento idad a m tes d ou vi para ativ u re uso s co ardio a me os n em enta um Stud ou-s mog por paci ais r ram re e ev ntro rupo res n s.39C orta Bras dia, mulh vem a. Ex s ric https por o a su ios enta que . O c stina ido q esen ários opc¸ã de c tabelecida (fratura vertebral prévia). Foi possível ós três meses do início da intervenc¸ão, melho- ativa da mobilidade e dos domínios analisados ade de vida pelos questionários GHQ-20 (General tionnaire) e QUALEFFO-41 (Quality of Life Question- by the European Foundation for Osteoporosis).27B c¸ão ísicos resistidos, supervisionados, principalmente am fortalecimento de quadríceps e exercícios com próprio peso devem ser recomendados para paci- ós-menopausa com diagnóstico de osteoporose nia, uma vez que se encontram associados com número de quedas. Ensaios clínicos randomizados ado que a implantac¸ão de programa de atividade ibui, de maneira significante, para melhor flexi- uilíbrio, ganho de forc¸a muscular e melhoria da e vida, reduz o risco de quedas, embora ainda não idências substanciais para a reduc¸ão de fraturas antac¸ão da atividade física. evidências da ingestão de cálcio para o e tratamento da osteoporose opausa? um nutriente essencial na regulac¸ão da home- tecido ósseo. A ingestão adequada de cálcio é nte importante em um programa de prevenc¸ão e da osteoporose, bem como para a saúde óssea ualquer idade, embora as necessidades diárias de m conforme a idade. O Institute of Medicine (IOM), stabeleceu as necessidades diárias de cálcio por .28D Para adultos acima de 50 anos, a ingestão diá- dada é de 1200 mg, inclusive cálcio da dieta mais s (em casos de ingestão alimentar deficiente). fim do século passado vários trabalhos têm mos- ortância do cálcio no tratamento da osteoporose (a associac¸ão com a vitamina D) com efeito modesto venc¸ão de fraturas.29A,30A nte metanálise publicada pela National Osteoporosis NOF), os dados mostraram 15% de reduc¸ão do risco aturas (Summary Relative Risk Estimatives) (SRRE = % 0,73-0,98) e 30% do risco de fratura de quadril 0; IC95% 0,56-0,87).31A Em ensaio clínico, com sete uimento, o WHI CaD Study – Women’s Health Initiative amin D Supplementation Study), envolvendo 36.282 a pós menopausa, de maioria branca, foram rando- participantes para receber a associac¸ão de Ca/Vit de cálcio e 400Ui de vit D) ou placebo. Durante to, identificou-se que a DMO do quadril foi sig- ente maior no grupo suplementado, embora sem nificativa do risco de fraturas de quadril (HR = 0,88; 1,09), fraturas vertebrais clínicas (HR = 0,90; IC95% raturas totais (HR = 0,96; IC95% 0,91-1,02).32A Com eventos adversos, pode-se observar que a ocorrên- los renais foi 17% maior nas pacientes submetidas testina O p a redu dos, po aprese A d é cont sos. Um de cál suplem mortal Num pacien cálcio zados signific (IAM) o lado, o parado risco c Um mizad mortes suplem Em -ethnic observ pela to apenas dia. Os 20% m recebe Com cálcio dos, co e subg melho clínico Imp cio no em mé As rose de da diet mento dia.41 ou que diária, Vár suplem são os de 40% trointe absorv cio apr necess É uma dentes dos eventos cardiovasculares, distúrbios gastroin- omo constipac¸ão, e neoplasias.32A da suplementac¸ão do cálcio, isoladamente, para da perda óssea é comprometido em muitos estu- e na maioria das vezes, os suplementos de cálcio -se associados à administrac¸ão de vitamina D.33C tima diária de cálcio e o uso de suplementos ainda rsa, especialmente em relac¸ão a eventos adver- oorte sueca de pacientes com alta ingestão diária 1500 mg/d considerando o cálcio da dieta mais ) mostrou aumento de 40% em todas as causas de e (HR = 1,40; IC95% 1,17-1,67).34B etanálise que incluiu uma subpopulac¸ão de 16.718 o estudo WHI que não usavam suplemento de tamina D no início do estudo e que foram randomi- comec¸ar a usá-los, foi possível identificar aumento o para a ocorrência de infarto agudo do miocárdio vascularizac¸ão miocárdica (p = 0,004).35A Por outro de baixas doses de cálcio diárias (< 700 mg/d com- m 1.400 mg/d) também se associou a aumento do vascular.36B tanálise recente de estudos controlados e rando- ão achou diferenc¸a estatística em internac¸ões e mulheres com osteoporose pós-menopausa sob c¸ão de cálcio.37A a análise de 10 anos do estudo MESA (Multi- y of Atherosclerosis), em uma coorte multiétnica, e discreta reduc¸ão da aterosclerose coronariana rafia (escore de cálcio) em mulheres que ingeriram, meio da dieta, uma média de 1081 mg de cálcio por entes que tomaram suplementos de cálcio tiveram isco de calcificac¸ão coronariana do que os que não suplementac¸ão (RR=1,22; IC95% 1,07-1,39).38A lac¸ão à controvérsia sobre a suplementac¸ão de entos cardiovasculares, mais estudos randomiza- lados e prospectivos, do que apenas metanálises s de outros estudos, deveriam ser feitos para que íveis de evidência estivessem disponíveis para os nte salientar que a ingestão dietética diária de cál- il está abaixo das recomendac¸ões do IOM (400 mg, independente da região, sexo e idade).40A eres após os 50 anos com osteopenia ou osteopo- ser estimuladas a ingerir cálcio preferencialmente istem calculadoras que ajudam a conhecer os ali- os em cálcio e o quanto de cálcio é ingerido por ://www.iofbo. Em pacientes intolerantes à lactose utros motivos não possam atingir a recomendac¸ão plementac¸ão de cálcio é uma opc¸ão. suplementos de cálcio estão disponíveis para c¸ão. O carbonato e o fosfato tribásico de cálcio contêm a maior biodisponibilidade de cálcio, cerca arbonato de cálcio apresenta mais problemas gas- is (como constipac¸ão, por exemplo) e é mais bem uando ingerido com as refeic¸ões. O citrato de cál- ta menor biodisponibilidade de cálcio (21%) e são mais comprimidos para se atingir a dose desejada. o aos pacientes com nefrolitíase ou com antece- irurgia gástrica (gastrectomias) ou bariátrica e está S456 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 disponível. A suplementac¸ão de cálcio não deve exceder 500 a 600 mg por dose independente da preparac¸ão, visto que o fracioname Recomenda Em mulher o consumo mente por leite e deri meio de fon de supleme cios. Apesa D ser funda se recomen pós-menop com a vitam Quais as Vitamina pós-men A vitamina exposic¸ão a de vitamin dependem UVB solare transforma ativa (calcit mineral, es e à homeos Além de mina D exe equilíbrio, p de vitamin fraturas de A conce liada pela d Essa medid mina D, so com osteo tes, em pot forc¸a-tarefa existem ev populac¸ão Concent nmol/L) sã geral mas ainda cons para osteop entre 30 e reconhecid Endocrinol Uma m -menopaus de fraturas suplement UI.50A Por o mina D do no colo do fêmur, mas sem reduc¸ão significativa do risco de fraturas.32A Outros estudos mostraram, em paralelo, aumento c¸a m ent adu L), r 7.0 a da ,48D uma amen ras) ac¸ão eleva o ex is e u min uma das cien ios c¸ão e g vascu dado ários de as ou edito enda cient aliar nicia D, a a du nute lore arati o do na D men en o ind orose r da de p ento a ide ológ gias tria sco), eriza rtan nto aumenta a absorc¸ão.42D c¸ão es com mais de 50 anos, é recomendado e seguro de até 1.200 mg de cálcio ao dia, preferencial- meio da dieta, especialmente com o consumo de vados. Quando há impossibilidade de fazê-lo por tes nutricionais, é recomendável a administrac¸ão ntos de cálcio, com avaliac¸ão de riscos e benefí- r de o uso complementar do cálcio eda vitamina mental para a mineralizac¸ão óssea adequada, não da o tratamento da osteoporose em pacientes na ausa exclusivamente com cálcio associado ou não ina D. recomendac¸ões para o uso da D no tratamento da osteoporose opausa? D é um pró-hormônio sintetizado na pele pela os raios ultravioleta B (UVB) da luz solar. As fontes a D alimentares são escassas e os seres humanos principalmente da produc¸ão cutânea pelos raios s. A vitamina D, produzida na pele ou ingerida, sofre c¸ões químicas até se transformar em sua forma riol), com importantes func¸ões na fisiologia osteo- pecialmente no que se refere à absorc¸ão intestinal tase do cálcio.43D,44D seu papel na absorc¸ão intestinal de cálcio, a vita- rce importante ac¸ão na musculatura periférica e no odendo interferir no risco de quedas. A deficiência a D é comum em pacientes com osteoporose45B e quadril.46B ntrac¸ão plasmática da vitamina D pode ser ava- osagem da 25 hidroxivitamina D (25(OH)D).47D,48D a é recomendada na suspeita de deficiência de vita- bretudo em populac¸ões de risco, como pacientes porose e outras situac¸ões clínicas osteopenizan- encial.47D,48D De acordo com as recomendac¸ões da do Servic¸o de Prevenc¸ão do Estados Unidos, não idências que apoiem a dosagem da vitamina D na em geral.49A rac¸ões séricas de 25(OH)D abaixo de 20 ng/mL (50 o classificadas como deficientes para a populac¸ão valores entre 20 e 29 ng/mL (50 e 74 nmol/L) são iderados insuficientes para indivíduos com risco orose.28 As concentrac¸ões ideais (suficientes) estão 100 ng/mL (75 e 250 nmol/L). Esses valores foram os pela Endocrine Society e a Sociedade Brasileira de ogia e Metabologia.47D,48D etanálise de estudos em mulheres na pós- a demonstrou significante diminuic¸ão do risco de colo de fêmur e fraturas não vertebrais com ac¸ão de vitamina D em doses diárias acima de 800 utro lado, o grupo suplementado com cálcio e vita- WHI apresentou discreto ganho de massa óssea da for suplem Em 20ng/m que de seguid dia.47D como medic e fratu associ doses pois nã tancia de vita das de de que dos pa Vár reposi talidad cardio Os necess relac¸ão doenc¸ um pr Recom Em pa -se av de se i mina seman de ma UI e va hiperp reduc¸ã vitami Trata pós-m Quand osteop Apesa de saú tratam mas n farmac estraté sitome alto ri caract ras). Po uscular, equilíbrio e reduc¸ão de quedas com a ac¸ão de vitamina D.51A,52A ltos com deficiência de vitamina D (25[OH]D < ecomenda-se a administrac¸ão de uma dose de ata- 00 UI/dia ou 50.000 UI/semana por oito semanas, dose de manutenc¸ão entre 1.000 e 2.000 UI por A inadequac¸ão dos níveis de vitamina D é tida das potenciais causas para falha do tratamento toso da osteoporose (perda significativa de DMO .53D,54A Embora existam inúmeras evidências de de deficiência de vitamina D com várias doenc¸as, das de vitamina D não têm sido recomendadas, istem ensaios clínicos fase III com resultados subs- niformes. Um estudo mostrou que doses elevadas a D iguais ou maiores do que 500.000 UI administra- só vez, em regimes anuais, podem elevar o risco e fraturas55A e outro apresentou pioria funcional tes.56B trabalhos publicados não comprovaram que a de vitamina D foi capaz de reduzir a mor- eral,57A prevenc¸ão do câncer58A ou doenc¸as lares,59A mesmo em altas doses. s encontrados são controversos e, portanto, serão futuros estudos para se estabelecer alguma causa e efeito da deficiência de vitamina D e se a deficiência de vitamina D seria apenas mais r de piores desfechos clínicos. c¸ão es com osteoporose pós-menopausa, recomenda- as concentrac¸ões plasmáticas da 25(OH)D antes r o tratamento. Em pacientes deficientes de vita- reposic¸ão deve ser iniciada com 50.000 UI por rante oito semanas e, então, reavaliar. Como dose nc¸ão, recomendam-se doses diárias de 1000-2000 s séricos acima de 30 ng/mL para a prevenc¸ão do reoidismo secundário, melhoria da massa óssea, risco de quedas. Tratamentos com altas doses de não estão indicados. to farmacológico da osteoporose opausa icar o tratamento farmacológico para pós-menopausa? osteoporose representar um importante problema ública em todo o mundo, e disponibilidade de s efetivos para esta condic¸ão, persistem proble- ntificac¸ão de pacientes nos quais a intervenc¸ão ica deva ser considerada.60C O rastreamento e as de detecc¸ão de casos, com uso exclusivo da den- óssea são específicos (identificam pacientes de mas não têm sensibilidade adequada (deixam de r corretamente muitos dos que irão sofrer fratu- to, estratégias que levem em considerac¸ão fatores r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 S457 30 25 20 15 10 5 04 Pr ob ab ilid ad e em 1 0 an os (% ) Figura 1 – L clínicos de individual DMO e, ass por osteopo A ferram de fraturas original, qu independen retrospectiv consistente Em sínt dor que ca osteoporóti punho) e de culada a pa sexo, índic cos que co parental de corticoides causas de DMO do co melhorar a tura é calcu o risco de medidas da fraturas se na prática de fratura n de interven avaliac¸ão).6 Muitas d fratura de intervenc¸ão para monit considerad mento pod Por essa fratura pré por idade e fragilidade (fig. 1) é fixa 30 5 0 5 0 5 0 40 LSA 2 – L ite ¸ão.6 a e avali ficam da q nside ilida e a m 2 e a m clín alia a pro er re or d nc¸ão e fr nenh es s ation e re estratégias para identificar pacientes com elevado e osteoporose e fraturas.71D Tendo em vista essas 0 50 60 70 80 90 Idade anos Sem tratamento Considere tratamento Limite de intervenção imite de intervenc¸ão FRAX com densitometria.62 risco podem adicionar informac¸ões sobre o risco de fratura, independentemente das medidas da im, melhor identificar o risco absoluto de fratura rose.61C enta FRAX Brasil é o primeiro modelo de predic¸ão específico do país. Baseia-se na metodologia FRAX e foi validada externamente em várias coortes tes, e calibrada com os dados epidemiológicos os de fratura de quadril e de mortalidade mais s disponíveis.62B,63A,64A,65A,66A ese, FRAX é um algoritmo baseado em computa- lcula a probabilidade em 10 anos de uma fratura ca maior (fratura de quadril, vertebral, úmero ou fratura de quadril. A probabilidade de fratura é cal- rtir dos seguintes fatores clínicos de risco: idade, e de massa corporal e fatores de risco dicotômi- mpreendem fratura de fragilidade prévia, história fratura de quadril, tabagismo atual, uso de glico- orais de longo prazo, artrite reumatoide, outras osteoporose secundária e consumo de álcool. A lo femoral pode ser, opcionalmente, inserida para predic¸ão do risco de fratura. A probabilidade de fra- lada considerando tanto o risco de fratura quanto morte. O uso de fatores clínicos de risco e as 2 2 1 1 Pr ob ab ilid ad e em 1 0 an os (% ) Figura LIA, lim avaliac validad res de especi abaixo ser co probab valent 25 kg/m visão, n fatores para av Um pode s superi interve dade d quase bilidad (UK N Recent sou as risco d DMO melhoram a sensibilidade da predic¸ão de m comprometer a especificidade. O uso de FRAX, clínica, exige uma considerac¸ão da probabilidade a qual intervir, tanto para o tratamento (um limiar c¸ão) quanto para o teste de DMO (limiares de 7B iretrizes recomendam que as mulheres com uma fragilidade prévia possam ser consideradas para sem a necessidade de um teste de DMO (exceto orar o tratamento), uma fratura anterior pode ser a como tendo um risco suficiente de que o trata- e ser recomendado.68B,69B razão, o limiar de intervenc¸ão em mulheres,sem via, pode ser ajustado à probabilidade de fratura specífica equivalente a mulheres com fratura de prévia. Em outras palavras, o limiar de intervenc¸ão do no “limiar de fratura”. Essa abordagem foi bem considerac¸ para a tom Dados p trico prosp Sul foram desse estud FRAX Brasi dence and of the sout feld VL, Ze no Archives Recomenda Pacientes devem ser a necessida 50 60 70 80 90 Idade anos Sem tratamento Considere tratamento Limite de intervenção LIA Me did a d a D MO imite de avaliac¸ão FRAX sem densitometria. inferior de avaliac¸ão; LSA, limite superior de 2 mostrou-se custo-efetiva. Com relac¸ão aos limia- ac¸ão para medidas de DMO, dois limites (fig. 2) são ente estabelecidos. Uma probabilidade de limiar ual nem o tratamento nem um teste de DMO devem rados (limite inferior de avaliac¸ão) baseia-se na de de uma fratura de osteoporose em 10 anos equi- ulheres sem fatores de risco clínicos (e IMC de sem medida de DMO). Isso é consistente com uma aioria das diretrizes clínicas, de que indivíduos sem icos de risco não devem ser considerados elegíveis c¸ão. babilidade de limiar acima da qual o tratamento comendado, independentemente da DMO (limite e avaliac¸ão), é fixada em 1,2 vez o limiar de , pois quando os pacientes têm uma probabili- atura de 20% ou mais do limiar de intervenc¸ão, um indivíduo é reclassificado quando as proba- ão recalculadas com a adic¸ão de DMO ao FRAX al Osteoporosis Guideline Group – NOGG).70D comendac¸ão do comitê de especialistas revi- ões, a seguinte abordagem pode ser recomendada ada de decisões em nosso país.62B reliminares do estudo Bravos, um estudo multicên- ectivo sobre fraturas nas regiões Norte, Sudeste e aceitos para publicac¸ão. Os resultados definitivos o podem melhorar a calibrac¸ão e capacidade do l de predic¸ão de fraturas segundo o trabalho “Inci- mortality of hip fractures in Joinville, a community h of Brazil”, Silva DMW, Lazzareti-Castro M, Szejn- rbini C, Eis SH, Borba VCZ, aceito para publicac¸ão of Endocrinology and Metabolism. c¸ão com história de fratura de fragilidade prévia considerados para tratamento farmacológico sem de de uma avaliac¸ão adicional com a medida da S458 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 DMO, embora essa possa ser apropriada, particularmente em mulheres pós-menopáusicas mais jovens, e com finalidade de monitoram Paciente coluna lom ser conside Em pac estratégia d babilidade NOGG. Qual o inte Densitomet Em pacient lada, a DMO decisão mé óssea, as p ao tratame metria ósse às causas s presenc¸a d Os med da Osteopo tabela 2. Quais as uso da te de fratura Os estrogên tante no m O hipoestro perda acele uso de ter nálise, pub randomiza coluna lom após dois a O WHI, porose com brac¸o estro sadas entre subgrupo d após cinco genos equi aumentou fêmur em 4 O brac¸o menopausa densitomet seis anos, e coluna lom EEC compa 1,95% no fê O estud controlado feita apen combinac¸ã 0,625 mg e acetato de medroxiprogesterona-AMP 2,5 mg) demonstraram reduc¸ão aproximada de 30% nas fraturas de l e fr cativ ignifi cos s sua ros 1 serva lher tame pc¸ão H ap maio ado drox larm quan gado rogên co d res/a enda ode enop érico enop ssa ó eve tes c te, d ta qu a ev fos ron s-m as v fosfo ita e ós-m nico, ode lasto lend por v mg/ o e o so in ausa tivam com ram A red onat ral v ento do tratamento. s com T-score igual ou menor do que -2,5 DP na bar, colo femoral, fêmur total ou radio 33% devem rados para terapia farmacológica. ientes sem fraturas de fragilidade prévias, a e tratamento deve basear-se na avaliac¸ão da pro- em 10 anos com o FRAX Brasil e recomendac¸ões do rvalo recomendado para repetir o exame de ria óssea? es com alto risco para fraturas pela DMO ou calcu- deve ser repetida a cada um a dois anos, conforme dica. Em casos de perda significativa de massa acientes devem ser reavaliadas quanto à adesão nto, às questões relacionadas ao exame de densito- a (equipamento, protocolos de aquisic¸ão e análise), ecundárias, inclusive deficiência de vitamina D e a e doenc¸as ou medicamentos.53D,72C icamentos aprovados no Brasil para o tratamento rose nas mulheres na pós menopausa estão na evidências para a recomendac¸ão do rapia hormonal para reduc¸ão no risco na pós-menopausa? ios desempenham papel antirreabsortivo impor- etabolismo ósseo das mulheres na pré-menopausa. genismo, que ocorre após a menopausa, promove rada de massa óssea, mas pode ser atenuado com apia de reposic¸ão hormonal (TH).73C Uma meta- licada em 2002, que avaliou 57 ensaios clínicos dos, demonstrou aumento consistente da DMO na bar (6,8%, em média) e fêmur (4,1%, em média), nos de tratamento.74A embora não feito apenas em mulheres com osteo- indicac¸ão de tratamento farmacológico, em seu progestativo, avaliou 16.608 mulheres menopau- 50-79 anos que fizeram densitometria óssea em e 1.024 participantes. Comparada com o placebo, anos de seguimento, em média, a TH com estró- nos conjugados (EEC) associados à progesterona significativamente a DMO na coluna lombar e ,5% e 3,7%, respectivamente.75A estrogênico isolado avaliou 10.739 mulheres das histerectomizadas, entre 50 e 79 anos, com ria feita em subgrupo de 938 participantes. Após m média, houve aumento significante de 7,1% na bar e de 1,8% no fêmur daquelas que receberam rado com aumento de 1,9% na coluna e perda de mur no grupo placebo.76A o WHI é o maior ensaio randomizado da TH por placebo com dados de fratura. Tanto a TH as com estrogênio (EEC 0,625 mg/dia) quanto a o estroprogestativa (associac¸ão diária de EEC quadri signifi com s benéfi Após primei ao ob na mu do tra outra o A T vezes conjug de me particu reduz prolon de est do ris mulhe Recom A TH p pós-m climat pós-m de ma entes d pacien samen ser fei Qual de bis iband na pó fratur Os bis prescr rose p inorgâ de rem osteoc O a trados ou 150 drônic para u menop respec cebo, reduzi ticas. bisfosf (verteb aturas vertebrais clínicas. Houve também reduc¸ão a de 24 a 29% de todas as fraturas osteoporóticas cância estatística.75A,76A Entretanto, os efeitos obre a DMO são mantidos enquanto a TH é usada. descontinuac¸ão, ocorre perda da DMO após os 2 meses e o ritmo de perda óssea se assemelha do com o hipoestrogenismo natural observado es na pós-menopausa.77A Portanto, a interrupc¸ão nto da osteoporose com TH deve ser seguida por terapêutica. resenta risco de tromboembolismo cerca de duas r em usuárias de doses convencionais (estrogênio equino 0,625 mg/dia associado a 2,5 mg de acetato iprogesterona em esquema combinado ou cíclico), ente no primeiro ano de tratamento e que se do o mesmo se prolonga por mais tempo.78B O uso da TH, por mais de cinco anos, com associac¸ão ios e progestagênios, produz pequeno aumento e câncer de mama (oito casos em cada 10.000 no).79B c¸ão ser considerada para o tratamento da osteoporose áusica, especialmente nas mulheres com sintomas s, antes dos 60 anos ou com menos de 10 anos de ausa. A descontinuac¸ão da TH resulta em perda ssea e aumento das taxas de fraturas e as paci- m ser reavaliadas para outra opc¸ão terapêutica. As om indicac¸ão de TH devem ser avaliadas cuidado- e forma individualizada, e a sua prescric¸ão só deve ando o benefício suplantar o risco. idência para a recomendac¸ão do uso fonatos (alendronato, risedronato, ato e ácido zoledrônico) em mulheres enopausa para reduzir risco de ertebrais e não vertebrais? natos nitrogenados são a classe de drogas mais m todo o mundo para o tratamento da osteopo- enopausa. São análogos sintéticosdo pirofosfato e ligam-se aos cristais de hidroxiapatita nos sítios lac¸ão e inibem a atividade de reabsorc¸ão dos s.80D ronato, o risedronato e o ibandronato são adminis- ia oral nas doses de 70 mg/semana, 35 mg/semana mês e 150 mg/mês, respectivamente. O ácido zole- ibandronato são os únicos bisfosfonatos aprovados travenoso para o tratamento da osteoporose pós na dose de 5mg/ano e 3 mg a cada 3 meses, ente. Em ensaios clínicos controlados com pla- durac¸ão de três a quatro anos, os bisfosfonatos significativamente o risco de fraturas osteoporó- uc¸ão do risco absoluto de fraturas com o uso de os depende do risco de base e do local da fratura ersus não vertebral e quadril).81A,82A,83A,84A,85A,86A r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 S459 Tabela 2 – Tratamentos aprovados para mulheres na pós-menopausa com osteoporose Intervenc¸ã ratur TRH Alendronat Ibandronat a Risedronat Ácido zoled Denosuma Raloxifeno AA Teriparatid A, recomen de re a Apenas e Nesses ram claram ensaios clín ram reduc¸ã do risco de ao cálcio e Os bisfo 60 minutos de água pa evitar a pos apresentac¸ junto ou lo Nos estu eventos ad inclusive n a mialgias estar relaci capacidade Paciente graves, com lidade esof esofageana ou contrain arance de c seu uso res e em uso d corrigida an Os bisfo dronato e fraturas ve rose pós-m ibandronat subgrupo d com T-scor ficância est O ácido ras vertebr osteoporos Uso prolong A durac¸ão entes com de extensã a terapia c i sig uras m di velo pac rac¸ã les e de - m so estu sem o de uras is an 5A desf com repo o pro rem os à l tota ur p ido tamb aram e da onec tes c Em e avan 1 a 2 em o Fratura vertebral F A A o A A o A A o A A rônico A A be A A A N a A A dac¸ão de grau A; NAA, não avaliado de forma adequada; TRH, terapia m subconjuntos de pacientes (análise post-hoc). estudos, os benefícios dos bisfosfonatos supe- ente os riscos. De forma geral, os resultados dos icos randomizados com os bisfosfonatos mostra- o do risco de fratura vertebral de 40 a 70% e reduc¸ão fratura do quadril de 40 a 50%, sempre associados à vitamina D.87D sfonatos orais devem ser tomados em jejum, 30 a antes da refeic¸ão matinal e com um copo cheio ra que tenham o máximo de absorc¸ão e deve-se ic¸ão de decúbito após o uso do fármaco. Existe uma ão semanal do risedronato que pode ser tomado go após o café da amanhã.88D dos pivotais com os bisfosfonatos foram relatados versos comuns como alterac¸ões gastrointestinais, áusea e até esofagite, sintomas flu-like, artralgias leves. Em muitos pacientes, esses eventos podem onados à baixa adesão ao tratamento e afetar a desses fármacos de reduzir o risco de fraturas.89B s com doenc¸as esofageanas e gastrointestinais o a hérnia de hiato, estenose, alterac¸ões da moti- ageana (esclerose sistêmica, por exemplo), varizes s e doenc¸a de Crohn, devem ter seu uso restringido dicado. Os pacientes com disfunc¸ão renal com cle- reatinina abaixo de 35 mL/min também devem ter trito ou contraindicado, especialmente os idosos e diuréticos. A hipocalcemia deve ser avaliada e tes do início do tratamento.90D sfonatos de administrac¸ão oral (alendronato, rise- ibandronato) estão indicados para reduc¸ão de rtebrais e de quadril em mulheres com osteopo- enopausa. No estudo que levou a sua aprovac¸ão, o o reduziu apenas fraturas vertebrais, porém em um e pacientes como osteoporose mais grave e DMO diminu de frat Alé Flex re das em compa naque abaixo tivesse No efeitos no risc de frat por se anos.9 Os mento foram um an res de próxim quadri do fêm Dev osso e comec¸ necros A oste pacien natos. câncer foi de do que e abaixo de -3.0 DP no colo do fêmur, houve signi- atística para reduc¸ão de fraturas de quadril.91A zoledrônico está indicado para reduc¸ão de fratu- ais, não vertebrais e de quadril em pacientes com e pós-menopausa.92A ado de bisfosfonatos ideal do tratamento com bisfosfonatos em paci- osteoporose é desconhecida. Dados dos estudos o dos ensaios clínicos maiores sugerem que om alendronato para além de cinco anos não fármaco. O outro de fêmur. U pacientes a casos, fratu 26%. A etio uso dos bis ASBMR pub em duas fo As preo do uso de níveis sobr reconsidera a não vertebral Fratura do quadril A A NAA A A A NAA NAA posic¸ão hormonal. nificativamente o risco de fraturas, exceto o risco vertebrais clinicamente diagnosticadas.93A sso, a análise post hoc dos mesmos dados do Estudo u que as fraturas não vertebrais foram reduzi- ientes tratados com alendronato por 10 anos (em o com aqueles tratados por cinco anos) somente m que o T-score do colo do fêmur permaneceu 2.5 após cinco anos de terapia ou naqueles que já frido uma fratura vertebral.94D do de três anos de extensão do ácido zoledrônico, elhantes foram vistos, com reduc¸ão significativa fraturas vertebrais e nenhuma diferenc¸a no risco não vertebrais e de quadril em pacientes tratados os em comparac¸ão com aqueles tratados por três echos que se seguem após interrupc¸ão do trata- risedronato por 2 a 7 anos de tratamento também rtados. A descontinuac¸ão do uso do risedronato por moveu aumento dos valores séricos dos marcado- odelac¸ão óssea em ambos os grupos para valores linha de base e também diminuic¸ão da DMO do l, enquanto as DMOs da coluna lombar e do colo ermaneceram inalteradas.96A à característica de acúmulo dos bisfosfonatos no ém ao seu uso prolongado, eventos adversos sérios a ser reportados a partir de 2003, como a osteo- mandíbula e as fraturas atípicas subtrocantéricas. rose de mandíbula foi relatada primariamente em om câncer avanc¸ado com altas doses de bisfosfo- studos randomizados recentes em pacientes com c¸ado, a incidência de osteonecrose de mandíbula % por ano com o ácido zoledrônico, 10 vezes mais pacientes com osteoporose tratados com o mesmo evento adverso grave descrito é a fratura atípica ma revisão recente da literatura mostrou que os presentam pródromos de dor na coxa em 70% dos ra bilateral em 28% e retardo da cicatrizac¸ão em logia exata e a correlac¸ão desses eventos com o fosfonatos não está completamente esclarecida. A licou recomendac¸ões sobre esses eventos graves rc¸as-tarefas nos últimos três anos.97D,98D cupac¸ões sobre os potenciais efeitos colaterais bisfosfonatos, juntamente com os dados dispo- e a eficácia em longo prazo levaram a recente c¸ão da durac¸ão adequada do tratamento com S460 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 Figur e bi esses agen ou interrup especialista zes da Ass (AACE).90D Defenso argumenta trada depo pacientes d terais, com mandíbula da ASBMR sobre o uso Paciente 7,5 mg/d), c devem ser orais mesm Em rece sugerido u ritmo inclu decisão em não é aceit Recomenda A eficácia d não vertebr sido demon a ser consi tratamento fosfonatos vertebrais. nato e ácid o de o de . Re inco fício a 3 – Algoritmo de recomendac¸ões sobre o uso prolongado d tes. Em alguns pacientes, um período de “férias” c¸ão do uso do bisfosfonato tem sido sugerido por s99D e, mais recentemente, endossado em diretri- ociac¸ão Americana de Endocrinologistas Clínicos res da estratégia das “férias” dos bisfosfonatos m que a eficácia dos bisfosfonatos não foi demons- no risc em us mina D após c e bene is dos cinco anos de terapia para a maioria dos e baixo risco, e que a incidência de efeitos cola- o a fratura atípica do fêmur e a osteonecrose de , aumenta com o uso prolongado. Uma forc¸a tarefa estabeleceu um algoritmo com recomendac¸ões prolongado de bisfosfonatos (fig. 3).87D s em uso de contínuo de corticosteroides (> om mais de 75 anos ou fratura préviade quadril, considerados para continuar o uso bisfosfonatos o após cinco anos.70D nte artigo na Revista Brasileira de Reumatologia foi m algoritmo modificado do ASBMR.100 Esse algo- i marcadores de reabsorc¸ão óssea na tomada de casos de falta de resposta ao tratamento, o que o de maneira unânime da literatura. c¸ão os bisfosfonatos na reduc¸ão de fraturas vertebrais, ais e de quadril em pacientes com osteoporose tem strada em ensaios clínicos randomizados de modo derada classe terapêutica de primeira linha para o da osteoporose na pós-menopausa. Todos os bis- apresentam eficácia na reduc¸ão do risco de fraturas Por outro lado, somente o alendronato, o risedro- o zoledrônico demonstraram reduc¸ão significativa Quais as tratamen O denosum IgG2) com g do ativador tencente à O denosum seu recepto inibic¸ão da tos e aume O ensai ture REduct Months) ran T-score en das a trata seis meses nificativa d no grupo in fraturas nã como do fê de neoplas de fraturas mandíbula O estud trou increm sfosfonatos. Modificado de Adler RA et al.87 fraturas não vertebrais e de quadril. Os pacientes bisfosfonatos devem estar plenos de cálcio e vita- avaliac¸ão da continuac¸ão do uso de bisfosfonatos anos tem sido proposta e levado em conta os riscos s para cada paciente. evidências do uso do denosumabe no to da osteoporose pós-menopausa? abe é um anticorpo monoclonal humano (isotipo rande afinidade e especificidade ao ligante do fator do fator nuclear kappa B (RANK-L), citocina per- família dos fatores de necrose tumoral (TNFs). abe bloqueia a ligac¸ão do RANK-L com o RANK, r natural, diminui a reabsorc¸ão óssea por meio da formac¸ão, ativac¸ão e sobrevivência dos osteoclas- nta a densidade mineral óssea.101C o clínico pivotal fase III, o estudo Freedom (Frac- ion Evaluation of Denosumab in Osteoporosis every 6 domizou 7.808 mulheres 60 a 90 anos (72 ± 5,2) e tre -2,5 e -4,0 (coluna lombar ou fêmur), submeti- mento com denosumabe (60 mg subcutâneo cada por 36 meses) ou placebo e observou reduc¸ão sig- e 68% do risco de fraturas vertebrais radiográficas tervenc¸ão. Além disso, diminuiu o risco de todas as o vertebrais em 20% (HR = 0,8; IC95% 0,67-0,95), bem mur em 40%. Não foi observado aumento no risco ia, doenc¸a cardiovascular, atraso na consolidac¸ão e hipocalcemia e nenhum caso de osteonecrose de . Casos raros de celulite foram observados.102A o aberto de extensão, em longo prazo, demons- ento contínuo da DMO em coluna lombar e r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 S461 quadril (15,2 e 7,5%, respectivamente). Raros casos de fratura atípica de fêmur e osteonecrose de mandíbula foram observados Em paci trou eficaz que ele não deve ser ava Em um rioridade, f meses, 1.18 coluna lom randomiza cada seis m verificado meiro grup ensaio clín do alendro nificativo d bem como de reabsorc¸ relac¸ão aos Consiste descontinu ocasionar r fraturas). C ser interro tratamento osteoporos Recomenda O denosum osteoporos ram reduc¸ã e de quad intolerânci situac¸ões e pacientes c dados most e fêmur, be de seguran disfunc¸ão r sumabe po e aumento a troca para Quando r mulheres Os modulad cidos inter Receptor Mo de forma s tas ou anta tido como absortivo ó No estud Evaluation), média), com tavam hist randomizadas para tratamento com placebo ou 60 ou 120 mg de raloxifeno ao dia.110A Após 36 meses, pôde-se identificar ulher am r e 50 ,7; IC car o àqu ).110A O n os, h gru ume isco 1 a te ismo m fo o e d po d ma f res c c¸ão enop em m enda xifen c¸ão lher ve r stá i lher enda l. par teop arati ina o DN ento alt am t onsi ¸ão ó para ntirr duzi do o nsai atida ulh ntav s ve de ra tes f por .103A,104A entes com disfunc¸ão renal, o denosumabe se mos- e seguro, sem necessidade de ajustes de dose, visto tem eliminac¸ão glomerular, porém a hipocalcemia liada e corrigida antes do início do tratamento.105B estudo comparativo multicêntrico de não infe- ase III, com o alendronato, com durac¸ão de 12 9 mulheres na pós-menopausa com T-score em bar ou quadril total menor do que -2,0 foram das para tratamento com denosumabe (60 mg a eses) ou alendronato (70 mg semanalmente). Foi aumento significante da DMO do fêmur no pri- o (3,5% versus 2,6%, respectivamente).106A Em outro ico randomizado de não inferioridade, a transic¸ão nato para o denosumabe promoveu aumento sig- a DMO do fêmur total após 12 meses de intervalo, reduc¸ão da porosidade cortical e dos marcadores ão nos pacientes que receberam o denosumabe em do grupo do alendronato.107A nte com seu mecanismo de ac¸ão, a ac¸ão do tratamento com denosumabe pode eversão dos benefícios obtidos (DMO e risco de aso o tratamento com o denosumabe precise mpido, deve-se considerar a troca para outro da osteoporose. As “férias de tratamento da e” não se aplicam ao denosumabe.108D c¸ão abe está indicado no tratamento de mulheres com e na pós-menopausa. Os estudos pivotais mostra- o significativa de fraturas vertebrais, não vertebrais ril. O denosumabe pode ser utilizado na falha, a ou contraindicac¸ão aos bisfosfonatos orais e em speciais em primeira linha de tratamento como em om disfunc¸ão renal. Após 10 anos de tratamento, os raram ganhos contínuos de DMO da coluna lombar m como reduc¸ão de fraturas, com o mesmo perfil c¸a descrito previamente, inclusive pacientes com enal. A descontinuac¸ão do tratamento com deno- de levar a reversão dos benefícios obtidos na DMO do risco de fratura e neste caso deve se considerar outro tratamento da osteoporose. ecomendar o uso do raloxifeno em com osteoporose pós-menopausa? ores seletivos de receptores de estrogênios, conhe- nacionalmente pela sigla SERM (Selective Estrogen dulator), constituem uma classe de drogas que atua eletiva nesses receptores, exercem efeitos agonis- gonistas em diferentes tecidos-alvo. O raloxifeno, um SERM de segunda gerac¸ão, tem efeito antirre- sseo.109D o multicêntrico More (Multiple Outcomes of Raloxifen 7.705 pacientes na pós-menopausa (66,5 anos, em diagnóstico de osteoporose, e que não apresen- ória de câncer de mama ou de endométrio foram que m sentar em 30 (RR = 0 modifi relac¸ão 0,8-1,1 na DM advers que no O a (com r sério d embol També matéri do gru de ma mulhe preven pós-m mama Recom O ralo preven em mu promo bém e em mu recom quadri A teri da os A terip N- term logia d tratam res com tolerar É c formac vados ac¸ão a rose in aprova O e teripar 1.637 m aprese fratura meio pacien ratida, es submetidas ao tratamento com raloxifeno apre- educ¸ão significante no risco de fraturas vertebrais % com doses de 60 e 120 mg/dia, respectivamente 95% 0,5-0,8 e RR = 0,5; IC95% 0,4-0,7), sem contudo risco de fraturas não vertebrais e do quadril em elas que fizeram uso do placebo (RR = 0,9; IC95% Foi possível, ainda, observar aumento significante os sítios pesquisados. Com relac¸ão aos eventos ouve maior risco de tromboembolismo venoso do po placebo (RR = 3,1; IC95% 1,5-6,2).110A nto da incidência de tromboembolismo venoso ,5 a três vezes maior) foi o principal evento adverso rapia com raloxifeno, história prévia de trombo- é contraindicac¸ão ao uso desse medicamento. ram observadas exacerbac¸ão dos sintomas de cli- iscreta reduc¸ão do câncer de mama nas pacientes o raloxifeno.110A A reduc¸ão do risco de câncer oi confirmada em outro grande ensaio clínico em om alto risco. Raloxifeno está aprovado para a e o tratamento da osteoporose em mulheres na ausa e também na reduc¸ão do risco do câncer de ulheres na pós-menopausa com osteoporose.111B c¸ão o na dose de 60 mg/dia está aprovado para a e o tratamento da osteoporose da coluna vertebrales na pós-menopausa, sem sintomas climatéricos, educ¸ão significante de fraturas vertebrais. Tam- ndicado na reduc¸ão do risco de câncer de mama es na pós-menopausa com osteoporose. Não está do para a reduc¸ão de fraturas não vertebrais e de atida é eficaz e segura no tratamento orose pós-menopausa? da tem a mesma sequência dos 34 de amino ácidos is do parato hormônio obtida sintética por tecno- A recombinante (PTH 1-34). E está aprovada para o inicial da osteoporose pós-menopausa em mulhe- o risco de fratura ou que tenham falhado ou não ratamento prévio para a osteoporose. derado um agente anabólico, pois aumenta a ssea, em contraste com os outros fármacos apro- o tratamento da osteoporose que apresentam eabsortiva. Está também aprovado para osteopo- da por glicocorticoides. Na Europa, também está PTH 1-84.112D o clínico multicêntrico que levou a aprovac¸ão da avaliou o risco de fraturas por osteoporose em eres na pós-menopausa (69 anos, em média) que am, pelo menos, uma fratura moderada ou duas rtebrais não traumáticas leves identificadas por diografia de coluna vertebral. Nesse estudo, as oram randomizadas para tratamento com teripa- via subcutânea nas doses diárias de 20ug ou 40ug S462 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 ou placebo.113A Após 24 meses (média de 21 ± 3 meses de seguimento), observou-se reduc¸ão do risco de novas fraturas vertebrais vertebrais ( de fêmur. O náuseas, có Da mes interrupc¸ão óssea e, po subsequen indicada ap Recomenda A teriparat oporose pó fraturas, co sido intoler oporose. N superiores por uso de Qual é a e combinad osteoporo Tratamento Os resultad de diferent tivos (TH, b como a ter associac¸õe cos aceitáv O prim combinac¸ã 238 mulhe 60 em uso d por 12 mes vamente n associac¸ão clínico ran combinac¸ã ratida ou á na pós-men Após 52 se pectivamen 2,1%, respe tida isolada zoledrônico vertebral e amostra e estatístico Os eventos calafrios, fa com maior ácido zoled lado), dent após esse período, os eventos foram comparáveis entre os três grupos.117A os m no e ripar do iza e pa ses p to si em c mab ur nado osum pa da orta m, a hos d mas os e ento estu pc¸ão u o tidas ent ses, quen erap e ser TH is an na l enda de e de se os p é des sa di idor rrupc¸ den ósse uele uad pod a im poro tes c ara n ient (RRA = 0,096; IC95% 0,062-0,128; NNT = 10) e não RRA = 0,037; IC95% 0,09-0,067; NNT = 26), mas não s eventos adversos mais frequentes foram cefaleia, licas, hipercalcemia, hipercalciúria.113A ma forma que com TH, SERMs e denosumabe, a do uso da teriparatida ocasiona perda de massa rtanto, recomenda-se outra opc¸ão de tratamento te para a osteoporose.114B Recentemente, tem sido ós fratura atípica por uso de bisfosfonato.115D c¸ão ida está recomendada para o tratamento da oste- s-menopausa em mulheres com alto risco de m fraturas prévias ou que tenham falhado ou antes a outras formas de tratamento para a oste- ão está indicado para períodos de tratamento a dois anos. Pode ser indicada após fratura atípica bisfosfonato. vidência para recomendar o regime o ou sequencial para tratamento da se pós-menopausa? combinado os de ensaios clínicos de combinac¸ão de fármacos es mecanismos de ac¸ão como agentes antirreabsor- isfosfonatos, denosumabe e SERMs) e anabólicos, iparatida e PTH1-84, divergem de acordo com as s estudadas, embora possam ter argumentos teóri- eis do ponto de vista científico. eiro estudo duplo-cego randomizado com essa o de fármacos foi feito por Black, em 2003, com res na pós-menopausa (119 em uso do PTH 1-84, o alendronato e 59 em regime de uso combinado), es. Concluiu que o alendronato interferiu negati- a ac¸ão anabólica do PTH 1-84, quando usado em .116A Resultados opostos foram obtidos em ensaio domizado duplo-cego, de não inferioridade, da o da teriparatida e ácido zoledrônico versus teripa- cido zoledrônico, isoladamente, em 412 mulheres opausa (65 ± 9 anos, em média) com osteoporose. manas, houve incremento de 7,5%, 7% e 1,4%, res- te, na DMO da coluna lombar e de 2,3%, 1,1% e ctivamente, na DMO do fêmur. Assim, a teripara- mente teve maior ganho vertebral do que o ácido sozinho e a combinac¸ão promoveu maior ganho femoral. No entanto, considerando o tamanho da o tempo de tratamento, o estudo não teve poder suficiente para avaliar desfechos de fraturas.117A adversos de curto prazo, por exemplo, náusea, diga, febre, artralgia, mialgia e cefaleia, ocorreram frequência nas pacientes submetidas ao uso do rônico (tanto no regime combinado quando iso- ro dos primeiros três dias de infusão, ao passo que Dad vados and Te efeitos random oporos em do aumen (9,1%) denosu do fêm combi ou den útil em existam Imp aponta desfec óssea, advers Tratam Vários interru analiso subme teriorm 12 me pia se monot sempr feno ou que do na colu Recom A falta dados fármac ainda por es de inib a inte com o massa sive aq inadeq macos Qual osteo Pacien risco p bem or ais substanciais da terapia combinada são obser- nsaio clínico conhecido como DATA (Denosumab atide Administration), que também analisou os regime combinado. Nesse estudo inicial, foram das 100 mulheres na pós-menopausa com oste- ra receber denosumabe 60 mg ou teriparatida, adrão, ou a combinac¸ão. Após 12 meses, houve gnificativo da DMO vertebral no grupo combinado omparac¸ão com a teriparatida sozinha (6,2%) ou e em monoterapia (5,5%). Com relac¸ão à DMO total também houve aumento maior no grupo (4,9%) versus monoterapia com teriparatida (0,7%) abe (2,5%). Assim, a terapia combinada pode ser cientes com alto risco para fraturas, embora não dos sobre a reduc¸ão de fraturas.118B nte ressaltar que, até o momento, as evidências penas, para os benefícios da combinac¸ão sobre os a DMO e marcadores bioquímicos de remodelac¸ão sem dados sobre reduc¸ão de fraturas, eventos custos. sequencial dos demostraram a rápida perda de DMO após a do PTH 1-84 e teriparatida.116A,117A Um estudo ganho na densidade mineral óssea de mulheres a tratamento com hormônio da paratiroide e, pos- e, tratamento sequencial com alendronato. Após houve aumento significante da DMO após a tera- cial em comparac¸ão com aquelas mantidas em ia.119B O tratamento com agentes anabólicos deve seguido por um bisfosfonatos, denosumabe, raloxi- , pois são usados por períodos de tempo menores do os e ocorre perda de massa óssea, especialmente ombar logo após a interrupc¸ão do tratamento. c¸ão studos com desfechos de reduc¸ão de fraturas, de guranc¸a e o impacto econômico da combinac¸ão de ara o tratamento da osteoporose pós-menopausa conhecido e, por isso, não pode ser recomendado retriz. As evidências sugerem que a administrac¸ão de reabsorc¸ão óssea, no caso um bisfosfonato, após ão do tratamento com a teriparatida e também osumabe, mantém o beneficio sobre o ganho de a. Em pacientes de alto risco para fraturas, inclu- s com fraturas prévias ou múltiplas e com resposta a aos tratamentos anteriores, a combinac¸ão de fár- e ser considerada. portância da prevenc¸ão secundária na se? om fraturas osteoporóticas recentes são de alto ovas fraturas e, muito frequentemente, não rece- ac¸ão e tratamento após a primeira fratura. Servic¸os r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S452–S466 S463 de referência especializados na orientac¸ão para prevenc¸ão das refraturas têm mostrado bons resultados em termos de custo- -benefício, Recomenda A IOF tem servic¸os de em todo o www.captu tratamento Este trab das diretriz pós-menop gia com a c da Federac¸ã trícia (FEBR e Metabolo Óssea e Os leira de Ort Conflitos Os autores interesse (PSebastião C -Hur Alber Wyeth, Gla Aché; Char Cristiano A S. Domician Eli-Lilly, Am Amgen; Ma Wender, Sa Sandoz, Sa Amgen; Sé Vera Lúcia S Victoria Z. autores dec r e f e r ê n 1. Kanis J Khalta Miner R 2. 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Os servic¸os especializados no de fraturas devem ser estimulados a participar. alho é uma revisão atualizada, até marc¸o de 2017, es do tratamento da osteoporose em mulheres na ausa, feito pela Sociedade Brasileira de Reumatolo- olaborac¸ão da Associac¸ão Médica Brasileira (AMB), o Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obste- ASGO), da Sociedade Brasileira de Endocrinologia gia (SBEM), da Associac¸ão Brasileira de Avaliac¸ão teometabolismo (ABRASSO) e da Sociedade Brasi- opedia e Traumatologia (SBOT). de interesse declaram os seguintes possíveis conflitos de esquisa clínica, consultoria, speaker ou outros): ezar Radominski, Amgen, Sanofi, Medley; Ben- garia, Amgen, Sanofi, Organon, Eli Lilly, Novartis, xoSmithKline; Cesar Eduardo Fernandes, Sanofi, lles H.M. Castro, Sanofi, Eli-Lilly, Novartis, Amgen; . F. Zerbini, Amgen,Novartis,Eli Lilly, Sanofi; Diogo o, Novartis, Aché, Sanofi; Laura M. C. Mendonc¸a, gen; Luciano de Melo Pompei, Libbs, FMQ, Aché, rco Antônio R. Loures, Amgen; Maria C. O. Celeste nofi; Marize Lazaretti-Castro, Mantecorp, Aché, nofi, Eli-Lilly; Rosa M. R. Pereira, Eli-Lilly, EMS, rgio Maeda, Aché, Hypermarcas, Sanofi, Eli Lilly; zejnfeld, Mantecorp, Aché, Eli Lilly, Amgen, Sanofi; C. Borba, Mantecorp, Aché, Eli Lilly, EMS. Os outros laram não haver conflitos de interesse. c i a s A, Melton LJ 3rd, Christiansen C, Johnston CC, ev N, Melton LJ. The diagnosis of osteoporosis. J Bone es. 1994;9:1137–41. A, On behalf of the WHO Scientific Group. ment of osteoporosis at the primary health-care level. nical Report. University of Sheffield. UK WHO rating Centre for Metabolic Bone Diseases. Sheffield: sity of Sheffield; 2007. , Dawson-Hughes B, Solomon DH, Wong JB, King A, n A. Incidence and economic burden of orosis-related fractures in the United States, 25. J Bone Miner Res. 2007;22:465–75. L, Chan J, Magaziner J. Hip fracture and its uences: differences between men and women. 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