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Avaliação diagnóstica tributario

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Avaliação diagnóstica
Direito Tributário I
Alunos:
Lucas Fernando Lopes Cunha e Renata Mourão
Ra.: 11612032 e
Dissertar sobre os seguintes temas, RELACIONANDO-OS:
- Estado Democrático de Direito
- Princípio da Legalidade
- Segurança jurídica
- Interesse público
Estado Democrático de Direito
Faz-se necessário iniciar breve texto com uma introdução mesmo que rasa do conceito de cada tema, antes de correlacioná-los. Assim iniciaremos com o Estado Democrático de Direito, pois trata da idéia primária para desenvolver os demais temas.
Temos que estabelecer preceitos básicos do que seria Estado, democracia e Direito. Estado seria a organização política para uma determinada população, constituindo uma nação. Entretanto não podemos afirmar que toda nação se configura como Estado de Direito. Sendo necessário para sua composição além obviamente do seu povo (sociedade organizada), um espaço físico, conceituado como território (dimensões geográficas pertencentes a organização do Estado), e talvez o ponto mais delicado, a soberania (autonomia para agir e independência de um Estado Superior). Esta ultima representa o Direito dentro de tal sociedade organizada, pois da soberania emana as leis, a conduta e demais assuntos públicos que caracterizam a formação do Estado. 
Em relação ao Brasil, temos a soberania positivada pela Constituição Federal de 1988, a qual estabelece nossa organização política e administrativa. Que por sua vez nos declara como Estado Democrático, o qual representa a participação social na esfera política. Garantindo ao povo direito de voto, direito de participação e direito de tomada de decisões.
Assim partindo da idéia positivada na Constituição Federal de 1988, temos que a sociedade brasileira integra tal conceito em seu art. 1° ao estabelecer: 
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Temos como entendimento que todo o poder emana do povo, sendo necessária a participação da sociedade na organização do Estado, mesmo que por seus representantes eleitos. Isto é a democracia que habita o Estado de Direito no qual vivemos.
Princípio da Legalidade
O Princípio da legalidade é um dos princípios previstos em nossa Constituição Federal de 1988, e ele estabelece em seu artigo 5°, inciso II: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
Bandeira de Mello o classifica como “o principio capital para a configuração do regime jurídico-administrativo, e que este é a essência do Estado de Direito, pois lhe dá identidade própria”.
O princípio da legalidade estabelece os direitos e também os deveres de todos os cidadãos e também do Estado. Nele encontramos a base de todo o ordenamento jurídico brasileiro, pois ele estabelece o real valor das demais normas que utilizamos no dia-a-dia. A finalidade deste princípio está como dito anteriormente, na limitação do Estado e também dos indivíduos, afinal este princípio é destinado tanto aos Poderes Públicos quanto aos particulares.
Em referência ao Poder Público, os três poderes, Executivo, Legislativo e o Judiciário, devem agir dentro da lei. Qualquer ação por parte deles seja para ordenar ato, seja para abster fato, somente será juridicamente válida se nascer da lei em sentido formal. Já a população nas relações privadas, utiliza uma virtude de tudo àquilo que não for proibido pela lei é tido como permitido.
Segurança Jurídica
O Princípio da Segurança Jurídica tem como pressuposto a estabilidade jurisdicional no ordenamento, em outras palavras trazer segurança para as relações jurídicas privadas e públicas. Assim temos a conceituação em duas partes. Natureza objetiva que trata da irretroatividade de uma nova interpretação da lei no âmbito da Administração Pública. E a natureza subjetiva que estabelece a confiança da sociedade nos atos e procedimentos realizados pelo Estado.
A doutrina majoritária costuma citar o princípio da segurança jurídica como um dos princípios gerais do Estado Democrático de Direito. O Princípio da Segurança Jurídica não é encontrado de forma expressa na Constituição Federal 1988, porém não que dizer que este não seja positivado, uma vez que de forma implícita temos conhecimento de seus objetivos, como quando a Constituição cita o ato jurídico perfeito, coisa julgada e Direito adquirido. Sendo criado o raciocínio que o legislador teve a preocupação de gerar estabilidade nas relações jurídicas. Ainda podemos citar como outro exemplo os institutos da prescrição e decadência, onde suas regras e prazos servem para trazer o mínimo de segurança nas relações.
Interesse Público
Interesse público trata de um princípio adotado no ordenamento jurídico brasileiro também de forma implícita na Constituição Federal, que por sua vez, trata da coletivização dos direitos e garantias individuais de cada cidadão, ou seja, ao agruparmos os interesses particulares, somando assim as necessidades demandas não só por uma pessoa, mas por um grupo teremos o interesse público, como se refere à expressão usada por Celso Antônio Bandeira de Mello: interesse público é a soma de interesses individuais, a ser representado por uma instituição jurídica comum: o Estado, o Poder Público.
Então podemos raciocinar no sentido que interesse público é o conjunto de interesses individuais, a grande demanda dos particulares sobre a perspectiva social. Por exemplo, dizer que a maioria se sobrepõe a um cidadão de forma isolada. Não desconhecendo um direito individual, mas sim assumindo de forma matemática que o direito de vários garante um efeito mais sólido. Então para uma eficiência social teremos os interesses particulares coletivizados a fim de proporcionar melhor resultado diante de um direito isolado, individual. Portanto, podemos dizer que existe supremacia do interesse público para a promoção dos interesses particulares.
Conclusão
Sendo assim, após conceito raso dos elementos abordados, podemos concluir que o Estado Democrático de Direito é constituído por uma nação participativa e opinante na organização do Estado, bem como ativa nas tomadas de decisões políticas a se referir aos assuntos inerentes ao interesse público. Visto que este trata das demandas sociais de um povo, o qual se representa pelos direitos e obrigações individuais que se coletivizam a fim de representar o interesse da sociedade.
Para tal, temos que haver de garantias que possam assegurar que não haja uma desigualdade nos tratamentos, tanto os que versem sobre interesse público ou individual, nem tão pouco excesso por parte do Estado ao representar estes interesses, dando assim afirmação aos princípios também abordados anteriormente, como a segurança jurídica e o princípio da legalidade.
Os quais surgem no Estado Democrático de Direito a fim de dar eficiência a organização Estatal e assegurar aos particulares o reconhecimento de direitos e a imposição de obrigações. No qual garante todo o funcionamento do sistema brasileiro, não somente jurídico, mas financeiro, político, administrativo, social e representa a soberania institucional do Estado.
Para compreendermos o real sentido de Estado Democrático de Direito, devemos levar em conta os demais aspectos garantidores, pois o cidadão deve ser livre e passivo de direitos, como bem integrar o coletivo e sobrepor subjetivamente sua obrigação com a sociedade, sobre o viés do Estado para garantir tal funcionamento.

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