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Embriologia e Reprodução Humana Slides Unidade II

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Profa. Dra. Roberta Yamaguchi
UNIDADE II
Embriologia 
e Reprodução Humana
 Definição: incapacidade de um casal alcançar a concepção ou levar uma 
concepção a termo após um ano ou mais de relações sexuais regulares, 
sem proteção contraceptiva. 
Infertilidade
 Muitos casais estão optando por ter filhos 
mais tarde;
 Estilo de vida moderno, que inclui, muitas 
vezes, uma rotina estressante;
 Substâncias que apresentam efeitos 
deletérios sobre a fertilidade;
 Infecções sexualmente transmissíveis.
Infertilidade
Fonte: BASU, S. C. Male reproductive disfunction. 2. ed. New Delhi: Jaypee Brothers Medical 
Publishers, 2011, p. 155.
 Azoospermia.
 Oligozoospermia.
 Astenozoospermia.
 Tetrazoospermia.
 Resposta imunológica contra os espermatozoides.
 Infecções.
 Criptorquidia.
 Hormônios.
Infertilidade masculina (causas)
Infertilidade masculina (causas)
Fonte: JENSEN, C. F. S. et al. Varicocele and
male infertility. 2017.
Nat. Rev. Urol. doi:10.1038/nrurol.2017.98
Left renal vein
Left internal 
spermatic vein
Plexus 
pampiniformis
Varicocele
No valves
 Álcool.
 Cigarro.
 Drogas.
 Temperatura.
Valores normais
PARÂMETRO SEMINAL VALORES NORMAIS
VOLUME ≥ 2,0 mL
pH 7,2 – 8,0
CONCENTRAÇÃO 
ESPERMÁTICA
≥ 20 x 10⁶ espermatozoides/mL
CONTAGEM 
ESPERMÁTICA TOTAL
≥ 40 x 10⁶ espermatozoides
MOTILIDADE
≥ 50% com progressão (categoria a +b)* ou
≥ 25% com progressão rápida linear 
(categoria a)*
MORFOLOGIA ≥ 30% com morfologia normal
VITALIDADE ≥ 75% vivos
Fonte: autoria própria
Valores normais
A CLASSIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA 
SAÚDE PARA PROGRESSÃO É:
CATEGORIA A = motilidade rápida, linear e progressiva
CATEGORIA B = motilidade linear lenta ou movimentos não 
lineares
CATEGORIA C = motilidade não progressiva
CATEGORIA D = todos imóveis
Fonte: autoria própria
 Definição: ausência de espermatozoides.
Infertilidade masculina (azoospermia)
Secretora Obstrutiva
70% dos casos
Testículos não produzem espermatozoides
Alterações genéticas
Alterações hormonais 
Lesões, câncer, quimioterapia
30% dos casos
Espermatozoides não atingem o líquido seminal
Agenesia dos ductos deferentes
Obstrução do ducto ejaculador
Cirurgia de vasectomia
 Definição: motilidade não progressiva ou imóveis.
 Causas: - cirurgias
- patologias testiculares e epididimárias
- traumas no testículo
- alterações hormonais
Infertilidade masculina (astenozoospermia)
 Definição: alteração na morfologia.
 Causa: desconhecida.
- Mutações
- Varicocele
- Substâncias tóxicas
Infertilidade masculina (tetrazoospermia)
Fonte: adaptada de http://eduardodale.com.br/espermograma
Normal Condensação 
do acrossomo
Cabeça
diminuída
Cabeça
aumentada
Duas
cabeças
Duas caudas
Peça
intermediária
anormal
 Espermograma
- Coleta em frasco estéril a partir da masturbação
- Local próximo ao laboratório 
- 48h de abstinência sexual
- 25 ºC e 37 ºC
Diagnóstico da infertilidade masculina 
Tabela 1. Principais parâmetros avaliados no espermograma
Parâmetro Método de avaliação Resultados esperados
Volume Aferição em pipetas graduadas Entre 1,5 e 5 mL
Viscosidade
Aspiração do sêmen em pipetas 
de 5 mL, seguida de fácil 
gotejamento
Formação de gotas sem filamentos
Cor e aparência Análise macroscópica
Cor branca opalescente, aspecto 
homogêneo
Liquefação Análise macroscópica
Processo de liquefação se completa em 
ate 60 minutos
pH Análise colorimétrica (papel de pH) Entre 7,2 e 7,8
Concentração
Análise microscópica com uso 
de câmara de contagem (câmara 
de Makler, Horwell ou 
Neubauer)
Normozoospermia: entre 2x107 e 2x108
espermatozoides/mL
Motilidade
Análise microscópica com uso de 
câmara de contagem ou análise 
microscópica automatizada (CASA –
computer-assisted semen
analysis)
Normal: 50% ou mais 
espermatozoides com progressão 
rápida e anterógrada (tipo A) ou com 
progressão lenta e anterógrada (tipo B)
Morfologia
Análise microscópica após 
coloração de Schorr
30% ou mais dos espermatozoides 
examinados apresentando formato 
normal
Principais parâmetros avaliados 
Centro de reprodução humana. 
Reprodução assistida – análise do sêmen 
para reprodução assistida. 
Fonte: 
http://www.crh.com.br/crh.asp?pasta=33&liv
ro=1&txt=3. Acesso em: 10 dez. 2015. 
O que é azoospermia?
a) Ausência de espermatozoides no sêmen.
b) Alterações na morfologia dos espermatozoides.
c) Alterações na motilidade dos espermatozoides.
d) Ausência de sêmen.
e) Alterações na viscosidade do sêmen.
Interatividade
O que é azoospermia?
a) Ausência de espermatozoides no sêmen.
b) Alterações na morfologia dos espermatozoides.
c) Alterações na motilidade dos espermatozoides.
d) Ausência de sêmen.
e) Alterações na viscosidade do sêmen.
Resposta
 Íntima relação com a idade.
Fatores:
Infertilidade feminina
 Diminuição da reserva ovariana
 Envelhecimento dos ovócitos
 Aumento das anormalidades cromossômicas
 Endometriose
 Diminuição da libido
 Frequência das relações sexuais
 Disfunção tubária (principal causa).
Infertilidade feminina (outros fatores)
Fonte: Berne e Levi, Fisiologia. 2018 
Elsevier Editora Ltda.
Ampola
Istmo Fundo do útero
Tuba uterino (Falópio)
Tuba uterino (Falópio)
Infundíbulo
com fímbrias
Monte
púbico
Vagina
Colo do útero
Corpo do útero
Ovário
 Oligomenorreia: aumento do ciclo menstrual para 35 dias ou mais.
 Hipermenorreia: sangramento menstrual > 8 dias.
 Hipomenorreia: sangramento menstrual < 3 dias.
 Polimenorreia: ciclo menstrual com duração inferior a 24 dias.
Infertilidade feminina (outros fatores)
 Endometriose: tecido endometrial se 
implanta fora da cavidade uterina. 
Infertilidade feminina (outros fatores)
Fonte: 
http://www.hcfmb.une
sp.br/endometriose/
Trompa
A endometriose
Útero
Ovário
Vagina
Locais mais
comuns dos focos
de endometriose
ÚTERO NORMAL... ...E AFETADO
 Síndrome dos ovários 
policísticos (SOP).
 5-10% das mulheres.
 50% dos casos de 
infertilidade feminina.
Infertilidade feminina (outros fatores)
Fonte: Febrasgo. Série Orientações e 
Recomendações Febrasgo.
N. 4, 2018,
Pâncreas
Fígado
Aumento
do tecido
adiposo
Ovários
policísticos
Hipófise
Fatores
genéticos
Músculo
estriado
Insulina
Aumento da
liberação de 
insulina
Resistência
à insulina
Redução de FSH Aumento de LH
Androgênios
elevados
Redução na produção
de SHBG
Liberação de ácidos
graxos livres
Elevação de
ácidos graxos livres
Citocinas e PAI-1
Hiperglicemia
 Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
- amadurecimento sexual precoce;
- obesidade;
- resistência insulínica;
- aparecimento de acne;
- hirsutismo, amenorreia primária associada à obesidade;
- irregularidades menstruais;
- consumo folicular e diminuição da reserva ovariana.
Infertilidade feminina (outros fatores)
 Muco cervical incompetente: muco secretado pelo colo uterino não é capaz de sofrer 
modificações durante o ciclo menstrual.
 Capacitação dos espermatozoides. 
 Muco se torna espesso e impenetrável durante a segunda fase do ciclo menstrual 
(fase luteínica). Isso ocorre graças à alta secreção de progesterona durante essa fase.
Infertilidade feminina (outros fatores)
 Doença inflamatória pélvica: infecções do trato reprodutor feminino. 
Chlamydia trachomatis (tracoma) e Neisseria gonorrhoeae (gonorreia).
Infertilidade feminina (outros fatores)
 Disruptores endócrinos: substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que estão presentes na 
composição de plásticos e de outros derivados do petróleo, e também em alguns fungicidas, 
pesticidas e inseticidas, entre outros. 
Infertilidade feminina (outros fatores)
ação antiandrogênica e estrogênica
 Ultrassonografia transvaginal.
Infertilidade feminina (diagnóstico)
Fonte: 
http://eduardodale.com.br/sindrome-dos-
ovarios-micropolicisticos-sop
 Histerossalpingografia
Infertilidade feminina (diagnóstico)
Fonte: 
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/histerossalpingografia/
Trompa Ovário
Trompa
permeável
Trompa
obstruída
Introdução de
líquido de contraste
 Teste pós-coital.
 Quantidade e consistência do muco cervical no período da ovulação.
 Realizado durante o período pré-ovulatório, entre 6 e 8 horas após a relação sexual.
 Coleta de uma pequena quantidade de muco, contendo sêmen, da cavidade vaginal 
e do colo uterino.
Infertilidade feminina (diagnóstico)
 Teste da cristalização.
 Deposição do muco fértil em uma lâmina de microscópio, sua secagem e posterior 
tratamento, com nitrato de prata.
Infertilidade feminina (diagnóstico)
SCHERER, N. E. Estudo sobre o muco 
cervical e sua cristalização. Anais da 
faculdade de medicina de Porto Alegre, 
v. 12, p 137-146, 1952. 
Fonte: 
https://seer.ufrgs.br/anaisfamed/article/view/
79021/45778. 
 Cariótipo
Infertilidade feminina (diagnóstico)
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hu
man_male_karyotpe_high_resolution.jpg
1 2 3
6 7 8 9
13 14 15
19 20 21 22 X/Y
181716
10 11 12
4 5
Qual a principal causa de infertilidade feminina?
a) Anovulação.
b) Síndrome do ovário policístico.
c) Disfunção tubária.
d) Alterações cromossômicas.
e) Alterações de muco.
Interatividade
Qual a principal causa de infertilidade feminina?
a) Anovulação.
b) Síndrome do ovário policístico.
c) Disfunção tubária.
d) Alterações cromossômicas.
e) Alterações de muco.
Resposta
Tratamento da infertilidade
Tratamento 
farmacológico
Tratamento 
cirúrgico
Técnicas de reprodução 
humana assistida
 Suplementos alimentares
Ácido fólico, vitamina E, zinco e selênio: melhoram a qualidade do sêmen e aumentam as taxas 
de gravidez espontânea.
Tratamento farmacológico de infertilidade masculina
Testosterona
Tamoxifeno
Citrato de clomifeno
Antagonistas do 
receptor de estrógeno 
Impedem o feedback negativo FSH e LH
Estimulam síntese de testosterona
 Análogos de GnRH
Tratamento farmacológico de infertilidade masculina
Adm. pulsátil Hipófise
↑FSH e LH
 Gonadotrofina coriônica humana (hCG).
 Fármaco de escolha para estimular a espermatogênese.
Tratamento farmacológico de infertilidade masculina
hCG Similar ao LH
Testosterona
 SOP – anovulação.
 Tratamento – pílula anticoncepcional. 
Tratamento farmacológico de infertilidade feminina
Pílula 
anticoncepcional
Hipotálamo-hipófise-
ovários
Folículos em estágios 
intermediários do 
crescimento (cistos 
ovarianos) não são 
estimulados e atrofiam 
Inibem a ovulação, portanto, não 
podem ser usados pelas mulheres que 
estão tentando engravidar
 SOP – anovulação.
 Metformina.
Tratamento farmacológico de infertilidade feminina
Insulina LH
↑ andrógenos 
 Indução da ovulação.
 Citrato de clomifeno – antagonista de receptores de estrógeno (inibe o feedback negativo da 
hipófise).
 Análogos de GnRH – estimula a hipófise ↑ FSH e LH.
 hCG – semelhança com LH.
 Manutenção do endométrio: progesterona e estrógeno.
Tratamento farmacológico de infertilidade feminina
Técnicas cirúrgicas
Fonte: adaptado de: 
https://www.medicinamitosever
dades.com.br/blog/como-e-
feita-a-ligadura-de-trompas
Fonte: https://drpauloesteves.com.br/vasectomia
glândula seminal
próstata
ducto deferente
uretra
testículos
Ovários
Útero
Tubas uterinas
Tuba cortada
e cauterizada
Tuba cortada
e amarrada
 Reversão da cirurgia.
 Vasectomia: reconexão dos ductos deferentes (20-80% sucesso).
 Laqueadura: possível em 80% dos casos. 
Técnicas cirúrgicas
Qual dos tratamentos a seguir não pode ser utilizado para tratamento da infertilidade 
masculina?
a) Tamoxifeno.
b) hCG.
c) Análogos de GnRH.
d) Citrato de clomifeno.
e) Estrógeno.
Interatividade
Qual dos tratamentos a seguir não pode ser utilizado para tratamento da infertilidade 
masculina?
a) Tamoxifeno.
b) hCG.
c) Análogos de GnRH.
d) Citrato de clomifeno.
e) Estrógeno.
Resposta
 Relação programada.
 Inseminação artificial.
 Fertilização in vitro.
 Injeção intracitoplasmática de espermatozoide.
Técnicas de reprodução assistida
 Coito programado: indicado para casais com mínimas alterações na fertilidade ou que não 
mantêm relações no período fértil. 
 Taxa de sucesso: 10-20%.
Relação sexual programada
Indução da ovulação 
por fármacos (2º ou 3º 
dias do ciclo ovariano)
Monitoramento dos 
folículos por 
ultrassonografia
(tamanho ideal – 25 mm)
Orientar o casal a ter 
relação
Injeção de hCG
 Deposição mecânica de sêmen no aparelho genital feminino
Usos:
 Anomalias congênitas do trato genital, disfunções eréteis, ejaculação retrógrada, muco 
cervical incompetente, uso de sêmen de doador ou congelado, oligozoospermia. 
 Defeitos da motilidade dos espermatozoides  seleção dos espermatozoides 
morfologicamente normais e móveis.
 Espermatozoide fresco ou criopreservado.
Inseminação artificial
 Coleta do sêmen fresco ou descongelamento 
de amostra de sêmen armazenado em 
banco de gametas.
 Seleção, concentração e capacitação dos 
espermatozoides, processos que são 
realizados in vitro.
 Posicionamento da amostra contendo 
espermatozoides na cavidade uterina, 
em momento próximo à ovulação, com 
o auxílio de uma cânula.
Inseminação artificial
Fonte: adaptado de: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=59727885 
Injeção dos
espermatozoides 
no útero
Espermatozoides
capacitados e
mantidos em
meio estéril 
 Processamento e capacitação espermática
 Retiram do esperma as prostaglandinas, os agentes infecciosos, as proteínas antigênicas; 
além de leucócitos, células germinativas imaturas e espermatozoides imóveis. 
 Diminuem as linfocinas e as citocinas.
 Reduzem a formação de radicais oxidantes.
Inseminação artificial 
Seleção e capacitação dos espermatozoides
 Swim-up (mais utilizada).
Inseminação artificial 
Fonte: 
https://www.crh.com.br/crh.as
p?pasta=33&livro=1&txt=4
MSP 30%
Sêmen
liquefeito
Remover o 
sobrenadante e
ressuspender o
sedimento em 
MSP 30% 
Remover o 
sobrenadante e
adicionar MSP 30% 
sobre o sedimento
Transferir o sobrenadante
com os espermatozoides
recuperados
centrifugação
200 g por 5min
centrifugação
200 g por 5min
Sedimento
Espermatozoides
recuperados
Incubação (37 ºC 5% 
CO2) por 45 minutos
MSP 30% - meio de cultura 
suplementado com 30% de 
soro inativo da paciente
 Colocação, em ambiente laboratorial (in vitro), de um número significativo de 
espermatozoides (50 a 100 mil), ao redor de cada ovócito II, procurando obter pré-
embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina.
Fertilização in vitro (FIV)
 estimulação ovariana;
 aspiração folicular;
 fertilização do ovócito em laboratório;
 transferência dos embriões para a cavidade uterina.
Fertilização in vitro (FIV) – etapas 
- patologias tubárias (hidrossalpinge bilateral, ausência de trompas, falha de recanalização 
tubária pós-laqueadura);
- endometriose; 
- infertilidade sem causa aparente. 
Fertilização in vitro (FIV) – indicações 
Fertilização in vitro (FIV)
Fonte: adaptada de: 
http://www.drpaulobianchi.com.br/reproducao-
humana-assistida/tratamentos-para-engravidar-
entenda-os-principios-e-os-principais-
tratamentos/fertilizacao-in-vitro-bebe-de-proveta/
Zigoto
Estágio de 
8 células
Mórula Blastocisto
Estágio de 
2 células
Estágio de 
4 células
4
5
3
2 1
 Grau I: blastômeros com mais de 50% de fragmentação citoplasmática ou estágio 
de pronúcleo;
 Grau II: blastômeros com 10 a 50% de fragmentação citoplasmática;
 Grau III: blastômeros irregulares ou menos de 10% de fragmentação citoplasmática;
 Grau IV: blastômeros regulares simétricos.
Fertilização in vitro (FIV)
O número máximo de oócitos e embriões a serem transferidos para a receptora não 
pode ser superior a quatro. Quanto ao número de embriões a serem transferidos, fazem-se 
as seguintes recomendações: 
a) mulheres com até 35 anos: até 2 embriões;b) mulheres entre 36 e 39 anos: até 3 embriões; 
c) mulheres entre 40 e 50 anos: até 4 embriões; 
d) nas situações de doação de óvulos e embriões, considera-se a idade da doadora no 
momento da coleta dos óvulos. 
Fertilização in vitro (FIV)
Taxas de sucesso (20-40%)
Injeção de um único espermatozoide no citoplasma do ovócito II, evitando assim as 
dificuldades do processo natural em que espermatozoide tem que passar pela zona pelúcida.
Injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI)
Fonte: 
https://www.cimre
producaohumana.
com.br/portfolio/inj
ecao-de-
espermatozoides/
Indicação: infertilidade masculina (oligozoospermia, problemas de morfologia ou motilidade 
dos espermatozoides, vasos deferentes danificados ou vasectomia não reversível, presença de 
anticorpos antiespermatozoides, dificuldades masculinas na ereção ou ejaculação).
Injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI)
Quando não se obtém espermatozoides com qualidade a partir de ejaculado, procedem-se 
métodos alternativos de recolha deles por diferentes processos:
 Diretamente do epidídimo por PESA (percutaneous epididymal sperm aspiration);
 Dos testículos por TESA (testicular sperm aspiration);
 Em casos mais severos, extração de biópsias do testículo por meio da TESE 
(testicular sperm extraction).
Obtenção dos espermatozoides
 Desnudamento (remoção das células do cumulus oophorus) 
↓
expõe a zona pelúcida
 Enzima hialuronidase
Preparo dos ovócitos
ICSI x FIV
Fonte: adaptado de: ESTEVES, S. C., 
ROQUE, M.; BEDOSCHI, 
G. Intracytoplasmic sperm injection for male 
infertility and consequences
for offspring. Nat Rev Urol 15, 535–562 
(2018). 
Disponível em: 
https://doi.org/10.1038/s41585-018-0051-8
Pipeta
Pipeta
Espermatozoide
Corpúsculo polar
Espermatozoide
Ovócito II
Placa de Petri
Qual dos procedimentos de reprodução assistida seria mais indicado no caso de vasectomia 
não reversível?
a) Deposição mecânica do sêmen.
b) Relação programada.
c) Tabelinha.
d) ICSI.
e) Tratamento com estrógeno.
Interatividade
Qual dos procedimentos de reprodução assistida seria mais indicado no caso de vasectomia 
não reversível?
a) Deposição mecânica do sêmen.
b) Relação programada.
c) Tabelinha.
d) ICSI.
e) Tratamento com estrógeno.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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