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escuta, trocas e novos olhares

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS SÃO JOSÉ DO RIO PARDO 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHAMENTO DE PSICOLOGIA ESCOLAR 
“Atendimento em grupo de crianças com queixa escolar: Possibilidades de 
escuta, trocas e novos olhares” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO – SP 
2024 
ATENDIMENTO EM GRUPO DE CRIANÇAS COM QUEIXA ESCOLAR: 
POSSIBILIDADES DE ESCUTA, TROCAS E NOVOS OLHARES” 
 
 
 
 
Na área da educação, há uma série de problemas que precisam ser 
repensados e solucionados, como: deficiência na formação de professores, as 
más condições do funcionamento escolar, a maneira autoritária que foi 
implantada as políticas públicas como progressão continuada e educação 
inclusiva, a humilhação social que sofrem as crianças pobres do cotidiano 
escolar, o preconceito e a indisciplina na escola (SOUZA, 2007). 
Tais queixas escolares ficam evidentes, pois apresentam dificuldades 
acadêmicas em leitura/escrita e conhecimento matemáticos, dificuldade em se 
organizar na sala de aula e tarefas escolares, além de problemas de 
comportamentos e outras dificuldades (SOUZA, 2007). 
A estratégica utilizada por Winnicot, privilegiou o processo breve, a qual 
se resume em entrevistas individuais com responsáveis, aqueles que já haviam 
passados por uma triagem de orientação em grupo, com o intuito de 
compreender e problematizar suas versões sobre as queixas escolares a seus 
filhos (SOUZA, 2007). 
Desse modo, buscamos resgatar, sempre problematizando a trajetória 
escolar da criança e suas expectativas em relação ao aprendizado dos filhos, 
sua história escolar, sua relação com a família, a relação da escola com os pais, 
as preferências dos filhos, como funcionava o momento de fazer as lições de 
casa e dados relevantes do histórico escolar (SOUZA, 2007). 
Tudo é esclarecido primeiramente aos pais, posteriormente às crianças, 
sempre valorizando esclarecer a todos os caminhos a serem percorridos. Isso 
facilitava a troca de informações entre todos os envolvidos, levando em contar o 
saber dos pais a respeito dos filhos, o saber dos filhos a respeito de si mesmo, 
o saber das escolas a respeito dos alunos e o saber dos psicólogos a respeito 
de grupo e seus familiares (SOUZA, 2007). 
No 1° Encontro, tem como objetivo, apresentação inicial e integração do 
grupo, a qual foram relatadas diversas reflexões sobre o papel da psicoterapia e 
das psicólogas. Procuram compreender a razão de estarem naquele grupo, em 
 
 
segundo momento foi solicitado que eles falassem sobre família e escolas, 
enquanto brincavam (SOUZA, 2007). 
No 2° Encontro, o objetivo foi retomar as discussões da semana anterior 
e propor uma atividade em que as crianças pudessem descrever suas próprias 
queixas e refletir sobre elas, parecem bastante conscientes das suas 
dificuldades escolares, relatam momento em que se sentiram excluídas e 
envergonhadas, sem saber como agir diante das exigências acadêmicas 
(SOUZA, 2007). 
No 3° Encontro, o principal objetivo foi promover a interação das crianças 
para integrá-las e para observar o movimento do grupo, além de investigar e 
avaliar a maneira como pensavam e planejam as estratégicas de jogo que seria 
apresentado e seus conhecimento, o vínculo entre eles já estava totalmente 
estabelecido, através das atividades foi possível observar como as crianças se 
interagem em trabalho em equipe. Assim, foi sendo construído entre eles a 
dinâmica de identificação em que se expressavam vergonha em terem que se 
expor no grupo, na vontade de vencer, mesmo burlando regras e dentre outras 
(SOUZA, 2007). 
No 4° Encontro, conhecer os interesses individuais pelas atividades e 
parcerias, a qual investigar e avaliar a leitura e a escrita. As medições das 
psicólogas foram fundamentais, no auxílio as dificuldades percebidas também 
pelas próprias crianças (SOUZA, 2007). 
No 5° Encontro, nomear e discriminar os sentimentos e as percepções 
acerca das relações estabelecidas na escola, a qual as crianças conseguiram, 
com muita propriedade e com o suporte do jogo, identificar, nomear e contar a 
história de suas vidas com os sentimentos e as expressões faciais propostas 
(SOUZA, 2007). 
No 6° Encontro, o objetivo principal foi discutir e formar novos olhares em 
relação as pessoas que estão ao nosso redor. Todas as crianças conseguiram 
com a ajuda das psicólogas, principalmente ao modo de perceber, sentir e olhar 
as suas questões relacionadas à escola e sua família (SOUZA, 2007). 
 
 
No 7° e 8° Encontro, o objetivo foi conversar sobre os encerramentos das 
sessões, as crianças foram preparadas para este momento e conversaram sobre 
os sentimentos de pertencer ao grupo, das diferenças que notamos em todas 
elas, nas melhorias, nas questões que ainda precisavam ser bem mais assistidas 
e sugerimos junto com eles, os encaminhamentos (SOUZA, 2007). 
Questionamento escolar e visita às escolas: Instrumentos fundamentais 
nos atendimentos as queixas escolares. O atendimento em grupo de crianças 
com queixa escolar, supõe idas as escolas com o intuito de estabelecer uma 
relação de confiança e parceria entre escolas e atendimentos (SOUZA, 2007). 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
 
In SOUZA, B. P. (Org.) Orientação à queixa Escolar. Portal de livros abertos 
da USP, 1ª. Ed. – São Paulo, 2007.

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