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INSPEÇÃO SANITÁRIA DO ABATE DE AVES E LAGOMORFOS - e a responsabilidade do Médico Veterinário - Simone de Carvalho Balian Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade de São Paulo https://br.stockfresh.com/image/1228011/group-of-pets RIISPOA/2017 Decreto 9.013/2017 atualizado pelo Decreto 10.468/2020 Seção III – Aspectos Gerais da Inspeção post mortem do Capitulo I – Da Inspeção Industrial e Sanitária de Carnes e Derivados... da Inspeção post mortem de aves e lagomorfos -- Art. 173 até Art. 182 -- PORTARIA Nº 365, DE 16 DE JULHO DE 2021 Regulamento Técnico de Manejo Pré-abate e Abate Humanitário e os métodos de insensibilização autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. PORTARIA N° 210 DE 10 DE NOVEMBRO DE 1998 Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênicossanitária de Carnes de Aves https://br.stockfresh.com/image/1228011/group-of-pets Questões norteadoras do Estudo 1 – Quais os objetivos da inspeção ante mortem de Aves? 2 - Na inspeção do Boletim Sanitário do lote e/ou da GTA, quais as informações relevantes que devem ser verificadas? 3 – Quando e por quê, é comum se incluir uma linha de pré-inspeção de aves, antes das três linhas obrigatórias de inspeção? 4 – Quais são as linhas de inspeção post mortem de aves e que estruturas devem ser inspecionadas? 5 – Quando carcaças e vísceras são encaminhadas para o D.I.F.? 6 – Quais os possíveis destinações dadas às carcaças e vísceras no D.I.F? 7 – Qual a importância de registrar os dados gerados durante o abate de aves e outros animais de corte? Preparo das aves para o transporte a. dieta hídrico Transporte das aves a. método de apanhe b. número de animais por gaiola (tipos de gaiola) c. distância/ horário (clima) d. chegada na indústria i. pesagem ii. galpão de espera (condições físicas, tempo de espera) e. lavador e desinfecção dos caminhões i. controle do desinfetante Recepção das aves a. seção de necropsia b. instalação para pendura (guia no peito, tempo de pendura) c. local separado para lavagem e desinfecção das gaiolas i. controle do desinfetante d. treinamento dos funcionários para a pendura e. uniforme RIISPOA/2017 ht tp :/ /s ib in te c. pa gi na s. uf sc .b r/ fil es /2 01 6/ 12 /A BA TE -E -IN SP E% C3 % 87 % C3 % 83 O - DE -A VE S- Ad ria no -d a- Si lv a- Gu ah yb a. pd f A ce ss o 5 ab r2 01 8 RIISPOA/2017 ht tp :/ /s ib in te c. pa gi na s. uf sc .b r/ fil es /2 01 6/ 12 /A BA TE -E -IN SP E% C3 % 87 % C3 % 83 O - DE -A VE S- Ad ria no -d a- Si lv a- Gu ah yb a. pd f A ce ss o 5 ab r2 01 8 RIISPOA/2017 ht tp :/ /s ib in te c. pa gi na s. uf sc .b r/ fil es /2 01 6/ 12 /A BA TE -E -IN SP E% C3 % 87 % C3 % 83 O - DE -A VE S- Ad ria no -d a- Si lv a- Gu ah yb a. pd f A ce ss o 5 ab r2 01 8 Insensibilização (Anexo da Portaria MAPA 365/2021 traz os métodos autorizados para insensibilização dos animais de corte) Forma mais frequente em aves: Eletronarcose i. registro de voltagem e amperagem ii. regulagem de acordo com o tamanho e espécie iii. intervalo máximo de 12 segundos iv. sem insensibilização para países importadores Animais considerados Insensíveis apresentam as seguintes respostas aos estímulos (Portaria MAPA 365/2021, Art. 46) • ausência de respiração rítmica; • ausência de reflexo córneo/piscar espontâneo; • ausência de intenção de restabelecer posição corporal (levantar); • presença de mandíbula relaxada (língua pendular); • ausência de bater coordenado de asas e • ausência de vocalização. ht tp s: // w w w .a gr od ef es a. go .g ov .b r/ im ag es /im ag en s_ m ig ra da s/ up lo ad /a rq ui vo s/ 20 16 -0 7/ pa c- 16 --b em -e st ar -e -a ba te -h um an ita rio -a ve s. pd f Sangria a. túnel de sangria (baixa luminosidade) b. calha de sangria (impermeabilizado com 2 sistemas de drenagem) c. tempo de sangria, 3 minutos - MÍNIMO d. corte dos grandes vasos do pescoço em até 12 segundos após a insensibilização e. instalações adequadas (iluminação, ventilação, lavatórios, esterilizadores, EPIs) Sangria Automatizada Revisão Humana e Procedimento manual em caso de falha do equipamento https://www.agrodefesa.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2016-07/pac-16--bem-estar-e-abate-humanitario-aves.pdf RIISPOA/2017 ht tp :/ /s ib in te c. pa gi na s. uf sc .b r/ fil es /2 01 6/ 12 /A BA TE -E -IN SP EÇ ÃO -D E- AV ES -A dr ia no -d a- Si lv a- Gu ah yb a. pd f Área Limpa RIISPOA/2017 Sala de Evisceração Inspeção Sanitária, Higiênica e Industrial ht tp :/ /s ib in te c. pa gi na s. uf sc .b r/ fil es /2 01 6/ 12 /A BA TE -E -IN SP E% C3 % 87 % C3 % 83 O -D E- AV ES -A dr ia no -d a- Si lv a- G ua hy ba .p df ht tp :/ /w w w .fo od sa fe ty ne w s. co m /2 01 4/ 07 /p ou ltr y- in sp ec tio n- ru le -s en t- to -o m b/ #. W so fk Yj w ZP ZInspeção post mortem de Aves RIISPOA/2017 ht tp :/ /w w w .fo od sa fe ty ne w s. co m /2 01 4/ 07 /p ou ltr y- in sp ec tio n- ru le -s en t- to -o m b/ #. W so fk Yj w ZP Z RIISPOA/2017 ht tp :/ /w w w .p ro te ca o. co m .b r/ no tic ia sd et al he /A cj gA cj j/p ag in a= 9 LINHAS DE INSPEÇÃO DE AVES linha A – exame interno: cav. abdominal e torácica, sacos aéreos, rins, órgãos sexuais; linha B – exame de vísceras (coração, fígado, moela, baço, intestinos, ovários e ovidutos), linha C – exame externo, visualização das superfícies externas (pele, articulações etc), fraturas, abscessos, calosidades. D.I.F. DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO FINAL ht tp :/ /w w w .e ba h. co m .b r/ co nt en t/ AB AA Af Hk cA C/ in sp ec ao -s an ita ria -a ve s Pré-Chiller ou Pré-resfriamento das CARCAÇAS Imediatamente após a evisceração!!!! Gotejamento imediatamente após o pré-resfriamento http://ppgcta.ifm t.edu.br/w ordpress/w p-content/uploads/2016/07/Rosa-K.R.-_-FATO RES-Q U E-IN TERFEREM -N A-ABSO R% C3% 87% C3% 83O -DE- % C3% 81G U A-EM -CARCA% C3% 87AS-DE-FRAN G O ..pdf imersão em água e gelo Rosca sem fim Renovação contínua de água 1,5L/carcaça 1º estágio (água na entrada 16ºC e saída 4ºC, temp. carcaça 7ºC, por no máximo 30 min) 1,0L/carcaça 2º estágio Hipercloração máx. 5ppm Água e gelo potáveis Borbula no sistema (ar) Pré-Chiller de Miúdos ou Pré-resfriamento dos MIÚDOS imersão em água e gelo Rosca sem fim Temperatura ambiente 12ºC Temperatura dos produtos 7ºC Hipercloração máx. 5ppm Água e gelo potáveis Borbula no sistema (ar) ht tp s: // do cp la ye r.c om .b r/ 62 47 02 74 -In sp ec ao -h ig ie ni co -s an ita ria -e -t ec no lo gi ca -d o- ab at e- de - av es .h tm l RIISPOA/2017 Inspeção Higiênica e Industrial -- Pré-Chiller e Gotejamento -- ht tp :/ /s ib in te c. pa gi na s. uf sc .b r/ fil es /2 01 6/ 12 /A BA TE -E -IN SP E% C3 % 87 % C3 % 83 O -D E- AV ES -A dr ia no -d a- Si lv a- G ua hy ba .p df Instalações Frigoríficas - câmaras de resfriamento 0 ºC ( 1 ºC) produto (-1 a 4ºC) - túnel de congelamento rápido - 40 ºC - câmaras de congelamento - 18 ºC carnes congeladas temperatura ambiente (-18ºC) produto (-12 ºC) - registro da temperatura RIISPOA/2017 Da inspeção post mortem de aves e lagomorfos Art. 174. Nos casos em que, no ato da inspeção post mortem de aves e lagomorfos se evidencie a ocorrência de doenças infectocontagiosas de notificação imediata, determinada pela legislação de saúde animal, além das medidas estabelecidas no art. 93, cabe ao SIF interditar a atividade de abate, isolar o lote de produtos suspeitos e mantê-lo apreendido enquanto se aguarda definição das medidas epidemiológicas de saúde animal a serem adotadas. Parágrafo único. No caso de doenças infectocontagiosas zoonóticas, devem ser adotadas as medidas profiláticas cabíveis, consideradosos lotes envolvidos. Inspeção post mortem aves e lagomorfos RIISPOA/2017 Art. 175 - As carcaças de aves ou os órgãos que apresentem evidências de processo inflamatório ou lesões características de artrite, aerossaculite, coligranulomatose, dermatose, dermatite, celulite, pericardite, enterite, ooforite (ovarite), hepatite, salpingite, síndrome ascítica, miopatias e discondroplasia tibial devem ser julgados de acordo com os seguintes critérios: Alterações observadas nas linhas de inspeção post mortem Destino quando as lesões forem restritas a uma parte da carcaça ou somente a um órgão; Condenação apenas das partes atingidas quando a lesão for extensa, múltipla ou houver evidência de caráter sistêmico, Condenação total (carcaça e órgãos) Parágrafo único. Para os estados anormais ou patológicos não previstos no caput a destinação será realizada a critério do SIF. Inspeção post mortem aves e lagomorfos RIISPOA/2017 Art. 175 – A Nos casos de fraturas, contusões e sinais de má sangria ocorridos no abate, por falha operacional ou tecnológica, as carcaças de aves devem ser segregadas pelo estabelecimento para destinação industrial. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às contusões extensas ou generalizadas e aos casos de áreas sanguinolentas ou hemorrágicas difusas, hipóteses em que a destinação será realizada pelo SIF nas linhas de inspeção. (Artigo acrescido pelo Decreto nº 10.468, de 18/8/2020) Inspeção post mortem aves DESTINO Art. 176 – Nos casos de endoparasitoses ou de ectoparasitoses das aves, quando não houver repercussão na carcaça os órgãos ou as áreas atingidas devem ser condenados. Art. 177 – No caso de lesões provenientes de canibalismo, com envolvimento extensivo repercutindo na carcaça as carcaças e os órgãos devem ser condenados Parágrafo único – Não havendo comprometimento sistêmico, a carcaça pode ser liberada após a retirada da área atingida. Art. 178 – No caso de aves que apresentem lesões mecânicas extensas, incluídas as decorrentes de escaldagem excessiva as carcaças e os órgãos devem ser condenados. Parágrafo único – As lesões superficiais determinam a condenação parcial com liberação do restante da carcaça e dos órgãos. Inspeção post mortem aves DESTINO Art. 179 – As aves que apresentem alterações putrefativas, exalando odor sulfídrico-amoniacal e revelando crepitação gasosa à palpação ou modificação de coloração da musculatura devem ser condenadas. Art. 180 – No caso de lesões de doença hemorrágica dos coelhos, além da ocorrência de mixomatose, tuberculose, pseudotuberculose, piosepticemia, toxoplasmose, espiroquetose, clostridiose e pasteurelose, as carcaças e os órgãos dos lagomorfos devem ser condenados Art. 181 – As carcaças de lagomorfos podem ter aproveitamento parcial no caso de lesões de necrobacilose, aspergilose ou dermatofitose, após a remoção das áreas atingidas, desde que não haja comprometimento sistêmico da carcaça. Art. 182 – No caso de endoparasitoses e ectoparasitoses dos lagomorfos transmissíveis ao homem ou aos animais ou com comprometimento da carcaça, estas devem ser condenadas e também os órgãos. Parágrafo único – Apenas os órgãos ou as áreas atingidas devem ser condenados quando não houver comprometimento da carcaça. INSTRUÇÃO NORMATIVA 20, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016 - MAPA Controle e o Monitoramento de Salmonella spp. - nos estabelecimentos avícolas comerciais de frangos e perus de corte - nos estabelecimentos de abate de frangos, galinhas, perus de corte e reprodução, registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF) OBJETIVO: reduzir a prevalência desse agente e estabelecer um nível adequado de proteção ao consumidor http://www.agricultura.gov.br/assuntos/inspecao/produtos-animal/controle-de-patogenos/arquivos-controle-de-patogenos/SalmonellaIN202016Salmonella.pdf https://www.avisite.com.br/index.php?page=noticias&id=19830 MAPA altera dispositivos da Portaria 210/98, que trata do Abate de Aves Portaria MAPA nº 74, de 7 de maio de 2019 Inspeção Abate de Aves https://www.youtube.com/watch?v=363DI3u1UcAInspeç ão ATENÇÃO! Necessita Atualizar o RIISPOA publicado em 2017 (Decreto 9.013) e com o Decreto 10.468/2020 Atlas é MUITO BOM Para INSPEÇÃO POST MORTEM fotos lesões Temas em Inspeção MAPA https://www.gov.br/agricultura/pt- br/assuntos/inspecao/produtos-animal https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/producao-animal/boas-praticas-e-bem-estar-animal/transporte-de-animais- vivos acesso em 06 ago 2020 DIVERSOS MATERIAIS TÉCNICOS PARA ANIMAIS VIVOS – Manuais de Transporte, Carregamento, Descarregamento, Trânsito, etc para Bovinos, Aves e Videos Modelo de Programa de Autocontrole Bem Estar Animal e Abate Humanitário dos Animais Aves disponível em: https://www.agrodefesa.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2016-07/pac-16--bem-estar-e-abate- humanitario-aves.pdf Acesso em 30 julho 2021 Portaria MAPA 365 de 17 de julho de 2021 - Regulamento Técnico de Manejo Pré-abate e Abate Humanitário e os métodos de insensibilização autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-365-de-16-de-julho-de-2021-334038845
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