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Prof. Dr. Alexandre Dias MATERIAL COMPLEMENTAR Genética e Citogenética Humana Avalia a arquitetura genômica Possibilita a compreensão das variações do DNA no fenótipo Possibilita elaborar valores preditivos e/ou terapêuticos Citogenômica Variantes no DNA CNVs Copy Number Variations SNVs Single Nucleotide Variants Cromossomos Fonte: adaptado de: Dias; Kulikowski (2019). Ferramentas citogenômicas Técnicas citogenômicas MLPA MMS NGS Array KT FISH Sanger Fonte: autoria própria Qual metodologia utilizar? Fonte: autoria própria Estudo citogenético Estudo dos cromossomos, sua estrutura, suas anormalidades e seu comportamento, baseados em uma suspeita clínica. Cariotipagem clássica Fonte: acervo pessoal Idade materna avançada Genitores com anormalidades estruturais balanceadas Gestações anteriores com relatos de anormalidades genômicas Malformação fetal – US Abortamentos de repetição Ansiedade materna Indicações clínicas para realizar o cariótipo Muitos casos sem diagnóstico devido à limitação da técnica! Como proceder? Técnicas citogenômicas FISH MLPA Array NGS Muito utilizado, entretanto... FISH Hibridação in Situ por Fluorescência Nível celular Sondas fluorescentes Detecção de anormalidades numéricas e estruturais pequenas Técnicas citogenômicas Fonte: Christofolini et al. (2015). Baseada na hibridação por homologia de uma sonda no genoma de uma célula que, sob estímulo luminoso, emite luz visível sob microscopia de epi-fluorescência. Vantagens: Detecta alterações gênicas no nível cromossômico; Localização da variante; Grande número de sondas para diversas regiões específicas; Rapidez e confiabilidade do resultado. Desvantagens: Custo da técnica; Durabilidade da sonda. FISH – Hibridação in Situ por Fluorescência Fonte: Torres et al. (2013). Equipamentos necessários: Placa aquecedora: denaturação do DNA e da sonda. Banho-maria: utilizado para as lavagens pós-hibridação da sonda. Termômetro de superfície: verifica a temperatura da placa aquecedora. Microscópio de epi-fluorescência: excitação da fluorescência ligada à sonda. Sistema de captura de imagem: permite a análise e a documentação do caso. FISH – Hibridação in Situ por Fluorescência Fonte: Torres et al. (2013). Centromérica Tipos de sondas para FISH Centrômero de 15 “Cromossomo marcador” Fonte: Christofolini et al. (2013). Centromérica Tipos de sondas para FISH Sonda para X e Y – caracterização de mosaicismo Fonte: acervo pessoal Pintura cromossômica Tipos de sondas para FISH Painting de 16 “Cromossomo marcador” Fonte: Christofolini et al. (2013). Sequência única Tipos de sondas para FISH Sonda TWIST1 e ELN “Cromossomo 7” Fonte: Dias et al. (2015). INTERVALO MLPA Array Necessitam de DNA extraído com excelente qualidade! MLPA e Array: DNA Fonte: acervo pessoal Sangue Tecido fresco Tecido parafinado PCR multiplex – biologia molecular Avalia CNVs em 50 regiões diferentes do genoma MLPA Deleções Duplicações CNVs Variações estruturais Fonte: adaptado de: Pinto et al. (2007); Milller et al. (2010); Lee et al. (2012); Connolly et al. (2014). Patogênicas* Benignas* Fragmentos de DNA (de ~ 50 pb a megabases) com um número variado de cópias no genoma VUS* * Classificação simplificada Pequenos rearranjos: BRCA1, BRCA2, MSH2, MLH1, DMD, APC, SMA, NF1, NF2, VHL, TSC1/2, MECP2, NSD1, LDLR, FBN1, CFTR, DPYD, COL5A1, CACNA1A, PKHD1, BRIP1, SLC26A4, LMN1B, PRSS1, FRMD7, TPMT, FLCN, DNAI1, EP300, DNAH5, UBE3A, PCCA, PCDH15. Rearranjos maiores: síndrome de Williams, síndromes de Prader-Willi e Angelman, síndrome de DiGeorge, Cri du Chat, Pelizaeus-Merzbacher, CMT1, HNPP etc. Regiões subteloméricas. Alterações no número de cromossomos: 13, 18, 21, X, Y. Aplicações da MLPA Anelamento de sondas no DNA-alvo Presença ou ausência da sequência-alvo específica Amplificação das sondas aneladas pela técnica de PCR Havendo anelamento, as sondas serão amplificadas Análise de fragmentos do produto da PCR Número de cópias gênicas, expressão, metilação A técnica de MLPA Painel com resultados de MLPA mostrando sondas deletadas em 15q11 com o kit P064, análise utilizando GeneMarker, Softgenetics® Aplicação Fonte: adaptado de: Dutra; Kulikowski (2011). Detecção da deleção 15q del(15)(q26.1-q26.2) OMIM #142340 MLPA PCR multiplex Avalia CNVs em 50 regiões diferentes do genoma Aplicação Trissomia do cromossomo 18 Fonte: adaptado de: Dias et al. (2016). MLPA em mucosa oral P036 / P070 Subtelômeros Array Avalia CNVs (perdas e ganhos) no genoma completo! Plataformas de Array Cy3Cy5 DNA marcado com fluorocromos Hibridação Lavagem Extração e análise dos dados Fonte: https://www.illumina.com/Fonte: https://www.thermofisher.comFonte: https://www.agilent.com/ http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=wLDND7WiqL4RoM&tbnid=QifFtAT7Qe7DhM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://www.nucleomics.be/platforms/microarrays/affymetrix/&ei=FTpHUsj9E4zs9ASA2IGoCg&psig=AFQjCNHpaRDBCGjj75Yq1JO5YivDh3ZvSg&ust=1380486037379291 Resolução Utilizado em diversas patologias câncer investigação etiológica de ADNPM anomalias congênitas Avaliação de CNVs, SNPs Vantagens e desvantagens do Array Não detecta alterações cromossômicas equilibradas (translocações recíprocas, inversões) Não detecta mosaicos de baixa frequência – 30% Custo elevado Sem cobertura – SUS Cariótipo X Array Sobre a resolução... Nº de bandas cromossômicas KT de alta resolução ~5 - 10 Mb Plataformas diferenciadas SNPs CNVs – VARIAÇÃO DE NÚMERO DE CÓPIAS ~5 – 500 Kb Array: detecta alterações em ~ 20% dos casos de deficiência intelectual e/ou anomalias congênitas com KT normal Fonte: Dias et al. (2016). NGS – Next Generation Sequence Avalia SNVs no genoma! Painéis específicos Exoma Genoma completo NGS • Técnica • Protocolo molecular • Análise bioinformática Análise de múltiplas variantes no DNA Fonte: acervo pessoal NGS – Next Generation Sequence Avalia SNVs no genoma! NGS Exemplos de plataformas de NGS EXOMA 1-3% do genoma 30-50 milhões bp 85% de todas as variantes Fonte: https://www.illumina.com Desafio! Banco de dados e softwares de análise Análise bioinformática International Rare Diseases Research Consortium Global Alliance for Genomics and Health MatchMaker Exchange - busca de pacientes com relação genótipo/fenótipo semelhantes Fonte: Matchmaker Exchange (2014). Concluindo… Então… por que estudar citogenômica? Fonte: Kulikowski et al. (2013). Qual(ais) a(s) vantagem(ns) da utilização das técnicas de FISH, MLPA, Array e NGS quanto à técnica de cariotipagem clássica? a) São mais baratas e efetivas que a cariotipagem. b) Essas técnicas não necessitam de análise qualificada. c) Os resultados dos testes citogenômicos são sempre conclusivos e não necessitam de exames complementares. d) São tecnicamente mais artesanais que a técnica de cariotipagem. e) Possibilitam identificar variantes como SNVs, CNVs e anormalidades estruturais pequenas de maneira mais assertiva. Interatividade Qual(ais) a(s) vantagem(ns) da utilização das técnicas de FISH, MLPA, Array e NGS quanto à técnica de cariotipagem clássica? a) São mais baratas e efetivas que a cariotipagem. b) Essas técnicas não necessitam de análise qualificada. c) Os resultados dos testes citogenômicos são sempre conclusivos e não necessitam de exames complementares. d) São tecnicamente mais artesanais que a técnica de cariotipagem. e) Possibilitam identificar variantes como SNVs, CNVs e anormalidades estruturais pequenas de maneira mais assertiva. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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