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Um crime permanente é aquele em que a consumação se prolonga no tempo, ou seja, a conduta criminosa não se esgota em um único ato, mas sim continua produzindo efeitos ao longo de um período prolongado. Diferencia-se dos crimes instantâneos, onde a consumação ocorre em um momento específico. De acordo com a doutrina jurídica, o crime permanente é caracterizado pela continuidade da lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal, enquanto perdurar a situação criminosa. Exemplos de crimes permanentes que existem no Código Penal brasileiro incluem: 1. Sequestro e cárcere privado (Artigo 148 do Código Penal): Este crime se caracteriza pela privação da liberdade da vítima, que se prolonga no tempo até que ela seja libertada. 2. Extorsão mediante sequestro (Artigo 159 do Código Penal): Este crime envolve o sequestro de uma pessoa com o objetivo de obter resgate ou outra vantagem econômica, o que implica uma situação criminosa que se estende enquanto a vítima permanece sob o controle dos sequestradores.
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