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2024 - ADM EaD - Semana 4

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Recursos Materiais e 
Patrimoniais 
SEMANA 4 
Curso Técnico em Administração - Prof. Solange Moreira Dias de Lima 
solange.lima@ifsuldeminas.edu.br 
 Apresentação do(a) Professor(a) 
Prof. Solange Moreira Dias de Lima - Currículo Lates: 
https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=158458F37E6E23CC46210DA55D3B
F239 
Graduada em Administração pela Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR). Pós graduada em 
Gestão Estratégica de Marketing e Negócios pela Faculdade Cenecista de Varginha (FACECA). Pós 
graduada em Gestão Estratégica em Recursos Humanos pela Universidade Candido Mendes 
(UCAM). Mestre em Administração pela Faculdade Cenecista de Varginha (FACECA). Licenciada 
em Ciências Sociais - Sociologia (FAEP). Atua como docente desde 2005. Atuou como Coordenadora 
do curso de Bacharelado em Administração a Distância junto ao Centro Universitário do Sul de Minas 
(UNIS); Coordenadora Pedagógica do Núcleo de Educação a Distância (NEAD UNINCOR), e 
atualmente, é professora efetiva e Coordenadora dos cursos técnicos em: Administração – Integrado 
ao Ensino médio; e Administração – Subsequente presenciais. 
 
 
mailto:solange.lima@ifsuldeminas.edu.br
https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=158458F37E6E23CC46210DA55D3BF239
https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=158458F37E6E23CC46210DA55D3BF239
 
 
 
Cronograma e Plano de Estudo 
Semana Período Conteúdo Atividades 
 
 
1 
 
05/02/24 
a 
 
11/02/24 
Unidade I – Sistemas de estocagem e manuseio de 
materiais. Princípios de estocagem. Carga 
unitizada e paletização 
Data: 08/02/2024 = Live para apresentação da 
disciplina 
Horário: 19:30h 
Link: https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj 
Pergunta 
aberta 
 
5,0 
Questionário 
 
 
10,0 
 
 
2 
 
 
 
12/02/24 
a 
18/02/24 
Unidade II - Armazenagem, codificação e 
classificação de materiais 
Unidade III - Controle de patrimônio e inventário 
de estoques 
Nessa semana, excepcionalmente não haverá 
plantão. 
Pergunta 
aberta 
 
5,0 
Questionário 
 
 
10,0 
 
 
3 
 
19/02/24 
a 
25/02/24 
 
Unidade IV – Curva dente de serra 
Unidade V – e Classificação ABC 
Data: 20/02/24 = Plantão APENAS para tirar 
dúvidas sobre o conteúdo ministrado: 
Horário: 19:30h 
Link: https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj 
Questionário 
 
20,0 
 
 
 
 
4 
 
26/02/24 
a 
03/03/24 
 
Unidade VI – Custos de Estoques e Custos de 
Armazenagem 
Unidade VII – Layout 
Data: 27/02/24 = Plantão APENAS para tirar 
dúvidas sobre o conteúdo ministrado: 
Horário: 19:30h 
Link: https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj 
Questionário 
 
 
 
20,0 
 Total 70 
 Avaliação Presencial (senha de acesso) 20 
 Auto avaliação do aluno. 10 
 
https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj
https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj
https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj
 
Recursos Materiais e 
Patrimoniais 
Semana 4 
UNIDADE VI – Custos de Estoques e de Armazenagem 
 
Objetivos de aprendizagem da Semana 
 
Amigos(as)s... nesta semana vamos aprender a calcular os custos que estão envolvidos em 
processos de compras e descobrir qual será a melhor forma de efetuarmos nossos pedidos, 
com economia tanto para pedir, quanto para armazenar produtos. Além disso, estaremos apresentando 
alguns conceitos importantes relacionados a layout de espaços físicos, para nos ajudar a melhorar o 
nosso ambiente de trabalho. 
 Conteúdo da aula 
Estoques existem porque suprimento e demanda são difíceis de sincronizar perfeitamente e leva-se 
tempo para comprar e transportar os materiais até que cheguem ao consumidor. Assim, ao serem 
posicionados na cadeia de suprimentos, os estoques permitem que uma empresa reduza o tempo de 
suprimento para atender sua demanda. 
Estoques servem para: 
• Melhorar o nível dos serviços 
• Incentivar economia na produção 
• Permitir economias de escala em compras e no transporte 
• Agir como proteção contra aumento de preços 
• Proteger a empresa de incertezas na demanda e no tempo de reposição 
• Servir como segurança contra contingências. 
• rotatividade do estoque é usualmente empregada para indicar a velocidade do giro de capital e 
verificar se o estoque está dentro de limites aceitáveis. A rentabilidade de uma empresa é 
 
 
2 
 
 
 
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO - IFSULDEMINAS - Campus Avançado de Três Corações - MG 
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significativamente influenciada pela qualidade do controle de estoques, uma vez que este absorve o 
capital que poderia ser investido de outras maneiras. Desse modo, o aumento de rotatividade do 
estoque possibilita a liberação de ativo e reduz o custo de manutenção de armazenamento dos 
produtos. 
Mas todo estoque implica em custos que devem sempre ser considerados na hora em que são feitas 
estimativas de estoque máximo e mínimo. Então preste bastante atenção nos custos associados ao 
controle de estoque: 
 - Custos de pedido: custos associados ao processo de aquisição dos itens de reposição do estoque 
(custo do processamento dos pedidos, custo do envio dos produtos, custo de preparação da produção 
ou do manuseio para atender o lote solicitado, custo incorrido nas operações de recebimento). 
- Custos de manutenção: incluem o custo de oportunidade do capital, os custos associados aos 
impostos e seguros, os custos de armazenagem física, e, finalmente, os custos associados ao risco de 
manter o estoque, ou seja, custos de perdas por deterioração, obsolescência, dano e furto. 
- Custos do produto: preço do item obtido de uma fonte externa quando sua reposição é necessária. 
- Custos de falta de estoques: ocorrem quando há demanda por itens em falta no estoque e podem 
ser classificados em dois tipos: custos de vendas perdidas e custos de atrasos. O custo de venda 
perdida pode ser estimado como o lucro perdido na venda (no caso dos produtos acabados, é a 
margem de contribuição de cada venda perdida por indisponibilidade do produto) somado a qualquer 
perda de lucro futuro pela imagem prejudicada da empresa; já o custo de atraso resulta em gastos 
diretos para a empresa e também podem afetar a imagem da empresa. Por outro lado, no caso de 
insumos, o custo da falta deve ser mensurado em função do impacto que a indisponibilidade causa 
para a empresa. Isto pode ser estimado pelas paradas de produção devido à falta de insumos. 
 A maioria das empresas tem como objetivo o atendimento aos seus clientes na hora certa e com 
a quantidade certa. 
Para obter uma vantagem competitiva duradoura é necessário a rapidez e presteza na distribuição das 
mercadorias. Nesse sentido, a maioria dos estoques gera algumas vantagens e são importantes para: 
melhorar o serviço do cliente – dando suporte à área de marketing, que ao criar demanda precisa de 
material disponível para concretizar vendas; economia de escala – os custos são tipicamente menores 
quando o produto é fabricado continuamente e em quantidade constantes; proteção de mudanças de 
preços em tempo de inflação alta – um alto volume de compras minimiza o impacto do aumento de 
 
 
3 
 
 
 
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preços pelos fornecedores; proteção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega – considera 
o problema que advém dos sistemas logísticos quando, tanto o comportamento da demanda dos 
clientes, quanto o tempo de entrega dos fornecedores não são perfeitamente conhecidos, ou seja, para 
atender os clientes são necessários estoques de segurança e; proteção contra contingências – proteger 
a empresa contra greves, incêndios, inundações, instabilidade política e outras variáveis exógenas 
que podem criar problemas. O risco diminuiria com a manutenção de estoques. 
 O ideal, seria a inexistência de estoques, a medida que fosse possível atender aousuário no 
momento em que ocorressem as demandas. As primeiras causas que exigem estoques permanentes 
para atendimento imediato do consumo interno e das vendas são as necessidades de continuidade 
operacional, incerteza da demanda futura ou sua variação ao longo do período de planejamento e, 
disponibilidade imediata do material nos fornecedores e cumprimento dos prazos de entrega. 
 Outras razões para existência dos estoques, são a impossibilidade de se ter os materiais em 
mãos, na ocasião em que as demandas ocorrem; o benefício obtido em função das variações dos 
custos unitários (esta razão torna-se altamente significativa em economias inflacionárias, quando a 
manutenção de elevados estoques de materiais estratégicos poderá, até determinado limite, beneficiar 
os detentores), a redução da frequência dos contatos com o mercado externo, que muitas vezes é 
prejudicial à atuação formal do órgão comprador e a segurança contra os riscos de produção do 
mercado fornecedor. 
 
 Consideram-se os três custos abaixo como os mais importantes na formação dos 
estoques: 
 
1 - Custo do pedido ou custo de aquisição: Os custos de aquisição estão relacionados aos “custos 
de pedir e obter” o material e se dividem em custos fixos e variáveis. Os custos fixos estão associados 
a salários dos funcionários responsáveis emissão as requisições. Todo custo que aumenta na 
proporção em que se aumenta o número de pedidos é chamado de custo variável. Os principais custos 
de aquisição, fixos e variáveis são os seguintes: 
- Administrativos, relacionados à colocação do pedido (requisições, fax, telefone, serviços de 
computadores, correios, salários; 
- Inspeções; 
 
 
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- Movimentações diversas (por exemplo, deslocamento dos funcionários para efetuar compras 
urgentes); 
- descontos que ocorrem eventualmente na compra de volumes altos. 
 
2 - Custo de manutenção de estoque: Incluem custos de armazenamento como altos volumes, 
demasiados controles, enormes espaços físicos, sistema de armazenamento e movimentação de 
pessoal alocado, equipamentos e sistemas de informação específicos; custos associados aos impostos 
e seguros de incêndio e roubo de material alocado; custos sujeitos a perdas, roubos e obsolescência; 
custo ao capital imobilizado em materiais e bens. O custo de manutenção de estoque é o custo 
incorrido para manter o estoque disponível. Associados à existência do estoque desde o momento e 
sua obtenção até o seu consumo, esses custos que se acumulam quando se armazenam itens físicos. 
 
3 - Custo por falta de estoque: Esse custo ocorre quando as empresas buscam reduzir ao máximo 
seus estoques, podendo acarretar no não-cumprimento do prazo de entrega, proporcionando uma 
multa por atraso ou cancelamento do pedido do cliente. Além disso, a imagem da empresa se desgasta 
e isso acarreta um custo elevado e difícil de medir. A falta de estoque, em geral, traz consequências 
econômicas sérias para a empresa, e provocam impacto externo e interno. Os impactos externos 
inclui entradas de pedidos e perdas de lucros provenientes das perdas de vendas. Essas perdas podem 
ainda interferir na reputação da empresa, o que trará impactos futuros nas vendas. Os impactos 
internos incluem perdas de produção, reprogramações e atrasos nos atendimentos das datas. 
 Muitas empresas preferem utilizar métodos intuitivos para tomada de decisões que envolvem a 
administração de estoques. Para as organizações que utilizam altos volumes de estoque seria 
conveniente aplicar métodos mais analíticos que suportem as tomadas de decisão. Internamente, 
trava-se uma luta entre diferentes áreas. 
 O departamento financeiro prefere manter estoques mínimos, aumentando a frequência de 
compras no decorrer de um dado período; já os departamentos de vendas e manufatura preferem 
manter estoques mais altos para evitar surpresas de abastecimento. Para resolver essa questão, nada 
melhor, que um gerenciamento baseado em bom senso e métodos analíticos. 
 
 
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 A identificação dos custos é fundamental para a análise dos estoques. Além desses (custos) já 
apresentados, não podemos deixar de conhecer outros custos que estão envolvidos com o estoque e 
manutenção destes em nossas empresas. São eles: 
 CUSTO DE ESPAÇO PARA ARMAZENAGEM: Corresponde ao custo do espaço físico 
necessário para armazenar o material, que pode ser alugado ou próprio. Seus componentes estão 
associados ao valor operacional do armazém ou aluguel, recursos utilizados na movimentação e 
armazenagem, pessoas necessárias, energia, ar-condicionado, água e outros. 
 
 CUSTO DE CAPITAL: Está relacionado ao custo do dinheiro empatado no estoque. Dada 
a sua complexidade, esse custo é bastante subjetivo ainda que represente um percentual extremamente 
alto na composição dos custos totais de estoque. 
 
 CUSTO DE SERVIÇO: Diretamente associado ao volume de estoque, o custo de serviço é 
uma parte importante do custo de manutenção dos estoques, e se relaciona à proteção dos estoques 
contra roubos, incêndios e outras características que possam danificar o produto ou de alguma forma 
inutiliza-los em qualidade e quantidade. 
 
 CUSTO DE RISCO: Esse custo se relaciona basicamente à obsolescência do material. 
 
 CUSTO TOTAL DE ESTOQUES: O custo total de estoque é representado pela soma dos 
custos de aquisição e os custos de manutenção de estoque. 
 
 
Para que possamos calcular a melhor forma (mais barata) para se pedir, e ao mesmo tempo, mais 
barata para armazenarmos, utilizamos as seguintes fórmulas: 
 
 
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 Onde: 
CT => Custo total 
D => Demanda (volume de compras no período) 
LC => Lote de compras 
Cpu = Custo por unidade 
Car = > Custo de armazenagem 
LEC = > Lote econômico de compra 
NP = > Número de pedidos 
TR => Tempo de ressuprimento ou tempo de reposição 
 
 
 Vamos ver um exemplo: 
 
A empresa Braga Ltda, realiza compras de 25.000 peças (Parafuso para Móveis Laqueados) por 
ano, para suprir seu processo produtivo. Levando-se em consideração que o custo de armazenagem 
(Car) de uma unidade é de R$ 1,45,o custo de pedido por unidade (Cpu) é de R$ 68,00, qual será: 
a) O custo total de um lote de compras de 2.400 unidades. 
b) O custo total de um lote de compras de 2.000 unidades. 
c) Lote econômico de compras (LEC) 
d) Custo total para o LEC. 
e) Nº de pedidos anuais para o LEC. 
f) Tempo entre os ressuprimentos para o LEC. 
 
D = 25.000 Car = 1,45 Cpu = 68,00 
 
a) CT = (D / Lc) x Cpu + (Lc / 2) x Car 
CT = (25000 / 2400) x 68 + (2400 / 2) x 1,45 
CT = 10,416 x 68 + 1200 x 1,45 
CT = 708, 33 + 1740 
CT = R$ 2.448,33 
 
 
 
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b) CT = (D / Lc) x Cpu + (Lc / 2) x Car 
CT = (25000 / 2000) x 68 + (2000 / 2) x 1,45 
CT = 12,5 x 68 + 1000 x 1,45 
CT = 850 + 1450 
CT = R$ 2.300,00 
 
c) LEC = 2 x D x Cpu = 2 x 25000 x 68 = 3.400.000 = 2.344.827,5862069 
 Car 1,45 1,45 
 
 
LEC = 1.531,29 unidades 
 
 
d) CTLec = (D / Lec) x Cpu + (Lec / 2) x Car 
CTLec = (25000 / 1531,29) x 68 + (1531,29 / 2 ) x 1,45 
CTLec =16,326104134 x 68 + 765,645 x 1,45 
CTLec= 1.110,18 + 1.110, 18 Percebam que neste momento, os custos de pedir e de armazenar, 
se igualam 
CTLec = R$ 2.220,36 
 
e) NP = D / Lec 
NP = 25000 / 1.531,29 
NP = 16,32 pedidos = 16 pedidos 
 
 
f) TR = 360 x Lec / D 
TR = 360 x 1531,29 / 25000 
TR = 360 x 0,0612516 =22,05 dias = 22dias 
 
Vamos entender o que foi feito aqui: 
 
Analisamos duas possibilidades de compras (2000 e 2400 unidades), para sabermos qual dessas 
quantidades seria mais viável e econômica para a empresa. 
Após realizarmos os cálculos, encontramos dois valores diferentes: para pedirmos 2400 unidades, 
nosso custo total seria de R$ 2.448,33. E para pedirmos 2000 unidades, o nosso custo total seria de R$ 
2.300,00. Aparentemente, ficaria mais barato para a empresa, pedir 2000 unidades, não é mesmo? 
 
Mas nós aprendemos a calcular o Lote Econômico de Compras, ou seja, um lote de compras que ficará 
mais barato tanto para pedirmos quanto para armazenarmos. 
Então, nós calculamos o Lote Econômico de Compras (LEC) e encontramos 1.531,29 unidades. 
A partir daí, nós calculamos o custo total para este LEC, e encontramos o valor de R$ 2.220,36, ou 
seja, nós vamos fazer pedidos de 1.531 unidades, com um custo total de R$ 2.220,36. 
 
 
 
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Sendo assim, já podemos descobrir quantos pedidos faremos, ou seja, a cada 22 dias, realizaremos um 
pedido, totalizando 16 pedidos durante o ano!!! 
 
 ATENÇÃO: O período utilizado para esses cálculos é sempre com o ano 
comercial, ou seja, 360 dias. 
 
Saiba mais: 
Para sabermos se estamos no caminho certo, basta multiplicarmos o número de pedidos 
pelo tempo de reposição, e encontraremos o período (anual): ou seja, 22 x 16 = 352 dias, 
portanto, estamos dentro do ano comercial (360 dias)!!! 
 
 Vamos a mais um exemplo??? 
Esta mesma empresa, realiza a compra de 30.000 peças por ano, do Parafuso para Móveis 
Sextavado Interno. Para este produto, o custo de armazenagem para uma unidade (Car) é de R$ 1,40, 
o custo de pedido por unidade (Cpu) é de R$ 68,00, e então, qual será: 
a) O custo total de um lote de compras de 2.500 unidades. 
b) O custo total de um lote de compras de 2.000 unidades. 
c) Lote econômico de compras (LEC) 
d) Custo total para o LEC. 
e) Nº de pedidos anuais para o LEC. 
f) Tempo entre os ressuprimentos para o LEC. 
D = 30.000 Car = 1,40 Cpu = 68,00 
 
a) CT = (D / Lc) x Cpu + (Lc / 2) x Car 
CT = (30000 / 2500) x 68 + (2500 / 2) x 1,40 
CT = 12 x 68 + 1200 x 1,40 
CT = 816 + 1750 
CT = 2.566,00 
 
b) CT = (D / Lc) x Cpu + (Lc / 2) x Car 
CT = (30000 / 2000) x 68 + (2000 / 2) x 1,40 
CT = 15 x 68 + 1000 x 1,40 
CT = 1020 + 1400 
CT = 2.420,00 
 
c) LEC = 2 x D x Cpu = 2 x 30000 x 68 = 4.080.000 = 2.914.285,7142857= 
 Car 1,40 1,40 
 
LEC = 1.707,12 peças 
 
 
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d) CTLec = (D / Lec) x Cpu + (Lec / 2) x Car 
CTLec = (30000 / 1.707,12) x 68 + (1.707,12 / 2 ) x 1,40 
CTLec = 17,5734570505 x 68 + 853,56 x 1,40 (realize a multiplicação primeiro) 
CTLec = 1.194,99 + 1.194,99 ➔ atenção: este é o momento em que os custos se igualam!!! 
CTLec = 2.389,98 peças 
 Ao calcularmos o Custo total para o LEC, pode ocorrer algumas pequenas diferenças 
de centavos, mas o ideal é que os valores sejam idênticos. 
 
e) NP = D / Lec 
NP = 30000 / 1.707,12 
NP = 17,57 pedidos = 17 ou 18 pedidos 
 
f) TR = 360 x Lec / D 
TR = 360 x 1707,12 / 30000 
TR = 360 x 0,056904= 20,48 dias = 20 dias ou 21dias 
 
 
 
 SAIBA MAIS: Para sabermos se estamos no caminho certo, basta 
multiplicarmos o número de pedidos pelo tempo de reposição, e 
encontraremos o período (anual): ou seja: 
- Se fizermos um pedido a cada 20 dias, realizaremos 17 pedidos durante 
o ano, ou seja, 20 x 17 = 340 dias, portanto, estamos dentro do ano 
comercial (360 dias)!!! 
- Se fizermos um pedido a cada 21 dias, totalizando 18 pedidos, então, 
teremos 21 x 18 = 378 dias, ou seja, ultrapassaremos o ano comercial! 
- Outra possibilidade: se fizermos 18 pedidos a cada 20 dias, teremos 
exatamente 360 dias!!! 
 
 
 
 
 
 
 
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UNIDADE VII – LAYOUT 
7.1 - DEFINIÇÃO: 
 Layout corresponde ao arranjo dos diversos postos de trabalho nos espaços existentes na 
organização, envolvendo, além da preocupação de melhor adaptar as pessoas ao ambiente de trabalho, 
segundo a natureza da atividade desempenhada, a arrumação dos móveis, máquinas, equipamentos e 
matérias-primas. 
 
 IMPORTANTE: Um layout adequado proporciona para a empresa maior economia e 
produtividade, com base na boa disposição dos instrumentos de trabalho e por meio da 
utilização otimizada dos equipamentos de trabalho e do fator humano alocado no sistema. 
 IMPORTANTÍSSIMO: 
 Não se esqueça das necessidades especiais dos portadores de deficiências! 
 
 
7.2 - OBJETIVOS DE UM PROJETO DE LAYOUT 
• Otimizar as condições de trabalho do pessoal nas diversas unidades organizacionais; 
• Racionalizar os fluxos de fabricação ou de tramitação de processos; 
• Racionalizar a disposição física dos postos de trabalho, aproveitando todo o espaço útil 
disponível; 
• Minimizar a movimentação de pessoas, produtos, materiais e documentos dentro da 
ambiência organizacional. 
• Ter flexibilidade em caso de modificações nas tecnologias dos processos; 
• Ter ambiente favorável para o trabalho e o aumento da produtividade; 
• Proporcionar situação confortável a clientes e visitantes; 
• Obter um fluxo eficiente de comunicações dentro da organização; 
• Obter um fluxo de trabalho eficiente; 
• Facilitar a supervisão; 
• Reduzir a fadiga do empregado no desempenho de sua tarefa; 
• Impressionar favoravelmente clientes e visitantes; 
• Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias 
 
 
 
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7.3 - ETAPAS DE UM PROJETO DE LAYOUT 
7.3.1. Levantamento da situação atual 
 
a) Estudo do local: planta baixa; vias de acesso; flexibilidade do local; preço do metro quadrado, 
tanto para compra como para locação; instalações (ar-condicionado, elevadores, sanitários, saídas 
de emergência, geradores próprios, áreas de circulação etc.); 
 
b) Estudo das divisões, móveis e equipamentos, considerando formatos e amplitude das salas; 
medidas e quantidade dos móveis e equipamentos; forma de uso de salas, móveis e 
equipamentos identificados; e, aparência e ambiente proporcionado. 
 
c) Levantamento do fluxo de trabalho e das atividades relacionadas como o fluxo do trabalho, 
tempos e movimentos. 
 
d) Análise de ambiência: temperatura, umidade, ventilação, espaço, ruído, cores das pinturas, 
poeira e iluminação. 
 
e) Desenho do layout existente. (pode-se utilizar miniaturas ou simular em computador) 
 
7.3.2. Estudo das soluções alternativas 
Estudo detalhado dos problemas que poderão decorrer das alterações propostas, nesta fase deve-se 
fazer desenho em escala dos espaço considerado, mostrando o local físico de janelas, portas, colunas, 
lavatórios etc. 
7.3.3. Implantação 
Efetivada a escolha do novo layout e apósaprovação dos usuários, deve ser programada a implantação 
da solução que melhor atenda ao interesses da empresa. 
7.3.4. Controle dos resultados 
Pequeno período de tempo em que deve-se acompanhar a mudança do arranjo físico, a fim de verificar 
algumas correções que se façam necessárias. 
7.4 - PRINCÍPIOS BÁSICOS DE UM PROJETO DE LAYOUT 
•O trabalho deve seguir um fluxo contínuo e para frente, o mais próximo possível da linha reta; 
 
 
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•Órgãos e pessoas que têm funções similares e relacionadas devem ser colocados perto uns dos outros, 
com a consequente redução do tempo de transporte; 
•Grupos de serviços de apoio devem ser convenientemente localizados próximos dos órgãos e dos 
empregados que mais os utilizam; 
•Móveis e os equipamentos devem ser arrumados em simetria e em linha reta, tanto quanto possível; 
•Os padrões de espaço devem ser adequados às necessidades de trabalho e de conforto dos 
empregados; 
•Móveis e os equipamentos de tamanho uniforme permitem maior flexibilidade e aparência mais 
uniforme; 
•Vãos de circulação devem ser suficientemente amplos, evitando que as pessoas esbarrem no 
mobiliário. 
•Se possível, observar que a iluminação deve atingir a área de trabalho dos empregados por cima e 
ligeiramente atrás; 
•Os órgãos que utilizam máquinas e/ou equipamentos barulhentos, podem necessitar de certo 
isolamento, a fim de não incomodar as outras unidades de trabalho e/ou clientes; 
•Empregados cujo trabalho exige uma grande dose de concentração podem justificar a utilização de 
pequenos ambientes privados; 
•Deve-se ter especial atenção à umidade, circulação de ar e temperatura no ambiente. 
•Órgãos que mantém frequentes contatos com o público externo devem ser localizados de forma a 
facilitar o acesso, sem prejudicar os outros órgãos. 
7.5 - IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE LAYOUT 
Lerner( 1996) considera que o arranjo físico deve ser estabelecido a partir do estudo planejado do 
sistema de informações relacionado com a distribuição de moveis, equipamentos e pessoas pelo 
espaço disponível, da forma mais racional possível. Considera, também, que o arranjo físico acaba 
por influir na motivação, gerando maior ou menor eficiência no trabalho. 
7.6 - INDICADORES DE PROBLEMAS NO LAYOUT 
Seguem alguns indicadores de um mau aproveitamento de espaço: 
1.Demora excessiva 
2.Fluxo confuso do trabalho 
 
 
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3.Excessiva acumulação 
4.Má projeção de locais de trabalho 
5.Perda de tempo no deslocamento de uma unidade a outra 
 Antes de iniciada a série de etapas que culminará com a adição do layout, convém o gerente 
responsável pelo estudo recolher informações sobre: 
1. detalhes do trabalho executado em cada unidade; 
2. quantidade de pessoal empregado; 
3. necessidade de comunicações entre as pessoas incluídas no campo da análise; 
4. necessidade de arquivamento e armazenagem; 
5. isolamento auditivo e visual; 
6. intensidade de iluminação; 
7. portas e janelas; 
8. quantidades e tipos de máquinas e equipamentos; 
9. isolamento físico. 
7.7 - ETAPAS DE UM PROJETO DE LAYOUT 
1. Levantamento: fase em que o analista ou a equipe responsável pelo desenvolvimento do estudo do 
layout deve familiarizar-se com o plano de organização e os principais procedimentos adotados. 
2. Criticas do levantamento: fase em que a equipe responsável pelo projeto de layout deve examinar 
as principais dificuldades para a consecução dos objetivos visados, dando especial atenção às 
defasagens existentes entre o que está prescrito na documentação normativa da empresa e os métodos 
e processos de trabalho realmente encontrados na prática.( fluxograma é importante) 
3. Planejamento da solução: é imprescindível, nessa fase, que os processos e método de trabalho, de 
inicio, sejam racionalizados e a intervenção planejada da forma mais eficaz possível. 
4. Criticas do planejamento: fase em que, uma vez encontradas as soluções julgadas ótimas, estas 
deverão ser objeto de negociações com os usuários do novo layout, sejam supervisores e /ou 
executivos. 
5. Implantação:efetivada a escolha do novo layout e após aprovação dos usuários, deve ser 
programada a implantação da solução que melhor atenda aos interesses da organização. 
 
 
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6. Controle dos resultados: pequeno período em que a equipe deve acompanhar a mudança, a fim de 
verificar se a solução foi a melhor ou se ainda há necessidade de pequenas adaptações 
7.8 - ESTRATÉGIA PARA O ESTUDO DE LAYOUT 
1.Calcular a área ( necessária ou existente). 
2. Fazer a planta baixa. 
3.Verificar o fluxo de pessoas e papeis. 
4.Determinar a quantidade e natureza dos móveis e equipamentos. 
5.Determinar a extensão e localização das instalações elétricas e hidráulicas. 
6.Preparar e dispor as miniaturas de móveis e equipamentos. 
7.Apresentar as alternativas do novo layout e acompanhar a mudança, a fim de verificar se a solução 
foi a melhor ou se ainda há necessidade de pequenas adaptações. 
8.Implantar e acompanhar. 
7.9 - TÉCNICAS 
 É recomendável que os gerentes procurem conhecer técnicas mínimas de engenharia e 
arquitetura e jamais desprezem subsídios advindos de profissionais de ambas as áreas. Haverá 
momentos no qual a contratação de profissionais especializados será uma exigência, cabendo ao 
gerente somar informações a respeito da movimentação de pessoas , papeis, tipo de mobiliários, 
equipamentos. 
7.9.1. Layout em corredor 
 Talvez o mais conhecido arranjo físico. É considerado muito bom pra incentivar relações de 
grupo, principalmente quando o trabalho exige formação de equipes. Melhor ainda quando a 
exigência é a realização do trabalho em pequenas equipes. 
As desvantagens são: preço que se paga para ter as divisórias, o espaço perdido na distribuição das 
salas, as divisórias terminam por agir contrariamente aos ideais do bom relacionamento da estrutura 
social. As divisórias demarcam os grupos, isto é, os grupos forma-se, muitas vezes, 
independentemente da vontade de cada um. 
 
 
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7.9.2. Layout em espaço aberto 
 Em geral esse tipo de layout é encontrado em, grandes áreas, com grande concentração humana. 
Quase sempre ocupa tido um andar, guardando apenas espaço para salas individuais das chefias ou 
pessoal da supervisão. Ajuda enormemente a comunicação, pela facilidade que existe de as pessoas 
conversarem, trocarem ideias e, também pelos fluxos de concentração. 
 
Desvantagens seriam: 
No layout aberto existe maior possibilidade das pessoas distraírem-se, podendo cometer erro que 
normalmente não cometeriam. 
7.9.3. Layout panorâmico: O layout panorâmico distingue-se da simples colocação de divisórias 
porque: 
•A divisória é transparente e não segue até o teto 
 
 
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•As mesas, embora do mesmo padrão, diferem na tonalidade, o que evita a padronização 
•Embora separada por divisórias transparentes, não existe a sensação de falta de privacidade 
•Não há maior dificuldade na supervisão visual por parte da Chefias 
 
 
7.10 - RECOMENDAÇÕES 
• Aproximar as pessoas cujos serviçosexijam troca frequente de dados ou de contatos 
• Localizar as unidades que tem contato frequente com o publico o mais perto possível das áreas de 
entrada 
• Dispor as pessoas na mesma direção. Não colocar uma pessoa em frente da outra, o que só se 
justificara em circunstâncias excepcionais. 
• colocar as unidades que realizam tarefas inter-relacionadas o mais próximo possível, com o objetivo 
de reduzir o tempo de tramitação entre elas. 
• para iluminação, convém convocar firmas especializadas 
• colocar o chefe imediato ou supervisor em local que lhe permita observar facilmente o que acontece 
na área sob sua supervisão 
 
 
Dicas de leitura: 
 
 
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 Resumo: 
 
O controle de estoques é de extrema importância para qualquer tipo de empresa, tendo em vista 
que tudo se direciona para o controle de custos. Para que possamos controlar e sabermos o que é 
realmente necessário termos em nosso almoxarifado, precisamos conhecer a verdadeira 
capacidade de nosso espaço físico (quantas unidades de determinado produto cabem nesse 
espaço). Além disso, precisamos também saber qual é o momento certo para efetuarmos o pedido 
de novas compras, o tempo que precisamos para que o estoque seja renovado, e o consumo que 
temos durante determinado período (semanal, mensal, quinzenal, anual, etc). Todas essas 
informações são importantes, pois, se não tivermos esse controle, poderemos estar com dinheiro 
parado em nosso almoxarifado, e com custos desnecessários, que poderiam estar sendo utilizados 
para outras finalidades. Para que esse controle seja feito de maneira correta, então, precisamos 
conhecer: o estoque máximo, estoque mínimo, estoque médio, ponto de pedido e o tempo de 
ressuprimento ou tempo de reposição e o lote econômico de compras. Dessa forma, poderemos 
 
 
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controlar o que entra e o que sai de nossa empresa, sempre vislumbrando a economia de espaços 
físicos e de custos envolvidos em todos os processos. 
Contudo, é importante também a verificação do layout do ambiente de trabalho, uma vez que a 
disposição de mesas, cadeiras, demais mobiliários ou mesmo do próprio estoque, pode estar 
desordenado e/ou desorganizado a ponto de estar prejudicando a empresa de algum modo. 
 
 Bibliografia da semana: 
 
Bibliografia Básica: 
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
RODRIGUES, P. R. A. Gestão estratégica da armazenagem. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. 
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2010. 
Bibliografia Complementar: 
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: 
Bookman, 2006. 
BOWERSOX, D. J; COOPER, M. B; CLOSS, D. J. Gestão da cadeia de suprimentos e logística. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2007. 
PAOLESCHI, B. Estoques e armazenagem. São Paulo: Erica, 2014. 
PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos (supply chain management): conceitos, estratégias, 
práticas e casos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6. ed. São 
Paulo: Atlas, 2010.

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