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CADERNO PORTUGUÊS 
ENEM 2009 a 2018 
 
7 novocadernoenem@gmail.com 
Questão 20 (2009.1) 
 
Texto I 
No meio do caminho tinha uma pedra 
tinha uma pedra no meio do caminho 
tinha uma pedra 
no meio do caminho tinha uma pedra 
[...] 
(ANDRADE, C. D. Reunião) 
 
Texto II 
As lavadeiras de Mossoró, cada uma tem sua 
pedra no rio: cada pedra é herança de família, 
passando de mãe a filha, de filha a neta, como 
vão passando as águas no tempo [...]. A lava-
deira e a pedra formam um ente especial, que 
se divide e se reúne ao sabor do trabalho. Se a 
mulher entoa uma canção, percebe-se que a 
nova pedra a acompanha em surdina... 
[...] 
(ANDRADE, C. D. Contos sem propósito) 
 
Com base na leitura dos textos, é possível esta-
belecer uma relação entre forma e conteúdo da 
palavra “pedra”, por meio da qual se observa: 
 
A) o emprego, em ambos os textos, do sentido 
conotativo da palavra “pedra”. 
B) a identidade de significação, já que nos dois 
textos, “pedra” significa empecilho. 
C) a personificação de “pedra” que, em ambos 
os textos, adquire características animadas. 
D) o predomínio, no primeiro texto, do sentido 
denotativo de “pedra” como matéria mineral 
sólida e dura. 
E) a utilização, no segundo texto, do significado 
de “pedra” como dificuldade materializada por 
um objeto. 
 
 
Questão 21 (2009.1) 
A figura a seguir trata da “taxa de desocupação” 
no Brasil, ou seja, a proporção de pessoas de-
socupadas em relação à população economi-
camente ativa de uma determinada região em 
um recorte de tempo. 
 
 
 
A norma padrão da língua portuguesa está res-
peitada, na interpretação do gráfico, em: 
A) Durante o ano de 2008, foi em geral decres-
cente a taxa de desocupação no Brasil. 
B) Nos primeiros meses de 2009, houveram 
acréscimos na taxa de desocupação. 
C) Em 12/2008, por ocasião das festas, a taxa 
de desempregados foram reduzidos. 
D) A taxa de pessoas desempregadas em 04/08 
e 02/09, é estatisticamente igual: 8,5. 
E) Em março de 2009 as taxas tenderam à pio-
rar: 9 entre 100 pessoas desempregadas. 
 
 
Questão 22 (2009.1) 
A falta de espaço para brincar é um problema 
muito comum nos grandes centros urbanos. 
Diversas brincadeiras de rua tal como o pular 
corda, o pique pega e outros têm desaparecido 
do cotidiano das crianças. As brincadeiras são 
importantes para o crescimento e desenvolvi-
mento das crianças, pois desenvolvem tanto 
habilidades perceptivo-motoras quanto habilida-
des sociais. 
 
Considerando a brincadeira e o jogo como um 
importante instrumento de interação social, pois 
por meio deles a criança aprende sobre si, so-
bre o outro e sobre o mundo ao seu redor, en-
tende-se que: 
 
A) o jogo possibilita a participação de crianças 
de diferentes idades e níveis de habilidade mo-
tora. 
B) o jogo desenvolve habilidades competitivas 
centradas na busca da excelência na execução 
de atividades do cotidiano. 
C) o jogo gera um espaço para vivenciar situa-
ções de exclusão que serão negativas para a 
aprendizagem social. 
D) através do jogo é possível entender que as 
regras são construídas socialmente e que não 
podemos modificá-las. 
E) no jogo, a participação está sempre vincula-
da à necessidade de aprender um conteúdo 
novo e de desenvolver habilidades motoras 
especializadas. 
 
 
Questão 23 (2009.1) 
 
Metáfora 
Gilberto Gil 
 
Uma lata existe para conter algo, 
Mas quando o poeta diz: “Lata” 
Pode estar querendo dizer o incontível 
 
Uma meta existe para ser um alvo, 
Mas quando o poeta diz: “Meta” 
Pode estar querendo dizer o inatingível 
 
Por isso não se meta a exigir do poeta 
Que determine o conteúdo em sua lata 
Na lata do poeta tudo nada cabe, 
CADERNO PORTUGUÊS 
ENEM 2009 a 2018 
 
8 novocadernoenem@gmail.com 
Pois ao poeta cabe fazer 
Com que na lata venha caber 
O incabível 
 
Deixe a meta do poeta não discuta, 
Deixe a sua meta fora da disputa 
Meta dentro e fora, lata absoluta 
Deixe-a simplesmente metáfora. 
 
A metáfora é a figura de linguagem identificada 
pela comparação subjetiva, pela semelhança ou 
analogia entre elementos. 
 
O texto de Gilberto Gil brinca com a linguagem 
remetendo-nos a essa conhecida figura. O tre-
cho em que se identifica a metáfora é: 
 
A) “Uma lata existe para conter algo”. 
B) “Mas quando o poeta diz: ’Lata’”. 
C) “Uma meta existe para ser um alvo”. 
D) “Por isso não se meta a exigir do poeta”. 
E) “Que determine o conteúdo em sua lata”. 
 
 
Questão 24 (2009.1) 
 
Manuel Bandeira 
 
Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obri-
gado a abandonar os estudos de arquitetura por 
causa da tuberculose. Mas a iminência da morte 
não marcou de forma lúgubre sua obra, embora 
em seu humor lírico haja sempre um toque de 
funda melancolia, e na sua poesia haja sempre 
um certo toque de morbidez, até no erotismo. 
Tradutor de autores como Marcel Proust e Willi-
am Shakespeare, esse nosso Manuel traduziu 
mesmo foi a nostalgia do paraíso cotidiano mal 
idealizado por nós, brasileiros, órfãos de um 
país imaginário, nossa Cocanha perdida, Pa-
sárgada. Descrever seu retrato em palavras é 
uma tarefa impossível, depois que ele mesmo já 
o fez tão bem em versos. 
 
A coesão do texto é construída principalmente a 
partir do(a): 
 
A) repetição de palavras e expressões que en-
trelaçam as informações apresentadas no texto. 
B) substituição de palavras por sinônimos como 
“lúgubre” e “morbidez”, “melancolia” e “nostal-
gia”. 
C) emprego de pronomes pessoais, possessi-
vos e demonstrativos: “sua”, “seu”, “esse”, “nos-
so”, “ele”. 
D) emprego de diversas conjunções subordina-
tivas que articulam as orações e períodos que 
compõem o texto. 
E) emprego de expressões que indicam se-
quência, progressividade, como “iminência”, 
“sempre”, “depois”. 
 
 
Questão 25 (2009.1)

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