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METABOLISMO Pâncreas, tireoide e paratireoide Cora M Rocha - 5º período MONITORIA TÓPICOS ABORDADOS: Metabolismo dos carboidratos; (guyton 851, harper 139) Morfofisiologia do pâncreas endócrino e exócrino; (tortora 879) Atuação dos hormônios insulina e glucagon Morfofisiologia da glândula tireoide e paratireoide; (955,1005 guyton) Metabolismo do cálcio e da vitamina D (1005 guy). Pâncreas Glândula anfícrina, retroperitoneal, em quadrante superior esquerdo da região abdominal ou ocupa regiões epigástrica e de hipocôndrio esquerdo do abdome. Pâncreas endócrino As células alfa - aumentam a taxa de glicose sanguínea. Faz glicogenólise e lipólise Pâncreas endócrino As células beta - diminuem a taxa de glicose sanguínea. Faz entrada de glicose na célula A somatostatina, células delta - regula a liberação de hormônios de outras células da ilhota Polipeptídeo pancreático (PP) - diminui apetite e aumenta secreção de suco gástrico. Grelina, céls epsilon - estimula apetite A insulina armazena o excesso de energia. Com o excesso de carbo, a insulina armazena sob a forma de glicogênio no fígado e músculos, principalmente. Pâncreas endócrino A insulina na corrente sanguínea circula quase inteiramente em sua forma livre, com meia vida de 6 minutos e eliminada de 10 a 15 minutos da circulaçao. Grande parte é degrada no fígado. A rápida remoção do plasma é importante pra desativar e ativar no controle das funções da insulina CURIOSIDADE: Caso o excedente não seja armazenado sob a forma de glicogênio, é convertido em gordura e armazenado no tecido adiposo, tudo isso sob efeito da insulina. Com as proteínas, promove captação de aminoácidos e converte em proteńas, além de inibir o catabolismo Pâncreas endócrino A insulina se liga e ativa receptor proteico de membrana para exercer seus efeitos Depois que a insulina se acopla, as céls aumentam acentuadamente sua captação de glicose, principalmente céls musculares e adiposas Pâncreas endócrino Após uma refeição rica em carbo, a glicose absorvida para o sangue causa secreção rápida de insulina A insulina causa a captação, armazenamento e utilização da glicose pelos tecidos, principalmente músculos, tecido adiposo e fígado O tecido muscular depende da glicose e dos ácidos graxos como fontes de energia A membrana muscular em repouso é ligeiramente permeável à glicose, mas não há entradas significativas da glicose nas céls musculares, exceto quando a fibra muscular é estimulada pela insulina. O músculo utiliza grande quantidade de glicose durante a realização de exercícios (maior permeabilidade à glicose pelo processo de contração muscular) e após refeição, o aumento da insulina provoca transporte rápido da glicose para céls musculares Se os músculos não estiverem em exercício após refeição e houver muita glicose sendo transportada para as céls musculares, a maior parte será armazenada sob glicogênio muscular --> útil em períodos curtos de uso energético extremo pelos músculos e para pico de energia anerõbica pela conversão glicolítica (glicogênio em ác láctico) Pâncreas endócrino A maioria da glicose absorvida após refeição será armazenada como glicogênio no fígado Sem alimento e com a queda da glicose sanguínea, a secreção de insulina cai e o glicogênio hepático é convertido em glicose, a qual volta ao sangue para evitar hipoglicemia. A captação e armazenamento da glicose no fígado inclui desativação de enzima que quebre o glicogênio, aumento da captação de glicose por céls hepáticas e aumento da síntese de glicogênio. A ausência de insulina reverte os efeitos de captação e armazenamento e o glucagon aumenta A insulina também inibe a gliconeogênese (precursores não glicídicos que formam glicose) Pâncreas endócrino Quando a quantidade de glicose é maior que o possível a ser armazenado sob a forma de glicogênio, a insulina promove a conversão de todo o excesso de glicose em ác graxos. Logo, oda glicose adicional que passa pela célula hepática fica disponível sob a forma de gordura. Os ácidos graxos são empacotados sob a forma de triglicerídeos em lipoproteínas de densidade muito baixa e transportado pelo sangue para o tecido adiposo. A insulina inibe a ação da lipase hormônio-sensível, a qual provoca a hidrólise dos triglicerídeos, além de promover o transporte da glicose através da membrana celular para as céls adiposas Se a insulina aumenta a utilização da glicose pela maioria dos tecidos do corpo, ela poupa gorduras Quando há deficiência de insulina, todos os aspectos da lipólise e seu uuso como fonte de energia ficam aumentados. O excesso de ác graxos no plasma pela deficiência de insulina aumenta as lipoproteínas + conversão hepática de ác graxos em fosfolipídios e colesterol + excesso de triglicerídeos pelo fígado >> elevada concentração de lipídios e posterior aterosclerose. Pâncreas endócrino A insulina promove a síntese e o armazenamento de proteínas: 1.Estimula o transporte de aminoácidos para as células; 2.Aumenta a tradução do RNAm, logo novas proteínas são formadas; 3.Inibe o catabolismo proteico, reduzindo a liberação de aminoácidos das céls; 4,No fígado, inibe a gliconeogênese, já que o substrato mais utilizado é o aminoácido plasmático. Pâncreas endócrino As céls beta contém grande número de transportadores de glicose (GLUT-2) que permite influxo proporcional à concentração plasmática na faixa fisiológica A glicose sanguínea em torno de 90mg/100ml para níveis hipoglicêmicos é capaz de aumentar por várias vezes a concentração do glucagon plasmático, caso haja hiperglicemia, o glucago diminui. O glucagon sobre o metabolismo da glicose gera a quebra do glicogênio hepático (glicogenólise) e o aumento da gliconeogênese no fígado; Após consumo de todo glicogênio hepático sob influência do glucagon, a continuidade desse hormônio no sangue pode aumentar a captação de aminoácidos pelas céls hepáticas e realizar a gliconeogênese Possui capacidade de ativar a lipase das céls adiposas, disponibilizando quantidades aumentadas de ác graxos para os sistemas de energia do organismo. Inibe também o armazenamento de triglicerídeos no fígado. Pâncreas endócrino Pâncreas endócrino Pâncreas endócrino Pâncreas exócrino Controlado pela secretina e colecistocinina Pâncreas exócrino O suco pancreático é composto de enzimas: amilase e lipase pancreática, tripsina, quimiotripsina, carboxipeptidase, desoxirribonucleases e ribonucleases. Além de água e bicarbonato. O tripsinogênio na presença da enteroquinase é convertido em tripsina, a forma ativa. A tripsina atua sobre outros precursores inativos: quimiotripsinogênio >> quimiotripsina; procarboxipeptidase >> carboxipeptidase Na boca inicia a digestão a partir da amilase salivar Metabolismo do carboidrato No duodeno, sofre outro processo de digestão pela amilase pancreática advinda do suco pancreático Após ser absorvida no duodeno e ganhar a corrente sanguínea sofre ação da insulina Insulina e glucagon agem sobre a glicose sanguínea A glicose é armazenada sob forma de glicogênio hepático e muscular, usada quando necessária A glicose a nível de citoplasma e mitocôndria oferta energia para as reações metabólicas Localizada logo abaixo da cartilagem cricoide, anterior à traqueia. Possuem dois lobos que se conectam por um istmo. Tireoide Tireoide Calcitonina: produzida pelas parafoliculares Tireoide Paratireoide Principal regulador dos níveis de Ca2+, Mg2+ e fosfato no sangue Paratireoide Aumenta a atividade dos osteoclastos, logo tem reabsorção óssea acentuada Retarda a perda de cálcio e magnésio do sangue para a urina Acentua a perda de fosfato do sangue para a urina O paratormônio (PTH) sobre os rins promove formação do hormonio calcitriol Calcitriol leva ao aumento da taxa de absorção do Ca2+ no intestino Paratireoide Paratireoide Aumenta a absorção de calcio e fósforo intestinal Diminui a excreção de cálcio e fósforo urinárioMobilização do cálcio ósseo para o sangue, junto ao PTH Metabolismo da vitamina D A pró-vitamina D é ativada na pele na presença da luz solar, convertida em colecalciferol No fígado, encontra-se na forma de 25- hidroxicolecalciferol Nos rins, transforma-se na sua forma mais ativa, o 1,25-dihidroxicolecalciferol sob ação do PTH Ação do PTH Ação da Vit D Mobilização do cálcio Ação da calcitonina Saída do Ca2+ Entrada do Ca2+ REFERÊNCIAS: GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017. SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017 TORTORA, Gerald J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.. OBRIGADA!
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