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Fisiologia Humana 
aula 6
Funções Endócrinas do Pâncreas
Fisiologia Humana
Funções endócrinas do pâncreas
Pâncreas
Pâncreas
Pâncreas
Pâncreas
Pâncreas
▪ O suco pancreático é composto principalmente por proteínas, para 
digerir os três tipos de macronutrientes. 
▪ Para a digestão de proteínas, as enzimas mais importantes são a 
tripsina (maior quantidade), a quimotripsina e a carboxipolipeptidase. 
▪ Para digestão de carboidratos é a amilase pancreática que hidrolisa 
amidos, glicogênio e outros carboidratos (exceto celulose) para formar 
dissacarídeos e trissacarídeos.
▪ A digestão de gorduras é realizada por lipase pancreática, colesterol 
esterase e a fosfolipase (HALL, 2017).
Pâncreas
▪ A somatostatina é um peptídeo produzido pelas células delta das 
ilhotas pancreáticas, cuja secreção é estimulada por refeições ricas em 
carboidratos, gorduras e, principalmente, em proteínas. 
▪ Sua secreção é inibida pela insulina. 
▪ Esse hormônio tem efeito inibitório em todas células do trato 
gastrointestinal, além de inibir as funções exócrinas e endócrinas 
pancreáticas (RAFF; LEVITZKY, 2012). 
Pâncreas
▪ O polipeptídeo pancreático, produzido na periferia das ilhotas, é 
liberado após a ingestão de alimentos, prática de exercício e após 
estímulo nervoso pelo vago. 
▪ Esse hormônio inibe a secreção exócrina pelo pâncreas, causa a 
contração da vesícula biliar, modula a secreção gástrica e a motilidade 
gastrointestinal além de exercer um papel na regulação neural do 
comportamento alimentar (RAFF; LEVITZKY, 2012).
Pâncreas
Pâncreas
Pâncreas
Diabetes tipo I
Destruição crônica das células B por meio de 
mecanismos autoimunes.
Surge na infância ou adolescência
Uso diário de insulina
10% do total de pacientes
Pâncreas
Diabetes tipo II
O organismo desenvolve resistência a insulina
Diminuição da captação de glicose
Dieta irregular e prejudicial
90% dos casos.
Pâncreas
Diabetes tipo II - Principais causas
Pâncreas
Diabetes tipo II - Principais complicações
Neuropatia
Amputação
Nefropatia
Doença cardiovascular
Disfunção erétil
Pâncreas
Pâncreas
Diabetes gestacional
Diminuição da tolerância a glicose / carboidratos 
durante a gestação
Pode permanecer após o parto evoluindo pra DM2
Acomete de 3ª 8% das gestantes
Os hormônios placentários diminuem a ação da 
insulina
Assintomática
Pâncreas
Diabetes gestacional
Pâncreas
Regulação da secreção do suco pancreático
SECREÇÃO DO SUCO PANCREÁTICO
Após uma refeição, a regulação da secreção pancreática acontece em fases:
• Fase cefálica e gástrica: sinais nervosos que controlam a secreção do 
estômago provocam a liberação de acetilcolina pelas terminações do nervo 
vago, estimulando as células acinares a liberar uma quantidade reduzida de 
enzimas. Essas enzimas não fluem rapidamente dos ductos para o intestino, 
pois pouca quantidade de água e eletrólitos é secretada com as enzimas 
(HALL, 2017). Na fase gástrica, a estimulação nervosa acontece no estômago, 
que sinaliza para o pâncreas produzir mais enzimas (HALL, 2017; RAFF; 
LEVITZKY, 2012).
Pâncreas
Regulação da secreção do suco pancreático
SECREÇÃO DO SUCO PANCREÁTICO
Após uma refeição, a regulação da secreção pancreática acontece em fases:
• Fase intestinal: A secretina então estimula a secreção de suco pancreático 
pelas células acinares, pois, como o suco pancreático possui grande 
concentração e bicarbonato de sódio, ele neutraliza o quimo. Essa etapa de 
neutralização é essencial, pois as células do intestino delgado não são 
protegidas do suco gástrico; assim essa etapa evita a formação de úlceras 
duodenais (HALL, 2017; RAFF; LEVITZKY, 2012).
Pâncreas
Regulação da secreção de insulina
SECREÇÃO DE INSULINA
• A insulina é liberada em situações de hiperglicemia, então, logo após a 
ingestão de alimentos ricos em carboidratos, a elevação da glicose plasmática 
aumenta a secreção de insulina (HALL, 2017).
• A insulina é secretada de forma bifásica: em resposta à hiperglicemia ocorre a 
elevação rápida da insulina, atingindo um pico, seguido de um declínio até 
chegar a baixos níveis. 
• Essa fase é seguida por um novo aumento, mais lento, da secreção de insulina 
até atingir um platô (RAFF; LEVITZKY, 2012).
Pâncreas
Regulação da secreção de glucagon
SECREÇÃO DE GLUCAGON
• O glucagon é liberado em situações de hipoglicemia: a diminuição da glicose 
plasmática aumenta a secreção de glucagon. 
• Como resposta a essa redução da glicose plasmática o glucagon estimula 
mecanismos para liberar mais glicose para o sangue. 
• Após a ingestão de alimentos ricos em proteínas ou após exercícios de 
exaustão, ocorre a liberação de aminoácidos no sangue, que estimulam a 
liberação de glucagon. 
• O glucagon, por sua vez, converte esses aminoácidos em glicose para ser 
liberada para o sangue (HALL, 2017). 
Pâncreas
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA INSULINA E GLUCAGON
INSULINA
ÓRGÃOS ALVO
FÍGADO TECIDO ADIPOSO
MÚSCULO 
ESQUELÉTICO
Pâncreas
Efeitos da insulina sobre os carboidratos no músculo 
esquelético
• Após ser liberada em resposta à ingestão de uma refeição rica em carboidratos, a 
insulina tem como efeito imediato a captação da glicose do sangue pelo músculo 
esquelético. 
• Ao se ligar aos seus receptores, a insulina recruta as moléculas transportadoras de 
glicose (GLUT4) do citoplasma para a membrana da célula.
• O maior translocamento do GLUT4 (presente no músculo esquelético e no tecido 
adiposo) aumenta a captação da glicose para dentro das células por difusão facilitada 
(SILVERTHORN, 2017). 
• Se as células musculares não estiverem em um processo de gasto de energia 
(exercício), elas passam a armazenar a glicose internalizada na forma de glicogênio 
muscular, que será posteriormente aproveitado como fonte energética (HALL, 2017).
Pâncreas
Efeitos da insulina sobre os carboidratos no fígado
• Em estado alimentado, a insulina promove a captação e o armazenamento da glicose 
no fígado. 
• Para isso, a insulina inativa a fosforilase hepática, impedido que o glicogênio seja 
quebrado. Simultaneamente, a insulina aumenta a captação de glicose do sangue, 
que, no fígado, é realizada através do GLUT2, pelo aumento da atividade da enzima 
glicocinase (faz fosforilação inicial da glicose).
• Assim a glicose é mantida na célula. Adicionalmente, a insulina ativa enzimas que 
participam da síntese do glicogênio (glicogênio sintase).
Pâncreas
Efeitos da insulina no cérebro
• Diferentemente dos outros tecidos, as células nervosas podem captar a glicose sem 
intermédio da insulina. 
• A fonte energética dos neurônios depende quase exclusivamente de glicose, por 
isso a extrema relevância em manter os níveis de glicose plasmáticos normais. 
• Os níveis de glicose na faixa de 20 a 50 mg/100 mL causa sintomas de choque 
hipoglicêmico, que pode levar à perda da consciência, convulsões e até coma (HALL, 
2017).
Pâncreas
Efeitos da insulina sobre os lipídeos no tecido adiposo
• No estado alimentado, a insulina causa o armazenamento de gorduras no tecido 
adiposo.
• Ao aumentar o influxo de glicose para as células hepáticas, a insulina estimula a 
síntese de glicogênio. 
• No entanto, um excesso de glicose que excede a formação de glicogênio é 
armazenado na forma de gordura. A glicose em excesso é transformada em piruvato, 
que é convertido em acetil- -CoA, o qual induz a formação em excesso de íons citrato 
e isocitrato pelo ciclo do ácido tricarboxílico. 
• Esses íons em excesso ativam a acetil-CoA carboxilase, enzima que inicia a síntese de 
ácidos graxos.
Pâncreas
Efeitos da insulina sobre os lipídeos no tecido adiposo
• Grande parte dos ácidos graxos sintetizada no fígado é utilizada para formar 
triglicerídeos, que são transportados pelo sangue por lipoproteínas. 
• No tecido adiposo, a insulina estimula as enzimas lipases a quebrar os triglicerídeos 
em ácidos graxos. 
• Ao serem absorvidos, os ácidos graxos são novamente convertidos em triglicerídeos e 
armazenados. 
• Para armazenar os ácidos graxos no tecidoadiposo, a insulina inibe a quebra de 
lipídeos pela enzima lipase hormônio-sensível, induz a entrada de glicose para formar 
α-glicerol fosfato que produz glicerol, que atua se ligando aos ácidos graxos, 
formando triacilgliceróis (HALL, 2017).
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