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ADMV II enterite viral

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ADMV II – SEMANA 10: Agentes Agressores do 
Sistema Gastrointestinal
DOCENTE: IANEI CARNEIRO
OBJETIVO DE HOJE
Avaliar as inter-relações dos mecanismos de agressão dos 
agentes responsáveis por enfermidades infecciosas virais com 
as manifestações clínicas e os recursos necessários ao 
diagnóstico laboratorial
Agentes agressores do TGI causadores de enterites
• Agente agressor: Bactéria - Família Enterobacteriaceae: Modelo E.coli
• Agente agressor: Vírus - Reovírus, Parvovírus e 
Coronavírus
• Agente agressor: Protozoários Intestinais - Giardia, Cystoisospora e Eimeria
• Agente agressor: Helmintos - Superfamília Strongyloidea
• Agente agressor: Helmintos - Cestodas
• Agente agressor: Helmintos - Ascarídeos
VÍRUS SÃO 
PARTÍCULAS
PARASITAS 
OBRIGATÓRIOS
REOVÍRUS
Família: Reoviridae
Spinareovirinae
• Aquareovirus
• Coltivirus
• Cypovirus
• Dinovernavirus
• Fijivirus
• Idnoreovirus
• Mycoreovirus
• Orthoreovirus
• Oryzavirus
Sedoreovirinae
• Cardoreovirus
• Mimoreovirus
• Orbivirus
• Phytoreovirus
• Rotavirus
• Seadornavirus
Respiratory
Enteric
Orphan (Sabin, 1959)
Invertebrados, vertebrados e plantas
• Arquitetura complexa: 1, 2 ou 3 camadas de capsídeo
• NÃO ENVELOPADO
• Possuem 60 a 85 nm de diâmetro
• Simetria icosaédrica
• Genoma constituído por RNA de fita dupla segmentado (dsRNA)
• Possuem de 10 a 12 segmentos
• Transcriptase presente nos vírions
• Replicação no citoplasma da célula hospedeira
PROPRIEDADES GERAIS
A U C G
ORTHOREOVIRUS
ORTHOREOVIRUS
Contém características antigênicas, 
moleculares e clínicas distintas dos 
reovírus originais.
São muitos estáveis às condições 
do meio ambiente, a uma ampla 
faixa de pH e resistentes a 
solventes de lipídeos.
São sensíveis à ação da luz 
ultravioleta 
ORTHOREOVIRUS
• Subdividido em duas espécies: Orthoreovirus de mamíferos e 
Orthoreovirus aviário.
• Contém características antigênicas, moleculares e clínicas 
distintas dos Reovírus originais.
• São muitos estáveis às condições do meio ambiente, a uma 
ampla faixa de pH e resistentes a solventes de lipídeos.
• São sensíveis à ação da luz ultravioleta 
ORTHOREOVIRUS de mamíferos
• As infecções causadas parecem ser inaparentes ou subclínicas, pela
ausência de sinais clínicos.
• Em equinos, há presença de sinais clínicos de infecção respiratória, como
laringite, rinite e tosse.
• Em bovinos, ovinos, suínos, cães e gatos a infecção tem sido relatada com a
presença de diarréia e distúrbios respiratórios.
• A taxa de adultos soropositivos é alta (em torno de 60 e 85%).
• As infecções por Reovirus em humanos está relacionado com doenças
respiratórias e entéricas, sem gravidade.
• Os sinais clínicos frequentes relatados incluem cefaléia, mal-estar, tosse e diarréia.
• Tanto em animais quanto em seres humanos, infecções bacterianas ou
secundários podem complicar o quadro clinico produzidos pelas infecções por
reovirus, principalmente em hospedeiros jovens.
ORTHOREOVIRUS de mamíferos
ORTHOREOVIRUS 
aviário
Várias espécies de aves domésticas e
silvestres são susceptíveis a esse vírus,
assumindo maior importância em
galinhas e perus.
Responsável pela artrite viral
Assunção, T. R. S.; Palka, A. P. G.; Pavoni, D. P.; Reovirose aviária: um panorama. Revista de Educação Continuada em Medicina 
Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP. São Paulo: Conselho Regional de Medicina Veterinária, v. 16, n. 2, p. 48-59, 2018.
ORBIVIRUS
ORBIVIRUS
• Infectam uma variedade de vertebrados, incluindo ruminantes domésticos e 
selvagens, equídeos, roedores, morcegos, primatas, marsupiais e aves.
• São primariamente transmitidos por vetores ARTRÓPODES
• São resistentes a solventes lipídicos e sensíveis a desinfetantes a base de 
iodóforos e fenóis.
• Estáveis sob pH entre 6,5 e 8.
• O congelamento pode reduzir até 90% a infectividade viral.
VÍRUS DA LÍNGUA AZUL 
(BTV)
• Arbovírus
• É transmitido por picada de mosquitos (Culicoides
ou “mosquito pólvora)
• Doença infecciosa, não contagiosa, que afeta ovinos, 
caprinos, bovinos, bubalinos, cervídeos e outros 
herbívoros
• Doença de notificação obrigatória segundo a 
Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA/ OIE)
VÍRUS DA LÍNGUA AZUL (BTV)
• Amplamente distribuída nas áreas tropicais e subtropicais em todos os
continentes.
• Apenas as fêmeas dos mosquitos são hematófagas.
• Após o repasto, o vírus se multiplica nas glândulas salivares e em tecidos
intestinais do inseto. Assim pode ser transmitido a um novo hospedeiro
quando se alimentar novamente.
• Nos ovinos e caprinos a viremia dura em média 28 a 41 dias.
• Nos bovinos pode persistir por mais de 100 dias.
VÍRUS DA LÍNGUA AZUL (BTV)
• Os sinais clínicos quando aparecem, tanto nos animais domésticos
como nos selvagens, incluem uma resposta febril caracterizada por
inflamação e congestão, edema e hemorragias faciais e ulceração das
membranas mucosas.
• Em casos graves a língua pode apresentar hiperemia intensa e tornar-
se edematosa e protuberante e em casos severos pode ficar cianótica.
DIAGNÓSTICO
• Sinais clínicos.
• Diagnóstico sorológico: IDGA e ELISA.
• Inoculação em ovos embrionados, seguidos do cultivo em células
BHK.
• Baço, medula, coração e linfonodos mesentéricos são os tecidos de
escolha a serem coletados em animais submetidos à necrópsia.
Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA)
CONTROLE E 
PROFILAXIA
Controle dos vetores com inseticidas.
Sacrifício dos animais infectados seguida de 
desinfecção rigorosa.
Controle do movimento de animais.Separação de 
ovinos e bovinos, reduzindo a possibilidade dos vetores 
disseminarem a infecção entre essas espécies.
Regras rígidas de importação e quarentena, 
acompanhado de 2 a 3 testes sorológicos.
CONTROLE E 
PROFILAXIA
Vacinas virais atenuadas.
Vacinas polivalentes .
Em todos os países onde são utilizadas as 
vacinas, apenas os ovinos tem sido vacinados.
No Brasil não existem vacinas disponíveis.
ROTAVIRUS
ROTAVIRUS
Um dos principais vírus entéricos
As infecções agudas são, com frequência,
acompanhadas de diarréia, desidratação,
desequilíbrio eletrolítico e acidose.
Estão amplamente distribuídos na natureza e
provocam infecções em mamíferos
domésticos, silvestres e aves.
• Provocam sinais clínicos somente quando acomete animais jovens.
Em adultos, a infecção é assintomática
Podem ser portadores e transmissores do vírus para indivíduos 
jovens da mesma espécie
• Dependendo da virulência da cepa infectante, do grau da resposta imune
do hospedeiro e da idade, algumas infecções em adultos podem ser
acompanhados de diarréia.
ROTAVIRUS
ROTAVIRUS
• Produzem perdas econômicas 
consideráveis
• É o principal agente etiológico do 
complexo “diarréia neonatal 
bovina e suína”
• Realizam seu ciclo replicativo no interior, culminando com a lise e descamação
do epitélio intestinal e posterior infecção de novos enterócitos.
• Como eles também possuem atividade enzimática, com sua lise há deficiência
na liberação da enzima lactase, com consequente falha na digestão da lactose.
• Associada com a má absorção, a lactose não digerida entra em fermentação
por ação de bactérias, intensificando a diarréia por aumento da P. osmótica na
luz intestinal.
• Infecção por rotavírus - “curso branco” – presença de leite não digerido nas
fezes diarréicas.
PATOGENIA E SINAL CLÍNICO
PATOGENIA E SINAL 
CLÍNICO
• A transmissão dos rotavírus ocorre 
principalmente pela via fecal-oral, 
por meio de partículas virais.
Possuem tropismo por células do 
ID.
A diarréia ocasionada também é 
conhecida como diarréia por má 
absorção.
• Exame laboratorial incluem fezes e contéudo intestinal.
• A ME é muito eficiente na detecção do vírus, uma vez que a
morfologia típica do rotavírus permite sua identificação sem a
necessidade do uso do soro hiperimune (imunomicroscopia
eletrônica)
• Os testes imunoenzimáticos (ELISA) são um dos métodos mais
utilizados no diagnóstico da rotavirose animal.
• O isolamento viral em cultivo celular.
DIAGNÓSTICO
Ac ligadosa 
partículas de 
ouro
• Isolamento dos animais infectados
• Criação de animais de faixas etárias uniformes
• Desinfecção de instalações
• éter, clorofórmio - RESISTE
• FORMOL, CLORO, GLUTARALDEIDO, ETANOL 95% - SENSÍVEL
• Rodízio de piquetes de parições em rebanhos bovinos de criação extensiva
CONTROLE E PROFILAXIA
CONTROLE E 
PROFILAXIA
• Nos mamíferos domésticos, os Ac. rotavírus-específicos 
podem prevenir a incidência da doença nos neonatos ou 
reduzir a gravidade da diarréia.
• Preconiza-se a vacinação das fêmeas gestantes com 
vacinas inativadas para garantir altos títulos de 
anticorpos específicos no colostro.
• Administrar uma única dose (2 mL) para cada gestação, 
entre a 12ª e 3ª semana que antecedem a data prevista 
para o parto.
PARVOVIRIDAE
• Pequenos, não envelopados, icosaédricos, de DNA
• Afinidade por células em rápida divisão sob ativa 
síntese de DNA
– São espécie-específicos
– Infectam grande variedade de células do 
hospedeiro
PARVOVIRIDAE
Parvovirinae
• Amdoparvovirus
• Aveparvovirus
• Bocaparvovirus
• Copiparvovirus
• Erythroparvovirus
• Dependoparvovirus
• Protoparvovirus
• Tetraparvovirus
Densovirinae
• Ambidensovirus
• Iteravirus
• Brevidensovirus
• Hepandensovirus
• Penstyldensovirus
CPV - 1
CPV - 2 FPLV PPV
Atentar para infecções
secundárias bacterianas!
CORONAVIRIDAE
CORONAVIRIDAE
Coronavirinae
• Alphacoronavirus
• Betacoronavirus
• Gammacoronavirus
• Deltacoronavirus
Torovirinae
• Bafinivirus
• Torovirus
• RNA de fita simples e esféricos
• ENVELOPADO
Aminopeptidase N
Enzima conversora de angiotensina
CORONAVIRUS
• CANINO – CCoV
• Infecta células do intestino
• FELINO
• FCoV - enterite
• FIPV - peritonite
CORONAVIRUS canino
• Apoptose de células do intestino delgado
• Diarreia, vômito, anorexia
• Complicações quanto ocorre co-infecção com Parvovírus
• Período de incubação
• 1 a 3 dias
• Altamente contagiosa
• Fezes
CORONAVIRUS felino
• Peritonite infecciosa felina (PIF)
• Colônias de alta densidade
• 90% gatos de colônias – 5%-20% apresentação clínica
• 30% gatos únicos
• Gato entre 3 meses e 3 anos
• Via de transmissão feco-oral (outras secreções?)
• Avaliar co-infecção por Feline leukemia virus (FeLV) e Feline
immunodeficiency virus (FIV)
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
 PIF EFUSIVA ou ÚMIDA
 Vasculite
 Efusões
 Ascite
 Pericárdica
 Pleural
 Escrotal
 PIF SECA ou NÃO-EFUSIVA
 Lesões piogranulomatosas
 SNC
 Olhos
 Órgãos parenquimatosos
Quadros 
Neurológicos
Meningoencefalite
Não-supurativa
Nistagmo
Head Tilt
Paralisia facial
Tremor de intenção
Hipermetria
Dismetria
Convulsões
Andar compulsivo
Andar em círculos
Head pressing
Alterações de 
Comportamento
Discognicção
Paralisia/plegia
Tetraparalisia/plegia
DIAGNÓSTICO E PROFILAXIA
Sorologia
ELISA
Molecular
RT-PCR
Vacina Higiene
Susceptibility of ferrets, cats, dogs, and other 
domesticated animals to SARS–coronavirus 2
by Jianzhong Shi, Zhiyuan Wen, Gongxun Zhong, Huanliang Yang, Chong Wang, 
Baoying Huang, Renqiang Liu, Xijun He, Lei Shuai, Ziruo Sun, Yubo Zhao, Peipei 
Liu, Libin Liang, Pengfei Cui, Jinliang Wang, Xianfeng Zhang, Yuntao Guan, Wenjie 
Tan, Guizhen Wu, Hualan Chen, and Zhigao Bu
Science
Volume ():eabb7015
April 8, 2020
Copyright © 2020 The Authors, some rights reserved; exclusive licensee American Association 
for the Advancement of Science. No claim to original U.S. Government Works
Fig. 1 Replication of SARS-CoV-2 viruses in ferrets.
Jianzhong Shi et al. Science 2020;science.abb7015
Copyright © 2020 The Authors, some rights reserved; exclusive licensee American Association 
for the Advancement of Science. No claim to original U.S. Government Works
Fig. 2 Replication of SARS-CoV-2 in cats.
Jianzhong Shi et al. Science 2020;science.abb7015
Copyright © 2020 The Authors, some rights reserved; exclusive licensee American Association 
for the Advancement of Science. No claim to original U.S. Government Works
Fig. 3 Transmission of SARS-CoV-2 in cats.
Jianzhong Shi et al. Science 2020;science.abb7015
Copyright © 2020 The Authors, some rights reserved; exclusive licensee American Association 
for the Advancement of Science. No claim to original U.S. Government Works

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