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eSocial para Órgãos
Públicos - RPPS
Coordenadora Técnica: 
Laura Schwerz 
 
Conteudistas:
Augusto Ferreira de Lima
Cleide Pereira de Melo da Costa
Sharles Souza de Sá
Coordenação de Produção:
Equipe de produção DIEAD/ESAF
Ficha técnica
Módulo 1 – Tópicos iniciais do eSocial ....................................................................4
Apresentação ..........................................................................................................4
1.1 Introdução ..................................................................................................................4
1.2 Quem está obrigado ao eSocial? .............................................................................. 7
1.3 Base normativa para envio de dados por meio do eSocial ..................................... 8
1.4 Como o sistema funcionará na prática? ................................................................... 9
1.5 Os objetivos e vantagens do eSocial ........................................................................ 9
Encerramento do módulo 1 ....................................................................................12
Leitura complementar ............................................................................................13
GLOSSÁRIO ...........................................................................................................15
Sumário
4
Módulo 1 – Tópicos iniciais do eSocial
Apresentação
Seja bem-vindo ao Módulo 1 – Tópicos iniciais do eSocial. Neste módulo serão abor-
dados os seguintes conteúdos:
 § Introdução
 § Quem está obrigado ao eSocial?
 § Base normativa para envio de dados por meio do eSocial.
 § Como o sistema funcionará na prática?
 § Os objetivos e vantagens do eSocial.
Também deverão ser realizadas as seguintes atividades:
 § Leitura do conteúdo; e
 § Exercício Avaliativo 1.
Desejamos sucesso nas atividades!
1.1 Introdução
O eSocial é um projeto idealizado pelo Governo, por meio do 
Decreto nº 8373/2014, que instituiu o Sistema de Escrituração 
Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas.
O eSocial estabelece a forma com que passam a ser prestadas 
as informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fis-
cais de todos os trabalhadores brasileiros, inclusive dos servi-
dores públicos, nas esferas federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/decreto/d8373.htm
5
Importante
Portanto, não se trata de uma nova obrigação tributária acessó-
ria, mas uma nova forma de cumprir obrigações trabalhistas, 
previdenciárias e tributárias já existentes. Com isso, ele não 
altera as legislações específicas de cada área, mas apenas cria 
uma forma única e mais simplificada de atendê-las. (Manual de 
Orientação do eSocial versão 2.4).
Atualmente, são aproximadamente 2.100 Entes Federativos que possuem Regime 
Próprio de Previdência Social (RPPS), espalhados em todo o território nacional.
REGIME PREVIDENCIÁRIO
REGIME N° ENTES %
SERVIDORES ATIVOS
RGPS RPPS TOTAL
RGPS 3491 62% 1760995 0 1760995
RPPS 2105 38% 1155803 6308893 7464696
TOTAL 5596 100% 2916798 6308893 9225691
Municípios: 5568 
RPPS = 2077 RGPS = 3491
32% 68% 100%
Fonte: SRPPS/SPREV/MF - exercício de 2017
http://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-manual-de-orientacao-do-esocial-vs-2-4.pdf
http://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-manual-de-orientacao-do-esocial-vs-2-4.pdf
6
A prestação das informações pelo eSocial substituirá, na forma disci-
plinada pelos órgãos ou entidades partícipes, o procedimento do envio 
das mesmas informações por meio de diversas declarações, formulá-
rios, termos e documentos relativos às relações de trabalho.
As informações referentes a períodos anteriores à implantação do eSocial devem ser 
enviadas pelos sistemas utilizados à época.
A recepção dos eventos pelo eSocial não significa o reconhecimento da legalidade 
dos fatos neles informados. (Manual de Orientação do eSocial versão 2.4)
E qual é o desafio do eSocial? Unificar a prestação das informações, 
obrigações acessórias, previdenciárias, trabalhistas e fiscais, tais 
como: RAIS, Dirf, GFIP, Caged, CAT, dentre outros.
Fluxo atual, antes da implantação do eSocial (Internet, 2017)
http://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-manual-de-orientacao-do-esocial-vs-2-4.pdf
7
Os órgãos públicos da administração direta, indireta, autárquica e fundacional da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios passaram a ser obrigados a 
enviar informações previdenciárias através do eSocial conforme cronograma dispo-
nível no Portal do eSocial.
Eventos do eSocial - Sequenciamento
Fluxo após adoção do eSocial (Internet, 2017)
1.2 Quem está obrigado ao eSocial?
Todo aquele que contratar prestador de serviço, pessoa física 
ou jurídica, e possua alguma obrigação trabalhista, previden-
ciária ou tributária, em função dessa relação jurídica, por for-
ça da legislação pertinente, está obrigado a enviar informações 
decorrentes desse fato por meio do eSocial.
8
O obrigado poderá figurar nessa relação como empregador, nos termos defi-
nidos pelo art. 2º da CLT ou como contribuinte, conforme delineado pela Lei 
nº 5.172, de 1966 (Código Tributário Nacional – CTN), na qualidade de em-
presa, inclusive órgão público, ou de pessoa física equiparada à empresa, 
conforme prevê o art. 15 da Lei nº 8.212, de 1991.
1.3 Base normativa para envio de dados por meio do eSocial
Como base normativa que subsidia o envio de informações para o eSocial, temos:
a) Decreto Nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, que instituiu o eSocial e dá ou-
tras providências, onde:
Art. 2º (...)
§ 1º A prestação das informações ao eSocial a que estão sujeitos:
III - as pessoas jurídicas de direito público da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios;
§ 3º As informações previdenciárias constantes do eSocial referem-se 
aos Regimes Próprios de Previdência Social previstos no art. 1º da Lei nº 
9.717 de 27 de novembro de 1998.
§ 4º (...) referem-se a ativos, aposentados, transferidos para reserva re-
munerada, reformados ou reincluídos, seus dependentes e pensionistas, 
as informações de outras categorias de segurados amparados em Regi-
me Próprio de Previdência Social com fundamento em decisão judicial ou 
em legislação específica do ente federativo.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/decreto/d8373.htm
9
b) Resolução do Comitê Diretivo do eSocial n° 03, de 29 de agosto de 2017; retifi-
cada em 01 de dezembro de 2017, que dispõe sobre o início da obrigatoriedade 
de utilização do eSocial e demais providências.
c) Resolução do Comitê Gestor do eSocial n° 01, de 20 de fevereiro de 2015, que 
regulamenta o eSocial e dá outras providências.
1.4 Como o sistema funcionará na prática?
Na prática, os órgãos públicos terão que enviar periodicamente, em 
meio digital com a devida certificação digital, as informações para a 
plataforma do eSocial.
Todos esses dados, na verdade, já são registrados, atualmente, em al-
gum meio, como papel e outras plataformas on-line, conforme abor-
dado anteriormente. No entanto, com a entrada em operação do novo 
sistema, o caminho será único.
Cabe salientar que os dados reportados serão, obrigatoriamente, en-
viados ao Governo Federal, exclusivamente, por meio do eSocial.
1.5 Os objetivos e vantagens do eSocial
Segundo o Portal do eSocial, a implantação da solução tem por objeti-
vo viabilizar a garantia dos diretos previdenciários e trabalhistas, bem 
como racionalizará e simplificará o cumprimento de obrigações, como 
também eliminará a redundância nas informações prestadas pelas 
pessoas físicas e jurídicas, e, por conseguinte, aprimorará a qualidade 
das informações das relações de trabalho, previdenciárias e tributárias.
http://portal.esocial.gov.br/institucional/legislacao/resolucao-do-comite-diretivo-do-esocial-no-03-de-29-de-novembro-de-2017
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucao-cg-esocial-1-2015.htm
10
Quais as principaisvantagens do eSocial?
Além da unificação de várias bases, formulários e guias em um único banco de dados, 
a utilização do eSocial tende a viabilizar:
A formação do banco de dados nacional dos servidores, previsto no art. 3º da Lei 
10.887/2004, para verificar o cumprimento do teto constitucional de remuneração e da 
acumulação remunerada de cargos públicos;
a)
Avaliação atuarial com dados consistentes, completos e atualizados da vida funcional e 
previdenciária do servidor público;
b)
Identificação de possíveis fraudes na concessão e manutenção de benefícios 
previdenciários;
c)
Melhorar a qualidade da contagem recíproca de tempo de contribuição e da compensação 
previdenciária entre os RPPS e o RGPS, na forma da Lei nº 9.796/1999, e viabilizar a 
compensação entre os RPPS;
d)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.887.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.887.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9796.htm
11
Monitoramento e maior controle na concessão de benefícios de aposentadorias e pensões;
e)
Dentre outras expostas no portal do eSocial.
f)
Importante
Além disso, a geração de informações a partir do cruzamento 
com outras bases de dados permitirá aos entes federativos e 
órgãos governamentais de controle o acesso as informações 
tratadas, bem como a sua manutenção e consistência.
http://portal.esocial.gov.br/
12
Encerramento do módulo 1
Parabéns! Chegamos ao final do primeiro módulo. Nesta etapa inicial, você aprendeu 
um pouco sobre os conceitos, missão e como o eSocial funcionará na prática, para 
registro de informações do trabalhador vinculado ao Órgão Público. 
Neste primeiro módulo, aprendemos que:
 § O eSocial é um projeto idealizado pelo Governo, por meio do De-
creto nº 8373/2014.
 § O eSocial estabelece a forma com que passam a ser prestadas 
as informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais 
de todos os trabalhadores brasileiros, inclusive dos servidores 
públicos, quer esfera federal, estadual, do Distrito Federal ou 
municipal.
 § Atualmente, são aproximadamente 2.100 Entes Federativos que 
possuem RPPS, espalhados em todo o território nacional.
 § Por fim, a prestação das informações pelo eSocial substituirá, na 
forma disciplinada pelos órgãos ou entidades partícipes, o pro-
cedimento do envio das mesmas informações por meio de di-
versas declarações, formulários, termos e documentos relativos 
às relações de trabalho.
O próximo módulo tratará de conceitos e detalhamento dos principais eventos a se-
rem utilizados pelos entes federativos vinculados ao RPPS na transmissão de dados.
13
Leitura complementar
Tipos Regimes Jurídicos
Regime Jurídico é definido como um conjunto de direitos, deveres, garantias, vanta-
gens, proibições e penalidades aplicáveis a determinadas relações sociais (inclui-se 
a trabalhista), aplicadas sob a forma de legislação. No que tange a trabalho, o regime 
jurídico voltado a ele define os direitos, os deveres e os demais parâmetros que de-
vem regular o relacionamento entre o empregado e o empregador, a saber:
Estatuário 
É o vínculo jurídico instituído que liga os servidores públicos civis à administração 
pública, estabelecendo seus direitos e deveres. Cada esfera pública possui o seu es-
tatuto (governos federal, estadual, distrital e municipal). No âmbito federal, os servi-
dores públicos são regidos pela Lei n° 8112/1990, de 11 de dezembro de 1990.
Celetista 
Também chamado de regime jurídico privado, consiste nas normas da Consolidação 
das Leis de Trabalho (CLT), promulgadas pelo Decreto-lei n° 5.452/1943, de 1° de maio 
de 1943, e alterações, inclusive a mais recente promovida pela Lei n° 13.467/2017, de 
13 de julho de 2017. Cabe informar que aplica-se a CLT aos vínculos empregatícios 
em empresas privadas, empresas públicas e afins.
Administrativo Especial 
É o regime no qual seus agentes, tipificados de servidores públicos, sujeitam-se ao 
regime jurídico especial da Lei n° 8.745, de 9 de dezembro 1993, no âmbito do execu-
tivo federal, e neste caso previsto no art.37, IX da Constituição Federal. Nas unidades 
da federação, esse regime encontra amparo de acordo com a legislação vigente. O 
servidor sujeito a esse regime está sob a égide do RGPS e só pode ser contratado 
temporariamente para atender à necessidade de caráter excepcionalmente de inte-
resse público.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8745cons.htm
14
Militares 
O regime jurídico dos militares estaduais é disciplinado em leis próprias, decorrentes 
da determinação constitucional contida no art. 42, § 1º da Constituição Federal de 
1988, alterado pela Emenda Constitucional n° 18, de 05 de fevereiro de 1998, e demais 
legislações vigentes.
Tipos de regimes previdenciários
Segundo Da Cruz (2015)1, o Brasil adota, em síntese, dois modelos de previdência 
social:
 § Modelo de repartição simples, de caráter obrigatório e contributivo, fundamen-
tado no princípio da solidariedade;
 § Modelo de capitalização, considerado como um regime complementar, de ca-
ráter facultativo.
A saber:
a) Regime Geral de Previdência Social (RGPS): é o regime previdenciário de natureza 
pública, filiação obrigatória, repartição simples, benefício definido, caráter contributi-
vo e solidário, mediante contribuição do empregador, da empresa e da entidade a ela 
equiparada, bem como do trabalhador e dos demais segurados da previdência social. 
Segundo Da Cruz (2015), a Constituição Brasileira veda a incidência de contribuição 
sobre aposentadorias e pensões concedidas pelo RGPS.
b) Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): é o regime de natureza pública, filia-
ção obrigatória, repartição simples, benefício definido, caráter contributivo e solidário, 
mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e 
dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atua-
rial. Segundo Da Cruz (2015), cada ente da federação tem competência para, median-
te lei, criar seu próprio instituto de previdência, com a finalidade de atender exclusi-
vamente os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações.
1 DA CRUZ, Célio Rodrigues. Regimes Previdenciários adotados pela Constituição Brasileira. 2015. Disponível 
em https://professorceliocruz.jusbrasil.com.br/artigos/215918395/regimes-previdenciarios-adotados-pela-
-constituicao-brasileira. Acesso em 20.10.2017
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc18.htm
15
GLOSSÁRIO
Dirf: Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte.
GFIP: Guia de Recolhimento do FGTS e Informações a Previdência Social.
Caged: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
CAT: Comunicação de Acidente de Trabalho.
eSocial para Órgãos
Públicos - RPPS
Ficha técnica
Coordenadora Técnica: 
Laura Schwerz 
 
Conteudistas:
Augusto Ferreira de Lima
Cleide Pereira de Melo da Costa
Sharles Souza de Sá
Coordenação de Produção:
Equipe de produção DIEAD/ESAF
Módulo 2 – Conhecendo os eventos e tabelas do eSocial ........................................4
Apresentação ..........................................................................................................4
2.2 Detalhamento dos conceitos dos eventos ............................................................... 4
2.3 Apresentação dos eventos ........................................................................................ 6
2.3.1 Eventos de tabelas ...........................................................................................72.3.2 Eventos periódicos ...........................................................................................8
2.3.3 Eventos não periódicos ..................................................................................10
2.4 Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - TSVE ...................................12
2.5 Tabelas do eSocial ...................................................................................................17
2.6 eSocial na prática ....................................................................................................18
Encerramento do módulo 2 ....................................................................................21
Sumário
4
Módulo 2 – Conhecendo os eventos e tabelas do eSocial
Apresentação
Caro participante, começaremos agora o módulo 2. Vamos tratar da parte mais técni-
ca do eSocial: eventos e tabelas do eSocial. Este módulo irá detalhar as informações 
mais importantes para compreensão de como as informações dos órgãos públicos e 
seus servidores chegaram ao ambiente do eSocial.
A prestação de informações no eSocial é feita por meio dos eventos e tabelas. Eles 
são uma forma organizada e hierárquica para prestação de informações referentes 
à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos servidores.
2.2 Detalhamento dos conceitos dos eventos
As informações transmitidas ao eSocial possuem uma sequência lógica a ser obe-
decida: as informações constantes dos primeiros arquivos são necessárias para o 
processamento das informações constantes nos arquivos a serem transmitidos pos-
teriormente. Observe a ilustração a seguir:
Eventos do eSocial – Sequenciamento
Informações 
do 
empregador
Cadastramento 
de vínculos
Eventos de 
Saúde e 
Segurança
Eventos de 
Tabelas
Eventos 
Periódicos
Eventos não 
Periódicos
A ilustração mostra que as informações relativas à identificação do órgão público de-
vem ser enviadas previamente. A identificação do órgão público será utilizada como 
chave para os eventos de tabelas. Na sequência ocorre o cadastramento dos víncu-
los. Após finalizadas as etapas iniciais, as informações básicas do órgão público en-
5
contram-se no ambiente nacional e começa o ciclo de envio dos eventos periódicos. 
Por último, caso existam, são enviados os eventos não periódicos.
Após serem enviados, todos os eventos receberão um recibo de entrega, que serve 
para oficializar a remessa de determinada informação ao eSocial. Estes recibos são 
importantes, pois são utilizados para obter cópia e nos casos de exclusão ou retifi-
cação.
Importante
O protocolo de recebimento não garante que a informação 
passou pelas validações necessárias. Haverá um segundo 
recibo: recibo de entrega, que garante que o efetivo cumprimento 
das obrigações.
Os órgãos públicos estão obrigados à utilização de certificado digital 
para envio das informações ao eSocial. O certificado digital deverá ser 
emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela ICP-Brasil. Os 
certificados digitais serão exigidos em dois momentos distintos:
1) Transmissão
Antes de enviar as informações do solicitante ao eSocial, o certifica-
do é utilizado para garantir a segurança durante o tráfego das informa-
ções na internet.
2) Assinatura de documentos
As informações geradas pelos eventos do eSocial deverão receber as-
sinatura digital com o certificado do representante autorizado para efe-
tuar a transmissão das respectivas unidades administrativas.
6
Informações e normas a respeito da Certificação Digital, bem como a 
relação das Autoridades Certificadoras, podem ser encontradas nos 
sites da Receita Federal e da Caixa.
Saiba Mais
As informações dos eventos não periódicos alimentam a base de dados do Ambiente 
Nacional do eSocial denominada de “Registro de Eventos Trabalhistas – RET”.
Importante
O RET é utilizado para validar todos os arquivos não periódicos 
transmitidos. Caso passem pelas regras de validação, os eventos 
são aceitos no eSocial.
Exemplos: desligamento de empregado, folha de pagamento e 
reintegração.
2.3 Apresentação dos eventos
Cada evento possui um leiaute específico. Estes leiautes podem ser encontrados no 
sítio do eSocial. Os eventos fazem referência às regras de negócio utilizadas para 
validação deste. Estas regras devem ser consultadas quando da ocorrência de incon-
sistências ou rejeições no processamento de eventos pelo eSocial.
http://www.caixa.gov.br/empresa/identidade-digital/Paginas/default.aspx
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/senhas-e-procuracoes/senhas/certificados-digitais/orientacoes-sobre-emissao-renovacao-e-revogacao-de-certificados-digitais-e-cpf-ou-e-cnpj
http://portal.esocial.gov.br/
7
Neste curso, abordaremos os principais eventos que serão utilizados pelos órgãos 
públicos com RPPS.
2.3.1 Eventos de tabelas
Eventos de tabelas são aqueles que deverão ser enviados previamente à transmis-
são de outras informações. Como já citado, as informações do órgão público são as 
primeiras a serem enviadas (ex. CNPJ, Nome etc.) por meio do evento S-1000 - In-
formações do Empregador/Contribuinte/Órgão Público. Em seguida, são enviadas as 
informações relativas às tabelas de eventos.
A seguir, há uma lista para referência.
Os nomes e códigos dos eventos estão listados apenas para referência. A forma 
como estas informações serão enviadas deverá ser transparente para o usuário.
 § S-1005 – Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos Públicos: 
consta o detalhamento das informações do órgão, como CNAE Preponderante 
etc.;
 § S-1010 – Tabela de Rubricas: apresenta o detalhamento das informações das 
rubricas constantes da folha de pagamento. Deve-se ter atenção ao fato que 
o órgão público deve relacionar as suas rubricas com as constantes da tabela 
de rubricas do eSocial Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de 
Pagamento;
 § S-1030 – Tabela de Cargos/Empregos Públicos: contém as informações de 
identificação e detalhamento dos cargos existentes no órgão público;
 § S-1035 – Tabela de Carreiras Públicas: são informações relativas às carreiras 
públicas em que os servidores públicos estatutários enquadram-se. O órgão 
público quando possuir cargos estruturados em carreiras está obrigado a en-
viar o evento.
https://portal.esocial.gov.br/institucional/documentacao-tecnica
8
 § S-1040 – Tabela de Funções e Cargos em Comissão: são as informações de 
identificação da função em comissão exercida no órgão Público;
 § S-1050 – Tabela de Horários/Turnos de Trabalho: são as informações de iden-
tificação do horário contratual. Detalha também, quando for o caso, os horários 
de início e término do intervalo para a jornada de trabalho.
 § S-1070 – Tabela de Processos Administrativos/Judiciais: evento utilizado para 
registro de processos administrativos e judiciais.
2.3.2 Eventos periódicos
São aqueles cuja ocorrência tem periodicidade previamente definida. Exemplos:
 § folha de pagamento;
 § contribuições previdenciárias;
 § pagamento de benefícios;
 § imposto de renda retido na fonte.
Os eventos periódicos devem ser transmitidos até o dia 7 do mês seguinte, anteci-
pando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior, em caso de não haver 
expediente bancário.
A seguir, detalharemos melhor cada evento necessário e o que representam:
 § S-1202 – Remuneração de servidor vinculado ao RPPS: são as informações da 
remuneração de cada servidor/militar no mês de referência. Este evento deve 
ser utilizado somente para os servidores de cargo efetivo filiados ao RPPS.
 § S-1207 – Benefícios Previdenciários – RPPS: são as informações referentes 
ao pagamento dos proventos, pensões e demais benefícios dos segurados, no 
mês de referência. Todos os órgãos públicos que efetuam pagamento de bene-
fícios previdenciários do RPPS estão obrigados a enviá-lo.
 § S-1210 – Pagamentos de Rendimentos do Trabalho: são as informações pres-
tadas relativas aos pagamentos referentes aos rendimentos do trabalho e tam-
bémaos benefícios pagos por RPPS.
9
 § S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos: destina-se a informar ao am-
biente do eSocial o encerramento da transmissão das informações dos eventos 
periódicos, no período de apuração. Neste momento são consolidadas todas 
as informações prestadas nos eventos periódicos. A aceitação deste evento 
pelo eSocial, após processadas as devidas validações, conclui a totalização 
das bases de cálculo relativas à remuneração dos servidores e as demais in-
formações de fatos geradores de contribuições previdenciárias.
 § S-1300 – Contribuição Sindical Patronal: registra o valor a ser pago relativo às 
contribuições sindicais e a identificação dos sindicatos para os quais o órgão 
público efetuará as respectivas contribuições.
A figura a seguir mostra o ciclo dos eventos periódicos:
Pagamentos
Rendimentos do
Trabalho
Remunerações 
Servidores - RPPS
S-1210
S-1202
S-1207
S-1299
Fechamento da 
folha
Remunerações 
Benefícios - RPPS
10
2.3.3 Eventos não periódicos
São eventos que não têm uma data pré-fixada para ocorrer, pois de-
pendem de outros acontecimentos na relação entre servidor e órgão 
público que influenciam no reconhecimento de direitos e no cumpri-
mento de deveres trabalhistas, previdenciários e fiscais, por exemplo, 
o ingresso de um servidor, alteração de salário, benefícios previdenciá-
rios, entre outros.
Este grupo de eventos inclui os eventos de “cadastramento inicial”, que 
devem ser transmitidos antes da data de início da obrigatoriedade do 
eSocial para aquele órgão público e posteriormente utilizados como 
cadastro de novas informações.
Vamos conhecer agora os eventos que compõem o cadastramento inicial:
 § S-2200 – Cadastramento Inicial do Vínculo e Admissão/Ingresso de Trabalha-
dor: este evento será utilizado para o cadastramento inicial de todos os víncu-
los ativos pelo órgão público, no início da implantação, com seus dados cadas-
trais e contratuais atualizados. As informações prestadas nesse evento serão 
a base para construção do RET. Trata-se do primeiro evento relativo a um de-
terminado vínculo já existente. Após o cadastro inicial, o evento será o registro 
do ingresso do servidor a partir da implantação do eSocial.
 § S-2400 – Cadastro de Benefícios Previdenciários – Entes Públicos - Início: 
são as informações relativas ao cadastro dos benefícios pagos pelos entes 
federativos, diretamente ou por seus RPPSs. Os órgãos públicos responsáveis 
pelo pagamento de benefícios devem utilizar esse evento para cadastramento 
inicial da base de benefícios, bem como para os novos benefícios concedidos a 
partir do eSocial, conforme os tipos de benefícios da Tabela 25.
Os eventos seguintes são aqueles que serão utilizados conforme a ocorrência 
de fato gerador:
11
 § S-2205 – Alteração de Dados Cadastrais do Trabalhador: registro das altera-
ções de dados cadastrais do servidor tais como documentação pessoal, en-
dereço, escolaridade, estado civil etc. Deve ser utilizado tanto para servidores 
inseridos através do cadastramento inicial do vínculo e ingresso do servidor, 
quanto para os trabalhadores sem vínculo de emprego cujas informações fo-
ram enviadas originalmente através do evento xxxx Trabalhador Sem Vínculo 
de Emprego/Estatutário – Início.
 § S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho: registro das alterações de contra-
to de trabalho, tais como remuneração e periodicidade de pagamento, duração 
do contrato, local etc.
 § S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho: evento utilizado para comu-
nicar acidente de trabalho pelo órgão público, ainda que não haja afastamento 
do servidor de suas atividades laborais. O envio da informação é facultativo 
para servidores vinculados ao RPPS.
 § S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador: detalhamento das infor-
mações relativas ao monitoramento da saúde do servidor durante todo o vín-
culo laboral com o órgão público, no curso do vínculo ou do estágio, bem com 
os exames complementares aos quais o servidor foi submetido. No caso de 
servidores vinculados ao RPPS, o envio da informação é facultativo.
 § S-2230 – Afastamento Temporário: informação dos afastamentos temporá-
rios dos servidores, por quaisquer dos motivos elencados na documentação da 
tabela 18 – Motivos de Afastamento, bem como eventuais alterações e pror-
rogações. Caso o servidor possua mais de um vínculo, é necessário o envio do 
evento para cada um deles.
 § S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco: registro das 
condições ambientais de trabalho pelo órgão público, indicando a prestação 
de serviços, pelo servidor, em ambientes descritos no evento S-1060 – Tabela 
de Ambientes de Trabalho, bem como para informar a existência de exposição 
aos fatores de risco descritos na tabela 23 – Fatores de Risco Ambientais. Este 
evento é utilizado também para comunicar mudança dos ambientes em que o 
trabalhador exerce suas atividades e para comunicar o encerramento do exer-
cício das atividades do trabalhador nestes ambientes.
12
 § S-2241 – Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial: utilizado 
pelo órgão público para registrar os fatores de risco descritos na Tabela 23 
– Fatores de Risco Ambientais, que criam condições de insalubridade ou peri-
culosidade no ambiente de trabalho, bem como a sujeição aos fatores de risco 
que ensejam a concessão da aposentadoria especial e o dever do respectivo 
custeio. O evento também é utilizado para comunicar mudanças nas condições 
e nos ambientes sujeitos a fatores de risco e para comunicar o encerramento 
de exercício das atividades do servidor nestes ambientes.
No caso de servidores vinculados ao RPPS, o envio da informação é facultativo.
 § S-2298 – Reintegração/Outros Provimentos: são as informações de reintegra-
ção, em sentido amplo, de servidor previamente desligado do órgão público. 
Integram o conceito de reintegração, para fins do eSocial, todos os atos que 
restabelecem o vínculo, tornando sem efeito o desligamento. O envio do evento 
é obrigatório para todo órgão público que, por decisão administrativa/judicial, 
tenha que reintegrar o servidor.
 § S-2299 – Desligamento: são as informações destinadas a registrar o desli-
gamento do trabalhador do órgão público. Este evento é obrigatório para todo 
órgão público que tenha encerrado definitivamente o vínculo estatutário com 
seu servidor por algum dos motivos constantes da tabela 19 – Motivos de Des-
ligamento.
2.4 Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - TSVE
Antes de falarmos dos eventos que compõe este item, detalharemos algumas infor-
mações que são importantes para o entendimento do conceito do que é o TSVE. Tra-
ta-se de um trabalhador que não tem vínculo empregatício e também não está sujeito 
ao estatuto.
Um servidor que possua cargo efetivo (RPPS) também pode ser um TSVE nas seguin-
tes situações:
1. Quando é cedido/requisitado e se afasta temporariamente para exercer cargo em 
comissão ou função de confiança em outro órgão público, empresa pública ou socie-
dade de economia mista;
13
Confira a seguir algumas representações para a situação anterior e aprenda como 
aplicá-las no eSocial:
a) Observe que na representação abaixo o servidor que é cedido/requisitado per-
manece no regime previdenciário de origem.
Regime 
Previdenciário do 
servidor cedido
Regime 
Previdenciário do 
Órgão Cessionário
Regime 
Previdenciário 
aplicável ao Servidor
RGPS
RPPS
RPPS RPPS
b) Cessão de servidor de cargo efetivo com ônus para o cedente e cessionário:
Cedente
Início
Remuneração
Final
Cessionário
S-2231
S-1202 
S-1210
S-2231
Data do 
retorno
S-2300
TSVE
S-1202
S-1210
S-2399
Rem. do 
Cargo Efetivo 
e CP para o 
RPPS 
Rem. do 
CC, sem CP 
14
c) Cessão de servidor de cargo efetivo com ônus para o cessionário:
Cedente
Início
Remunerações
Final
Cessionário
S-2231
S-2231
Data do 
retorno
S-2300
TSVE
S-1200
S-1210
S-2399
Valor do 
Cargo em 
Comissão
Sem 
Alíquota 
da CP
Remuneração do Cargo Efetivo.CP 
Servidor/ Patronal, sendo 
reembolsado pelo Cessionário.
d) Cessão de servidor de cargo efetivo com ônus só para o cedente:
Cedente
Início
Remuneração
Final
Cessionário
S-2231
S-1202 
S-1210
S-2231
Data do 
retorno
S-2300
S-2399
Rem. do 
Cargo Efetivo 
e CP para o 
RPPS 
Lei 
Especí�ca
15
2. Quando se afasta para exercício de mandato eletivo.
Confira as representações para esta situação e saiba como aplicá-las no eSocial:
a) Exercício de mandato eletivo vereador com a opção de acúmulo de cargo por 
ter compatibilidade de horário com o cargo efetivo (§2°, art. 13 da ON/02).
Órgão
Origem
Cargo
Eletivo
Início
Remuneração
Término
Mandato
S-2200
S-1200
S-2200
Empregado
S-1200
S-1210
S-2399
Rem. do 
Cargo e CP 
para RPPS 
Rem. do 
Cargo 
Eletivo e 
CP para o 
RGPS 
b) Afastamento do cargo efetivo para exercício de mandato eletivo de vereador ou 
prefeito – com a opção pela remuneração do Cargo Efetivo.
Início
Remuneração
S-2230
(cod.23 Tab18) 
S-1202 
S-1210
S-2230
Data do 
término
S-2300
S-2399
Órgão
Origem
Órgão do
Cargo Eletivo
Término
Mandato
Rem. do 
Cargo Efetivo 
e repasse das
CP para o 
RPPS
16
c) Afastamento do cargo efetivo para exercício de mandato eletivo de vereador ou 
prefeito – com a opção pela remuneração do Cargo Eletivo.
Início
Remuneração
S-2230
(cod.22) 
S-2230
Data do 
término
S-2399
Órgão de
Origem
Término
Mandato
S-1202
S-1210
Facultado 
Complementar
S-2300
TSVE
Cargo
Eletivo
Rem. do Cargo 
Eletivo e repasse 
da CP (sobre a 
Rem. do Cargo 
Efetivo) à 
Unidade Gestora 
do RPPS
Esta última situação também se aplica aos demais casos para exercício de mandato 
eletivo (Presidente, Governador, Senador e Deputados). Afastam-se do cargo efeti-
vo, porém, mantêm o vínculo com o RPPS. O órgão de origem deve enviar o evento 
S-2230 – Afastamento Temporário com o código 22 (Mandato Eleitoral - Afastamen-
to temporário para o exercício de mandato eleitoral, sem remuneração) da Tabela 18 
– Motivos de Afastamento.
O repasse da contribuição previdenciária deve ser providenciado pelo órgão de exer-
cício do mandato junto à unidade gestora do RPPS de origem.
 § S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Início: este even-
to é utilizado para prestar informações cadastrais relativas a servidores que 
não possuem vínculo de estatutário com o órgão público. O envio é obrigatório 
para todo órgão público quando existir casos de cessão/requisição.
 § S-2306 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - Alteração Con-
tratual: são as informações utilizadas para a atualização dos dados contra-
tuais relativos aos servidores que não possuem vínculo estatutário com o ór-
gão público.
17
 § S-2399 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Término: são as 
informações utilizadas para o encerramento da prestação de serviço do servi-
dor sem vínculo de estatutário.
2.5 Tabelas do eSocial
As tabelas do eSocial são caracterizadas por um conjunto de valores predefinidos 
agrupados por tipo particular de informação (tabelas de domínio). Os valores dessas 
tabelas são utilizados como referência para categorizar uma determinada informa-
ção a ser fornecida pelo evento. Ex.: Países, Categoria de Trabalhadores etc. 
Para o órgão público, as mais importantes estão listadas a seguir e podem ser encon-
tradas detalhadas na documentação técnica encontrada no site do eSocial:
Tabela 01 – Categorias de Trabalhadores;
Tabela 03 – Natureza de Rubricas da Folha de Pagamento;
Tabela 07 – Tipos de Dependentes;
Tabela 18 – Motivos de Afastamento;
Tabela 19 – Motivos de Desligamento;
Tabela 21 – Natureza Jurídica;
Tabela 23 – Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho;
Tabela 25 – Tipos de Benefícios de Ente Público;
Tabela 26 – Motivos de Cessação de Benefícios.
Tome Nota
18
2.6 eSocial na prática
Apresentaremos um exemplo de como deve ser, na prática, a preparação e execução 
de um plano para adesão ao eSocial. Ressaltamos que esta é apenas uma sugestão 
para orientá-los já que cada órgão possui suas particularidades.
1) Montar um grupo de trabalho para mapear os processos e subprocessos que 
serão impactados pelo eSocial;
2) O grupo deve estudar a documentação do eSocial e confrontá-la com o mapea-
mento;
3) Encaminhar o resultado dos estudos às seções competentes (negocial e TI) 
para que, juntos, desenvolvam a solução a ser adotada para os ajustes neces-
sários;
4) Preparar a solução definida para envio dos eventos iniciais;
5) Realizar a Consulta Qualificação Cadastral para preparar as informações de 
servidores para o eSocial;
6) Enviar os eventos iniciais:
a. S-1000 – Informações do Empregador/Contribuinte/Órgão Público;
b. S-1005 – Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos Públi-
cos;
c. S-1010 – Tabela de Rubricas;
d. S-1030 – Tabela de Cargos/Empregos Públicos;
e. S-1035 – Tabela de Carreiras Públicas;
f. S-1040 – Tabela de Funções de Cargos em Comissão;
g. S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho;
h. S-1070 – Tabela de Processos Administrativos;
19
i. S-2200 – Cadastramento Inicial de Vínculo e Admissão/Ingresso do Traba-
lhador;
j. S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Início;
k. S-2400 – Cadastro de Benefícios Previdenciários – RPPS.
7) Durante a etapa de envio dos eventos iniciais, deve-se observar o recebimento 
dos protocolos de envio e processamento e proceder às correções necessárias 
caso algum evento seja recusado;
8) Após todos os eventos iniciais serem processados, deve-se enviar os eventos 
Periódicos:
a. S-1202 – Remuneração de servidor vinculado a Regime Próprio de Previdên-
cia Social – RPPS;
b. S-1207 – Benefícios Previdenciários – RPPS;
c. S-1210 – Pagamentos de Rendimentos do Trabalho;
d. S-1298 – Reabertura de Eventos Periódicos: somente em casos que se iden-
tifique a necessidade alteração ou correção de informações;
e. S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos.
9) Processar, quando necessário, os eventos Não Periódicos:
a. S-2205 – Alteração de Dados Cadastrais;
b. S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho;
c. S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho;
d. S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador;
e. S-2230 – Afastamento Temporário;
f. S-2240 – Condições Ambientais de Trabalho – Fatores de Risco;
g. S-2241 – Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial;
h. S-2298 – Reintegração;
20
i. S-2299 – Desligamento;
j. S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Início;
k. S-2306 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Alteração 
Contratual;
l. S-2399 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Término;
m. S-2400 – Cadastro de Benefícios Previdenciários – RPPS;
n. S-3000 – Exclusão de Eventos.
10) Lembre-se: todos os eventos possuem protocolos de envio e processamento 
e devem ser verificados para possíveis rejeições e correções.
21
Encerramento do módulo 2
Chegamos ao fim deste módulo! Nele aprendemos a importância dos eventos e ta-
belas do eSocial e como devem ser utilizados pelo órgão público. Como pôde ser 
observado, as informações a serem enviadas para o ambiente nacional devem ser 
trabalhadas bem antes com a Consulta Qualificação Cadastral (será detalhada no 
módulo 3) e, em paralelo, um esforço conjunto das várias unidades integrantes de um 
órgão público para adaptação de seu modelo de trabalho e sistemas.
Como mencionamos no parágrafo anterior, o próximo módulo tratará da Consulta 
Qualificação Cadastral, uma etapa importante para os órgãos públicos e que antece-
de a implantação do eSocial.
eSocial para Órgãos
Públicos - RPPS
Ficha técnica
Coordenadora Técnica: 
Laura Schwerz 
 
Conteudistas:
Augusto Ferreira de Lima
Cleide Pereira de Melo da Costa
Sharles Souza de Sá
Coordenação de Produção:
Equipe de produção DIEAD/ESAF
Módulo 3 – Consulta Qualificação Cadastral ...........................................................4
Apresentação ..........................................................................................................43.2 O que é a consulta qualificação cadastral? .............................................................. 5
3.3 Regras da qualificação cadastral .............................................................................. 6
3.3.1 Número de Identificação Social (NIS) .............................................................6
3.3.2 Validações realizadas pela Consulta Qualificação Cadastral (CQC) .............7
3.3.3 Quem necessita realizar a consulta de qualificação cadastral? ...................9
3.4 Tipos de consultas ...................................................................................................10
3.4.1 Consulta on-line .....................................................................................10
3.4.2 Consulta por lote ............................................................................................11
3.5 Tratamento de inconsistências ...............................................................................13
3.5.1 Orientações em casos de divergências no CPF ...........................................13
3.5.2 Orientações em caso de divergências no NIS ..............................................16
Encerramento do módulo 3 ....................................................................................20
Sumário
4
Módulo 3 – Consulta Qualificação Cadastral
Apresentação
Seja bem-vindo ao Módulo 3 – Consulta Qualificação Cadastral.
No módulo anterior, vimos a apresentação dos eventos, seus conceitos, tabelas, 
eventos periódicos e não periódicos, bem como suas tabelas, para fins de reconhecer 
sua importância, organizar os eventos de forma sequencial, dentre outras tarefas que 
permitam o envio acertado das informações relativas ao trabalhador/servidor públi-
co. Neste módulo serão abordados os seguintes conteúdos:
 § Conceitos;
 § Formas de consulta; e
 § Encerramento.
Neste módulo deverão ser realizadas as seguintes atividades:
 § Leitura do conteúdo; e
 § Exercício Avaliativo 3.
Desejamos sucesso nas atividades!
5
3.2 O que é a consulta qualificação cadastral?
Uma das premissas para o envio de informações e recolhimento das obrigações por 
meio do eSocial é a consistência dos dados cadastrais (nome, data de nascimento, 
CPF e NIS) enviados pelo órgãos públicos relativo aos trabalhadores a seu serviço.
Esses dados são confrontados com a base do eSocial, sendo validados na base do 
CPF (nome, data de nascimento e CPF) e na base do Cadastro Nacional de Informa-
ções Sociais (CNIS) - data de nascimento, CPF e NIS, e qualquer divergência existen-
te impossibilitará o envio das informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias, 
bem como o recolhimento dos valores devidos.
Importante
Dessa forma, o órgão público do RPPS deve zelar pela consistên-
cia dos dados cadastrais dos trabalhadores a seu serviço com os 
dados constantes na base do CPF e do CNIS e, se necessário, 
proceder à sua atualização antes da data de entrada em vigor do 
eSocial, prevista para janeiro a junho de 2019, de acordo com as 
fases predefinidas em Resolução Nº 1 do Comitê Diretivo do 
eSocial/MF, de 29 de novembro de 2017.
Para facilitar o trabalho de regularização cadastral dos trabalhadores e como medi-
da preventiva à rejeição dos dados, foi disponibilizado a partir do Portal do eSocial a 
aplicação Consulta Qualificação Cadastral (CQC) para identificar possíveis divergên-
cias associadas ao nome da pessoa, à data de nascimento, ao CPF e ao NIS.
http://portal.esocial.gov.br/institucional/consulta-qualificacao-cadastral
6
3.3 Regras da qualificação cadastral
3.3.1 Número de Identificação Social (NIS)
O NIS é um número de cadastro/inscrição de 11 (onze) dígitos atribuído à pessoa 
física pelo Banco do Brasil, pela Caixa Econômica Federal (Caixa) ou pelo Instituto 
Nacional do Seguro Social (INSS).
O Banco do Brasil administra e atribui NIS ao servidor público com a 
nomenclatura de Programa de Formação do Patrimônio do Servidor 
Público (Pasep).
O NIS é administrado e atribuído pela Caixa à pessoa empregada vinculada a um 
empregador privado ou ao diretor não empregado quando optante pelo Fundo de Ga-
rantia do Tempo de Serviço (FGTS), recebendo a nomenclatura de Programa de Inte-
gração Social (PIS) e será utilizado para identificá-la no recolhimento/recebimento 
do FGTS, Seguro Desemprego e Abono Salarial.
A Caixa também administra e atribui NIS para a pessoa beneficiária 
de Programas Sociais de Políticas Públicas por meio dos respecti-
vos agentes Gestores dos Programas (Superintendência Regional 
do Trabalho e Emprego – SRTE), bem como para o Sistema Único 
de Saúde (SUS), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e 
Ministério da Educação (MEC).
Observe
O cadastramento é sempre feito por um agente: empregador, prefeitura, órgão de 
governo, porém a manutenção do cadastro é realizada pela Caixa quando houver 
necessidade de atualizar as inscrições atribuídas e administradas por ela.
A seguir, abordaremos:
 § 3.3.1 Número de Identificação Social (NIS);
 § 3.3.2 Validações realizadas pela Consulta Qualificação Ca-
dastral (CQC);e
 § 3.3.3 Quem necessita realizar a consulta de qualificação ca-
dastral.
7
Importante
Para que o interessado/órgão público realize a atualização 
cadastral da sua inscrição, é necessário verificar qual sua vincu-
lação atual. Se vinculado à administração pública, a gestão será 
realizada pelo Banco do Brasil; se vinculado à empresa privada, a 
administração será pela Caixa, independente da origem e atribui-
ção da inscrição.
O NIS é administrado e atribuído pelo INSS, recebendo a nomenclatura de Número de 
Inscrição do Trabalhador (NIT) ou NIS Previdência, à pessoa que se filiar e contribuir 
para o RGPS como segurado contribuinte individual ou facultativo, ou ainda, para 
todas as pessoas não filiadas (representantes legais, dependentes ou beneficiários, 
entre outros) que necessitam da inscrição para se relacionarem com a Previdência 
para a obtenção de benefícios e serviços previdenciários.
Caso a pessoa já possua uma inscrição, o INSS não atribuirá novo registro (NIT ou 
NIS Previdência), pois será utilizada a inscrição existente, mesmo que atribuída e ad-
ministrada pelos outros entes. No entanto, a manutenção da inscrição observará sua 
origem ou a vinculação atual do trabalhador aos entes responsáveis/administrado-
res, conforme o caso.
3.3.2 Validações realizadas pela Consulta Qualificação Cadastral (CQC)
A aplicação CQC confronta os dados cadastrais do trabalhador com a base do CPF 
(RFB – Receita Federal do Brasil) e com a base do CNIS (INSS). Na base do CPF são 
verificados o nome, a data de nascimento e o número do CPF.
Para realizar a CQC, deverá ser informado o nome civil do trabalhador, mesmo que o 
nome social já tenha sido atualizado na base do CPF, considerando que quando da 
consulta cadastral, a validação do nome é realizada na base do CPF que retorna sem-
pre o nome civil do trabalhador.
8
Somente nas situações em que houver retificação/substituição judicial do nome ci-
vil é que o novo nome deverá ser utilizado na consulta qualificação cadastral. Para 
o preenchimento do “Nome”, ao realizar a CQC, devem ser observadas as seguintes 
configurações do campo:
 § formato alfanumérico sem acentuação;
 § nome com até 60 caracteres;
 § possibilidade de nome com três letras iguais consecutivas;
 § não utilização de caracteres numéricos ou especiais (“, ‘,! @, #, $,%, ¨, &, ?, ...);
 § não adoção de nome com apenas uma letra.
Se houver trabalhador que possua nome com alguma configuração não reconhecida 
pela CQC, o empregador deverá enviar um pedido de suporte no Portal do eSocial, por 
meio do link “Contato”, buscando o tópico “Empregador”, e, em seguida, clicando em 
“Qualificação Cadastral”.
Na base do CNIS, são verificados a data de nascimento, o número do CPF e o número 
de NIS (PIS/NIS/PASEP/NIT).
Os dados constantes no CNIS são alimentados e atualizados pela Caixa - para o PIS, 
e pelo Banco Brasil - para Pasep, em rotina diária, bem como pelopróprio INSS para 
o NIT ou NIS Previdência.
Importante
Dessa forma, se houver incorreção nos dados cadastrais do 
trabalhador, a aplicação CQC indicará se esta divergência está no 
cadastro do CPF e/ou do NIS, orientando qual o procedimento 
para acerto.
http://portal.esocial.gov.br/institucional/consulta-qualificacao-cadastral
9
Para divergências nos dados cadastrais do NIS será observada a regra de origem 
e o responsável/administrador da inscrição para realizar a manutenção (Banco 
do Brasil, Caixa ou INSS).
Em caso de indicação de óbito, o tratamento será realizado sempre pelo INSS.
3.3.3 Quem necessita realizar a consulta de qualificação cadastral?
A qualificação cadastral, por regra geral, deve ser feita para qualquer 
trabalhador de qualquer categoria, seja empregado, servidor público, 
contribuinte individual, avulso, beneficiários, estagiário etc.
O eSocial realiza validação dos dados cadastrais nas bases do CPF e 
do CNIS cuja informação do NIS seja obrigatória. Para aqueles cuja in-
formação do NIS não é obrigatória, por exemplo, beneficiários do RPPS 
com benefícios concedidos antes da implantação do eSocial, estagiá-
rios, bolsistas, dentre outros. Neste caso, a qualificação do CPF pode-
rá ser feita no portal da RFB, desde que os dados cadastrais estejam 
idênticos ao cadastro eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para 
os motivos apontados a seguir:
 § CPF suspenso;
 § Mudança de nome (por motivo de casamento, divórcio etc.);
 § Correção do dado cadastrado (data de nascimento, dentre ou-
tros);
 § Inclusão de data de nascimento;
 § Inclusão de título de eleitor.
No cadastramento inicial de trabalhador afastado pelo motivo de apo-
sentadoria por invalidez ou auxílio doença, a qualificação cadastral, 
embora recomendada, não é obrigatória, conforme regras já aplicadas 
no leiaute do eSocial. Essa qualificação cadastral torna-se obrigatória 
no momento do retorno do trabalhador.
10
3.4 Tipos de consultas
As consultas são divididas em consulta on-line e consulta por lote. Vamos conhecer 
cada uma delas a seguir.
3.4.1 Consulta on-line
A consulta on-line permite pesquisar diretamente na tela até dez trabalhadores por 
vez; Ao efetuar a pesquisa, caso seja apresentada alguma divergência, será exibido 
um quadro com o resumo do resultado da consulta como também a orientação a ser 
realizada, conforme mensagem exibida na tela.
11
3.4.2 Consulta por lote
Permite o envio por meio de arquivo padronizado, sem limites de consulta, onde se 
busca a conferência de dados de grande quantidade de trabalhadores, com retor-
no de informações em aproximadamente 48 horas. As instruções para geração do 
arquivo pelo empregador estão disponíveis no leiaute do sistema, podendo ser aces-
sado no portal do eSocial.
http://portal.esocial.gov.br/manuais/leiaute_cqc_em_lote.pdf
12
Apresentamos a seguir o fluxo do processo da Consulta de Qualificação Cadastral por 
lote.
Onde:
a) O Ente gera o arquivo em lote;
b) Realiza o upload do arquivo (obedecendo ao tamanho máximo de 10MB - me-
gabytes);
c) Aguarda 48 horas para o processamento do arquivo.
O ente realizará o download do arquivo de retorno onde constará relatório com o re-
sultado de arquivo processado ou rejeitado.
Importante
Para a consulta em lote, será obrigatório o acesso por meio de 
Certificado Digital ICP-Brasil dos tipos A1 e A3.
http://www.iti.gov.br/icp-brasil
13
3.5 Tratamento de inconsistências
No caso de identificação de divergências, a CQC irá orientar qual procedimento deve 
ser tomado para tratativas de regularização. Observe no quadro a seguir as divergên-
cias e respectivas orientações.
3.5.1 Orientações em casos de divergências no CPF
Divergência Identificada no CPF Mensagem CQC Orientação CQC
CPF NULO OU CANCELADO
CPF informado 
está NULO ou 
CANCELADO.
Dirija-se a uma unidade da 
Receita Federal. Localize uma 
unidade da RFB mais próxima.
CPF SUSPENSO
O CPF informado 
está SUSPENSO.
Acesse o site da Receita Federal 
e regularize o CPF Suspenso.
CPF INEXISTENTE
Número de CPF in-
formado não loca-
lizado no cadastro 
da RFB.
Verifique os dados digitados. 
Se estiverem corretos, dirija-se 
a uma agência do Banco do 
Brasil ou Correios, entidades 
autorizadas pela RFB, para re-
gularização do CPF.
CPF com Data de Nascimen-
to  divergente do informado no 
cadastro da RFB
A data de nasci-
mento informada é 
diferente da exis-
tente no Cadastro 
do CPF.
Verifique os dados digitados. 
Se estiverem corretos, dirija-se 
a uma agência do Banco do 
Brasil ou Correios, entidades 
autorizadas pela RFB, para re-
gularização do CPF.
http://idg.receita.fazenda.gov.br/contato/fale-conosco/cidadao/cpf/cpf-suspenso-ou-pendente-de-regularizacao
14
Divergência Identificada no CPF Mensagem CQC Orientação CQC
CPF sem Data de Nascimento
A data de nasci-
mento informada 
é diferente da exis-
tente no Cadastro 
do CPF.
Verifique os dados digitados. 
Se estiverem corretos, dirija-se 
a uma agência do Banco do 
Brasil ou Correios, entidades 
autorizadas pela RFB, para re-
gularização do CPF.
CPF com NOME divergente do 
informado no cadastro da RFB
O nome informado 
é diferente do exis-
tente no Cadastro 
do CPF.
Verifique os dados digitados. 
Se estiverem corretos, dirija-se 
a uma agência do Banco do 
Brasil ou Correios, entidades 
autorizadas pela RFB, para re-
gularização do CPF. 
A qualificação dos dados cadastrais da base do CPF poderá ser reali-
zada pelo site da RFB, desde que os dados cadastrais estejam idênti-
cos ao cadastro eleitoral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para os 
motivos abaixo apontados:
 § CPF suspenso;
 § Mudança de nome (por motivo de casamento, divórcio etc);
 § Correção do dado cadastrado (data de nascimento, dentre ou-
tros);
 § Inclusão de data de nascimento;
 § Inclusão de título de eleitor.
15
As situações relacionadas abaixo deverão ser realizadas diretamente 
em uma unidade de atendimento da RFB:
• CPF Nulo, Cancelado e Inexistente.
Para as situações abaixo relacionadas, o atendimento será realizado 
por meio de entidades autorizadas pela RFB (Banco do Brasil ou COR-
REIOS):
• Mudança de nome (por motivo de casamento, divórcio, etc) e 
inclusão/correção de data de nascimento quando não constam 
no cadastro eleitoral do TSE;
• Inclusão/exclusão de nome social (somente para pessoas tra-
vestis e transexuais);
• Complementação de dado cadastral que não consta na base do 
CPF (também poderá ser realizado via site da RFB ou pelo CAC 
com Certificado Digital.
16
3.5.2 Orientações em caso de divergências no NIS
Divergência identifica-
da pelo sistema
Mensagem Orientação
NIS com Data de Nasci-
mento divergente
PIS com data 
de nascimen-
to divergente.
Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, 
antes de realizar a atualização cadastral da manu-
tenção da inscrição PIS ou Pasep, é necessário veri-
ficar o vínculo empregatício atual:
1- se vinculado à empresa privada, a atualização 
cadastral deve ser solicitada na Caixa;
2- se vinculado a órgão público, a atualização ca-
dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde-
pendentemente da origem e atribuição da inscrição.
Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada 
pelo interessado ou pela empresa/órgão público.
Pasep com 
data de 
nascimento 
divergente.
Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, 
antes de realizar a atualização cadastral do manu-
tenção da inscrição PIS ou Pasep, é necessário veri-
ficar o vínculo empregatício atual:
1- se vinculado à empresa privada, a atualização 
cadastral deve ser solicitada na Caixa;
2- se vinculado a órgão público, a atualização ca-
dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde-
pendentemente da origem e atribuição da inscrição.
Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada 
pelo interessado ou pela empresa/órgão público.
Inscrição 
no INSS 
com data de 
nascimento 
divergente.
Verifique os dados digitados.  Se estiverem corre-
tos, ligue para o telefone 135 para orientações e/ou 
agendar atendimento.17
Divergência identifica-
da pelo sistema
Mensagem Orientação
NIS sem data de 
nascimento
PIS sem data 
de nascimen-
to.
O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar 
a inclusão.
Pasep sem 
data de nas-
cimento.
O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar 
a inclusão.
Inscrição no 
INSS sem 
data de nas-
cimento.
O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar 
a inclusão.
NIS sem CPF
PIS sem CPF.
O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar 
a inclusão.
PASEP sem 
CPF.
O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar 
a inclusão.
Inscrição no 
INSS sem 
CPF.
O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar 
a inclusão.
18
Divergência identifica-
da pelo sistema
Mensagem Orientação
NIS com CPF 
divergente
PIS com CPF 
divergente.
Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, 
antes de realizar a atualização cadastral do manu-
tenção da inscrição PIS ou Pasep, é necessário veri-
ficar o vínculo empregatício atual:
1- se vinculado à empresa privada, a atualização 
cadastral deve ser solicitada na Caixa;
2- se vinculado a órgão público, a atualização ca-
dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde-
pendentemente da origem e atribuição da inscrição.
Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada 
pelo interessado ou pela empresa/órgão público.
Pasep com 
CPF divergen-
te.
Inscrição no 
INSS com CPF 
divergente.
Verifique os dados digitados. Se estiverem corre-
tos, ligue para o telefone 135 para orientações e/ou 
agendar atendimento.
NIS com informação de 
óbito
PIS/Pasep/
NIT (NIS) 
informado 
inconsistente 
no Cadastro 
do INSS.
Verifique os dados digitados. Se estiverem corre-
tos, ligue para o telefone 135 para orientações e/ou 
agendar atendimento.
NIS inconsistente (Su-
perposição de Dados, 
Faixa Ofício)
NIS inexistente
PIS/Pasep/
NIT (NIS) in-
formado não 
localizado no 
cadastro.
Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, 
antes de realizar a manutenção da inscrição atuali-
zação cadastral do PIS ou Pasep, é necessário veri-
ficar o vínculo empregatício atual:
1- se vinculado à empresa privada, a atualização 
cadastral deve ser solicitada na Caixa;
2- se vinculado a órgão público, a atualização ca-
dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde-
pendentemente da origem e atribuição da inscrição.
Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada 
pelo interessado ou pela empresa/órgão público.
19
Divergência identifica-
da pelo sistema
Mensagem Orientação
NIS inconsistente (Fai-
xa Crítica, Indetermina-
do)
Cadastro do 
PIS inconsis-
tente.
Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, 
antes de realizar a manutenção da inscrição atuali-
zação cadastral do PIS ou PASEP, é necessário veri-
ficar o vínculo empregatício atual:
1- se vinculado à empresa privada, a atualização 
cadastral deve ser solicitada na Caixa;
2- se vinculado a órgão público, a atualização ca-
dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde-
pendentemente da origem e atribuição da inscrição.
Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada 
pelo interessado ou pela empresa/órgão público.
Cadastro do 
PASEP incon-
sistente.
Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, 
antes de realizar a manutenção da inscrição atuali-
zação cadastral do PIS ou Pasep, é necessário veri-
ficar o vínculo empregatício atual:
1- se vinculado à empresa privada, a atualização 
cadastral deve ser solicitada na Caixa;
2- se vinculado a órgão público, a atualização ca-
dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde-
pendentemente da origem e atribuição da inscrição.
Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada 
pelo interessado ou pela empresa/órgão público.
Inscrição no 
INSS incon-
sistente.
Verifique os dados digitados. Se estiverem corre-
tos, ligue para o telefone 135 para orientações e/ou 
agendar atendimento.
20
Encerramento do módulo 3
Chegamos a mais um momento de revisão. Não deixe de ler com a devida atenção! 
As informações apresentadas são de extrema importância para o seu aprendizado.
Vimos que uma das premissas para o envio de informações e recolhimento das obri-
gações por meio do eSocial é a consistência dos dados cadastrais enviados pelo 
órgão público relativo aos trabalhadores a seu serviço.
Para facilitar o trabalho de regularização cadastral dos trabalhadores e como medida 
preventiva à rejeição dos dados a serem transmitidos para o eSocial, foi disponibili-
zado a aplicação CQC, que identifica possíveis divergências associadas ao nome da 
pessoa, à data de nascimento, ao CPF e ao NIS.
Aprendemos também que o eSocial realiza validação dos dados cadastrais nas bases 
do CPF e do CNIS cuja informação do NIS seja obrigatória. Para aqueles cuja informa-
ção do NIS não é obrigatória, por exemplo, beneficiários de RPPS concedidos antes 
da implantação do eSocial, dentre outros.
Por fim, vimos que a CQC é executada em dois tipos de ambiente de consultas:
 § on-line – que permite a pesquisa diretamente na tela de até dez trabalhadores 
por vez; 
 § em lote – que abarca um número maior de dados a serem consultados e que 
exige que o remetente possua certificado digital de segurança do tipo A1 e A3 
para fins de transmissão.
Foi um prazer tê-lo(a) conosco durante o curso. Até mais!
	Módulo 1 – Tópicos iniciais do eSocial
	Apresentação
	1.1 Introdução
	1.2 Quem está obrigado ao eSocial?
	1.3 Base normativa para envio de dados por meio do eSocial
	1.4 Como o sistema funcionará na prática?
	1.5 Os objetivos e vantagens do eSocial
	Encerramento do módulo 1
	Leitura complementar
	GLOSSÁRIO
	Módulo 2 – Conhecendo os eventos e tabelas do eSocial
	Apresentação
	2.2 Detalhamento dos conceitos dos eventos
	2.3 Apresentação dos eventos
	2.3.1 Eventos de tabelas
	2.3.2 Eventos periódicos
	2.3.3 Eventos não periódicos
	2.4 Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - TSVE
	2.5 Tabelas do eSocial
	2.6 eSocial na prática
	Encerramento do módulo 2
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	Módulo 3 – Consulta Qualificação Cadastral
	Apresentação
	3.2 O que é a consulta qualificação cadastral?
	3.3 Regras da qualificação cadastral
	3.3.1 Número de Identificação Social (NIS)
	3.3.2 Validações realizadas pela Consulta Qualificação Cadastral (CQC)
	3.3.3 Quem necessita realizar a consulta de qualificação cadastral?
	3.4 Tipos de consultas
	3.4.1 Consulta on-line
	3.4.2 Consulta por lote
	3.5 Tratamento de inconsistências
	3.5.1 Orientações em casos de divergências no CPF
	3.5.2 Orientações em caso de divergências no NIS
	Encerramento do módulo 3

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