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eSocial para Órgãos Públicos - RPPS Coordenadora Técnica: Laura Schwerz Conteudistas: Augusto Ferreira de Lima Cleide Pereira de Melo da Costa Sharles Souza de Sá Coordenação de Produção: Equipe de produção DIEAD/ESAF Ficha técnica Módulo 1 – Tópicos iniciais do eSocial ....................................................................4 Apresentação ..........................................................................................................4 1.1 Introdução ..................................................................................................................4 1.2 Quem está obrigado ao eSocial? .............................................................................. 7 1.3 Base normativa para envio de dados por meio do eSocial ..................................... 8 1.4 Como o sistema funcionará na prática? ................................................................... 9 1.5 Os objetivos e vantagens do eSocial ........................................................................ 9 Encerramento do módulo 1 ....................................................................................12 Leitura complementar ............................................................................................13 GLOSSÁRIO ...........................................................................................................15 Sumário 4 Módulo 1 – Tópicos iniciais do eSocial Apresentação Seja bem-vindo ao Módulo 1 – Tópicos iniciais do eSocial. Neste módulo serão abor- dados os seguintes conteúdos: § Introdução § Quem está obrigado ao eSocial? § Base normativa para envio de dados por meio do eSocial. § Como o sistema funcionará na prática? § Os objetivos e vantagens do eSocial. Também deverão ser realizadas as seguintes atividades: § Leitura do conteúdo; e § Exercício Avaliativo 1. Desejamos sucesso nas atividades! 1.1 Introdução O eSocial é um projeto idealizado pelo Governo, por meio do Decreto nº 8373/2014, que instituiu o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas. O eSocial estabelece a forma com que passam a ser prestadas as informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fis- cais de todos os trabalhadores brasileiros, inclusive dos servi- dores públicos, nas esferas federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/decreto/d8373.htm 5 Importante Portanto, não se trata de uma nova obrigação tributária acessó- ria, mas uma nova forma de cumprir obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias já existentes. Com isso, ele não altera as legislações específicas de cada área, mas apenas cria uma forma única e mais simplificada de atendê-las. (Manual de Orientação do eSocial versão 2.4). Atualmente, são aproximadamente 2.100 Entes Federativos que possuem Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), espalhados em todo o território nacional. REGIME PREVIDENCIÁRIO REGIME N° ENTES % SERVIDORES ATIVOS RGPS RPPS TOTAL RGPS 3491 62% 1760995 0 1760995 RPPS 2105 38% 1155803 6308893 7464696 TOTAL 5596 100% 2916798 6308893 9225691 Municípios: 5568 RPPS = 2077 RGPS = 3491 32% 68% 100% Fonte: SRPPS/SPREV/MF - exercício de 2017 http://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-manual-de-orientacao-do-esocial-vs-2-4.pdf http://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-manual-de-orientacao-do-esocial-vs-2-4.pdf 6 A prestação das informações pelo eSocial substituirá, na forma disci- plinada pelos órgãos ou entidades partícipes, o procedimento do envio das mesmas informações por meio de diversas declarações, formulá- rios, termos e documentos relativos às relações de trabalho. As informações referentes a períodos anteriores à implantação do eSocial devem ser enviadas pelos sistemas utilizados à época. A recepção dos eventos pelo eSocial não significa o reconhecimento da legalidade dos fatos neles informados. (Manual de Orientação do eSocial versão 2.4) E qual é o desafio do eSocial? Unificar a prestação das informações, obrigações acessórias, previdenciárias, trabalhistas e fiscais, tais como: RAIS, Dirf, GFIP, Caged, CAT, dentre outros. Fluxo atual, antes da implantação do eSocial (Internet, 2017) http://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-manual-de-orientacao-do-esocial-vs-2-4.pdf 7 Os órgãos públicos da administração direta, indireta, autárquica e fundacional da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios passaram a ser obrigados a enviar informações previdenciárias através do eSocial conforme cronograma dispo- nível no Portal do eSocial. Eventos do eSocial - Sequenciamento Fluxo após adoção do eSocial (Internet, 2017) 1.2 Quem está obrigado ao eSocial? Todo aquele que contratar prestador de serviço, pessoa física ou jurídica, e possua alguma obrigação trabalhista, previden- ciária ou tributária, em função dessa relação jurídica, por for- ça da legislação pertinente, está obrigado a enviar informações decorrentes desse fato por meio do eSocial. 8 O obrigado poderá figurar nessa relação como empregador, nos termos defi- nidos pelo art. 2º da CLT ou como contribuinte, conforme delineado pela Lei nº 5.172, de 1966 (Código Tributário Nacional – CTN), na qualidade de em- presa, inclusive órgão público, ou de pessoa física equiparada à empresa, conforme prevê o art. 15 da Lei nº 8.212, de 1991. 1.3 Base normativa para envio de dados por meio do eSocial Como base normativa que subsidia o envio de informações para o eSocial, temos: a) Decreto Nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, que instituiu o eSocial e dá ou- tras providências, onde: Art. 2º (...) § 1º A prestação das informações ao eSocial a que estão sujeitos: III - as pessoas jurídicas de direito público da União, dos Estados, do Dis- trito Federal e dos Municípios; § 3º As informações previdenciárias constantes do eSocial referem-se aos Regimes Próprios de Previdência Social previstos no art. 1º da Lei nº 9.717 de 27 de novembro de 1998. § 4º (...) referem-se a ativos, aposentados, transferidos para reserva re- munerada, reformados ou reincluídos, seus dependentes e pensionistas, as informações de outras categorias de segurados amparados em Regi- me Próprio de Previdência Social com fundamento em decisão judicial ou em legislação específica do ente federativo. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/decreto/d8373.htm 9 b) Resolução do Comitê Diretivo do eSocial n° 03, de 29 de agosto de 2017; retifi- cada em 01 de dezembro de 2017, que dispõe sobre o início da obrigatoriedade de utilização do eSocial e demais providências. c) Resolução do Comitê Gestor do eSocial n° 01, de 20 de fevereiro de 2015, que regulamenta o eSocial e dá outras providências. 1.4 Como o sistema funcionará na prática? Na prática, os órgãos públicos terão que enviar periodicamente, em meio digital com a devida certificação digital, as informações para a plataforma do eSocial. Todos esses dados, na verdade, já são registrados, atualmente, em al- gum meio, como papel e outras plataformas on-line, conforme abor- dado anteriormente. No entanto, com a entrada em operação do novo sistema, o caminho será único. Cabe salientar que os dados reportados serão, obrigatoriamente, en- viados ao Governo Federal, exclusivamente, por meio do eSocial. 1.5 Os objetivos e vantagens do eSocial Segundo o Portal do eSocial, a implantação da solução tem por objeti- vo viabilizar a garantia dos diretos previdenciários e trabalhistas, bem como racionalizará e simplificará o cumprimento de obrigações, como também eliminará a redundância nas informações prestadas pelas pessoas físicas e jurídicas, e, por conseguinte, aprimorará a qualidade das informações das relações de trabalho, previdenciárias e tributárias. http://portal.esocial.gov.br/institucional/legislacao/resolucao-do-comite-diretivo-do-esocial-no-03-de-29-de-novembro-de-2017 http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucao-cg-esocial-1-2015.htm 10 Quais as principaisvantagens do eSocial? Além da unificação de várias bases, formulários e guias em um único banco de dados, a utilização do eSocial tende a viabilizar: A formação do banco de dados nacional dos servidores, previsto no art. 3º da Lei 10.887/2004, para verificar o cumprimento do teto constitucional de remuneração e da acumulação remunerada de cargos públicos; a) Avaliação atuarial com dados consistentes, completos e atualizados da vida funcional e previdenciária do servidor público; b) Identificação de possíveis fraudes na concessão e manutenção de benefícios previdenciários; c) Melhorar a qualidade da contagem recíproca de tempo de contribuição e da compensação previdenciária entre os RPPS e o RGPS, na forma da Lei nº 9.796/1999, e viabilizar a compensação entre os RPPS; d) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.887.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.887.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9796.htm 11 Monitoramento e maior controle na concessão de benefícios de aposentadorias e pensões; e) Dentre outras expostas no portal do eSocial. f) Importante Além disso, a geração de informações a partir do cruzamento com outras bases de dados permitirá aos entes federativos e órgãos governamentais de controle o acesso as informações tratadas, bem como a sua manutenção e consistência. http://portal.esocial.gov.br/ 12 Encerramento do módulo 1 Parabéns! Chegamos ao final do primeiro módulo. Nesta etapa inicial, você aprendeu um pouco sobre os conceitos, missão e como o eSocial funcionará na prática, para registro de informações do trabalhador vinculado ao Órgão Público. Neste primeiro módulo, aprendemos que: § O eSocial é um projeto idealizado pelo Governo, por meio do De- creto nº 8373/2014. § O eSocial estabelece a forma com que passam a ser prestadas as informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais de todos os trabalhadores brasileiros, inclusive dos servidores públicos, quer esfera federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal. § Atualmente, são aproximadamente 2.100 Entes Federativos que possuem RPPS, espalhados em todo o território nacional. § Por fim, a prestação das informações pelo eSocial substituirá, na forma disciplinada pelos órgãos ou entidades partícipes, o pro- cedimento do envio das mesmas informações por meio de di- versas declarações, formulários, termos e documentos relativos às relações de trabalho. O próximo módulo tratará de conceitos e detalhamento dos principais eventos a se- rem utilizados pelos entes federativos vinculados ao RPPS na transmissão de dados. 13 Leitura complementar Tipos Regimes Jurídicos Regime Jurídico é definido como um conjunto de direitos, deveres, garantias, vanta- gens, proibições e penalidades aplicáveis a determinadas relações sociais (inclui-se a trabalhista), aplicadas sob a forma de legislação. No que tange a trabalho, o regime jurídico voltado a ele define os direitos, os deveres e os demais parâmetros que de- vem regular o relacionamento entre o empregado e o empregador, a saber: Estatuário É o vínculo jurídico instituído que liga os servidores públicos civis à administração pública, estabelecendo seus direitos e deveres. Cada esfera pública possui o seu es- tatuto (governos federal, estadual, distrital e municipal). No âmbito federal, os servi- dores públicos são regidos pela Lei n° 8112/1990, de 11 de dezembro de 1990. Celetista Também chamado de regime jurídico privado, consiste nas normas da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), promulgadas pelo Decreto-lei n° 5.452/1943, de 1° de maio de 1943, e alterações, inclusive a mais recente promovida pela Lei n° 13.467/2017, de 13 de julho de 2017. Cabe informar que aplica-se a CLT aos vínculos empregatícios em empresas privadas, empresas públicas e afins. Administrativo Especial É o regime no qual seus agentes, tipificados de servidores públicos, sujeitam-se ao regime jurídico especial da Lei n° 8.745, de 9 de dezembro 1993, no âmbito do execu- tivo federal, e neste caso previsto no art.37, IX da Constituição Federal. Nas unidades da federação, esse regime encontra amparo de acordo com a legislação vigente. O servidor sujeito a esse regime está sob a égide do RGPS e só pode ser contratado temporariamente para atender à necessidade de caráter excepcionalmente de inte- resse público. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8745cons.htm 14 Militares O regime jurídico dos militares estaduais é disciplinado em leis próprias, decorrentes da determinação constitucional contida no art. 42, § 1º da Constituição Federal de 1988, alterado pela Emenda Constitucional n° 18, de 05 de fevereiro de 1998, e demais legislações vigentes. Tipos de regimes previdenciários Segundo Da Cruz (2015)1, o Brasil adota, em síntese, dois modelos de previdência social: § Modelo de repartição simples, de caráter obrigatório e contributivo, fundamen- tado no princípio da solidariedade; § Modelo de capitalização, considerado como um regime complementar, de ca- ráter facultativo. A saber: a) Regime Geral de Previdência Social (RGPS): é o regime previdenciário de natureza pública, filiação obrigatória, repartição simples, benefício definido, caráter contributi- vo e solidário, mediante contribuição do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, bem como do trabalhador e dos demais segurados da previdência social. Segundo Da Cruz (2015), a Constituição Brasileira veda a incidência de contribuição sobre aposentadorias e pensões concedidas pelo RGPS. b) Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): é o regime de natureza pública, filia- ção obrigatória, repartição simples, benefício definido, caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atua- rial. Segundo Da Cruz (2015), cada ente da federação tem competência para, median- te lei, criar seu próprio instituto de previdência, com a finalidade de atender exclusi- vamente os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações. 1 DA CRUZ, Célio Rodrigues. Regimes Previdenciários adotados pela Constituição Brasileira. 2015. Disponível em https://professorceliocruz.jusbrasil.com.br/artigos/215918395/regimes-previdenciarios-adotados-pela- -constituicao-brasileira. Acesso em 20.10.2017 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc18.htm 15 GLOSSÁRIO Dirf: Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte. GFIP: Guia de Recolhimento do FGTS e Informações a Previdência Social. Caged: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. CAT: Comunicação de Acidente de Trabalho. eSocial para Órgãos Públicos - RPPS Ficha técnica Coordenadora Técnica: Laura Schwerz Conteudistas: Augusto Ferreira de Lima Cleide Pereira de Melo da Costa Sharles Souza de Sá Coordenação de Produção: Equipe de produção DIEAD/ESAF Módulo 2 – Conhecendo os eventos e tabelas do eSocial ........................................4 Apresentação ..........................................................................................................4 2.2 Detalhamento dos conceitos dos eventos ............................................................... 4 2.3 Apresentação dos eventos ........................................................................................ 6 2.3.1 Eventos de tabelas ...........................................................................................72.3.2 Eventos periódicos ...........................................................................................8 2.3.3 Eventos não periódicos ..................................................................................10 2.4 Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - TSVE ...................................12 2.5 Tabelas do eSocial ...................................................................................................17 2.6 eSocial na prática ....................................................................................................18 Encerramento do módulo 2 ....................................................................................21 Sumário 4 Módulo 2 – Conhecendo os eventos e tabelas do eSocial Apresentação Caro participante, começaremos agora o módulo 2. Vamos tratar da parte mais técni- ca do eSocial: eventos e tabelas do eSocial. Este módulo irá detalhar as informações mais importantes para compreensão de como as informações dos órgãos públicos e seus servidores chegaram ao ambiente do eSocial. A prestação de informações no eSocial é feita por meio dos eventos e tabelas. Eles são uma forma organizada e hierárquica para prestação de informações referentes à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos servidores. 2.2 Detalhamento dos conceitos dos eventos As informações transmitidas ao eSocial possuem uma sequência lógica a ser obe- decida: as informações constantes dos primeiros arquivos são necessárias para o processamento das informações constantes nos arquivos a serem transmitidos pos- teriormente. Observe a ilustração a seguir: Eventos do eSocial – Sequenciamento Informações do empregador Cadastramento de vínculos Eventos de Saúde e Segurança Eventos de Tabelas Eventos Periódicos Eventos não Periódicos A ilustração mostra que as informações relativas à identificação do órgão público de- vem ser enviadas previamente. A identificação do órgão público será utilizada como chave para os eventos de tabelas. Na sequência ocorre o cadastramento dos víncu- los. Após finalizadas as etapas iniciais, as informações básicas do órgão público en- 5 contram-se no ambiente nacional e começa o ciclo de envio dos eventos periódicos. Por último, caso existam, são enviados os eventos não periódicos. Após serem enviados, todos os eventos receberão um recibo de entrega, que serve para oficializar a remessa de determinada informação ao eSocial. Estes recibos são importantes, pois são utilizados para obter cópia e nos casos de exclusão ou retifi- cação. Importante O protocolo de recebimento não garante que a informação passou pelas validações necessárias. Haverá um segundo recibo: recibo de entrega, que garante que o efetivo cumprimento das obrigações. Os órgãos públicos estão obrigados à utilização de certificado digital para envio das informações ao eSocial. O certificado digital deverá ser emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela ICP-Brasil. Os certificados digitais serão exigidos em dois momentos distintos: 1) Transmissão Antes de enviar as informações do solicitante ao eSocial, o certifica- do é utilizado para garantir a segurança durante o tráfego das informa- ções na internet. 2) Assinatura de documentos As informações geradas pelos eventos do eSocial deverão receber as- sinatura digital com o certificado do representante autorizado para efe- tuar a transmissão das respectivas unidades administrativas. 6 Informações e normas a respeito da Certificação Digital, bem como a relação das Autoridades Certificadoras, podem ser encontradas nos sites da Receita Federal e da Caixa. Saiba Mais As informações dos eventos não periódicos alimentam a base de dados do Ambiente Nacional do eSocial denominada de “Registro de Eventos Trabalhistas – RET”. Importante O RET é utilizado para validar todos os arquivos não periódicos transmitidos. Caso passem pelas regras de validação, os eventos são aceitos no eSocial. Exemplos: desligamento de empregado, folha de pagamento e reintegração. 2.3 Apresentação dos eventos Cada evento possui um leiaute específico. Estes leiautes podem ser encontrados no sítio do eSocial. Os eventos fazem referência às regras de negócio utilizadas para validação deste. Estas regras devem ser consultadas quando da ocorrência de incon- sistências ou rejeições no processamento de eventos pelo eSocial. http://www.caixa.gov.br/empresa/identidade-digital/Paginas/default.aspx http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/senhas-e-procuracoes/senhas/certificados-digitais/orientacoes-sobre-emissao-renovacao-e-revogacao-de-certificados-digitais-e-cpf-ou-e-cnpj http://portal.esocial.gov.br/ 7 Neste curso, abordaremos os principais eventos que serão utilizados pelos órgãos públicos com RPPS. 2.3.1 Eventos de tabelas Eventos de tabelas são aqueles que deverão ser enviados previamente à transmis- são de outras informações. Como já citado, as informações do órgão público são as primeiras a serem enviadas (ex. CNPJ, Nome etc.) por meio do evento S-1000 - In- formações do Empregador/Contribuinte/Órgão Público. Em seguida, são enviadas as informações relativas às tabelas de eventos. A seguir, há uma lista para referência. Os nomes e códigos dos eventos estão listados apenas para referência. A forma como estas informações serão enviadas deverá ser transparente para o usuário. § S-1005 – Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos Públicos: consta o detalhamento das informações do órgão, como CNAE Preponderante etc.; § S-1010 – Tabela de Rubricas: apresenta o detalhamento das informações das rubricas constantes da folha de pagamento. Deve-se ter atenção ao fato que o órgão público deve relacionar as suas rubricas com as constantes da tabela de rubricas do eSocial Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Pagamento; § S-1030 – Tabela de Cargos/Empregos Públicos: contém as informações de identificação e detalhamento dos cargos existentes no órgão público; § S-1035 – Tabela de Carreiras Públicas: são informações relativas às carreiras públicas em que os servidores públicos estatutários enquadram-se. O órgão público quando possuir cargos estruturados em carreiras está obrigado a en- viar o evento. https://portal.esocial.gov.br/institucional/documentacao-tecnica 8 § S-1040 – Tabela de Funções e Cargos em Comissão: são as informações de identificação da função em comissão exercida no órgão Público; § S-1050 – Tabela de Horários/Turnos de Trabalho: são as informações de iden- tificação do horário contratual. Detalha também, quando for o caso, os horários de início e término do intervalo para a jornada de trabalho. § S-1070 – Tabela de Processos Administrativos/Judiciais: evento utilizado para registro de processos administrativos e judiciais. 2.3.2 Eventos periódicos São aqueles cuja ocorrência tem periodicidade previamente definida. Exemplos: § folha de pagamento; § contribuições previdenciárias; § pagamento de benefícios; § imposto de renda retido na fonte. Os eventos periódicos devem ser transmitidos até o dia 7 do mês seguinte, anteci- pando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior, em caso de não haver expediente bancário. A seguir, detalharemos melhor cada evento necessário e o que representam: § S-1202 – Remuneração de servidor vinculado ao RPPS: são as informações da remuneração de cada servidor/militar no mês de referência. Este evento deve ser utilizado somente para os servidores de cargo efetivo filiados ao RPPS. § S-1207 – Benefícios Previdenciários – RPPS: são as informações referentes ao pagamento dos proventos, pensões e demais benefícios dos segurados, no mês de referência. Todos os órgãos públicos que efetuam pagamento de bene- fícios previdenciários do RPPS estão obrigados a enviá-lo. § S-1210 – Pagamentos de Rendimentos do Trabalho: são as informações pres- tadas relativas aos pagamentos referentes aos rendimentos do trabalho e tam- bémaos benefícios pagos por RPPS. 9 § S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos: destina-se a informar ao am- biente do eSocial o encerramento da transmissão das informações dos eventos periódicos, no período de apuração. Neste momento são consolidadas todas as informações prestadas nos eventos periódicos. A aceitação deste evento pelo eSocial, após processadas as devidas validações, conclui a totalização das bases de cálculo relativas à remuneração dos servidores e as demais in- formações de fatos geradores de contribuições previdenciárias. § S-1300 – Contribuição Sindical Patronal: registra o valor a ser pago relativo às contribuições sindicais e a identificação dos sindicatos para os quais o órgão público efetuará as respectivas contribuições. A figura a seguir mostra o ciclo dos eventos periódicos: Pagamentos Rendimentos do Trabalho Remunerações Servidores - RPPS S-1210 S-1202 S-1207 S-1299 Fechamento da folha Remunerações Benefícios - RPPS 10 2.3.3 Eventos não periódicos São eventos que não têm uma data pré-fixada para ocorrer, pois de- pendem de outros acontecimentos na relação entre servidor e órgão público que influenciam no reconhecimento de direitos e no cumpri- mento de deveres trabalhistas, previdenciários e fiscais, por exemplo, o ingresso de um servidor, alteração de salário, benefícios previdenciá- rios, entre outros. Este grupo de eventos inclui os eventos de “cadastramento inicial”, que devem ser transmitidos antes da data de início da obrigatoriedade do eSocial para aquele órgão público e posteriormente utilizados como cadastro de novas informações. Vamos conhecer agora os eventos que compõem o cadastramento inicial: § S-2200 – Cadastramento Inicial do Vínculo e Admissão/Ingresso de Trabalha- dor: este evento será utilizado para o cadastramento inicial de todos os víncu- los ativos pelo órgão público, no início da implantação, com seus dados cadas- trais e contratuais atualizados. As informações prestadas nesse evento serão a base para construção do RET. Trata-se do primeiro evento relativo a um de- terminado vínculo já existente. Após o cadastro inicial, o evento será o registro do ingresso do servidor a partir da implantação do eSocial. § S-2400 – Cadastro de Benefícios Previdenciários – Entes Públicos - Início: são as informações relativas ao cadastro dos benefícios pagos pelos entes federativos, diretamente ou por seus RPPSs. Os órgãos públicos responsáveis pelo pagamento de benefícios devem utilizar esse evento para cadastramento inicial da base de benefícios, bem como para os novos benefícios concedidos a partir do eSocial, conforme os tipos de benefícios da Tabela 25. Os eventos seguintes são aqueles que serão utilizados conforme a ocorrência de fato gerador: 11 § S-2205 – Alteração de Dados Cadastrais do Trabalhador: registro das altera- ções de dados cadastrais do servidor tais como documentação pessoal, en- dereço, escolaridade, estado civil etc. Deve ser utilizado tanto para servidores inseridos através do cadastramento inicial do vínculo e ingresso do servidor, quanto para os trabalhadores sem vínculo de emprego cujas informações fo- ram enviadas originalmente através do evento xxxx Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Início. § S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho: registro das alterações de contra- to de trabalho, tais como remuneração e periodicidade de pagamento, duração do contrato, local etc. § S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho: evento utilizado para comu- nicar acidente de trabalho pelo órgão público, ainda que não haja afastamento do servidor de suas atividades laborais. O envio da informação é facultativo para servidores vinculados ao RPPS. § S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador: detalhamento das infor- mações relativas ao monitoramento da saúde do servidor durante todo o vín- culo laboral com o órgão público, no curso do vínculo ou do estágio, bem com os exames complementares aos quais o servidor foi submetido. No caso de servidores vinculados ao RPPS, o envio da informação é facultativo. § S-2230 – Afastamento Temporário: informação dos afastamentos temporá- rios dos servidores, por quaisquer dos motivos elencados na documentação da tabela 18 – Motivos de Afastamento, bem como eventuais alterações e pror- rogações. Caso o servidor possua mais de um vínculo, é necessário o envio do evento para cada um deles. § S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco: registro das condições ambientais de trabalho pelo órgão público, indicando a prestação de serviços, pelo servidor, em ambientes descritos no evento S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho, bem como para informar a existência de exposição aos fatores de risco descritos na tabela 23 – Fatores de Risco Ambientais. Este evento é utilizado também para comunicar mudança dos ambientes em que o trabalhador exerce suas atividades e para comunicar o encerramento do exer- cício das atividades do trabalhador nestes ambientes. 12 § S-2241 – Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial: utilizado pelo órgão público para registrar os fatores de risco descritos na Tabela 23 – Fatores de Risco Ambientais, que criam condições de insalubridade ou peri- culosidade no ambiente de trabalho, bem como a sujeição aos fatores de risco que ensejam a concessão da aposentadoria especial e o dever do respectivo custeio. O evento também é utilizado para comunicar mudanças nas condições e nos ambientes sujeitos a fatores de risco e para comunicar o encerramento de exercício das atividades do servidor nestes ambientes. No caso de servidores vinculados ao RPPS, o envio da informação é facultativo. § S-2298 – Reintegração/Outros Provimentos: são as informações de reintegra- ção, em sentido amplo, de servidor previamente desligado do órgão público. Integram o conceito de reintegração, para fins do eSocial, todos os atos que restabelecem o vínculo, tornando sem efeito o desligamento. O envio do evento é obrigatório para todo órgão público que, por decisão administrativa/judicial, tenha que reintegrar o servidor. § S-2299 – Desligamento: são as informações destinadas a registrar o desli- gamento do trabalhador do órgão público. Este evento é obrigatório para todo órgão público que tenha encerrado definitivamente o vínculo estatutário com seu servidor por algum dos motivos constantes da tabela 19 – Motivos de Des- ligamento. 2.4 Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - TSVE Antes de falarmos dos eventos que compõe este item, detalharemos algumas infor- mações que são importantes para o entendimento do conceito do que é o TSVE. Tra- ta-se de um trabalhador que não tem vínculo empregatício e também não está sujeito ao estatuto. Um servidor que possua cargo efetivo (RPPS) também pode ser um TSVE nas seguin- tes situações: 1. Quando é cedido/requisitado e se afasta temporariamente para exercer cargo em comissão ou função de confiança em outro órgão público, empresa pública ou socie- dade de economia mista; 13 Confira a seguir algumas representações para a situação anterior e aprenda como aplicá-las no eSocial: a) Observe que na representação abaixo o servidor que é cedido/requisitado per- manece no regime previdenciário de origem. Regime Previdenciário do servidor cedido Regime Previdenciário do Órgão Cessionário Regime Previdenciário aplicável ao Servidor RGPS RPPS RPPS RPPS b) Cessão de servidor de cargo efetivo com ônus para o cedente e cessionário: Cedente Início Remuneração Final Cessionário S-2231 S-1202 S-1210 S-2231 Data do retorno S-2300 TSVE S-1202 S-1210 S-2399 Rem. do Cargo Efetivo e CP para o RPPS Rem. do CC, sem CP 14 c) Cessão de servidor de cargo efetivo com ônus para o cessionário: Cedente Início Remunerações Final Cessionário S-2231 S-2231 Data do retorno S-2300 TSVE S-1200 S-1210 S-2399 Valor do Cargo em Comissão Sem Alíquota da CP Remuneração do Cargo Efetivo.CP Servidor/ Patronal, sendo reembolsado pelo Cessionário. d) Cessão de servidor de cargo efetivo com ônus só para o cedente: Cedente Início Remuneração Final Cessionário S-2231 S-1202 S-1210 S-2231 Data do retorno S-2300 S-2399 Rem. do Cargo Efetivo e CP para o RPPS Lei Especí�ca 15 2. Quando se afasta para exercício de mandato eletivo. Confira as representações para esta situação e saiba como aplicá-las no eSocial: a) Exercício de mandato eletivo vereador com a opção de acúmulo de cargo por ter compatibilidade de horário com o cargo efetivo (§2°, art. 13 da ON/02). Órgão Origem Cargo Eletivo Início Remuneração Término Mandato S-2200 S-1200 S-2200 Empregado S-1200 S-1210 S-2399 Rem. do Cargo e CP para RPPS Rem. do Cargo Eletivo e CP para o RGPS b) Afastamento do cargo efetivo para exercício de mandato eletivo de vereador ou prefeito – com a opção pela remuneração do Cargo Efetivo. Início Remuneração S-2230 (cod.23 Tab18) S-1202 S-1210 S-2230 Data do término S-2300 S-2399 Órgão Origem Órgão do Cargo Eletivo Término Mandato Rem. do Cargo Efetivo e repasse das CP para o RPPS 16 c) Afastamento do cargo efetivo para exercício de mandato eletivo de vereador ou prefeito – com a opção pela remuneração do Cargo Eletivo. Início Remuneração S-2230 (cod.22) S-2230 Data do término S-2399 Órgão de Origem Término Mandato S-1202 S-1210 Facultado Complementar S-2300 TSVE Cargo Eletivo Rem. do Cargo Eletivo e repasse da CP (sobre a Rem. do Cargo Efetivo) à Unidade Gestora do RPPS Esta última situação também se aplica aos demais casos para exercício de mandato eletivo (Presidente, Governador, Senador e Deputados). Afastam-se do cargo efeti- vo, porém, mantêm o vínculo com o RPPS. O órgão de origem deve enviar o evento S-2230 – Afastamento Temporário com o código 22 (Mandato Eleitoral - Afastamen- to temporário para o exercício de mandato eleitoral, sem remuneração) da Tabela 18 – Motivos de Afastamento. O repasse da contribuição previdenciária deve ser providenciado pelo órgão de exer- cício do mandato junto à unidade gestora do RPPS de origem. § S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Início: este even- to é utilizado para prestar informações cadastrais relativas a servidores que não possuem vínculo de estatutário com o órgão público. O envio é obrigatório para todo órgão público quando existir casos de cessão/requisição. § S-2306 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - Alteração Con- tratual: são as informações utilizadas para a atualização dos dados contra- tuais relativos aos servidores que não possuem vínculo estatutário com o ór- gão público. 17 § S-2399 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Término: são as informações utilizadas para o encerramento da prestação de serviço do servi- dor sem vínculo de estatutário. 2.5 Tabelas do eSocial As tabelas do eSocial são caracterizadas por um conjunto de valores predefinidos agrupados por tipo particular de informação (tabelas de domínio). Os valores dessas tabelas são utilizados como referência para categorizar uma determinada informa- ção a ser fornecida pelo evento. Ex.: Países, Categoria de Trabalhadores etc. Para o órgão público, as mais importantes estão listadas a seguir e podem ser encon- tradas detalhadas na documentação técnica encontrada no site do eSocial: Tabela 01 – Categorias de Trabalhadores; Tabela 03 – Natureza de Rubricas da Folha de Pagamento; Tabela 07 – Tipos de Dependentes; Tabela 18 – Motivos de Afastamento; Tabela 19 – Motivos de Desligamento; Tabela 21 – Natureza Jurídica; Tabela 23 – Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho; Tabela 25 – Tipos de Benefícios de Ente Público; Tabela 26 – Motivos de Cessação de Benefícios. Tome Nota 18 2.6 eSocial na prática Apresentaremos um exemplo de como deve ser, na prática, a preparação e execução de um plano para adesão ao eSocial. Ressaltamos que esta é apenas uma sugestão para orientá-los já que cada órgão possui suas particularidades. 1) Montar um grupo de trabalho para mapear os processos e subprocessos que serão impactados pelo eSocial; 2) O grupo deve estudar a documentação do eSocial e confrontá-la com o mapea- mento; 3) Encaminhar o resultado dos estudos às seções competentes (negocial e TI) para que, juntos, desenvolvam a solução a ser adotada para os ajustes neces- sários; 4) Preparar a solução definida para envio dos eventos iniciais; 5) Realizar a Consulta Qualificação Cadastral para preparar as informações de servidores para o eSocial; 6) Enviar os eventos iniciais: a. S-1000 – Informações do Empregador/Contribuinte/Órgão Público; b. S-1005 – Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos Públi- cos; c. S-1010 – Tabela de Rubricas; d. S-1030 – Tabela de Cargos/Empregos Públicos; e. S-1035 – Tabela de Carreiras Públicas; f. S-1040 – Tabela de Funções de Cargos em Comissão; g. S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho; h. S-1070 – Tabela de Processos Administrativos; 19 i. S-2200 – Cadastramento Inicial de Vínculo e Admissão/Ingresso do Traba- lhador; j. S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Início; k. S-2400 – Cadastro de Benefícios Previdenciários – RPPS. 7) Durante a etapa de envio dos eventos iniciais, deve-se observar o recebimento dos protocolos de envio e processamento e proceder às correções necessárias caso algum evento seja recusado; 8) Após todos os eventos iniciais serem processados, deve-se enviar os eventos Periódicos: a. S-1202 – Remuneração de servidor vinculado a Regime Próprio de Previdên- cia Social – RPPS; b. S-1207 – Benefícios Previdenciários – RPPS; c. S-1210 – Pagamentos de Rendimentos do Trabalho; d. S-1298 – Reabertura de Eventos Periódicos: somente em casos que se iden- tifique a necessidade alteração ou correção de informações; e. S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos. 9) Processar, quando necessário, os eventos Não Periódicos: a. S-2205 – Alteração de Dados Cadastrais; b. S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho; c. S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho; d. S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador; e. S-2230 – Afastamento Temporário; f. S-2240 – Condições Ambientais de Trabalho – Fatores de Risco; g. S-2241 – Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial; h. S-2298 – Reintegração; 20 i. S-2299 – Desligamento; j. S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Início; k. S-2306 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Alteração Contratual; l. S-2399 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Término; m. S-2400 – Cadastro de Benefícios Previdenciários – RPPS; n. S-3000 – Exclusão de Eventos. 10) Lembre-se: todos os eventos possuem protocolos de envio e processamento e devem ser verificados para possíveis rejeições e correções. 21 Encerramento do módulo 2 Chegamos ao fim deste módulo! Nele aprendemos a importância dos eventos e ta- belas do eSocial e como devem ser utilizados pelo órgão público. Como pôde ser observado, as informações a serem enviadas para o ambiente nacional devem ser trabalhadas bem antes com a Consulta Qualificação Cadastral (será detalhada no módulo 3) e, em paralelo, um esforço conjunto das várias unidades integrantes de um órgão público para adaptação de seu modelo de trabalho e sistemas. Como mencionamos no parágrafo anterior, o próximo módulo tratará da Consulta Qualificação Cadastral, uma etapa importante para os órgãos públicos e que antece- de a implantação do eSocial. eSocial para Órgãos Públicos - RPPS Ficha técnica Coordenadora Técnica: Laura Schwerz Conteudistas: Augusto Ferreira de Lima Cleide Pereira de Melo da Costa Sharles Souza de Sá Coordenação de Produção: Equipe de produção DIEAD/ESAF Módulo 3 – Consulta Qualificação Cadastral ...........................................................4 Apresentação ..........................................................................................................43.2 O que é a consulta qualificação cadastral? .............................................................. 5 3.3 Regras da qualificação cadastral .............................................................................. 6 3.3.1 Número de Identificação Social (NIS) .............................................................6 3.3.2 Validações realizadas pela Consulta Qualificação Cadastral (CQC) .............7 3.3.3 Quem necessita realizar a consulta de qualificação cadastral? ...................9 3.4 Tipos de consultas ...................................................................................................10 3.4.1 Consulta on-line .....................................................................................10 3.4.2 Consulta por lote ............................................................................................11 3.5 Tratamento de inconsistências ...............................................................................13 3.5.1 Orientações em casos de divergências no CPF ...........................................13 3.5.2 Orientações em caso de divergências no NIS ..............................................16 Encerramento do módulo 3 ....................................................................................20 Sumário 4 Módulo 3 – Consulta Qualificação Cadastral Apresentação Seja bem-vindo ao Módulo 3 – Consulta Qualificação Cadastral. No módulo anterior, vimos a apresentação dos eventos, seus conceitos, tabelas, eventos periódicos e não periódicos, bem como suas tabelas, para fins de reconhecer sua importância, organizar os eventos de forma sequencial, dentre outras tarefas que permitam o envio acertado das informações relativas ao trabalhador/servidor públi- co. Neste módulo serão abordados os seguintes conteúdos: § Conceitos; § Formas de consulta; e § Encerramento. Neste módulo deverão ser realizadas as seguintes atividades: § Leitura do conteúdo; e § Exercício Avaliativo 3. Desejamos sucesso nas atividades! 5 3.2 O que é a consulta qualificação cadastral? Uma das premissas para o envio de informações e recolhimento das obrigações por meio do eSocial é a consistência dos dados cadastrais (nome, data de nascimento, CPF e NIS) enviados pelo órgãos públicos relativo aos trabalhadores a seu serviço. Esses dados são confrontados com a base do eSocial, sendo validados na base do CPF (nome, data de nascimento e CPF) e na base do Cadastro Nacional de Informa- ções Sociais (CNIS) - data de nascimento, CPF e NIS, e qualquer divergência existen- te impossibilitará o envio das informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias, bem como o recolhimento dos valores devidos. Importante Dessa forma, o órgão público do RPPS deve zelar pela consistên- cia dos dados cadastrais dos trabalhadores a seu serviço com os dados constantes na base do CPF e do CNIS e, se necessário, proceder à sua atualização antes da data de entrada em vigor do eSocial, prevista para janeiro a junho de 2019, de acordo com as fases predefinidas em Resolução Nº 1 do Comitê Diretivo do eSocial/MF, de 29 de novembro de 2017. Para facilitar o trabalho de regularização cadastral dos trabalhadores e como medi- da preventiva à rejeição dos dados, foi disponibilizado a partir do Portal do eSocial a aplicação Consulta Qualificação Cadastral (CQC) para identificar possíveis divergên- cias associadas ao nome da pessoa, à data de nascimento, ao CPF e ao NIS. http://portal.esocial.gov.br/institucional/consulta-qualificacao-cadastral 6 3.3 Regras da qualificação cadastral 3.3.1 Número de Identificação Social (NIS) O NIS é um número de cadastro/inscrição de 11 (onze) dígitos atribuído à pessoa física pelo Banco do Brasil, pela Caixa Econômica Federal (Caixa) ou pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O Banco do Brasil administra e atribui NIS ao servidor público com a nomenclatura de Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). O NIS é administrado e atribuído pela Caixa à pessoa empregada vinculada a um empregador privado ou ao diretor não empregado quando optante pelo Fundo de Ga- rantia do Tempo de Serviço (FGTS), recebendo a nomenclatura de Programa de Inte- gração Social (PIS) e será utilizado para identificá-la no recolhimento/recebimento do FGTS, Seguro Desemprego e Abono Salarial. A Caixa também administra e atribui NIS para a pessoa beneficiária de Programas Sociais de Políticas Públicas por meio dos respecti- vos agentes Gestores dos Programas (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE), bem como para o Sistema Único de Saúde (SUS), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e Ministério da Educação (MEC). Observe O cadastramento é sempre feito por um agente: empregador, prefeitura, órgão de governo, porém a manutenção do cadastro é realizada pela Caixa quando houver necessidade de atualizar as inscrições atribuídas e administradas por ela. A seguir, abordaremos: § 3.3.1 Número de Identificação Social (NIS); § 3.3.2 Validações realizadas pela Consulta Qualificação Ca- dastral (CQC);e § 3.3.3 Quem necessita realizar a consulta de qualificação ca- dastral. 7 Importante Para que o interessado/órgão público realize a atualização cadastral da sua inscrição, é necessário verificar qual sua vincu- lação atual. Se vinculado à administração pública, a gestão será realizada pelo Banco do Brasil; se vinculado à empresa privada, a administração será pela Caixa, independente da origem e atribui- ção da inscrição. O NIS é administrado e atribuído pelo INSS, recebendo a nomenclatura de Número de Inscrição do Trabalhador (NIT) ou NIS Previdência, à pessoa que se filiar e contribuir para o RGPS como segurado contribuinte individual ou facultativo, ou ainda, para todas as pessoas não filiadas (representantes legais, dependentes ou beneficiários, entre outros) que necessitam da inscrição para se relacionarem com a Previdência para a obtenção de benefícios e serviços previdenciários. Caso a pessoa já possua uma inscrição, o INSS não atribuirá novo registro (NIT ou NIS Previdência), pois será utilizada a inscrição existente, mesmo que atribuída e ad- ministrada pelos outros entes. No entanto, a manutenção da inscrição observará sua origem ou a vinculação atual do trabalhador aos entes responsáveis/administrado- res, conforme o caso. 3.3.2 Validações realizadas pela Consulta Qualificação Cadastral (CQC) A aplicação CQC confronta os dados cadastrais do trabalhador com a base do CPF (RFB – Receita Federal do Brasil) e com a base do CNIS (INSS). Na base do CPF são verificados o nome, a data de nascimento e o número do CPF. Para realizar a CQC, deverá ser informado o nome civil do trabalhador, mesmo que o nome social já tenha sido atualizado na base do CPF, considerando que quando da consulta cadastral, a validação do nome é realizada na base do CPF que retorna sem- pre o nome civil do trabalhador. 8 Somente nas situações em que houver retificação/substituição judicial do nome ci- vil é que o novo nome deverá ser utilizado na consulta qualificação cadastral. Para o preenchimento do “Nome”, ao realizar a CQC, devem ser observadas as seguintes configurações do campo: § formato alfanumérico sem acentuação; § nome com até 60 caracteres; § possibilidade de nome com três letras iguais consecutivas; § não utilização de caracteres numéricos ou especiais (“, ‘,! @, #, $,%, ¨, &, ?, ...); § não adoção de nome com apenas uma letra. Se houver trabalhador que possua nome com alguma configuração não reconhecida pela CQC, o empregador deverá enviar um pedido de suporte no Portal do eSocial, por meio do link “Contato”, buscando o tópico “Empregador”, e, em seguida, clicando em “Qualificação Cadastral”. Na base do CNIS, são verificados a data de nascimento, o número do CPF e o número de NIS (PIS/NIS/PASEP/NIT). Os dados constantes no CNIS são alimentados e atualizados pela Caixa - para o PIS, e pelo Banco Brasil - para Pasep, em rotina diária, bem como pelopróprio INSS para o NIT ou NIS Previdência. Importante Dessa forma, se houver incorreção nos dados cadastrais do trabalhador, a aplicação CQC indicará se esta divergência está no cadastro do CPF e/ou do NIS, orientando qual o procedimento para acerto. http://portal.esocial.gov.br/institucional/consulta-qualificacao-cadastral 9 Para divergências nos dados cadastrais do NIS será observada a regra de origem e o responsável/administrador da inscrição para realizar a manutenção (Banco do Brasil, Caixa ou INSS). Em caso de indicação de óbito, o tratamento será realizado sempre pelo INSS. 3.3.3 Quem necessita realizar a consulta de qualificação cadastral? A qualificação cadastral, por regra geral, deve ser feita para qualquer trabalhador de qualquer categoria, seja empregado, servidor público, contribuinte individual, avulso, beneficiários, estagiário etc. O eSocial realiza validação dos dados cadastrais nas bases do CPF e do CNIS cuja informação do NIS seja obrigatória. Para aqueles cuja in- formação do NIS não é obrigatória, por exemplo, beneficiários do RPPS com benefícios concedidos antes da implantação do eSocial, estagiá- rios, bolsistas, dentre outros. Neste caso, a qualificação do CPF pode- rá ser feita no portal da RFB, desde que os dados cadastrais estejam idênticos ao cadastro eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para os motivos apontados a seguir: § CPF suspenso; § Mudança de nome (por motivo de casamento, divórcio etc.); § Correção do dado cadastrado (data de nascimento, dentre ou- tros); § Inclusão de data de nascimento; § Inclusão de título de eleitor. No cadastramento inicial de trabalhador afastado pelo motivo de apo- sentadoria por invalidez ou auxílio doença, a qualificação cadastral, embora recomendada, não é obrigatória, conforme regras já aplicadas no leiaute do eSocial. Essa qualificação cadastral torna-se obrigatória no momento do retorno do trabalhador. 10 3.4 Tipos de consultas As consultas são divididas em consulta on-line e consulta por lote. Vamos conhecer cada uma delas a seguir. 3.4.1 Consulta on-line A consulta on-line permite pesquisar diretamente na tela até dez trabalhadores por vez; Ao efetuar a pesquisa, caso seja apresentada alguma divergência, será exibido um quadro com o resumo do resultado da consulta como também a orientação a ser realizada, conforme mensagem exibida na tela. 11 3.4.2 Consulta por lote Permite o envio por meio de arquivo padronizado, sem limites de consulta, onde se busca a conferência de dados de grande quantidade de trabalhadores, com retor- no de informações em aproximadamente 48 horas. As instruções para geração do arquivo pelo empregador estão disponíveis no leiaute do sistema, podendo ser aces- sado no portal do eSocial. http://portal.esocial.gov.br/manuais/leiaute_cqc_em_lote.pdf 12 Apresentamos a seguir o fluxo do processo da Consulta de Qualificação Cadastral por lote. Onde: a) O Ente gera o arquivo em lote; b) Realiza o upload do arquivo (obedecendo ao tamanho máximo de 10MB - me- gabytes); c) Aguarda 48 horas para o processamento do arquivo. O ente realizará o download do arquivo de retorno onde constará relatório com o re- sultado de arquivo processado ou rejeitado. Importante Para a consulta em lote, será obrigatório o acesso por meio de Certificado Digital ICP-Brasil dos tipos A1 e A3. http://www.iti.gov.br/icp-brasil 13 3.5 Tratamento de inconsistências No caso de identificação de divergências, a CQC irá orientar qual procedimento deve ser tomado para tratativas de regularização. Observe no quadro a seguir as divergên- cias e respectivas orientações. 3.5.1 Orientações em casos de divergências no CPF Divergência Identificada no CPF Mensagem CQC Orientação CQC CPF NULO OU CANCELADO CPF informado está NULO ou CANCELADO. Dirija-se a uma unidade da Receita Federal. Localize uma unidade da RFB mais próxima. CPF SUSPENSO O CPF informado está SUSPENSO. Acesse o site da Receita Federal e regularize o CPF Suspenso. CPF INEXISTENTE Número de CPF in- formado não loca- lizado no cadastro da RFB. Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, dirija-se a uma agência do Banco do Brasil ou Correios, entidades autorizadas pela RFB, para re- gularização do CPF. CPF com Data de Nascimen- to divergente do informado no cadastro da RFB A data de nasci- mento informada é diferente da exis- tente no Cadastro do CPF. Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, dirija-se a uma agência do Banco do Brasil ou Correios, entidades autorizadas pela RFB, para re- gularização do CPF. http://idg.receita.fazenda.gov.br/contato/fale-conosco/cidadao/cpf/cpf-suspenso-ou-pendente-de-regularizacao 14 Divergência Identificada no CPF Mensagem CQC Orientação CQC CPF sem Data de Nascimento A data de nasci- mento informada é diferente da exis- tente no Cadastro do CPF. Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, dirija-se a uma agência do Banco do Brasil ou Correios, entidades autorizadas pela RFB, para re- gularização do CPF. CPF com NOME divergente do informado no cadastro da RFB O nome informado é diferente do exis- tente no Cadastro do CPF. Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, dirija-se a uma agência do Banco do Brasil ou Correios, entidades autorizadas pela RFB, para re- gularização do CPF. A qualificação dos dados cadastrais da base do CPF poderá ser reali- zada pelo site da RFB, desde que os dados cadastrais estejam idênti- cos ao cadastro eleitoral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para os motivos abaixo apontados: § CPF suspenso; § Mudança de nome (por motivo de casamento, divórcio etc); § Correção do dado cadastrado (data de nascimento, dentre ou- tros); § Inclusão de data de nascimento; § Inclusão de título de eleitor. 15 As situações relacionadas abaixo deverão ser realizadas diretamente em uma unidade de atendimento da RFB: • CPF Nulo, Cancelado e Inexistente. Para as situações abaixo relacionadas, o atendimento será realizado por meio de entidades autorizadas pela RFB (Banco do Brasil ou COR- REIOS): • Mudança de nome (por motivo de casamento, divórcio, etc) e inclusão/correção de data de nascimento quando não constam no cadastro eleitoral do TSE; • Inclusão/exclusão de nome social (somente para pessoas tra- vestis e transexuais); • Complementação de dado cadastral que não consta na base do CPF (também poderá ser realizado via site da RFB ou pelo CAC com Certificado Digital. 16 3.5.2 Orientações em caso de divergências no NIS Divergência identifica- da pelo sistema Mensagem Orientação NIS com Data de Nasci- mento divergente PIS com data de nascimen- to divergente. Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, antes de realizar a atualização cadastral da manu- tenção da inscrição PIS ou Pasep, é necessário veri- ficar o vínculo empregatício atual: 1- se vinculado à empresa privada, a atualização cadastral deve ser solicitada na Caixa; 2- se vinculado a órgão público, a atualização ca- dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde- pendentemente da origem e atribuição da inscrição. Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada pelo interessado ou pela empresa/órgão público. Pasep com data de nascimento divergente. Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, antes de realizar a atualização cadastral do manu- tenção da inscrição PIS ou Pasep, é necessário veri- ficar o vínculo empregatício atual: 1- se vinculado à empresa privada, a atualização cadastral deve ser solicitada na Caixa; 2- se vinculado a órgão público, a atualização ca- dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde- pendentemente da origem e atribuição da inscrição. Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada pelo interessado ou pela empresa/órgão público. Inscrição no INSS com data de nascimento divergente. Verifique os dados digitados. Se estiverem corre- tos, ligue para o telefone 135 para orientações e/ou agendar atendimento.17 Divergência identifica- da pelo sistema Mensagem Orientação NIS sem data de nascimento PIS sem data de nascimen- to. O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar a inclusão. Pasep sem data de nas- cimento. O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar a inclusão. Inscrição no INSS sem data de nas- cimento. O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar a inclusão. NIS sem CPF PIS sem CPF. O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar a inclusão. PASEP sem CPF. O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar a inclusão. Inscrição no INSS sem CPF. O trabalhador deverá ligar na Central 135 e solicitar a inclusão. 18 Divergência identifica- da pelo sistema Mensagem Orientação NIS com CPF divergente PIS com CPF divergente. Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, antes de realizar a atualização cadastral do manu- tenção da inscrição PIS ou Pasep, é necessário veri- ficar o vínculo empregatício atual: 1- se vinculado à empresa privada, a atualização cadastral deve ser solicitada na Caixa; 2- se vinculado a órgão público, a atualização ca- dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde- pendentemente da origem e atribuição da inscrição. Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada pelo interessado ou pela empresa/órgão público. Pasep com CPF divergen- te. Inscrição no INSS com CPF divergente. Verifique os dados digitados. Se estiverem corre- tos, ligue para o telefone 135 para orientações e/ou agendar atendimento. NIS com informação de óbito PIS/Pasep/ NIT (NIS) informado inconsistente no Cadastro do INSS. Verifique os dados digitados. Se estiverem corre- tos, ligue para o telefone 135 para orientações e/ou agendar atendimento. NIS inconsistente (Su- perposição de Dados, Faixa Ofício) NIS inexistente PIS/Pasep/ NIT (NIS) in- formado não localizado no cadastro. Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, antes de realizar a manutenção da inscrição atuali- zação cadastral do PIS ou Pasep, é necessário veri- ficar o vínculo empregatício atual: 1- se vinculado à empresa privada, a atualização cadastral deve ser solicitada na Caixa; 2- se vinculado a órgão público, a atualização ca- dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde- pendentemente da origem e atribuição da inscrição. Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada pelo interessado ou pela empresa/órgão público. 19 Divergência identifica- da pelo sistema Mensagem Orientação NIS inconsistente (Fai- xa Crítica, Indetermina- do) Cadastro do PIS inconsis- tente. Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, antes de realizar a manutenção da inscrição atuali- zação cadastral do PIS ou PASEP, é necessário veri- ficar o vínculo empregatício atual: 1- se vinculado à empresa privada, a atualização cadastral deve ser solicitada na Caixa; 2- se vinculado a órgão público, a atualização ca- dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde- pendentemente da origem e atribuição da inscrição. Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada pelo interessado ou pela empresa/órgão público. Cadastro do PASEP incon- sistente. Verifique os dados digitados. Se estiverem corretos, antes de realizar a manutenção da inscrição atuali- zação cadastral do PIS ou Pasep, é necessário veri- ficar o vínculo empregatício atual: 1- se vinculado à empresa privada, a atualização cadastral deve ser solicitada na Caixa; 2- se vinculado a órgão público, a atualização ca- dastral deve ser solicitada no Banco do Brasil, inde- pendentemente da origem e atribuição da inscrição. Obs.: a atualização cadastral poderá ser realizada pelo interessado ou pela empresa/órgão público. Inscrição no INSS incon- sistente. Verifique os dados digitados. Se estiverem corre- tos, ligue para o telefone 135 para orientações e/ou agendar atendimento. 20 Encerramento do módulo 3 Chegamos a mais um momento de revisão. Não deixe de ler com a devida atenção! As informações apresentadas são de extrema importância para o seu aprendizado. Vimos que uma das premissas para o envio de informações e recolhimento das obri- gações por meio do eSocial é a consistência dos dados cadastrais enviados pelo órgão público relativo aos trabalhadores a seu serviço. Para facilitar o trabalho de regularização cadastral dos trabalhadores e como medida preventiva à rejeição dos dados a serem transmitidos para o eSocial, foi disponibili- zado a aplicação CQC, que identifica possíveis divergências associadas ao nome da pessoa, à data de nascimento, ao CPF e ao NIS. Aprendemos também que o eSocial realiza validação dos dados cadastrais nas bases do CPF e do CNIS cuja informação do NIS seja obrigatória. Para aqueles cuja informa- ção do NIS não é obrigatória, por exemplo, beneficiários de RPPS concedidos antes da implantação do eSocial, dentre outros. Por fim, vimos que a CQC é executada em dois tipos de ambiente de consultas: § on-line – que permite a pesquisa diretamente na tela de até dez trabalhadores por vez; § em lote – que abarca um número maior de dados a serem consultados e que exige que o remetente possua certificado digital de segurança do tipo A1 e A3 para fins de transmissão. Foi um prazer tê-lo(a) conosco durante o curso. Até mais! Módulo 1 – Tópicos iniciais do eSocial Apresentação 1.1 Introdução 1.2 Quem está obrigado ao eSocial? 1.3 Base normativa para envio de dados por meio do eSocial 1.4 Como o sistema funcionará na prática? 1.5 Os objetivos e vantagens do eSocial Encerramento do módulo 1 Leitura complementar GLOSSÁRIO Módulo 2 – Conhecendo os eventos e tabelas do eSocial Apresentação 2.2 Detalhamento dos conceitos dos eventos 2.3 Apresentação dos eventos 2.3.1 Eventos de tabelas 2.3.2 Eventos periódicos 2.3.3 Eventos não periódicos 2.4 Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - TSVE 2.5 Tabelas do eSocial 2.6 eSocial na prática Encerramento do módulo 2 _GoBack Módulo 3 – Consulta Qualificação Cadastral Apresentação 3.2 O que é a consulta qualificação cadastral? 3.3 Regras da qualificação cadastral 3.3.1 Número de Identificação Social (NIS) 3.3.2 Validações realizadas pela Consulta Qualificação Cadastral (CQC) 3.3.3 Quem necessita realizar a consulta de qualificação cadastral? 3.4 Tipos de consultas 3.4.1 Consulta on-line 3.4.2 Consulta por lote 3.5 Tratamento de inconsistências 3.5.1 Orientações em casos de divergências no CPF 3.5.2 Orientações em caso de divergências no NIS Encerramento do módulo 3
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