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Ciências sociais 
 
No século XX, Michel Foucault, por um lado, pensou o modo de funcionamento do 
capitalismo na contemporaneidade pelas sociedades disciplinares. Por outro lado, 
no mesmo período, Gilles Deleuze investigou a mesma questão com a conceituação 
das sociedades de controle. 
 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as considerações de 
Foucault e Deleuze, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: 
I. Nas sociedades de controle, os dispositivos disciplinares atuam pelo confinamento 
massivo. 
Porque: 
II. Nas sociedades de controle, os sujeitos tornam-se divíduos, passivos de 
fragmentação virtual. 
A seguir, assinale a alternativa correta. 
 
A. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
B. A asserção II é uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa. 
C. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma 
justificativa correta da I. 
D. As asserções I e II são proposições falsas. 
E. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa 
correta do I. 
 
 
Na História do pensamento, grandes teóricos buscaram definir, analisar, criticar e, 
por vezes, propor diferentes dinâmicas de organização social e política, de acordo 
com seu respectivo contexto. Um deles, por exemplo, foi o britânico Thomas 
Hobbes, que buscou compreender, teoricamente, o nascimento do Estado e sua 
relação com a natureza humana. 
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre a teoria política 
tradicional com relação ao pensamento hobbesiano, é correto afirmar que, na leitura 
de Deleuze e Guattari, Hobbes contribui para reforçar o caráter metafísico da teoria 
política tradicional em razão: 
 
A. do aspecto idealista da filosofia de Hobbes, que prescreve um Estado ideal. 
B. do caráter racionalista através do qual a organização em sociedade se deu. 
C. da formulação teórica dos processos intelectivos na ordem política. 
D. da noção espiritualista em que a humanidade inscreve a realidade política. 
E. da relação entre o estado de natureza e a constituição do contrato social. 
 
Para Foucault, o mecanismo que chamou de exame funciona como instrumento 
moralizante e disciplinarizante nas sociedades de controle, auxiliando os 
dispositivos de controle a coagirem os corpos e as condutas a uma norma 
organizacional, por meio de alguns mecanismos como o do panóptico. 
 
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre a composição do 
exame nas sociedades disciplinares, é correto afirmar que o panoptismo faz parte: 
 
A. do campo discursivo na produção de verdades normalizantes. 
B. dos regimes de verdade, na concepção de universalidade. 
C. da sanção normalizante na correção dos desvios de conduta. 
D. da vigilância hierárquica na composição arquitetônica. 
E. da efetivação da normalidade enquanto dispositivo disciplinar. 
 
As desigualdades sociais que perpassam as classes se cristalizam sob diversas 
formas, no cotidiano. Dentre as maneiras pelas quais as desigualdades se 
evidenciam, o emprego do tempo se afigura como uma das características centrais 
do abismo social brasileiro, segundo Jessé Souza. 
 
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre a desigualdade entre 
as classes sociais, é correto afirmar que a relação entre as classes sociais e o tempo 
evidenciam as desigualdades, porque: 
 
A. as classes percebem o tempo de acordo com sua renda. 
B. as classes ricas compram o tempo das classes pobres. 
C. algumas classes são mais produtivas que outras, com o mesmo tempo. 
D. as elites determinam o uso do tempo da classe média. 
E. a aplicação igualitária do tempo se diferencia em cada classe. 
 
 
 
Gilles Deleuze, ao lado de Félix Guattari, foi um dos grandes intelectuais franceses 
do século XX. O conjunto de sua obra vislumbra o que chamou de Filosofia da 
Diferença, que se tornou objeto de estudo e explanação de pensadores da 
contemporaneidade. 
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre as formulações de 
Gilles Deleuze, é correto afirmar que, em termos gerais, a Filosofia da Diferença se 
realiza: 
A. pela construção da fixidez nos campos político e social. 
B. pelo vislumbre da ortodoxia nas práticas filosóficas. 
C. pela subversão das ideias preconcebidas pela tradição. 
D. pelo enraizamento da repetição na história do pensamento. 
E. pela identificação da necessidade no âmbito da diferença. 
 
A Filosofia, seja entendida como disciplina curricular ou como atividade do 
pensamento, foi objeto de definição de inúmeros pensadores ao longo da história da 
humanidade. Por vezes, fora inclusive capturada por fenômenos políticos e sociais, 
a fim de reforçar certos tipos de dominação. Para Foucault, a Filosofia corre o risco 
da captura, mas também pode se tornar instrumento de contrapoder. 
A partir dessas informações e do conteúdo estudado sobre o pensamento de 
Foucault, a Filosofia pode se tornar instrumento de contrapoder: 
Ocultar opções de resposta 
 
A. ao afigurar-se como atividade superior às outras formas de pensamento. 
B. quando toma posição nas disputas científicas e epistêmicas. 
C. quando passa a legislar sobre a legitimidade do poder. 
D. ao colocar-se fora dos jogos de poder para criticá-los em totalidade. 
E. ao educar as condutas adestradas em direção à liberdade. 
 
 
A Teoria Política é um dos ramos das Ciências Sociais, mas podemos encontrar seu 
embrião nas reflexões filosóficas desde a antiguidade clássica. Para Deleuze e 
Guattari, a Teoria Política tradicional forjou uma noção metafísica, com o intuito de 
estabelecer um modelo ético-político. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a crítica à Teoria 
Política tradicional, é correto afirmar que, para Deleuze e Guattari, esse ramo acabou 
por se desdobrar em metafísica, porque: 
A. priorizou as instâncias concretas em detrimento das abstrações políticas. 
B. procurou estabelecer os parâmetros políticos através dos juízos a priori. 
C. estruturou suas análises a partir da tradição racionalista da modernidade. 
D. buscou relacionar as dinâmicas políticas e sociais à tradição materialista. 
E. baseou os modelos de organização política em noções de natureza humana. 
 
A crítica de Deleuze e Guattari à tradição da teoria política se efetua, de modo geral, 
em virtude da produção de uma espécie de metafísica que enfraquece a 
potencialidade da constituição de pensamentos novos nesse campo, forçando toda 
sorte de teorias a orbitarem um mesmo conjunto ideal. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a crítica da teoria 
política tradicional, Deleuze e Guattari atribuem um caráter metafísico à tradição da 
teoria política em razão: 
A. de sua esfera transcendental. 
B. de sua dimensão espiritualista. 
C. de seu âmbito racionalista. 
D. de seu caráter universalista. 
E. de suas características intelectualistas. 
 
 
 
 
Na cultura ocidental, os sistemas de pensamento buscaram estabelecer suas ideias, 
a partir da noção de verdade: uma concepção fixa que serve como referencial para o 
mundo da contingência identificar sua aproximação com um plano ideal. 
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre os sistemas 
tradicionais de pensamento, a verdade e a identidade, é correto afirmar que, para 
Deleuze: 
 
A. promover a edificação da verdade é a legítima tarefa da filosofia. 
B. a verdade estabelecida pela tradição marca a ruptura com a repetição. 
C. o movimento de repetição reforça a noção de verdade na cultura ocidental. 
D. a filosofia da diferença procura romper com os regimes de singularidade. 
E. a busca pela identidade caracteriza o movimento de repetição. 
 
 
A totalidade de nosso conhecimento é apreendida por meio da experiência 
empírica, isto é, das experimentações sensoriais. Este é o cerne da filosofia 
empirista, cujo maior representante na modernidade leva o nome de David Hume. 
Não obstante, tais experimentações imprimem nos indivíduos duas categorias 
psíquicas: percepçõese ideias. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a estrutura do 
conhecimento humano em Hume, analise as afirmativas a seguir. 
I. A intelecção é o fio condutor da produção de conhecimento empírico, tomando a 
razão como instrumento fabricador de ideias. 
II. As percepções, segundo Hume, compõem-se, por exemplo, de paixões, memórias 
e delírios. 
III. As ideias são uma categoria derivada das percepções que, por sua vez, derivam 
das experiências empíricas. 
IV. Percepções e ideias compõem igualmente a compreensão da realidade.

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